This sparkling, in-depth examination of theories and techniques from around the world will help you reach higher levels of magickal insight and success. Each chapter features examples of tried-and-true magickal techniques gathered from the annals of folk magick around the world. By becoming more familiar with these classic "magickal moves," you'll have a solid starting point for designing your own mystical innovations. Melanie Marquis, author of The Witch's Bag of Tricks, helps you explore the ins and outs of magickal skills and concepts from an eclectic perspective, providing a deeper understanding of spellwork and a greater appreciation for our magickal world. From Wiccan spells to Chaos magick, magick without tools to potion-making, discover love spells, word charms, curse-breaking, potion-making, contemporary spellwork, and more.
Libro Ritos de Magia Negra *Tapa: dura *Páginas: 160 *Edición: 15 de marzo de 2010
A magia é a projeção das forças naturais para gerar efeitos necessários É o nome dado ao livro em que Gerald B. Gardner escreveu compêndios de sua prática wiccana. Esse livro formou as “bases” da tradição em questão. No entanto, como o conhecimento é passado aos iniciados de forma oral, principalmente, o essencial não está no tal livro. O essencial na Wicca pode apenas ser vivido, jamais narrado. Desta forma, o livro contém coisas como a Carga da Deusa e algumas instruções. Esse é o nome dado pelas bruxas contemporâneas para o livro no qual elas escrevem seus rituais, invocações e encantos. Não é um termo antigo surgido na Inquisição, como é erroneamente dito por aí, visto que a maioria das pessoas nesta época era analfabeta, sendo impossível manter um livro escrito à mão. O Livro das Sombras, tem esse nome pois nele se escreve todo o conhecimento secreto, os mistérios que vamos aprendendo e descobrindo. Sombras, porque nele esta o oculto, aquilo que olhos profanos não devem ver, nem saber; não se escreve neste livro coisas mundanas, nem se trata de um diário, ou um mero caderno de notas do que se vai juntando por aí, ou o que se ouve falar sobre bruxaria. Também não é uma ferramenta de trabalho, pois se corretamente usado, é o segundo melhor escudo que podemos ter; é uma “arma” de ataque e de defesa, e deve ser manipulado com muito cuidado e respeito. Sempre deve ser feito pelas mãos do seu dono, poucos homens entendem, e por esse motivo necessitarão da colaboração de uma mulher para isso. Primeiro se faz a parte física do livro, e despois se lhe dá “vida”, através da purificação e consagração. Dessa maneira cria-se uma sintonia com uma das Bruxas Ancestrais, que irão guiando e ensinando a bruxa que possua o livro, gerando um elo espiritual que se afiançará, na medida que progrida em seus trabalhos, e na responsabilidade que isso implica. É absolutamente importante cada item que fará parte do livro, pois todos juntos formam o canal adequado, para que se estabeleça a conexão com o mundo suprafenomenal, o vasto reservatório de idéias, formado pela maquinaria Universal. O termo "Livro das Sombras" vem do termo inglês Book Of Shadows e é muito comum você ler esse segundo termo em muitos livros e sites (ou sua abreviação: BOS). Todo coven (e toda(o) bruxa(o) solitária(o)) deve ter o seu Livro, pois é quase que uma base de todo o seu trabalho ritualístico. Tudo o que se refere à Wicca e à Bruxaria pode ser incluído nele. Não se trata de um livro antigo ou famoso, apesar de muitos terem essa impressão. Não existe "um" Livro das Sombras; cada bruxa ou bruxo tem o seu, tradicionalmente escrito à mão. Esse