Livro - tornar-se negro
Até algum tempo a literatura era praticamente hegemônica, mas os melhores livros de autores negros chegam para provar que existe uma tendência mais igualitária.
Livro - o livro dos negros
Livro - uma leitura negra
8 títulos de autores negros que devem entrar na sua lista.
Compre online O Genocídio do negro brasileiro: Processo de um racismo mascarado, de Abdias Nascimento na Amazon. Frete GRÁTIS em milhares de produtos com o Amazon Prime. Encontre diversos livros escritos por Abdias Nascimento com ótimos preços.
Livro - o livro negro do comunismo
Livro - a deseducação do negro - com prefácio de emicida
Saber do negro resultou de uma pesquisa intitulada relações brasil-áfrica entre os séculos xvi e xix, realizada por joel rufino dos santos. entre os produtos da pesquisa, este livro, em particular, discute, com uma abordagem historiográfica, o papel desempenhado pelo negro na história do brasil. o texto procura simultaneamente fazer um levantamento do que o negro sabe, do que se sabe sobre o negro e, na confluência dessas duas vias, do que o negro sabe de si, a visão sobre si mesmo que o negro vem construindo no brasil. o tema é desenvolvido sob três aspectos, que costumam ser considerados como as etapas da história dos negros no brasil: a rebeldia expressa nos levantes escravos e nos quilombos, a marginalização dos ex-escravos e seus descendentes, e a luta contra o racismo configurada no movimento negro moderno. cada capítulo é composto por um texto que apresenta o assunto de forma organizada, seguido por uma seção de notas que reúnem uma grande quantidade de referências bibliográficas e citações de estudos essenciais sobre o tema, além de alguns detalhes adicionais. assim, mais que um livro-texto fechado e acabado, saber do negro é um roteiro estratégico para o estudo da história do negro brasileiro.
Em poemas para ler com palmas, o autor estende um fio poético a partir de cinco mitopoéticas de matrizes afrodescendentes: a capoeira, o congado, o jongo, os orixás e os vissungos. o resultado é um livro-canto, em movimento, que convida o leitor-ouvinte a participar dessas cinco matrizes culturais afrodescendentes. os poemas do livro dialogam com as belas ilustrações de maurício negro.
Best-seller instantâneo do new york times, este livro urgente e necessário responde às mais variadas questões de pessoas brancas sobre racismo e preconceito, partindo de um princípio básico: a única pergunta ruim é a pergunta não feita.conversas desconfortáveis com um homem negro é um convite acolhedor a todos aqueles interessados em conhecer mais tudo a que as pessoas negras estão diariamente submetidas discriminação, desigualdade e violência, tanto em suas formas mais evidentes e abomináveis quanto nas mais veladas, subjacentes e estruturais.
Nos contos de te pego lá fora, o autor executa habilmente a difícil (e raras vezes atingida) transposição da oralidade cotidiana da periferia para uma expressão literária. formas coloquiais como prôfi, prussôr ou quem quisé fazê permeiam os textos, amparadas pela versatilidade formal que vai do microconto (pedido irrecusável, medo) à dramaturgia de a queda, passando por narrações em primeira pessoa (o livro negro, um estranho no cano) e cômicas histórias estruturadas em diálogos como socá pra dentro e boi na linha. a resistência armada de palavras prevalece no beligerante ambiente escolar, mesmo no embate com o corporativismo afetivo das autoridades (papo reto). a divisão do livro em estações do ano é engenhosa, gerando uma leitura vertiginosa, potencializada pelos grafismos hipnóticos da edição que lembra um caderno escolar. os contos finais, significativamente os da primavera, sedimentam o triunfo da literatura para além do simples salvacionismo, tanto contra o bullying (poeta) como contra a descrença (o conto-manifesto literatura (é) possível). a escrita marginal de ciríaco expõe com destemor os problemas centrais do brasil contemporâneo.[]
O potente pensamento antiacadêmico de clóvis moura encontra em sociologia do negro brasileiro o seu momento mais importante. um livro-síntese ao iluminar o vínculo íntimo entre o problema dos negros e as questões estruturais da nossa sociedade. investe contra um pensamento social subordinado ou submisso, estereotipado, puro reflexo da estrutura social brasileira, revelando, dessa maneira, a ideologia do autoritarismo a que esse pensamento serve - pois racismo e visão autoritária de mundo são as duas faces dessa moeda. para além de uma sempre discutível imparcialidade científica ou de um puro racismo racionalizado, clóvis moura realiza uma crítica radical em uma obra de permanente atualidade.
