A história do VW Apollo não pode ser contada sem antes explicarmos o que foi a Autolatina. A Autolatinafoi uma holding da norte-americana Ford com a alemã Volkswagen, com vistas ao mercado brasileiro e argentino. No papel, a idéia era excelente: compartilhando estrutura, desenvolvimento e projetos as empresas poderiam ter uma linha de produtos mais completa e poderiam expandir ainda mais o seu mercado. O anúncio da holding aconteceu em 1987, mais precisamente no dia 1º de Julho. É importante explicarmos que o que ocorreu não foi uma fusão, mas sim uma associação onde as marcas deveriam manter sua identidade própria.Este tipo de associação existe até hoje e um exemplo de seu sucesso é a PSA Peugeout / Citroen, que no Brasil produz os veículos 206 (Peugeout) e C3 (Citroen) na mesma fábrica em Rezende/RJ. Embora anunciada em 1987 a parceria efetivamente se iniciou no início da década de 90, tendo seu declínio a partir de 1993 e seu encerramento em Março de 1995. Mais informações sobre a Autolatina podem ser obtidas no Autolatina Clube, sem dúvidas o mais completo e abrangente site sobre esta associação Ford / Volks. Muitos encaram o VW Apollo como um simples clone do Ford Verona. Em partes, os que afirmam isto tem razão: o carro compartilha boa parte de seus componentes com seu primo da Ford, porém tem uma alma VW: O motor é o famoso AP 1.8, fabricado pela Volkswagen Seu câmbio possui um escalonamento mais curto do que o Ford Verona, fazendo o carro ser mais "esperto" Detalhes estéticos: spoiler na traseira, lanterna fumê e para-choques pintados na cor do veículo Suspensão: amortecedores mais firmes do que o do Ford Verona Bancos: modelo Recaro na versão GLS e VIP Volante, frisos e demais detalhes com logotipagem "VW" Sua fabricação foi iniciada em 1990 e encerrada em 1992, sempre com o motor AP 1.8 de 95CV carburado (2 estágios na versão a gasolina e 3 estágios na versão a álcool). A motorização CHT 1.6 não foi adotada no Apollo por motivos óbvios: o apelo do Apollo era ser um cupê esportivo, fato incompatível com o motor CHT 1.6 (fabricado pela Ford e que possui como ponto forte o baixo consumo de combustível porém com desempenho muito inferior ao AP). Seu preço, na época, era maior do que uma VW Parati ou do que o próprio Ford Verona (até 20% maior). O fator preço talvez tenha sido decisivo para o veículo não ter vendido tanto quanto se esperava. Certos "especialistas" apontam no VW Apollo um dos motivos do fracasso da Autolatina devido ao "baixo" volume de vendas. Eu, particularmente, discordo: acho que a falta de um veículo 1.0 de bom custo benefício e a discordância entre uma plataforma nova e apenas colocar o 1.0 nos carros atuais foi o que acabou por sucatear a Autolatina. O VW Apollo possui um excelente acabamento e, em suas versões mais completas, itens de luxo para os veículos da época e que não devem em nada aos carros atuais, como ar-condicionado, direção hidráulica e teto solar. A versão GL era a versão de entrada da linha, sendo aGLS o topo e a VIP uma série limitada, ainda mais luxuosa do que a GLS. Na GLS, destacam-se a opção pelo acabamento monocromático, isto é, com tapetes, forrações, painel e demais itens internos todos de uma cor. Quanto as cores, podemos citar: branco, vermelho, vinho, preto, bege (dourado), prata. Existem versões preparadas com o motor AP 2.0(adaptado de forma não tão complicada), porém o Apollo jamais foi produzido originalmente com esta motorização. O teto solar - raro nos veículos produzidos hoje - está presente em muitos dos VW Apollo que continuam rodando e possui boa vedação: raros são os proprietários que reclamam de infiltração. Por possuir uma mecânica Volks o VW Apollo não é um carro frágil. As suas peças relacionadas a motor são simples de serem encontradas no mercado e possuem custo similar a de outros veículos VW, como o Gol ou a Parati. Seu calcanhar de aquiles é, sem dúvida, a suspensão: oVW Apollo possui a suspensão traseira idêntica a do Ford Verona, que por sua vez nada mais é do que a suspensão do Ford Escord, muito fraca para o peso extra do sedan. Em geral, caso o VW Apollo seja dirigido com cuidado (evite os buracos!) e não carregue muito peso (nada de tentar quebrar recorde de pessoas dentro de um Apollo) a suspensão tem uma vida útil razoável. Para os Apolleiros de São Paulo, uma dica é pesquisar o preço em auto-peças ou lojas especializadas, conforme nossas dicas na seção manutenção. As peças