Descubra o que é Ecologia Profunda e como podemos aplicar seus ensinamentos para viver em harmonia com o meio ambiente. Entenda como a Ecologia Profunda nos ajuda a ter uma vida mais verde e saudável! Clique aqui para saber mais.
Carlos A. Baccelli - Livro Mediunidade e Coração - Chico Xavier / Carlos A. Baccelli Emmanuel e duas orientações para o resto da vida Emmanuel, nos primórdios da mediunidade de Chico Xavier, deu-lhe duas orientações básicas para o trabalho que deveria desempenhar. Fora de qualquer uma delas, tudo seria malogrado. Eis a primeira. - "Está você realmente disposto a trabalhar na mediunidade com Jesus?" - Sim, se os bons espíritos não me abandonarem... -respondeu o médium. - Não será você desamparado - disse-lhe Emmanuel - mas para isso é preciso que você trabalhe, estude e se esforce no bem. - E o senhor acha que eu estou em condições de aceitar o compromisso? - tornou o Chico. - Perfeitamente, desde que você procure respeitar os três pontos básicos para o Serviço... Porque o protetor se calasse o rapaz perguntou: - Qual é o primeiro? A resposta veio firme: - Disciplina. - E o segundo? - Disciplina. - E o terceiro? - Disciplina. "A segunda mais importante orientação de Emmanuel para o médium é assim relembrada: - “Lembro”-me de que num dos primeiros contatos comigo, ele me preveniu que pretendia trabalhar ao meu lado, por tempo longo, mas que eu deveria, acima de tudo, procurar os ensinamentos de Jesus e as lições de Allan Kardec e, disse mais, que, se um dia, ele, Emmanuel, algo me aconselhasse que não estivesse de acordo com as palavras de Jesus e de Kardec, que eu devia permanecer com Jesus e Kardec, procurando esquecê-lo. Carlos A. Baccelli
Jovino Guedes - Livro Páginas de Fé - Espíritos Diversos - Chico Xavier / Carlos A. Baccelli - Cap. 9 Registros da vida Injúrias e incompreensões Que te buscam visitar? Guarda silêncio e caminha… O tempo é que vai falar. Jovino Guedes Fonte: Bíblia do Caminho † Testamento Xavieriano
Bezerra de Menezes - Livro A Coragem da Fé - Carlos A. Baccelli - Prefácio A coragem da fé Filhos, as páginas que ora vos endere...
Hemos aprendido en clase qué es una palanca. Es una máquina simple que se utiliza para levantar objetos pesados utilizando una fuerza menor. En una palanca llamamos Potencia (P) a la fuerza que…
Released in 2017, on CD and on label Light In The Attic (LITA 150). Erasmo Carlos — Sonhos E Memórias 1941 . 1972. Genre: Jazz, Rock, Latin, Funk / Soul. Style: Rock & Roll, Soul
PARA SEMPRE, MÃE Por que Deus permite que as mães vão-se embora? Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba, veludo escondido na pele enrugada, água pura, ar puro, puro pensamento. Morrer acontece com o que é breve e passa sem deixar vestígio. Mãe, na sua graça, é eternidade. Por que Deus se lembra - mistério profundo - de tirá-la um dia? Fosse eu Rei do Mundo, baixava uma lei: Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho. (Carlos Drummond de Andrade) Amor de mãe dura para sempre... Nossa Homenagem às mães que já se foram, passando para outra dimensão de vida. Acesse também neste blog: Homenagem à Mãe que já se foi. Acesse o vídeo:
E não tem mágica, você tem que aprender a cuidar do seu dinheiro, por que se deixar ele parado e não acompanhar estas mudanças, no futuro próximo poderá depender mais dele do que imagina.
