Hoje tomamos em consideração dois dos doze Apóstolos: Simão o Cananeu e Judas Tadeu (que não se deve confundir com Judas Iscariotes). Consideramo-los juntos, não só porque nas listas dos Doze são sempre mencionados um ao lado do outro (cf. Mt 10, 4;Mc 3, 18; Lc 6, 15; Act 1, 13), mas também porque as notícias que a eles se referem não são muitas, excepto o facto de o cânone neo-testamentário conservar uma carta atribuída a Judas Tadeu. Simão recebe um epíteto que varia nas quatro listas: Mateus qualifica-o como «cananeu», Lucas define-o como «zelote». Na realidade, as duas qualificações equivalem-se, porque significam a mesma coisa; de facto, na língua hebraica, o verbo qanà' significa «ser zeloso», «ser dedicado» [...]. Portanto, é possível que este Simão, se não pertencia exactamente ao movimento nacionalista dos Zelotes, tivesse pelo menos como característica um fervoroso zelo pela identidade judaica, por conseguinte, por Deus, pelo seu povo e pela Lei divina. Sendo assim, Simão coloca-se nos antípodas de Mateus que, ao contrário, sendo publicano, provinha de uma actividade considerada totalmente impura. Sinal evidente de que Jesus chama os Seus discípulos e colaboradores das camadas sociais e religiosas mais diversas, sem exclusão alguma. Ele interessa-Se pelas pessoas, não pelas categorias ou pelas actividades sociais! E o mais belo é que no grupo dos Seus seguidores, todos, mesmo que diversos, coexistiam, superando as imagináveis dificuldades; de facto, o motivo de coesão era o próprio Jesus, no qual todos se reencontravam unidos. Isto constitui claramente uma lição para nós, com frequência propensos a realçar as diferenças e talvez as contraposições, esquecendo que em Jesus Cristo nos é dada a força para superarmos os nossos conflitos. Tenhamos também presente que o grupo dos Doze é a prefiguração da Igreja, na qual devem ter espaço todos os carismas, povos e raças, todas as qualidades humanas, que encontram a sua composição e a sua unidade na comunhão com Jesus. Bento XVI - Audiência geral de 11/10/2006
A adoração é para os anjos o alimento e sustento da vida angélica (Tb 12,19). Vamos refletir sobre a relação dos anjos com o Criador e sua organização?
No calendário litúrgico franciscano, o dia 2 de agosto é dedicado à celebração da Festa de Nossa Senhora dos Anjos, popularmente conhecida como “Porciúncula”. Na introdução do texto litúrgico do missal e da liturgia das horas, se diz o seguinte: “O Seráfico Pai Francisco, por singular devoção à Santíssima Virgem, consagrou especial afeição à capela de Nossa Senhora dos Anjos ou da Porciúncula. Aí deu início à Ordem dos Frades Menores e preparou a fundação das Clarissas; e aí completou felizmente o curso de seus dias sobre a terra. Foi aí também que o Santo Pai alcançou a célebre Indulgência , que os Sumos Pontífices confirmaram e estenderam a outras muitas igrejas. Para celebrar tantos e tão grandes favores ali recebidos de Deus, instituiu-se também esta Festa Litúrgica, como aniversário da consagração da pequenina ermida”. A história da igreja de Nossa Senhora dos Anjos da Porciúncula é um capítulo importante da vida de Giovanni di Pietro di Bernardone, que ficaria mundialmente conhecido como São Francisco de Assis. Este Santo homem, pequeno em estatura, humilde no pensamento e menor por vocação, “escolheu para si e para os seus um pedacinho do mundo, enquanto aqui tinha de viver, pois não poderia servir a Cristo sem ter alguma coisa do mundo. E não foi sem presciência do oráculo divino que o lugar se chamou Porciúncula (pequena porção) desde os tempos antigos, lugar que deveria caber por sorte àqueles que deste mundo não queriam ter quase nada”1. Nele foi construída uma igreja dedicada a Santíssima Virgem Maria, que por sua humildade singular mereceu ser cabeça