de acabamento devem ser cuidadas com carinho, pois muitas são exclusivas do carro e difíceis de se localizar (afinal, o carro ficou em linha apenas por três anos). Não é raro encontrar um VW Apollo inteiro ou mesmo comprar um "caidinho" e reformá-lo sem gastar absurdos. Quanto ao consumo, este depende muito do estado do motor (foi feita retífica? os componentes associados estão em bom estado? está regulado corretamente?) e da forma com que o condutor utiliza o carro. Para o modelo a álcool podemos falar em um consumo urbano de 4 a 6,5 km/l e para o modelo a gasolina entre 6 e 9 km/l. Note que, obviamente, existem carros bem regulados que tem um consumo menor do que os valores mencionados e outros que possuem um consumo bem maior, devido a desgaste ou preparação esportiva. Piadinha sem graça: "Você prefere um VW Apollo ou uma gripe?" "A gripe! Pelo menos a gripe eu passo para a frente!" Ao contrário da piadinha acima, o VW Apollo não é um mico de mercado como muitos costumam falar. Obviamente ele não é um carro de revenda tão fácil quanto um VW Gol, porém, pelo que tenho acompanhado em sites especializados na venda de carros (veja nossa seção de links) o tempo médio de venda não é superior a um mês. Por não ser um carro visado (não possui mercado paralelo - "Roubauto") e até pela fama de "mico" o carro possui um preço atraente (mais barato que um VW Gol e quase o mesmo preço de um GM Chevette pelado!) é uma boa alternativa para quem costuma deixar o carro na rua. É possível, em maio de 2007, encontrar VW Apollo de R$ 5.000,00 a R$ 10.000,00, dependendo do estado de conservação, opcionais e eventuais alterações (preparo do motor, tuning, etc...). Como para qualquer usado, vale mais o estado do carro e as manutenções feitas do que o valor de tabela propriamente dito. Devido ao seu porta-malas espaçoso é comum ser adaptado GNV (gás natural) no VW Apollo. Note que caso esta seja sua opção, recomenda-se fortemente a troca das molas traseiras, devido ao peso extra que o carro irá carregar. Relatos informam que o consumo doVW Apollo é melhor do que 10km/m³, o que nos dá um custo por km rodado abaixo de R$ 0,10. O VW Apollo paga IPVA (ainda não tem mais de 20 anos) e é difícil ser segurado pela sua idade, embora o Banco do Brasil possua uma modalidade de seguro onde o mesmo se encaixa.
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Quando lançou os primeiros Gordini brasileiros, a Willys fez um contrato que não lhe permitia modificar muito o carro, e assim adaptá-lo ao piso maldito do Brasil dequeles tempos. Imagine o leitor, se hoje não é lá essas coca-colas todas, em 1961 então... O resultado foi um apelido cruel: "Leite Glória", o leite em pó instantâneo que era a grande novidade da epóca: desmancha sem bater... A Willys então bolou um truque de RP: recapear perfeitamente o anel externo de Interlagos, bater múltiplos recordes internacionais de endurance em autódromo e mostrar a "resistência" do produto, já que o problema era a famosa suspensão AEROSTABLE. Já o Gordini IV de 1968 era outra coisa... A mesma história do Dodginho 1800, um carro legal lançado sem a necessária validação para o ambiente tupiniquim. Como na dualidade do setor de carros brasileiros maiores, o Aero-Willys 2600 e o Simca Chambord, o Gordini andava mais que o Fusquinha 1200, era mais emocionante de dirigir mas quebrava muito, principalmente a suspensão, que só foi modificada bem mais tarde. Aí vai o filme de promoção do evento em que, justiça seja feita, a Willys botou para quebrar em termos de esforço, energia e investimento, quebrando um monte de recordes internacionais além do objetivo inicial: o de menor tempo para realizar os 50.000 quilômetros. Os tempos eram outros, nos quais a indústria automobilistica brasileira era uma pálida semente do gigante que é hoje, a sexta do mundo. Ali mostrou o que viria a ser: como dizia o samba de Assis Valente, chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor... Filme P/B achado pelo inimitável cearense Roberto Costa, testemunha ocular da história toda....Quase 100 anos de experiência... O Blog dele está aqui: http://robertopcosta.blogspot.com/2011/08/50000km-gordini-em-interlagos-1964wmv.html Artes por Dan Palatnik, o mago dos pincéis automobilísticos. Visitem o site dele: http://www.palat.com.br/
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Foto: Fabio Aro/AuctionsAmerica.com
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