O casamento real entre o Príncipe Real de Portugal Dom Carlos, Duque de Bragança e a Princesa Dona Amélia de Orleães, Princesa de França, foi celebrado no dia 22 de Maio de 1886, na Paroquial Igreja de Santa Justa e Rufina, vulgo Igreja de São Domingos, e foi acompanhado por uma imensa multidão popular que saiu às ruas de Lisboa engalanada para acompanhar o cortejo nupcial. O cortejo do noivo encimado por um Esquadrão de Lanceiros n.º 2 da Rainha, saído da Ajuda, chegou às 12 horas à Igreja de S. Domingos, onde hasteado no balcão nobre estava o Pavilhão Real, com as Armas Reais sobre fundo vermelho-púrpura. Em torno da praça, vários bandeiras do Reino e estandartes bipartidos com as cores Azul & Branco da Monarquia Portuguesa, rematados por Coroa Real. A noiva com os pais, os Condes de Paris, e respectiva comitiva, vindos do Palácio das Necessidades, chegaram às 12h45m. A cerimónia começou às 13 horas e foi oficiada pelo Cardeal Patriarca Dom José Neto. Junto ao altar, na capela-mor do templo, sob um pálio vermelho bordado a ouro, com os brasões de armas da Casa Real Portuguesa e da Casa Real de França, estavam os noivos: D. Carlos fardado de uniforme de gala de Major de Lanceiros n.º 2 e a seu lado, vestida de noiva, uma encantadora Dona Amélia que dominava a atenção. À esquerda, guardados por dois alabardeiros, nos respectivos tronos os Reis D. Luís I e D. Maria Pia. O Rei trajando de grande uniforme de Marechal-General e a Rainha um vestido de gala e sobre os ombros um majestoso manto cor-de-rosa que foi realizado tendo como inspiração o pintado num quadro de Peter-Paul Rubens intitulado ‘Triunfo de Maria de Médicis’. Ao lado o sólio e a cadeira gestatória para o Cardeal Patriarca capelão-mor da casa real, que oficiava auxiliado pelo cabido patriarcal. À direita ficavam os Coxins para o Mordomo-mor, Duques e Marqueses, e lugares reservados para as damas de Sua Majestade a Rainha, oficiais-mor, ajudantes de campo, oficiais às ordens e médicos da real câmara. Do lado da epístola, cadeiras para o cardeal bispo do Porto, para os arcebispos e demais bispos. Defronte do trono real, os Príncipes representantes dos soberanos estrangeiros e demais príncipes. Atrás da realeza europeia, lugares para o seu séquito e lugares para os Presidente e Membros do Ministério (governo), Conselho de Estado, ministros e secretários de estado honorários. Atrás e acostados à parede os cónegos, protonotários, desembargadores, beneficiados e capelães cantores. No cruzeiro do templo, junto da capela-mor e do lado do evangelho, ficaram os membros do corpo diplomático e senhoras de sua família, assim como as Duquesas e mais Senhoras da Grandeza do Reino, mulheres dos Ministros de Estado efectivos, dos Conselheiros de Estado, dos Ministros de Estado honorários e dos oficiais-mor, bem como as filhas solteiras de todos. Defronte ficaram as deputações dos corpos legislativos e tribunais superiores. Em frente destes e do lado oposto, ficaram o governador civil de Lisboa e a deputação da junta geral do Distrito de Lisboa. Do mesmo lado estavam os assentos para os Condes, viscondes e barões, e demais pessoas da corte. Do lado oposto ficaram o comandante da divisão militar e mais oficiais de mar e terra. No corpo da igreja e tribunas laterais, além do espaço destinado para estrangeiros de distinção, ficaram, do lado do evangelho, os lugares para senhoras e para as deputações de quaisquer corporações, e do lado da epístola para funcionários públicos e para a imprensa. O resto do templo ficou franco para o público. O coro ao fundo do templo foi destinado para a música da capela e casa real. Terminada a cerimónia de celebração do casamento de D. Carlos e D. Amélia de Orleães, os recém-casados saíram da Igreja de S. Domingos e receberam as honras da Guarda Real que apresentou as armas. Precedidos por dois Reis-de-Armas a cavalo, arautos, passavantes e acompanhados pelos criados da Casa Real nas vistosas librés vermelhas e amarelas, os noivos seguiram no coche do Papa Clemente XI, dentro do qual acenavam para a multidão popular que enchia as ruas da Capital, em especial num mar de gente sem fim nos Restauradores. A Monarquia mostrava a sua popularidade junto do Povo honesto e bom! Depois do copo-de-água no Palácio da Ajuda, e terminada a idílica lua-de-mel em Sintra, os Duques de Bragança mudaram-se para a sua nova residência, o Palácio de Belém. Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica
Quando assistimos um show de mágica, desses realmente bons, nós vemos o improvável descortinar-se em frente aos nossos olhos. A moça é serrada ao meio, não dá
Carlos Chagas foi ao lado de Oswaldo Cruz e Vital Brazil, um dos mais importantes médicos brasileiros do início do século XX. Foi quem identificou o mal de Chagas, uma doenças bastante comum no interior do Brasil. Descubra nos tópicos a seguir curiosidades sobre a sua vida, carreira e descobertas. Você achará interessantes.