trabalho escrito é chamado de "livro das sombras" porque seu conteúdo só pode ser a sombra das realidades deste mundo. Nele, você irá escrever todos os seus feitiços, rituais, correspondências, invocações, cânticos e o que mais for necessário para a realização dos rituais. Muitas bruxas gostam de ter mais outros dois livros: um para ser usado como diário de sua vida mágica, anotando desde sonhos até pensamentos sobre a religião, e outro para anotar informações históricas, dados sobre o Paganismo etc. Acredito que este seja um modo bastante interessante de se trabalhar. O Livro das Sombras tem tradicionalmente a capa preta com o pentagrama cravado na capa, mas você pode cravar outros símbolos e até mesmo utilizar outras cores como verde, marrom, azul marinho. Tente se concentrar em cores e materiais naturais. Uma antiga regra dos bruxos (a) era que, quando alguém morria, seu livro deveria ser queimado. A razão principal era poupar os familiares da bruxa, pois a descoberta de tal livro poderia deixar-lhes em uma situação difícil, especialmente em famílias onde o culto era passado de geração para geração. Em algumas Tradições Wiccanas (por exemplo a Gardneriana), o Livro das Sombras é um texto contendo os rituais, práticas e a sabedoria daquela Tradição. É normalmente copiado à mão pelo praticante, a partir da cópia de seu(sua) iniciador(a). O material da Tradição não pode ser mudado, apesar de que algumas adições possam ser feitas. Alguns Wiccanos mantêm ainda um Livro das Sombras , além daquele de sua Tradição. Muitos praticantes da Wicca se perguntam: Como posso fazer meu próprio Livro das Sombras? Basta um caderno/livro/fichário com muitas folhas. A capa pode ser enfeitada com símbolos mágicos e dentro do livro, podem ser guardados ervas e plantas protetoras. O livro assim como todos os outros instrumentos mágicos devem ser consagrados, assim protegendo o mesmo de olhares curiosos. O nome Livro das Sombras, segundo Ambrosia Knight (uma bruxa americana) vem do caráter oculto do que se escreve nele. É um livro que deve ser mantido longe de olhos curiosos que não pertençam à bruxaria. Livro é um instrumento muito íntimo. Sendo assim, tradicionalmente não se permite que ninguém fora da Arte toque no seu livro, é permitido que outros bruxos leiam o que você autorizar, ou até mesmo que copiem encantos ou feitiços, mas o livro nunca pode ser emprestado e cada um pode, de diversas formas, descrever suas experiências, o que se torna natural e saudável. Outro motivo para não deixar que qualquer pessoa leia seu livro, é que ele reflete o seu mundo mágico, o seu mundo da bruxaria, e algumas coisas podem vir a chocar pessoas leigas, que não saibam o significado, ou possa fazer com que você caia em descrédito junto à comunidade ou a seus familiares, perturbando de certa forma sua vida cotidiana. Através desse canal, podemos ir aos Arquivos Akashicos, onde esta guardada a memória de cada um de nós, assim como também a memória arcana da Humanidade e do planeta como um todo. Por tudo isto, o Livro das Sombras não é somente um livro de feitiços, encantos, poções, etc. É também um canal energético, cheio de Vida e Poder, pelo qual podemos deslizar-nos a outras dimensões, e aprender sobre nós mesmos, sobre o mundo no qual vivemos e como cumprir com o propósito de nossa existência atual, para melhorá-lo, até que finalmente se torne um lugar digno de viver, para todos. Através desse canal podemos conhecer-nos, de forma a descobrir, não somente nossos dons e habilidades inatas, mas também começamos a compreender nosso