Livro - negros da terra (nova edição)
Livro - quem tem medo do feminismo negro?
Coletânea de contos em que cristiane sobral aborda temas como empoderamento negro, discriminação racial e colorismo. o livro apresenta diversas personagens femininas que lutam por superar as barreiras sociais para alcançar seus objetivos. a tessitura dos contos que cristiane sobral nos apresenta no inspirado o tapete voador, quando observadas com atenção para as tentativas de categorização, não consensuais, de uma literatura negra brasileira contemporânea de autoria feminina, fornece, para nós leitores, alguns elementos importantes de análise do universo ficcional por ela bravamente erguido. na perspectiva desta literatura, encontramos nas narrativas deste livro a valorização de diversos aspectos constituintes da identidade negra, e em especial, a inserção da mulher negra autora e personagem da vida e de seus abismos, o que não é pouco, tratando-se de uma literatura brasileira que tradicionalmente privilegia, como autores e personagens, homens brancos e seus discursos.
O livro negro dos sentidos - mórula editorial
O livro negro da loteria - combo com 5 livros em 1
Livro - lugar de negro
Livro - o jesus negro
Primeiro livro de danez smith publicado no brasil, "não digam que estamos mortos" é uma obra surpreendente e ambiciosa que, a um só tempo, confronta, louva e repreende os estados unidos, sobretudo os estados unidos branco, racista e opressor. uma poesia de assuntos urgentes, que encontra forte ressonância na realidade brasileira, especialmente no que diz respeito à situação de violência à qual a população negra é submetida. caro número de distintivo/ o que eu fiz de errado?/ nascer? ser preto? te conhecer? diz o trecho do longo poema verão, algum lugar. o livro abre com uma potente sequência que imagina a vida após a morte para meninos negros mortos pela polícia, um lugar onde a violência e o sofrimento são substituídos por segurança, amor e longevidade. com o mesmo vigor e imprimindo uma marca muito pessoal na linguagem poética, danez aborda temas ligados ao desejo, ao universo queer, à mortalidade os perigos experimentados na pele, no corpo e no sangue , e ao diagnóstico positivo para hiv. alguns de nós são mortos / em partes, escreve, alguns de nós, de uma vez. com "não digam que estamos mortos", lançado em 2017 nos estados unidos, danez smith, uma das mais inovadoras e contundentes vozes da poesia norte-americana contemporânea, foi finalista do aclamado national book award, na categoria poesia, e venceu o forward prize, na categoria best collection.
Livro - a obra em negro
Bibliografia comentada com indicação de algumas das obras fundamentais para quem deseja um encontro com reflexões de mulheres negras que questionam a história tradicional.
"Verão Negro" de M.W. Craven, para quem gosta de comida e livros policiais
As mulheres têm muito o que dizer e todos nós temos muito o que ler.
Livro - discursos de ódio contra negros nas redes sociais
Livro negro de são cipriano
Palavras além dos livros palavras além dos livros: literatura negro-brasileira escrita por mulheres literatura negro-brasileira escrita por mulheres, é uma obra que reúne trabalhos relevantes de pesquisadores /colaboradores, contribuem para a reflexão sobre a diversidade nas obras escritas sobretudo por mulheres negras. trata-se de uma importante contribuição para a discussão sobre a pluralidade de perspectiva na literatura e a importância de dar voz a essas obras e autores.
Livro - homens pretos (não) choram
Livro do autor nassim nicholas taleb dos best-sellers a lógica do cisne negro e arriscando a própria pele, antifrágil - coisas que se beneficiam com o caos revela como prosperar em um mundo de incertezas. em nova tradução. em a lógica do cisne negro, taleb demonstrou que acontecimentos altamente improváveis e imprevisíveis dominam a nossa existência. em antifrágil, o autor confere um novo conceito à incerteza, tornando-a desejável e até mesmo necessária. assim como ficamos fisicamente mais fortes quando submetidos à tensão, muitas coisas se beneficiam do estresse, da desordem e da volatilidade. o que taleb identificou e chama de antifrágil não só tira proveito do caos, como precisa dele para sobreviver e florescer. o antifrágil está além do resiliente e do robusto. estes resistem a choques e permanecem os mesmos; o antifrágil, por sua vez, se torna cada vez melhor. além disso, ele é imune a erros de previsão e está protegido de eventos adversos. extremamente ambicioso e multidisciplinar, antifrágil é sobre como se comportar e prosperar em um mundo cheio de imprevistos. erudita e espirituosa, a mensagem de taleb é revolucionária: o que não é antifrágil certamente sucumbirá.