Chico Xavier - Livro O Evangelho de Chico Xavier - Carlos A. Baccelli - Cap. 266 Desertar da luta Quem deserta da luta, por achar que a luta está muito grande, não tenha dúvida: vai encontrar uma luta muito maior pela frente. Chico Xavier Fonte: Bíblia do Caminho † Testamento Xavieriano
Visita la entrada para saber más.
Algo deveras intrigante é o tempo. Não apenas os cientistas, filósofos e pesquisadores dedicaram boa parte de seus tempos a tentar entender ...
#tarotthothqabalahelitarotstrickingly.com Above all things, know thyself! Thoth- ATU XVI-The Tower The Declarative Tarot-path 16-The Correction The Tarot Apokalypsis- Key 16-The To
Universidade Federal de São Carlos – UFSCar abre inscrições de Concurso Público destinado a contratação de 18 Técnico-Administrativos em Educação para os Campi de São Carlos; Araras e Sorocab…
Bezerra de Menezes - Livro Coragem da Fé - Carlos A. Baccelli - Cap. 3 Orai Sempre Filhos, não vos esqueçais de orar sempre. A oração possibilita ao homem abrandar os próprios sentimentos. Quem se habitua a orar não se entrega ao desespero e à revolta. A prece jamais é um monólogo... Pelo recolhimento íntimo na oração, a criatura conversa com o Criador, que não a deixa sem resposta. Ato de fé solitário, a prece exterioriza a sinceridade do filho que, reconhecendo a própria insignificância, recorre aos préstimos do Pai, que tudo pode. Jesus orava com freqüência. Sem este contato pessoal com Deus, a crença do homem não passa de uma aparente manifestação de religiosidade. Os que oram nunca se fragilizam diante das lutas que faceiam. Orai no silêncio de vossas reflexões; orai com a vossa mente e com o vosso coração. Buscai forças no Alto para os embates inevitáveis do caminho, repleto de urzes e de pedras. Orai com as vossas mãos mergulhadas na caridade; que as vossas petições sejam referendadas pelas vossas atitudes no bem dos semelhantes... A persistência da fé remove obstáculos intransponíveis. A oração modifica o tônus espiritual de quem, por vezes, não enxerga saída para os impasses da existência. Quem não ora será sempre uma presa fácil da obsessão e do desequilíbrio oriundo de si mesmo. Filhos, abençoai as vossas provas! Afagai o madeiro que vos pesa nos ombros e, sob o sol causticante de vossas dificuldades, não vos afasteis do oásis aconchegante da oração. A prece é o ato de humildade que mais engrandece o espírito! Sede homens de fé e de oração. Quanto maior o desafio lançado à vossa crença, mais devereis vos curvar à necessidade de orar. "Pedi e obtereis" - exortou-nos o Senhor, em suas palavras jamais pronunciadas em vão. Bezerra de Menezes Fonte: Coragem da Fé-pdf
Explore hyas_private's 2567 photos on Flickr!