de todos os santos logo depois de seu Filho. Em Santa Maria dos Anjos teve início a Ordem dos Frades Menores, aí se levantou a nobre estrutura de inumerável multidão de irmãos, como que sobre um fundamento estável. “O santo teve uma preferência especial por esse lugar, quis que os frades o venerassem de maneira toda particular e quis que fosse conservado como espelho de toda a sua Ordem na humildade e na altíssima pobreza, deixando sua propriedade para outros e reservando para si e para os seus apenas o uso”2. São Francisco recebeu de Cristo a ordem de restaurar a sua Igreja e literalmente restaurou três igrejas. O Pai Seráfico primeiramente restaurou a igreja de São Damião. Como filho autêntico da obediência, pôs-se a trabalhar e a mendigar o material necessário para a reforma. “Por amor de Cristo pobre e crucificado, ele vai pedindo esmola sem qualquer vergonha junto àqueles mesmos que o haviam conhecido como grande senhor”3. Apesar de fraco e extenuado pelos severos jejuns que aplicava a si mesmo, carregava nas costas pesados fardos de pedras. Com a ajuda de Deus e a cooperação do povo, Francisco conseguiu enfim terminar a restauração da igreja de São Damião. Para não ficar de braços cruzados, começou e terminou a reconstrução de outra igreja, dedicada a São Pedro, situada bem distante da cidade de Assis. Mas, o Reconstrutor da Igreja ainda não havia terminado a sua obra-prima. Depois de reconstruir a igreja de São Pedro, Francisco chegou a um lugar chamado Porciúncula, onde existia uma velha igreja dedicada a Virgem Mãe de Deus, que estava abandonada, sem ninguém que dela cuidasse. “Francisco era grande devoto de Maria Senhora do Mundo, e quando viu a igreja naquele desamparo, começou a morar aí permanentemente a fim de poder restaurá-la”4. O Santo foi agraciado com a visita frequente dos santos anjos, o que aliás não estranhava, uma vez que a igreja se chamava Santa Maria dos Anjos. Ele se fixou neste local por causa de seu respeito pelos anjos e de seu amor a Mãe de Jesus. “Sempre amou esse lugar acima de qualquer outro no mundo, pois foi aí que ele principiou humildemente, progrediu na virtude e atingiu a culminância da felicidade. Foi esse lugar que ele confiou aos Irmãos ao morrer como particularmente caro a Santíssima Virgem”5. A respeito da pequena igreja de Nossa Senhora dos Anjos, um dos frades menores teve uma visão antes de sua conversão. “Viu ele em volta dessa igreja uma multidão incalculável de pobres cegos, de joelhos, braços erguidos e semblantes voltados para o céu; com gritos e lágrimas, imploravam todos misericórdia e a luz dos olhos. E eis que uma luz brilhante desceu do céu e os envolveu a todos restituindo-lhes a visão e a saúde que almejavam”6. Neste lugar santo, Francisco fundou a Ordem dos Frades Menores, por inspiração de Deus. A divina Providência fez o Pobre de Assis restaurar três igrejas antes de fundar a Ordem e começar a pregar o Evangelho. Francesco progrediu das coisas materiais em direção às realizações mais espirituais, das coisas menores às maiores, na devida ordem. Tudo isso foi sinal profético da obra que Francisco realizaria mais tarde, pela Providência de Deus. Pois, “a Igreja que devia restaurar não era a de pedra, mas a própria Igreja de Cristo, enfraquecida na época pelas divisões, heresias e pelo apego de seus líderes às riquezas e ao poder”7. Augusta Rainha dos Céus e Senhora dos Anjos, vós que desde o princípio recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de satanás, humildemente vos rogamos que envieis as legiões celestes, para que, às vossas ordens, persigam os infernais espíritos, combatendo-os por toda parte, confundam a sua audácia e os precipitem no abismo. Amém! Nossa Senhora dos Anjos, rainha dos Frades Menores, Rogai por nós que recorremos a vós.
