Reigning and Former Royal Guests from around Europe are attending the spectacular Wedding of Infanta Maria Francisca de Bragança and Duarte de Sousa Araújo Martins at the Palácio de Mafra today
A filha dos duques de Bragança recebeu o título, concedido pelo pai, numa cerimónia que decorreu na Igreja da Rainha Santa, em Coimbra.
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Wedding of Infanta Maria Francisca of Braganza and Duarte Maria de Sousa Araújo Martins at the Mafra National Palace on 7 October 2023 in Mafra, Portugal. The bride’s father, Duarte Pio, Duke of Braganza, is the claimant to the title of King of Portugal of the dormant Portuguese throne, as the head
FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA Este álbum apresenta a FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA, oriunda da "Casa de Bragança" (estandarte da côr verde), desde a sua origem em 1640, no reino de Portugal, quando D João IV, destronou a Disnastia de AVIZ. Agradeço as fontes consultadas, sem as quais não seria possível tal empreitada !!! --- ::: o ::: --- CASA DE BRAGANÇA D JOÃO IV Tetravô de D João VI 21º Rei de Portugal (1640-1656) D AFONSO VI Trisavô de D João VI 22º Rei de Portugal (1656-1683) D PEDRO II Bisavô de D João VI 23º Rei de Portugal (1683-1706) D JOÃO V (o Mulherengo) Avô de D. João VI 24º Rei de Portugal (1706-1750) D JOSÉ I Irmão de D Pedro III (seu sucessor) Tio de D. João VI 25º Rei de Portugal (1750-1777) Acessorado pelo sábio e competente Ministro Sebastião José de Carvalho e Mello D PEDRO III Irmão de D José (seu antecessor) Pai de D. João VI 26º Rei de Portugal (1777-1786) Dnª MARIA I Portuguesa, mãe de D João VI e esposa de D Pedro III (1777-1786) Dnª MARIA I (a Louca) Portuguesa, mãe de D João VI e viúva de D Pedro III, assumiu o Trono de Portugal (1786-1792) D JOÃO DE BRAGANÇA Príncipe Regente de Portugal, Algarves e Brazil (1792-1816) D JOÃO VI Fardado de Almirante Rei de Portugal, Algarves e Brazil (1816-1821) D JOÃO VI Rei de Portugal, Algarves e Brazil (1816-1821) D JOÃO VI Rei de Portugal, Algarves e Brazil (1816-1821) Pousando ao lado da Corôa D JOÃO VI Rei de Portugal, Algarves e Brazil (1816-1821) Desfilando em via pública no Rio de Janeiro D JOÃO VI No tradicional beija-mão dos nobres D JOÃO VI No tradicional beija-mão da plebe D JOÃO VI Passeando de carruagem no Rio de Janeiro, tendo ao lado a Dnª Carlota Joaquina numa literia D JOÃO VI (1767-1826) Pai de D Pedro I e avô de D Pedro II 27º Rei de Portugal, Algarves e Brazil (1816-1820) Dnª CARLOTA JOAQUINA Princesa do Reino Tropical (Brazil-colônia) Dnª CARLOTA JOAQUINA quando casou-se com o Príncipe D João de Bragança Dnª CARLOTA JOAQUINA (1775-1830) Real Litis Consorte de D João VI Espanhola, mãe de D Pedro I e avó de D Pedro II D JOÃO VI e sua Esposa Dnª CARLOTA JOAQUINA Casamento dos genitores de D Pedro I e avós de D Pedro II Dnª CARLOTA JOAQUINA passeando de literia, no Rio de Janeiro Rio de Janeio (1808-1820) Engenho de Cana de açúcar (Período colonial) Sopeira da Corôa Portuguesa Trajes da época (1808-1822) D PEDRO I (1798-1834) Príncipe Regente do Brazil (1821-1822) Pai de D Pedro II 1º Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brazil (1822-1831) Dia do Fico SE FOR PARA O BEM DE TODOS E FELICIDADE GERAL DA NAÇÃO, DIGA AO POVO QUE "FICO" (09-01-1822) Independência do Brazil (07-09-1822) Essa TELA é obra de um pintor ancestral meu; chamava-se Pedro Américo de Figueiredo e Melo Natural de Areia (PB), nascido aos 29 de abril de 1843 e falecido em Florênça, aos 07 de outubro de 1905. Foi romancista, poeta, cientista, teórico de arte, ensaísta, filósofo, político e professor brasileiro, mas ... é mais lembrado como um dos mais importantes pintores acadêmicos do Brasil, deixando obras de impacto nacional, como essa de óleo sobre tela. Areia é a única cidade do Estado da Paraíba, tombada pelo IPHAN como Patrimônio Histórico e Cultural Nacional. (Informações da minha amiga Ana Clara Maia, especialista em Gestão Cultural.