A Vida de Olga Benário Olga Benário Prestes é um exemplo de coragem, determinação e convicções políticas. Defendeu seus ideais e mostrou força em um momento histórico fragilizado pelas duas Grandes Guerras Mundiais e pelo nazismo de Hitler. Nascida em uma família judia alemã, em 12 de fevereiro de 1908, Olga era filha de uma dama da alta sociedade de Munique e de um advogado social democrata. Foi vendo o exemplo do pai, que se dedicava às causas trabalhistas dos operários atingidos pela crise que se instalou no país, que Olga tomou contato com idéias liberais avançadas. A alemã se lembraria, mais tarde, de que foi no escritório do pai o primeiro contato com os problemas sociais, ao folhear os processos trabalhistas de Leo Benário. Aos 15 anos, Olga já tinha uma sólida base cultural formada pelos grandes escritores e pensadores alemães. Ao mesmo tempo, aproximou-se da Juventude Comunista, organização política na qual passou a militar ativamente e fato que não agradou sua mãe. Suas atividades na organização a aproximaram do jovem dirigente Otto Braun, com quem foi morar aos 16 anos. Por ele, em 1928, Olga realizou uma cena de cinema: junto com outros integrantes da Juventude Comunista, invadiu a prisão de Moabit para libertá-lo. Os dois fugiram, em seguida, para Moscou onde Olga foi aclamada, fez treinamento militar e carreira no Komintern. A dedicação e a certeza de que sua missão era lutar por uma sociedade mais justa e igualitária a separaram, gradativamente, de Otto. Olga Gutmann Benário, em sua atuação política usou os nomes de Olga Sinek, Eva Kruger, Maria Bergner Vilar, Olga Vilar, Ivone Vilar, Olga Meireles e Maria Prestes. Membro do Partido Comunista alemão desde 1926, Olga trabalhou na legação comercial soviética em Berlim. Em 1928, participou do V Congresso da Juventude Comunista, em Moscou. De volta à Alemanha no ano seguinte, foi presa por três meses, acusada de atividades subversivas. Ao ser libertada, voltou para a União Soviética, onde passou a trabalhar na Internacional Comunista Komintern, órgão que buscava conferir coesão aos diversos Partidos Comunistas espalhados pelo mundo. Na União Soviética conheceu Luís Carlos Prestes, destacado líder revolucionário brasileiro, que lá vivia desde 1931, casando-se com ele. Em 1934, em reunião de delegados sul-americanos da Internacional Comunista, em Moscou, da qual participaram representantes brasileiros, ficou estabelecido que Luís Carlos Prestes voltaria ao Brasil para articular uma insurreição armada que instalasse um governo revolucionário no país. Prestes seria acompanhado por um pequeno grupo de experimentados revolucionários, encarregados de auxiliá-lo na preparação da insurreição.Olga fazia parte desse grupo, que incluía também o alemão Arthur Ernst Ewert, o norte-americano Victor Alan Baron, o belga Léon Jules Vallée e o argentino Rodolfo Ghioldi. Chegando ao Brasil em abril de 1935, Prestes e Olga permaneceram na clandestinidade, apesar de nessa época o nome de Prestes ser entusiasticamente aclamado nas manifestações populares promovidas pela Aliança Nacional Libertadora (ANL), frente política de caráter antifascista que reunia diversos setores de esquerda, entre os quais os comunistas. Os preparativos insurrecionais caminhavam quando, em novembro daquele ano, um levante armado estourou na cidade de Natal, motivado principalmente por fatores locais. Prestes ordenou, então, que a insurreição fosse estendida ao resto do país. Porém, apenas algumas unidades militares de Recife e Rio de Janeiro se levantaram. O governo brasileiro logo controlou a situação e desencadeou forte repressão sobre os setores oposicionistas. Durante alguns meses, Prestes e Olga conseguiram ainda viver na clandestinidade, mas em março de 1936 foram capturados pela polícia. Mesmo estando grávida, Olga foi deportada para a Alemanha, em setembro daquele ano, sendo entregue à Gestapo, a polícia política alemã. Foi, então, enviada para um campo de concentração nazista, onde deu a luz a Anita Leocádia Prestes. Sob intensa campanha internacional pela sua libertação, Anita seria posteriormente resgatada por sua avó paterna. Olga Benário, no entanto, continuou presa. Morreu executada pelos nazistas, em 1942. A Vida de Luiz Carlos Prestes Luís Carlos Prestes nasceu em Porto Alegre, em 1898. Concluiu o curso de engenharia na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, em 1909. Em 1922, ainda no Rio de Janeiro, participou de reuniões preparatórias do levante deflagrado contra o