Eu sempre quis escrever esta história. sou natural do vale do paraíba (do sul) e, durante as minhas andanças juvenis pela mantiqueira, descobri a fazenda do quilombo. encarapitada nas suas cumeadas, uma antiga sede malconservada estava entregue ao abandono, enquanto sua população, que não era pequena, vivia em casebres cobertos de folhas. o aspecto mais interessante: toda a população era negra e cultuava o seu passado, resumido na expressão mãe áfrica. pensaram num quilombo, mas não. primeiro, uma família abastada e sem herdeiros entregara a propriedade aos negros. e quando brancos tentaram retomar a posse, tiveram de enfrentar todo tipo de malefício, produzido no interior dos seus congás, entre seus santos de nomes yorubas e cristãos. o relato deste livro constitui a origem real da história, que somente seria contada mais tarde. (luiz galdino)
"não é sempre que lemos um livro que detona tudo que foi falado sobre drogas. parte relato, parte demolidor de mitos, uma leitura fascinante." the huffington postmisto de memórias e divulgação científica, esse livro é uma história de esperança, um alerta necessário e importantíssimo que vai mudar a maneira como pensamos sobre as drogas.carl hart é um respeitado neurocientista da prestigiosa universidade columbia. nesse livro corajoso, e não menos polêmico, ele conta a história da sua infância e juventude num dos bairros mais violentos de miami e de como - a despeito da desigualdade e da falta de oportunidades - tornou-se o primeiro professor negro de columbia e foi levado a um trabalho inovador no terreno da dependência química e das drogas.hart corajosamente analisa a relação entre drogas, prazer, escolhas e motivações, lançando nova luz sobre as ideias correntes a respeito de raça, pobreza, dependência, e explicando o fracasso das atuais políticas proibicionistas nesse campo. "o relato de hart é tão pungente quanto sua reivindicação para que se mude o modo como a sociedade pensa a respeito de raça, drogas e pobreza." scientific american"pela primeira vez, um livro mistura pesquisa científica traduzida em termos acessíveis com memórias. e que memórias." o estado de s. paulo
Neste livro fascinante, Taleb mostra que, ao contrário do que defende a maioria dos economistas, estamos constantemente à mercê do inesperado. A estes acontecimentos imprevisíveis o autor dá o nome de Cisne Negro (animal que se considerava inexistente até ser visto, pela primeira vez, inesperadamente, na Austrália, no século XVII).Um Cisne Negro é um evento com três características altamente improváveis: é imprevisível, ocasiona resultados impactantes e, após sua ocorrência, inventamos um meio de torná-lo menos aleatório e mais explicável. O sucesso surpreendente do Google foi um cisne negro, assim como o 11 de Setembro. Para Nassim Nicholas Taleb, os cisnes negros são a base de quase tudo o que acontece no mundo, da ascensão das religiões à nossa vida pessoal. Por que não reconhecemos o fenômeno antes que ele ocorra? Parte da resposta, segundo o autor, deve-se ao fato de, em geral, os seres humanos se limitarem a aprender conteúdos específicos em vez de adquirir sabedoria em diversas áreas do conhecimento. Concentramo-nos no que já sabemos e evitamos cada vez mais o desconhecido. Somos, portanto, incapazes de enxergar as oportunidades e nos tornamos vulneráveis ao impulso de sempre simplificar, categorizar e não valorizar quem imagina o impossível. Enquanto isso, grandes eventos surpreendem a todos e transformam a sociedade. Nesta obra, Taleb oferece ferramentas que nos permitem lidar com os cisnes negros e tirar proveito deles. Com análises que transitam em áreas aparentemente distintas - teoria das probabilidades, negócios, ciências cognitivas etc. -, A lógica do Cisne Negro mudará sua visão de mundo. Informações técnicasEditoraBest BusinessTítuloA lógica do Cisne NegroAutorTaleb, Nassim Nicholas, Schild, MarceloFicha técnicaNúmero de páginas464Edição19Data de publicação16.07.2008IdiomaPortuguêsCódigo do produtoISBN-10 - 8576842122 GTIN-13 - 9788576842125 ISBN-13 - 9788576842125Peso aproximadoPeso do produto620.0 gramas.Dimensões do produtoProduto(L x A x P): 16.0 x 23.0 x 25.0 cm.