Missa de 12 de Julho de 2015 “DEUS NOS CHAMA E NOS ORIENTA PARA A MISSÃO” Leituras Primeira Leitura Am 7,12-15 Salmo 84 / 85 Segunda Leitura Ef 1,3-14 Evangelho Mc 6, 7-13 Mensagem Principal A Igreja foi constituída sobre o fundamento dos apóstolos como comunidade de fé, de esperança e de caridade. E na liturgia deste domingo acompanhamos Jesus enviando os doze apóstolos em missão. Ele transmite orientações importantes que também são fundamentais para nós; afinal, todo batizado deve ser um missionário. Os discípulos são enviados para continuar a missão de Jesus: pedir mudança radical da orientação de vida (conversão), desalienar as pessoas (libertar dos demônios), restaurar a vida humana (curas). Os discípulos devem estar livres, ter bom senso e estar conscientes de que a missão vai provocar choque com os que não querem transformações. Assim como o profeta Amós, também nós encontramos dificuldades em nossa missão. Nesses momentos, somos chamados a pôr em Cristo a nossa esperança, ouvindo a sua Palavra e confiando em sua Providência. Que possamos falar de Jesus com coragem e simplicidade e testemunhá-lo através de nossa vida, levando aos irmãos a experiência de viver a alegria do Evangelho. (Fonte: Folheto Nova Aliança e Rodapé da Bíblia Edição Pastoral) Ideia de roteiro para teatro (Personagem A entra de sandália, túnica e com uma túnica na mão procurando alguém. Encontra o Personagem B) Personagem A: Até que enfim te encontrei!! Estava te procurando!! Personagem B: Nossa... oi para você também!! Personagem A: Me desculpe!! Oi... é que estou com muita pressa! Vamos? Personagem B: Vamos para onde?? Personagem A: Ué? Você não recebeu a missão que Jesus?? Personagem B: Missão? Mas não sou padre! Personagem A: Como assim não sou padre? Para essa missão não precisa ser padre? Personagem B: Como não? Missão não é uma missa muito grande? E só padre pode celebrar!! Personagem A: Claro que não!! Ai Meu Deus!! Missão é um chamado que Jesus nos faz! Personagem B: Agora estou entendendo! E qual é a missão? Não recebi não! Personagem A: Recebeu sim!! Se tivesse prestado atenção no Evangelho saberia! Então, Jesus nos chama para nos enviar de 2 em 2! Personagem B: Nos enviar de 2 em 2? Como assim? Personagem A: Então, Jesus nos envia para a missão de 2 em 2. Por isso é que eu estava te procurando! Para você ser a minha dubla na missão! Personagem B: Ah Tá!! E para onde Jesus vai nos enviar? Personagem A: Ah, para onde eu não sei! Só sei que temos que andar de 2 em 2, usar túnica e sandália. E não podemos levar nada nas mãos, apenas um cajado. Personagem B: Não podemos levar nada?? Mas será que vai demorar? E não podemos levar nem um lanchinho para se der fome?? Personagem A: Não pode não. Então, pelo que entendi temos que ir na casa das pessoas e ficarmos lá. Aí comeremos o que as pessoas nos derem! Personagem B: Ah... então devemos ir na casa das pessoas e ficar até que elas nos sirvam um lanche, um café? Personagem A: Então Ele não fala aqui, mas acho que é isso mesmo!! Personagem B: Que missão legal! Eu topo!!! Personagem A: Bom, a orientação aqui é que se as pessoas não nos receberem, devemos sair sacudindo as sandálias para tirar a poeira dos pés. Personagem B: Bom, se é um chamado de Deus, então vamos! (Entra a Catequista) Catequista: Oi Crianças!! Personagem B: Que bom que você chegou, Catequista querida!! Personagem A: Podemos ficar na sua casa? Catequista: Claro! Mas por que? Personagem B: Sabe o que é, estamos fazendo igual ao Evangelho de hoje. Jesus nos envia de 2 em 2 até a casa das pessoas. Personagem A: Isso mesmo! E ficaremos lá até recebermos um lanche! É isso que vamos fazer. E estamos indo de túnica, sandália e levando apenas um cajado. Catequista: Que lindo, estou