lugar neste Universo Encantado, onde a Magia Sagrada reina absoluta, sobre as Luzes e as Sombras de nossa consciência ainda adormecida, mas que ânsia por acordar, e cumprir com o propósito que trazemos: cumprir com nossa missão como seres humanos, que buscam trabalhar por sua própria evolução e a da Humanidade. Quando ocorre a morte da bruxa(o), o livro das sombras pode ser passado para seus filhos ou netos, mantido pela Alta Sacerdotisa (se o bruxa(o) for membro de um deles no momento de sua morte) ou queimado para proteger os segredos da arte. Qualquer que seja a decisão tomada, ela naturalmente depende dos costumes daquela determinada tradição wiccana ou da vontade pessoal do bruxo. Duas Caras da mesma Moeda Se fala pouco ou nada do Livro do Espelho, este livro e o Livro das Sombras, são duas caras da mesma moeda. O Livro do Espelho, se chama assim, porque é exatamente o que é: o Espelho do outro, o Espelho do Livro das Sombras. No primeiro se registram os resultados do nosso trabalho mágico, seja o que seja; com data de inicio, e tempo no que foi obtido o resultado desejado ou não; e informações pertinentes. É muito importante, registrar nossa opinão a respeito, e detalhes que a justifiquem, principalmente sonhos relacionados e instinto recebidos nas meditações, ou em estado de vigilia, etc. Realmente este livro é muito util, pois atraves dele podemos verificar, nosso progresso magico. Nenhum dos dois livros deve ser motivo de curiosidade de amigos ou pessoas da familia, motivo pelo qual devem ser quidadosamente guardados, longe de olhos profanos. A confecção do Livro do Espelho é similar ao Livro das Sombras, e sua purificação, bendição e consagração igual; mas existe uma diferênça fundamental, que é na capa frontal: em lugar da Lua dentro do Oval Negro, se deve colocar uma estrela de nove pontas, ou uma piramide de nove pontas.
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Milorada Guatemalteca de Rússia ♉️sun♋️moon⚖️rising
Como dito no artigo Instrumentos Mágicos – Pt.1: Grimório ou Livro das Sombras (recomendado ler caso não saiba o que é), é um espaço onde anotaremos somente sobre magia, tabelas de ervas, cores, ex…
Selecionamos alguns infográficos (textos visuais explicativos e informativos, que precisam ser usados em conjuntos para que possam ser entendidos) onde são organizadas informações para descrever determinado assunto através de imagens, sons e gráficos para conseguir explicar assuntos complexos de uma forma mais simples para que haja melhor compreensão. Fonte das Imagens: © Pinterest
The Meade Family Book of Shadows is a book documented with ancient recipes, rituals and spells. The Meade Family Spell Book seems to contain references about plants, herbs, and other geokinetic things and warning labels regarding Dark Magic and Demons. Some blood is placed into a vial along with other herbs and spices. (Faye notes a hint of cinnamon) Note: Potion may cause drunk-like effects. Incantation: Stitch, thread and seam, change from blue to red Note: Will change the clothing color to a
Continuando a série sobre como organizar o livro das sombras, dessa vez eu mostro pra vocês uma ideia de como vocês podem fazer as páginas dos quatro elementos. Eu decidi fazer uma página pra cada elemento, colocando informações que serão muito úteis tanto pra ajudar no equilíbrio com os elementos quanto pra tirar dúvidas antes… Continue a ler »Organizando o Livro das Sombras #2
Veja aqui uma lista de recomendações de livros de magia, de bruxaria, Deusas, Paganismo, Sagrado Feminino, Mitologia, Oráculos e mais!