governo federal em 5 de julho, que deu início ao ciclo de revoltas tenentistas. Não chegou, porém, a participar das ações propriamente ditas por achar-se acamado no momento da revolta, vítima de febre tifóide. Em setembro desse mesmo ano, foi transferido para o Rio Grande do Sul para servir no 1º Batalhão Ferroviário, em Santo Ângelo. Comprometeu-se com o movimento revolucionário de 1924, que se propunha a depor o presidente Artur Bernardes, e por conta disso licenciou-se do Exército. Em julho, a capital paulista foi palco de uma primeira tentativa revolucionária naquele ano, ficando a cidade sob o controle dos rebeldes por três semanas. Comandados pelo general Isidoro Dias Lopes e pelo oficial da Força Pública, Miguel Costa, os revolucionários paulistas, após serem desalojados da capital pelas forças legalistas, rumaram para o estado do Paraná. Em outubro, foi a vez das guarnições do interior do Rio Grande do Sul se sublevarem lideradas por Prestes e contando, ainda, com o apoio de tropas irregulares comandadas por caudilhos gaúchos. Derrotados, os rebeldes rio-grandenses também rumaram para o Paraná, onde encontraram, em abril de 1912, as forças paulistas. Os dois grupos rebeldes, então, se unificaram, ficando o comando do novo exército revolucionário dividido entre Prestes e Miguel Costa, enquanto Isidoro Dias Lopes, devido à sua idade já avançada, dirigiu-se para a Argentina com a função de organizar, de lá, a rede de apoio externo ao movimento. Por quase dois anos a Coluna Prestes - como acabou ficando conhecida - percorreu cerca de 25 mil quilômetros pelo interior do Brasil, passando por 13 estados da federação. A inviabilidade de seu objetivo - a derrubada do governo federal - acabou, porém, por levá-la a deixar o território brasileiro em fevereiro de 1927, internando-se na Bolívia. Apesar de fracassada em seu intento, a Coluna jamais sofreu qualquer derrota para as forças legalistas que a perseguiram por todo o período, o que proporcionou a Prestes enorme prestígio militar e político, valendo-lhe, ainda, o título de Cavaleiro da Esperança Na Bolívia, Prestes fixou-se em La Gaíba e assinou contrato com a Bolivian Company Limited, companhia inglesa de colonização, para trabalhar, junto com cerca de 400 homens que ainda permaneciam sob seu comando, em obras de saneamento e abertura de estradas. Em dezembro de 1927, foi procurado por Astrogildo Pereira, secretário geral do Partido Comunista Brasileiro, então Partido Comunista do Brasil (PCB), que lhe levou obras marxistas e lhe propôs uma aliança política, rejeitada por Prestes. No final de 1928, transferiu-se para a Argentina, onde trabalhou como engenheiro. Nessa época, estudou o marxismo e aderiu ao socialismo, travando contato com importantes líderes comunistas, como o argentino Rodolfo Ghioldi e Abraham Guralski, dirigente da Internacional Comunista (IC). No ano seguinte, recebeu convite do PCB para candidatar-se à presidência da República, mas recusou-se por achar o programa do partido demasiadamente radical. Por outro lado, foi assediado por seus antigos companheiros para aderir à campanha presidencial da Aliança Liberal, chapa de oposição que lançara Vargas à presidência, concorrendo com o paulista Júlio Prestes, candidato indicado pelo presidente Washington Luís. Manteve dois encontros com Getúlio Vargas em Porto Alegre, para onde se dirigiu clandestinamente, mas não chegou a qualquer acordo com o líder da Aliança Liberal. Após a derrota eleitoral de Vargas, em março de 1930, foi novamente procurado por líderes da Aliança, que dessa vez o convidaram a assumir a chefia militar do movimento que se preparava contra Washington Luís. Por considerar que tal movimento não resultaria em nada mais que uma simples troca de oligarquias no poder, negou-se a apoiá-lo. Ainda em 1930, criou em julho a Liga de Ação Revolucionária (LAR), organização que obteve pouquíssimas adesões e logo seria extinta. Nesse momento, passou a utilizar-se de categorias marxistas em suas análises e pronunciamentos, mas seu relacionamento com o PCB acabou dificultado pelo processo de radicalização à esquerda pela qual passava o partido, que envolvia, inclusive, a substituição dos intelectuais que ocupavam postos em sua direção por elementos oriundos da classe operária. Transferiu-se, em seguida, para Montevidéu. Em novembro de 1931, foi morar na União Soviética a convite do governo daquele país. Lá, trabalhou como engenheiro e dedicou-se ao estudo do marxismo-leninismo. Por pressão dos