emocionada! Dessa vez vocês entenderam direitinho o chamado de Jesus. Mas se confundiram em uns detalhes! Personagem A: Quais detalhes? Catequista: Assim, quando Jesus falou para só levar nada, apenas um cajado, duas túnicas e sandálias nos pés, Ele estava querendo dizer que é para os discípulos irem com o coração sem apegos. Personagem B: Apegos? Catequista: Isso mesmo. Apegos as coisas. Prestem atenção: o cajado é um instrumento de trabalho do pastor. É exatamente isso que é o chamado de Jesus. Os discípulos, de 2 em 2, tinham a missão de levar a palavra de Jesus, seus ensinamentos, para mostrar o caminho de Jesus. Assim como os pastores fazem com as ovelhas. Personagem A: Agora estou entendendo. Se os discípulos fossem livres dos apegos, eles iriam apenas com o amor de Jesus e seus ensinamentos! Catequista: Isso mesmo! E esses apegos não são somente materiais... mas também pode ser a vergonha, o medo, a timidez! Eles saem do conforto para ir à missão de evangelizar! Personagem B: Que lindo!! Os discípulos foram livres apenas levando o amor de Jesus? Catequista: Muito bem! É isso mesmo! Eles chegavam até as pessoas simples e cheios do amor como Jesus. Agora, o convite que Jesus faz para nós hoje é um pouco diferente!! Personagem A: Diferente? Catequista: Isso mesmo! Jesus nos pede para irmos evangelizar, mas não da mesma forma que os discípulos. Hoje podemos entrar na casa das pessoas de outro jeito? Personagem B: Como? Catequista: Hoje temos muitos formas de evangelizar que na época dos discípulos não existiam! Hoje tempos a tecnologia que nos ajudam muito!! Podemos usar a internet, telefone para evangelizar, escrever uma cartão, fazer um cartão... E se algum amiguinho nos chamar para visitá-lo, podemos nesse momento evangelizar! Quem aceita essa missão?? Personagens A e B: Eu aceito!! Catequista: Então vamos pedir que o Espirito Santo nos fortaleça, nos encorajem, nos capacite e nos dê sabedoria para evangelizar de todas as forças, mostrando para todos o maravilhoso amor que Jesus tem por nós!! Sugestão de Música Ideia para trabalhar esse Evangelho Em mais um Evangelho lidamos com a importante missão que Jesus nos confia, que é evangelizarmos! Mas o que precisamos ter para sermos um bom evangelizador? Precisamos ter a armadura do Cristão que nos transforma em Incríveis Cristãos! A sugestão para trabalhar essa questão é apresentar Jesus como o nosso Maior e Melhor Herói que existe. E que Ele nos quer transformar em Heróis para que, através da nossa evangelização, possamos trazer cada vez mais e mais pessoas para viver perto Dele. Então vamos trabalhar com a passagem que está em Efésio 6, 10-20, que fala da Armadura do Cristão. Primeiramente é importante trabalhar todos os poderes da Armadura do Cristão: - Capacete da Salvação - Couraça da Justiça - Cinto da Verdade - Botas da Anunciação - Escudo da Fé - Espada do Espirito Santo que é a Palavra de Deus Deve ser explicado poder por poder! E no final dizer que esta armadura nos transforma em Incríveis Cristãos, pois nos dá força, coragem, sabedoria e nos move para a missão de anunciar, de evangelizar! Depois pode montar a todos com a armadura. Nesta foto, muito antiga, fizemos a armadura do Cristão em um retirinho! Depois montamos todos com os seguintes materiais: - Capacete da Salvação: foi feito de jornal, mas pode ser feito de bexiga; - Couraça da Justiça: Fizemos de TNT em forma de capa. Mas pode ser feito duas tiras de TNT e colocado no peito; - Cinto da Verdade: foi feito de TNT com o V de EVA; - Escudo da Fé: foi feito de papel panamá, é um papelão; - Bota da Anunciação: fizemos o cano da bota de TNT preto. Que Deus nos conceda a Armadura do Cristão para que sejamos Incríveis Evangelizadores. Assim seremos discípulos de Jesus!!!