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Comentário: Dos livros que já li do autor, este é, na minha opinião, o menos bem conseguido. Isto deve-se, essencialmente, a um menor ajuste entre a componente de divulgação cientifica e o enredo ficcional. Principalmente na primeira metade do livro o leitor tem dificuldade em ligar esses dois vetores e as explicações cientificas parecem surgir um pouco desajustadas em relação ao enredo. No final do livro, o ensaio de uma teoria do tudo parece-me algo forçada. Se décadas de esforço dos mais conceituados físicos não conseguiram chegar a tal teoria é pouco credível que um chefe da CIA consiga tal feito; ainda mais baseado num pressuposto demasiado incrível: o da consciência do Universo que acabaria por desempenhar o papel do tal "observador" capaz de criar o real através do processo de transformação das ondas em partículas e assim explicar a unificação do quântico com o nível macroscópico. Pela positiva, há que destacar, mais uma vez,um enredo empolgante, com incerteza até final, se bem que marcado pelos habituais clichés deste tipo de literatura: o herói que aparece no último segundo quando a heroína está prestes a ser sacrificada, assim como o inevitável desfecho romântico. Mas, ainda assim, subsiste o lado mais positivo dos livros de JRS: a divulgação cientifica, com explicações simples de problemas tão complexos como a eterna luta pela conciliação da física clássica com a física quântica. Personagens históricas tão magníficas como Niils Bohr e Albert Einstein são aqui apresentados de forma muito pedagógica e mostrando-nos mesmo um lado humano de génios como Einstein que também eram capazes de se enganar. Pelo meio, merece também destaque a explicação, muito simples e eficaz, desse fenómeno que foi a descoberta do campo de Higgs, tão importante para a física contemporânea. Há alguns anos atrás todos ouvimos falar do Bosão de Higgs, a Partícula de Deus, criadora da matéria resultante do Big Bang, que JRS aqui nos explica de forma muito clara. Em suma, este livro resume bem os segredos do sucesso de JRS, com os seus melhores méritos mas deixa indícios de algum "empolgamento" que ameaça levar longe demais este perigoso equilíbrio entre ficção e ciência. Sinopse: O corpo de Frank Bellamy, o director de Tecnologia da CIA, é descoberto no CERN, em Genebra, na altura em que os cientistas procuram o bosão de Higgs, também conhecido por Partícula de Deus. Entre os dedos da vítima é encontrada uma mensagem incriminatória. The Key: Tomás Noronha A mensagem torna Tomás Noronha o principal suspeito do homicídio. Depressa o historiador português se vê na mira da CIA, que lança assassinos no seu encalço, e percebe que, se quiser sobreviver, terá de deslindar o crime e provar a sua inocência. Ou morrer a tentar. Começa assim uma busca que o conduzirá às mais surpreendentes descobertas científicas alguma vez feitas. Será que a alma existe? O que acontece quando morremos? O que é a realidade? Com esta empolgante aventura que arrasta o leitor para o perturbador mundo da consciência e da natureza mais profunda do real, José Rodrigues dos Santos volta a afirmar-se como o grande mestre do mistério. Apesar de ser uma obra de ficção, A Chave de Salomão usa informação científica genuína para desvendar as espantosas ligações entre a mente, a matéria e o enigma da existência. Sinopse in www.wook.pt
"Ninguém te conhece. Ninguém. Mas eu te canto no seu perfume e na sua graça para a posteridade. E me encanto com a forma como persegues a morte e sua coragem jubilosa..." (Garcia Lorca) "No alto do ramo mais alto, uma tão rosa maçã. Mulher. Esqueceram-na os apanhadores de frutas? Não. Mãos não tiveram para a colher..." (Safo) Lilith, é uma variação hebraica (e não judaica) da deusa sumeriana Lil - que significa "tempestade" -, muitas vezes reconhecida como a outra face de Inanna. Seu nome também parece estar relacionado à "coruja", provavelmente pelos seus hábitos: uma sinistra ave de rapina que se precipita, silenciosa, na escuridão, e que, não obstante, também simboliza a sabedoria. Por outro lado, o mito hebreu fala de como Lilith foi moldada de terra e esterco, provavelmente querendo refletir o potencial da