Este livro trata sobre como o racismo e a branquitude atuam dentro do campo teatral, especificamente, a dramaturgia. através de uma reflexão crítica sobre a história do teatro brasileiro e a construção da categoria raça, busca-se problematizar as dinâmicas de produção de estereótipos raciais e as estratégias de resistência de artistas negras e negros no teatro contemporâneo.haverá, hoje, no brasil, uma categoria analítica mais polêmica que raça? e se a projetássemos no campo teatral, como o campo se manifestaria? é exatamente o que o livro de julianna, com atitude e coragem, pretende: enfrentar o dilema racial pelo viés da hegemonia de epistemes e estéticas brancas, suas tensões e disputas étnico-raciais no campo teatral. e isto torna esta obra leitura obrigatória, pois quebra com a norma da falsa harmonia das narrativas. ao tirar o véu que oculta as relações raciais anula certezas e fixações estabelecidas, desconstrói a estabilidade das aparências existentes e neutraliza o mantra retórico que universaliza a presença branca na condição de pessoa e racializa a presença negra na condição de não-pessoas. um diagnóstico imperioso para o momento atual brasileiro. julio cesar de tavaresprofessor titular de antropologia, universidade federal fluminense
A lista de livros necessários para toda pessoa ler.
Montamos uma lista de livros enriquecedores para aprender e refletir sobre feminismo nesse Mês da Mulher (e em todos os outros meses depois dele). Ser mulher implica em uma série de questões na sociedade patriarcal em que vivemos. De restrições e imposições a cobranças, idealizações e estereótipos, caminhamos em um campo minado, em uma luta […]
Cruz e Sousa foi um escritor esplendoroso, e suas obras continuam vivas, trazendo as vivências e relatos de um negro, em meio à escravidão, aos preconceitos e a tantas outras situações degradantes. Considerado um dos maiores poetas simbolistas brasileiros, Cruz e Sousa exprime neste conjunto de textos sua condição de negro e a consciência da negritude, pelas quais é impossível não se deixar impressionar. Informações técnicasEditoraPrincipisTítuloNegroAutore Sousa, CruzFicha técnicaNúmero de páginas128Edição1Data de publicação15.09.2023IdiomaPortuguêsCódigo do produtoISBN-10 - 6550970873 GTIN-13 - 9786550970871 ISBN-13 - 9786550970871Peso aproximadoPeso do produto185.0 gramas.Dimensões do produtoProduto(L x A x P): 15.5 x 22.6 x 10.0 cm.Informações complementaresISBN-106550970873ISBN-139786550970871
O novo livro da ativista política angela davis reúne uma ampla seleção de seus artigos, discursos e entrevistas recentes realizados em diferentes países entre 2013 e 2015, organizados pelo militante dos direitos humanos frank barat. os textos trazem reflexões sobre como as lutas históricas do movimento negro e do feminismo negro nos estados unidos e a luta contra o apartheid na áfrica do sul se relacionam com os movimentos atuais pelo abolicionismo prisional e com a luta anticolonial na palestina. além de sua reconhecida atuação política no combate ao racismo, davis denuncia também o sexismo, demonstrando de forma muito objetiva a relação entre a violência contra a mulher e a violência do estado.de acordo com a autora, não há possibilidade de se combater a violência sem desmontar as estruturas do sistema capitalista. ao afirmar que, 'quando as mulheres negras se movem, toda a estrutura política e social se movimenta na sociedade', davis sintetiza a importância fundamental do movimento das mulheres negras na desestruturação e desestabilização das rígidas e consolidadas relações desiguais de poder na sociedade, representadas pela dinâmica de violência, supremacia branca, patriarcado, poder do estado, mercados capitalistas e políticas imperiais.a liberdade é uma luta constante permite ao leitor acompanhar a saga dessa persistente e ousada ativista contra as diversas formas de submissão humana e tem um significado especial neste momento crítico da sociedade brasileira, que vive certo sentimento de desesperança e impotência ao perceber quão distante se está de uma mudança estrutural na política e de transformações efetivas na condição de vida da maioria. 'a leitura desta obra nos recoloca em um espaço próprio, o da resistência, o de nunca desistir da luta que deve ser empreendida. reencontrar o pensamento, as ações, o comprometimento de angela davis com as lutas que ultrapassam as questões vividas em solo nacional nos ensina também a pensar a nossa luta em relação a todos os 'condenados da terra', como escreveu frantz fanon.', afirma conceição evaristo no texto de orelha.diante das injustiças globais, angela davis inspira o leitor a imaginar e construir um movimento de libertação de todos os seres humanos.