São Miguel Arcanjo é um dos mais conhecidos e venerados santos da Igreja Católica. Ele é considerado o príncipe dos anjos, o defensor dos fiéis e um guerr
São imagens que mostram a simplicidade e a sinceridade daqueles que revelaram ao mundo as mensagens de Nossa Senhora No dia 13 de maio de 1917
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Qual é o significado da árvore da vida? O simbolismo dela pode dar algumas pistas. As árvores têm vários significados
Conheça a Missão deste exército da fé. Assista ao vídeo. Aliste-se no grupo Exército da Medalha Milagrosa. Com você neste grupo poderemos confeccionar 10 mil Medalhas milagrosas para distribuir em território nacional Campanha de arrecadação para confeccionar 10 Mil Medalhas Milagrosas: R$ 0 ,00 Arrecadados Meta: R$ 0 ,00 Prazo: 28/11/2022 Você receberá a Medalha […]
۞ ADM Demon Girl Arte de Ruben Karamanites Os Querubins (do hebreu כרוב, keruv, ou do plural כרובים, keruvim) são uma categoria de anjos da tradição judaico-cristã, também mencionados em tradições mais antigas às vezes mostrando formas híbridas de homem e animal. O teólogo Maimônides e a maior parte da tradição judaica os põem no penúltimo degrau da hierarquia angélica, embora anjos descritos de maneira quase idêntica, os Chayot Ha Kadesh, estejam no mais alto dos degraus. Já a tradição cristã põe os querubins em segundo lugar, abaixo apenas dos serafins, no entanto para alguns teólogos, ocupam o topo da hierarquia, pois alguns não consideram os serafins como anjos, uma vez que a palavra hebraica para anjo é "malak" (mensageiro) e da mesma forma no grego, anjo é "angelus" (mensageiro) e estas figuras aladas que aparecem, na Bíblia, apenas em Isaías capítulo 6, onde exaltam a Deus, mas não comunicam mensagens ao profeta. O hebraico cherub parece ser cognato do assírio kuribu, do acadiano kuribue do babilônio karabu. A palavra assíria significa "grande", "poderoso", enquanto os termos acadiano e babilônico significam "propício", "abençoado". Esses nomes foram frequentemente usados para se referir aos shedu ou lamassu, espíritos que servem aos deuses e levam a eles as preces dos humanos. Representados com corpo de touro (shedu) ou leão (lamassu), cabeça humana e asas, que costumavam ser esculpidos como guardiões nas entradas de templos e palácios. Lamassu Também foi sugerida uma relação etimológica com o grego grypos (grifo), animal mítico que na arte hitita era representado na postura de guardião e que os gregos imaginavam protegendo tesouros divinos ou puxando os carros dos deuses. Em Knossos, Creta, grifos flanqueavam o trono do rei e em Hagia Triada, um sarcófago os mostra puxando o carro de uma deusa. Grifo As esfinges egípcias, com ou sem asas, desempenhavam papel semelhante. Na Fenícia e em Canaã, mais próximas do universo cultural dos antigos hebreus, esfinges aladas, claramente inspiradas na arte egípcia, desempenham papéis semelhantes e provavelmente originaram a concepção hebraica original do querubim. Uma placa cananéia de marfim encontrada em Megido mostra a figura de um rei sentado sobre um ser alado semelhante a uma esfinge, como na visão dos querubins por Ezequiel. Esfinge A primeira aparição de um querubim na Bíblia dá-se precisamente no papel de guardião do Éden, posto à entrada do jardim por Yahweh com uma espada flamejante para impedir a entrada de humanos. No Êxodo, aparecem como esculturas que protegem a Arca da Aliança com suas asas; no livro dos Reis, representados em painéis do templo ao lado de bois e leões e, no santuário, como um par de grandes estátuas em atitude semelhante à dos touros alados mesopotâmicos. Outras passagens assinalam que Yahweh senta ou monta sobre os querubins (livro de Samuel, Isaías), ou que estes puxam seu carro (Crônicas, Eclesiástico). Tudo indica que antes do Exílio os querubins eram imaginados como animais alados semelhantes a grifos ou esfinges. Mais tarde os querubins tomam uma forma mais complexa, como foi registrada no primeiro capítulo do livro de Ezequiel, escrito no Exílio, quando os judeus viviam em meio à cultura babilônica: E do meio dela saía à semelhança de quatro seres viventes (Chayot). E esta era a sua aparência: tinham a semelhança de homem. E cada um tinha quatro rostos, como também cada um deles quatro asas. E os seus pés eram pés direitos; e as plantas dos seus pés como a planta do pé de uma bezerra, e luziam como a cor de cobre polido. E tinham mãos de homem debaixo das suas asas, aos quatro lados; e assim todos quatro tinham seus rostos e suas asas. Uniam-se as suas asas uma à outra; não se viravam quando andavam, e cada qual andava continuamente