terra adubada - o que a relaciona, também, com a sexualidade e fertilidade. A história que podemos lembrar de Lilith começa com Innana, a neta da deusa Ninlil, conhecida como "Rainha dos Céus". A história de Innana e Enki nos fala dos costumes sexuais sagrados, que são a dádiva de Innana para a humanidade. Em seus templos se praticava a prostituição sagrada e suas sacerdotisas eram conhecidas como Nu-gig. Os homens da comunidade buscavam a Deusa nessas sacerdotisas e o ato sexual era sagrado, proporcionando a cura física e espiritual. Nessa época, o nome de Lilith era o da Donzela, "mão de Innana", que pegava os homens nas ruas e os trazia ao templo de Erech para os ritos sagrados. Entre 3000 e 2500 a.c., os sumerianos passaram a ter contatos com culturas patriarcais. Estas, para poderem dominar aquele povo, sabiam que deveriam atacar seu maior centro de poder: o templo do sexo sagrado. Para que a conquista dos sumérios pudesse ter lugar, as culturas patriarcais interessadas começaram a disseminar as ideias de repressão sexual, combatendo como malignas as práticas sexuais milenares dedicadas à Deusa. As práticas sexuais se tornaram então parte da sombra, o poder da mulher foi identificado com o mal e o demoníaco... Daí, através dos séculos, a Donzela Lilith, que buscava os homens para o Templo de Innana, se tornou no patriarcado o símbolo do mal supremo. Ela encarna de todas as formas e por milênios o medo atávico do homem do poder sexual da mulher. Mais ou menos em 2400 a.c. Lilith, o Espírito do Ar, foi distorcida como a primeira mulher de Adão, como encontramos em muitos mitos, como um demônio, que foi expulsa do Jardim do Éden. Lilith não é, originalmente, da mitologia cristã ou judaica (e muito menos bíblica - e por isso nem é mencionada nela). Os hebreus não eram monoteístas como os judeus. Até pelo contrário: eram politeístas. E pautavam sua vida pessoal e comunitária pelos ciclos sazonais - o que os torna também pagãos. Só após a invasão e destruição de Israel pelas forças babilônicas, no século VI a.C., é que começa a surgir o Judaísmo, mais ou menos como hoje o conhecemos - monoteístas e patriarcais. Os primeiros capítulos da Bíblia (Gênesis 1 a 3) não são os escritos mais antigos desse livro. Sua articulação final data mais ou menos do fim do Exílio na Babilônia e, portanto, traz uma profunda rejeição a tudo que fosse ligado ao "inimigo". A Árvore da Vida, a Serpente e até a própria figura da Mulher são tratadas com menosprezo exatamente para estabelecer uma distinção. No entanto, é interessante lembrar que o significado do nome "Eva" é "MÃE DE TODOS", e Adão significa "FILHO DA TERRA" - e isso já é suficiente para estabelecer sua antiguidade em relação à própria Bíblia. Certamente trata-se de um mito passado de geração em geração, via oral (como de hábito naqueles povos), que falava de uma GRANDE MÃE e de seu Filho. Os autores bíblicos inverteram a situação, transformando Adão praticamente num "Grande Pai" e Eva em sua "filha", posto que ela surge a partir dele - evidentemente, para tornar legítima a postura patriarcal que estavam adotando. Da mesma forma, a Árvore e a Serpente - que sempre foram símbolos da Grande Deusa no Oriente - torna-se, na Bíblia, representações do Mal - e é ai que o mito de Lilith pode ser melhor compreendido. Obviamente, uma transição desse porte não aconteceu sem brigas, discussões e resistência por parte das mulheres. Submetê-las ao patriarcado deve ter sido um trabalho difícil e que demorou várias gerações. As mais resistentes muito provavelmente viram no mito de Lilith toda a sua força ideológica - o que também deve ter causado a reação contrária de transformá-la em um Demônio e mãe de todos os demônios. Lilith transparece, no mito hebreu, como a mulher livre, sensual, sexual e até certo ponto selvagem. Aquela que não se submete a nenhum homem, mas segue seus instintos e desejos. Por isso ela é representada sobre leões - símbolo da força masculina. No fundo, é a mulher que todo homem deseja mas que também teme, e por isso mesmo, parece um "demônio tentador". Lilith, na tradição matriarcal, é uma imagem de tudo o que há de melhor na sexualidade feminina - a natureza da mulher, o poder do