" Talvez em outra vida eu seja sua garota " ⚠️ contém conteúdo que pode ativar gatilhos emocionais ⚠️ ⚠️Vai ter cenas de sexo implícito ⚠️ Boa leitura 🥰🥰
Sabe quando você recebe aqueles áudios intermináveis, que mais parecem minipodcasts? Robô gratuito resume, numa mensagem de texto, tudo o que a pessoa falou; confira teste.
Siga Instagram => #mensagensespiritas #frasesespiritas #espiritismo #doutrinaespirita #espiritualidade #fe #gratidao https://t.co/97yTgwBP9E http://zpr.io/P9vpF?utm_source=dlvr.it&utm_medium=tumblr
Tudo vai, tudo volta; eternamente gira a roda do ser. Tudo morre, tudo refloresce, eternamente transcorre o ano do ser. Tudo se desfaz, tudo é refeito; eternamente fiel a si mesmo permanece o anel, Eternamente constróí-se a mesma casa do ser. Tudo se separa, tudo volta a se encontrar; do ser. Em cada instante começa o ser; em torno de todo o "aqui " rola a bola "acolá ". O meio está em toda parte. Curvo é o caminho da eternidade. (NIETZSCHE, Assim falou Zaratustra, "0 convalescente", § 2). O conceito do Eterno Retorno nos remte a um questionamento sobre a vida: na existência escancarada de cada ser, amamos ou não amamos a vida? Se tudo torna e retorna - o gozo, a dor, a angústia, criação, destruição, alegria e tristeza, saúde, doença, bem e mal, belo e feio… tudo vai e tudo retorna... Se tudo isso volta sem nenhuma ordem ou ciclo — isto é divino ou maldito? Amamos a vida a tal ponto de desejarmos ela, infinitas vezes sem fim? Vivendo todos os nossos ocasos, bandições e decepções com a mesma intensidade? Seríamos capazes de amar a vida que temos - a única vida que temos - a ponto de querermos vivê-la sem a menor alteração, infinitas vezes ao longo da eternidade? Temos tal amor ao nosso caminho? Todas as coisas que parecem ser antagônicas. Ou seja, todos os opostos na realidade não se opõem, mas são faces de uma mesma realidade. Um complementa o outro, são continuidades de apenas um jogo. Alegria e tristeza são faces de uma única coisa experienciada em diferentes graus. O retorno de tudo não se reporta a uma demarcação temporal cíclica e exata, mas às nuances de vivências que se complementam e dão o colorido da vida. O devir não ocorre exatamente igual, são variações de sentidos já vivenciados. O que ja senti de bom e de mal, não serão iguais amanhã, mas voltarei a experimentar esses estados em diferentes variações... Então, se tudo retorna - será que queremos mesmo viver à eternidade onde nada de novo irá acontecer além de vivências com nuances variadas de uma mesma realidade? Só você pode responder a essa pergunta, ninguém pode fazer isso por você. Lembre-se: uma resposta lógica, pronta e acabada não faz sentido. Há de remoer e buscar nas entranhas da angústia e nas portas do desespero reflexões fecundas, prenhes de insights... Temos tal amor ao nosso caminho? Aos destinos que trilhamos? Sou Autor de minha vida? Escrevo ela com minha carne e meu sangue? Ou outras pessoas escrevem p/ mim, tornando-me mero ator ou coadjuvante? Sigo meu caminho ou ando por trilhas já trilhadas? É hora de criarmos novos valores, e irmos p/ uma reformulação total de ideais...
"Tudo vai, tudo volta; eternamente gira a roda do ser. Tudo morre, tudo refloresce, eternamente transcorre o ano do ser. Tudo se desfaz, tudo é refeito; eternamente constrói-se a mesma casa do ser. Tudo se separa, tudo volta a se encontrar; eternamente fiel a si mesmo permanece o anel do ser. Em cada instante começa o ser; em torno de todo o "aqui” rola a bola "acolá”. O meio está em toda parte. Curvo é o caminho da eternidade." (Friedrich Wilhelm Nietzsche) Eterno retorno é um conceito filosófico formulado por Friedrich Nietzsche. Um dos aspectos do Eterno Retorno diz respeito aos ciclos repetitivos da vida: estamos sempre presos a um número limitado de fatos, fatos estes que se repetiram no passado, ocorrem no presente e se repetirão no futuro, como por exemplo, guerras, epidemias, etc. Com o Eterno Retorno, Nietzsche questiona a ordem das coisas. Indica um mundo não feito de pólos opostos e inconciliáveis, mas de faces complementares de uma mesma—múltipla, mas única—realidade. Logo, bem e mal, angústia e prazer, são instâncias complementares da realidade - instâncias que se alternam eternamente. Como a realidade não tem objetivo, ou finalidade (pois se tivesse já a teria alcançado), a alternância nunca finda. Ou seja, considerando-se o tempo infinito e as combinações de forças em conflito que formam cada instante finitas, em algum momento futuro tudo se repetirá infinitas vezes. Assim, vemos sempre os mesmos fatos retornarem indefinidamente. O conceito do Eterno Retorno nos leva a uma indagação sobre a vida: amamos ou não amamos a vida? Se tudo retorna - o prazer, a dor, a angústia, a guerra, a paz, a grandeza, a pequenez — se tudo isso retorna, isto é um dom divino ou uma maldição? Amamos a vida a tal ponto de a querermos, mesmo que tivéssemos que vivê-la infinitas vezes sem fim? Sofrendo e gozando da mesma forma e com a mesma intensidade? Seríamos capazes de amar a vida que temos - a única vida que temos - a ponto de querer vivê-la tal e qual ela é, sem a menor alteração, infinitas vezes ao longo da eternidade? Temos tal amor ao nosso destino? - Eis a grande indagação que é o Eterno Retorno.
"Varro com as mãos e mãos todos têm.”