"escrito de forma acessível e didática, este livro será de imenso interesse não apenas para estudiosos da linguagem, mas todos os que querem entender melhor a complexidade da desigualdade racial no brasil. com sua análise original da relação entre língua e racismo, gabriel nascimento aborda um tema quase totalmente ausente da linguística brasileira, se posicionando de forma lúcida e engajada nos debates de intelectuais negros, muitas vezes esquecidos, e mostrando suas contribuições para uma visão mais inclusiva da linguagem dentro da sociedade brasileira. de fato, a grande novidade da obra de nascimento é de mostrar tanto as ausências da linguística tradicional quanto as pistas para uma renovação dessa área, dando continuidade ao projeto anticolonial de autores clássicos como franz fanon e à crítica decolonial contemporânea, que está transformando debates acadêmicos e políticos ao redor do mundo. assim, este livro se insere numa virada importante na ciência e sociedade brasileira, que somente agora está começando a encarar a força estruturante de categorias raciais." joel windle (monash university, austrália/universidade federal fluminense).
Nos estúdios fotográficos do brasil no século xix, compareciam pessoas de todas as camadas sociais, desde a alta sociedade até os mais humildes. este livro apresenta fotos de negros no brasil daquele período. vemos negros livres, libertos, escravos domésticos, até mesmo fotos de presos da primeira penitenciária construída no brasil. por meio de vasta pesquisa acadêmica, a autora traça o caminho da produção daqueles retratos, sua significação, sua circulação e seu armazenamento em álbuns. ao explorar as histórias por trás das imagens, o livro dá vida àquelas personagens, torna-nos íntimos delas, faz-nos pensar em nossos próprios retratos, em nossos próprios álbuns, reaviva nossa memória. sandra sofia machado koutsoukos, em seu pós-doutorado no ia-unicamp, apoiado pela fapesp, a autora pesquisa a exibição de pessoas nas exposições do século xix e do início do xx.
Por que a questao da raca permeia grande parte do nosso universo moral e politico? por que um ciclo perpetuo de escravidao em todas as suas formas: politica, intelectual e cultural continua a definir a experiencia da negritude? e por que a violencia contra os negros e um traco predominante em todo o mundo? essas sao apenas algumas das questoes que este livro levanta.wilderson apresenta, nesta obra, as bases de um movimento intelectual o afropessimismo que ve a negritude pelo prisma da escravidao perpetua. a partir de classicos da literatura, do cinema, da filosofia e da teoria critica, ele mostra que a construcao social da escravidao, vista pelas lentes da subjugacao dos negros, nao e uma reliquia do passado, mas um mecanismo que alimenta nossa civilizacao.sem a dinamica senhor-negro escravizado, sustenta o autor, um dos pilares da civilizacao mundial iria a colapso. mais do que qualquer outro grupo, os negros serao sempre vistos como escravos em relacao a humanidade.afropessimismo fala ainda da infancia do autor em minneapolis e do racismo que ele sofre seja na california dos anos 1960 ou durante o apartheid na africa do sul, onde ele se junta as fileiras do congresso nacional africano. este livro nao apresenta solucao para o odio que esta por toda parte, mas wilderson acredita que reconhecer essas condicoes historicas e um gesto de autonomia em face de um mundo social essencialmente racializado.
Livro - memórias de um negro americano
O livro canção para ninar menino grande da pallas editora, escrito por conceição evaristo trata-se de um mosaico afetuoso de experiências negras, um canto amoroso e dolorido. na figura do personagem fio jasmim, conceição discute com maestria as contradições e complexidades em torno da masculinidade de homens negros e os efeitos nas relações com as mulheres negras. o livro é um mergulho na poética da escrevivência e ao mesmo tempo um tributo ao amor sob uma ótica poucas vezes vista na literatura brasileira.
A intenção da coleção feminismos plurais é trazer para o grande público questões importantes referentes aos mais diversos feminismos de forma didática e acessível. neste volume, a autora carla akotirene discute o conceito de interseccionalidade como forma de abarcar as interseções a que está submetida uma pessoa, em especial a mulher negra. o termo define um posicionamento do feminismo negro frente às opressões da nossa sociedade cisheteropatriarcal branca, desfazendo a ideia de um feminismo global e hegemônico como diretriz única para definir as pautas de luta e resistência. (edição revista em parceria com a pólen livros)
Livro - questão de raça
Livro - quem quer (pode) ser negro no brasil?