sangue menstrual, que é o poder da Lua Escura. O período normalmente dedicado a Lilith, naquela época, era exatamente o período menstrual. O momento em que as mulheres poderiam ter relações sexuais livres da possibilidade de gravidez e, por isso, tais relações estariam exclusivamente ligadas ao prazer (e não à procriação, como era a perspectiva patriarcal). Assim, muitas vezes, se referiu a essa Deusa como o "Espírito Menstrual". A reação judaica foi muito rápida e fulminante: transformou em pecado e tabu o sexo no período menstrual - uma artimanha para solapar o culto a Lilith. A segunda foi criar "regras" para a relação sexual - particularmente, regras que garantiam o prazer masculino, mas negava e proibia o prazer feminino. Nesse quadro, Lilith figurava para as mulheres como a experiência sexual capaz de integrar mente e corpo (pois estava livre da gravidez), abrindo um caminho para os tesouros misteriosos do submundo feminino. É encarada como a mulher positiva e rebelde, a que não aceita os padrões patriarcais que marcam a menstruação com dores e vergonha. Conhecer a figura de Lilith é lembrar de um tempo no passado antigo da humanidade em que as mulheres eram honradas pela iniciação sexual, onde expressavam sua liberdade e paixão natural . Hoje, depois desses séculos todos de um patriarcalismo opressor, Lilith volta como uma Deusa negra, ou seja, a energia feminina trancafiada nos calabouços da psiquê de toda a humanidade: para os homens, ela é um desafio; para as mulheres, um arquétipo. O que significa reivindicar os poderes de Lilith para a mulher de hoje? Na literatura mítica antiga havia 3 Liliths - que refletiam as fases de lua crescente, cheia e escura: A Lilith crescente era Naamah, a Donzela Sedutora Donzela é a mulher indômita, selvagem, livre, vibrante de energia, imprevisível como o vento. Sua resposta à vida é espontânea, vívida. Totalmente objetiva. Por mais bela que possa ser, não anseia por estabelecer relacionamento, mas para avaliar, experimentar e descobrir suas próprias formas de ordem. A mulher mais velha pode ter sido limitada ou reprimida na juventude, e pode reivindicar a Donzela, conscientemente, para libertar seu espírito e encontrar a sua direção. Muitas crises de meia-idade são forjadas por uma Donzela enclausurada e confinada, precipitada muito cedo num casamento convencional, sem oportunidade de explorar alternativas na sexualidade ou na carreira. Mulheres em motocicletas, em laboratórios, estudando as florestas e matas, dançando num palco, discursando na plataforma política - elas são a Donzela. A Lilith Mãe era Nutridora Na primavera ela abre seu corpo-terra para gerar crescimento novo e brilhante. No verão, ela envolve com braços protetores a terra ardente. Na época da colheita ela espalha amplamente sua generosidade, e, à medida que o frio aumenta, ela aconchega os animais em suas tocas no inverno, puxando as sementes para o profundo interior do seu útero até que volte a época do reverdecimento. A Donzela pode inspirar nossos atos criativos, mas a Mãe está presente quando os produzimos. E havia a Lilith Anciã, a Destruidora Embora a Donzela seja procurada e a Mãe respeitada, a Anciã recebe pouca atenção. Mas é na Anciã que o poder feminino realmente se torna completo. A Anciã é sábia, observadora, tecelã, conselheira. Conhece os caminhos entre os mundos. Isso pode fazer dela uma personagem desconfortável, mas é um repositório de sabedoria feminina, do conhecimento acumulado da mulher que não menstrua mais, porém mantém dentro de si o depósito do seu poder. Na primeira, devemos confrontar as maneiras pelas quais nós somos reprimidos, buscando recuperar nossa dignidade. Na segunda, devemos integrar o desespero que vem de nossa rejeição, angústia, medo, desolação; e na terceira descobrimos o poder da transmutação e da cura dela decorrente, uma vez que ela corta nossas falsas retenções, desilusões e nos ajuda a encontrar nossa essência livre e selvagem. FONTE: Priscila Manhães
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Conhecer a perspetiva ocidental e oriental dos Chakras, assim como várias perspetivas sobre os nossos canais energético, a forma como o corpo responde à energia e a manifesta.