dirigentes soviéticos foi aceito, em agosto de 1934, como membro do PCB. Logo depois, participou de uma reunião em Moscou na qual, a partir de informes levados por representantes brasileiros, decidiu-se promover uma revolução armada no Brasil, cabendo a Prestes dirigi-la. Assim, em dezembro daquele ano, deixou a União Soviética com destino ao Brasil, acompanhado por Olga Benário, militante da IC, com quem se casara. Ao chegar ao Brasil, o casal manteve-se na clandestinidade. Paralelamente a isso, em princípios de 1935, foi fundada no Brasil a Aliança Nacional Libertadora (ANL), frente política que aglutinava tenentes decepcionados com o governo Vargas, socialistas e comunistas, unificados por um programa de conteúdo antifascista e antiimperialista. Em março, na sessão de lançamento da ANL no Rio de Janeiro, o nome de Prestes foi entusiasticamente aclamado como presidente de honra da organização. Sempre na clandestinidade, assistiu ao enorme crescimento da ANL nos meses seguintes e buscou restabelecer antigos contatos nos meios militares para desencadear a revolução. Em julho, divulgou manifesto em que, num tom bastante exaltado, pregava a derrubada do governo e exigia todo o poder à ANL. Vargas aproveitou a ocasião para jogar a organização na ilegalidade, o que fez com que muitos de seus dirigentes e militantes criticassem mais tarde a postura de Prestes. Apesar da ANL passar por forte refluxo organizativo nos meses seguintes, Prestes e seus colaboradores mais próximos continuaram a preparar o levante para depor Vargas. Em novembro, a insurreição teve início na cidade de Natal (RN), logo seguida por guarnições do Exército em Recife e no Distrito Federal. O governo, contudo, controlou facilmente a situação e desencadeou violenta repressão aos grupos de oposição, vinculados ou não ao levante. Em março de1936, Prestes e Olga Benário foram presos. Meses depois, Olga, grávida, foi entregue pelas autoridades brasileiras ao regime nazista da Alemanha, onde morreu executada . A filha do casal, Anita Leocádia Prestes, nascida em um campo de concentração nazista, acabou sendo resgatada por sua avó paterna, após intensa campanha internacional. Em 1943, ainda na prisão, foi eleito secretário-geral do PCB. Com a redemocratização do país em 1945, foi libertado, ao mesmo tempo em que o PCB conquistava a legalidade. Nesse momento, em nome da união nacional, aproximou-se de Vargas, que segundo ele deveria conduzir a reconstitucionalização do país, bem como o processo de sucessão presidencial. Nas eleições realizadas em dezembro daquele ano, após a deposição de Vargas, elegeu-se senador pelo Distrito Federal e participou, no ano seguinte, da elaboração da nova Constituição do país. O confronto internacional entre os dois grandes blocos de países surgidos após o fim da Segunda Guerra Mundial, a chamada Guerra Fria, e seus reflexos no Brasil, voltaram a jogar o PCB na ilegalidade. Em maio de 1947, o registro do partido foi cancelado e, em janeiro do ano seguinte, seus parlamentares, entre eles Prestes, foram cassados. Voltou, então, a viver na clandestinidade. Em 1950, negou-se a apoiar qualquer candidato nas eleições que reconduziram Vargas ao poder, refletindo o momento de isolamento vivido pelo PCB. Fez oposição ao novo governo, até ser surpreendido pelo suicídio de Vargas em agosto, de 1954. No ano seguinte, apoiou a eleição de JuscelinoKubitscheck e voltou a apresentar-se publicamente, embora o partido continuasse na ilegalidade. No começo da década de 60 deu apoio ao governo de João Goulart, a quem pressionava para que acelerasse a realização das chamadas reformas de base propostas pelo próprio presidente. Com o golpe militar de 1964 e a volta do país ao regime ditatorial, foi obrigado, mais uma vez, a viver na clandestinidade. Em 1971, deixou o país e exilou-se na União Soviética. Voltou anistiado ao Brasil em 1979, quando já se manifestavam sérias divergências no interior do PCB, que acabaram levando ao seu afastamento da secretaria-geral e, em seguida, à sua saída do partido que dirigira por mais de 30 anos. Na década de 80, orientou seus seguidores a ingressar no Partido Democrático Trabalhista (PDT), agremiação liderada por Leonel Brizola. Morreu no Rio de Janeiro, em 1990 aos 92 anos de idade.
Descubra o que é Ecologia Profunda e como podemos aplicar seus ensinamentos para viver em harmonia com o meio ambiente. Entenda como a Ecologia Profunda nos ajuda a ter uma vida mais verde e saudável! Clique aqui para saber mais.