em frente. E a semelhança dos seus rostos era como o rosto de homem; e do lado direito todos os quatro tinham rosto de leão, e do lado esquerdo todos os quatro tinham rosto de boi; e também tinham rosto de águia todos os quatro. Assim eram os seus rostos. As suas asas estavam estendidas por cima; cada qual tinha duas asas juntas uma à outra, e duas cobriam os corpos deles. No décimo capítulo, a descrição é repetida em termos muito semelhantes, exceto que se diz que os quatro rostos eram de homem, leão, querubim e águia, sugerindo que o rosto bovino é o mais próprio aos querubins, como também assinalam suas "patas de bezerra". Além disso, os querubins são associados a rodas, consideradas pela tradição judaica como outra categoria de anjos, os ophanim: E o ruído das asas dos querubins se ouviu até ao átrio exterior, como a voz do Deus Todo-Poderoso, quando fala. Sucedeu, pois, que, dando ele ordem ao homem vestido de linho, dizendo: Toma fogo dentre as rodas, dentre os querubins, entrou ele, e parou junto às rodas. Então estendeu um querubim a sua mão dentre os querubins para o fogo que estava entre os querubins; e tomou dele, e o pôs nas mãos do que estava vestido de linho; o qual o tomou, e saiu. E apareceu nos querubins uma semelhança de mão de homem debaixo das suas asas. Então olhei, e eis quatro rodas junto aos querubins, uma roda junto a um querubim, e outra roda junto a outro querubim; e o aspecto das rodas era como a cor da pedra de berilo. E, quanto ao seu aspecto, as quatro tinham uma mesma semelhança; como se estivesse uma roda no meio de outra roda. Andando estes, andavam para os quatro lados deles; não se viravam quando andavam, mas para o lugar para onde olhava a cabeça, para esse seguiam; não se viravam quando andavam. E todo o seu corpo, as suas costas, as suas mãos, as suas asas e as rodas, as rodas que os quatro tinham, estavam cheias de olhos ao redor. E, quanto às rodas, ouvindo eu, se lhes gritava: Roda! E cada um tinha quatro rostos; o rosto do primeiro era rosto de querubim, e o rosto do segundo, rosto de homem, e do terceiro era rosto de leão, e do quarto, rosto de águia. E os querubins se elevaram ao alto; estes são os mesmos seres viventes que vi junto ao rio Quebar. Querubim No Novo Testamento, o Apocalipse dá uma descrição similar, mas funde os atributos dos querubins de Ezequiel com os de suas rodas cheias de olhos e ainda os dos serafins de Isaías, atribuindo aos querubins seis asas e o cântico de "Santo, Santo, Santo": E havia diante do trono como que um mar de vidro, semelhante ao cristal. E no meio do trono, e ao redor do trono, quatro animais cheios de olhos, por diante e por detrás. E o primeiro animal era semelhante a um leão, e o segundo animal semelhante a um bezerro, e tinha o terceiro animal o rosto como de homem, e o quarto animal era semelhante a uma águia voando. E os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era e que é, e que há de vir. Esta imagem dos querubins é a que foi transmitida aos cristãos e que predomina nas representações medievais. Entretanto, a partir da Renascença, bebês alados, representação de almas puras chamadas propriamente de putos (putti), foram também erroneamente chamados de "querubins". Daí vem termos como "querubinismo", dado a uma má-formação congênita que resulta em rostos exageradamente bochechudos. Na angelologia católica, os querubins são tidos como guardiões da luz, das estrelas, do trono de Deus e do Paraíso. Têm o poder de conhecer e contemplar a Deus, e serem receptivos ao mais alto dom da luz e da verdade, à beleza e à sabedoria divinas em sua primeira manifestação. Estão cheio do amor divino e o derramam sobre os níveis abaixo deles. Por estarem mais identificados com o a divina sabedoria e o conhecimento universal, seriam os anjos mais propensos ao pecado do orgulho. Satanás ou Satã, o líder dos anjos caídos, era um querubim descrito de forma diferente dos demais, pois era o anjo mais próximo de Deus, possuindo a aparência de um grande dragão vermelho ele era chamado de "o querubim ungido”. Batalha entre os anjos (Satã contra São Miguel)
Uma grande tensão domina entre o coronel Karinberg, Robert e Richard, sendo este último o foco da atenção dos dois primeiros. O marquês está perplexo, ofegante e... Richard dá as costas e se afasta.— É a verdade, meu príncipe. — Numa má decisão, Karinberg segue o príncipe. — Situações extremas exigem medidas extremas; nós iremos...— Traição! Cometer uma traição, é isso que farão! — exclama Richard, voltando-se furioso ao coronel, que recua para trás...
Leia neste artigo, sobre as orações dos Santos Arcanjos.