- natural de Areia). Grito do Ipiranga bradado por D Pedro (depois) D Pedro I INDEPENDÊNCIA OU MORTE São Paulo (07-09-1822) Sagração e Coroação de D Pedro I (12-10-1822) D Pedro I veio ao Rio Grande do Sul em 1826, observar as escaramuças das tropas imperaisis brasileiras, na Guerra Cisplatina (1825-1828) Esse sobrado histórico construído em S. José do Norte - RGS, em 1800, hospedou D Pedro I em 1826 ABDICAÇÃO de D PEDRO I Aos 07 de abril de 1831 Há vários fatores que contribuíram para a abdicação de D Pedro I: 1- A violenta repressão à Confederação do Equador 2- A dissolução da Assembleia Constituinte de 1823 3- A imposição da Constituição de 1824 4- A prepotência do Poder Moderador 5- O envolvimento de D. Pedro I com a sucessão monárquica portuguesa 6- A balança comercial brasileira acumulava déficits 7- A dívida externa aumentou 8- A perda da província de Cisplatina Com isso, a imagem de D. Pedro I ficou muito desgastada e o exército decidiu derrubar o imperador. Então D. Pedro I resolve abdicar ao trono em favor do seu filho Pedro de Alcântra (de 5 apenas anos). Corôa de D Pedro I Dnª MARIA LEOPOLDINA DE ÁUSTRIA (1797-1826) Austríaca, 1ª Esposa do Imperador D Pedro I e Mãe de D Pedro II Dnª MARIA II (1819-1853) D. Maria II nasceu no Rio de Janeiro, aos 04 de Abril de 1819 — e faleceu em Lisboa, aos 15 de novembro de 1853 Filha de D. Pedro IV de Portugal (Imp. do Brazil, como D. Pedro I) e da arquiduquesa Dnª Leopoldina. Foi a 31ª Rainha de Portugal e do Algarves (em dois períodos), de 1826 a 1828 e 1834 a 1853. Foi cognominada de A Educadora ou A Boa Mãe, em virtude da aprimorada educação que dispensou aos seus muitos filhos. Dnª Maria da Glória era loira, de pele muito fina, olhos azuis como a mãe austríaca. Dnª FRANCISCA CAROLINA (1824-1898) Princesa Irmã de D Pedro II D FRANÇOIS D'ORLÉANS (1818-1900) Príncipe de JOINVILE Francês, cunhado de D Pedro II e casado com sua irmã, a princesa Dnª Francisca de Bragança, princesa do Brazil. Era filho de Louis Philippe I rei dos franceses e de Maria Amalia di Borbone, princesa das Duas Sicílias. O Príncipe de Joinville era primo carnal da imperatriz Dnª Leopoldina, esposa de D Pedro I, e primo carnal também da imperatriz Dnª Teresa Cristina Maria, esposa de D Pedro II, pois o príncipe e ambas as imperatrizes eram todos netos de Ferdinando I, rei das Duas Sicílias e de sua primeira esposa Maria Carolina, arquiduquesa de Áustria. Vale ainda ressaltar que este príncipe era primo em 2º grau do imperador D Pedro II. Muitos outros laços de parentesco, devem ainda ligar o príncipe à família imperial brasileira. A propósito de, como se diz, tudo em Joinville se chamar Príncipe de Joinville, deve vir do fato de que Dnª Francisca ao casar-se, recebeu como parte de seu dote, terras devolutas na Província de Santa Catarina, no sul do Brasil, com 25 léguas quadradas (21,780Km X 21,780Km), situadas a nordeste da Província, à margem esquerda do rio Cachoeira. Os príncipes de Joinville negociaram as terras com a Companhia Colonizadora Alemã, do Senador Christian Mathias Schroeder, rico comerciante e donos de alguns navios. Assim nasceu a Colônia Dona Francisca, mais tarde Joinville, hoje a maior cidade do interior do estado de Santa Catarina. Os príncipes nunca estiverem naquelas terras. Casamento de D Pedro I com Dnª Amélia realizado em Londres (Inglaterra), aos 30 de maio de 1829 e ratificada em Munique (Alemanha), aos 30 de junho de 1829 Dnª AMÉLIA DE LEUCHTENBERG (1812-1873) Italiana, 2ª Esp. do Imperador D Pedro I Dnª MARIA AMÉLIA (1831-1853) Princesa Única filha do segundo casamento de D Pedro I (seu pai), Maria Amélia nasceu na França após a abdicação de D Pedro I ao trono brasileiro. Quando a princesa contava apenas um mês de idade, D Pedro I partiu para Portugal para restaurar a coroa de sua filha mais velha, Dnª Maria II, que havia sido usurpada pelo seu irmão mais novo, D Miguel I. Dnª Domitila de Castro do Canto e Melo (1797-1867) Viscondessa com grandeza e Marquesa de Santos Foi uma nobre brasileira, célebre amante de D Pedro I - Imperador do Brazil, que lhe conferiu o título nobiliárquico de MARQUESA, aos 12 de outubro de 1826. Dnª Isabel Maria de Alcântara Brasileira (1824-1898) Duquesa de Goiás Filha de D. Pedro I e de sua amante Dnª Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos. Dnª Maria Isabel II Alcântara Brasileira (1830-1896) Duquesa do Ceará Filha de D. Pedro I e de sua amante Dnª Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos Engenho de cana de açúcar (no Brazil Colonial) D Pedro II Aos 10 meses (1826 ) D Pedro II Aos 12 anos (1838) D Pedro II Aos 15 anos Coroação aos 18 de julho de 1841 *** Acabada esta cerimônia, levantou-se S. M., e acompanhado pelo Exm.º Celebrante à direita, pelo Exm.º Bispo Capelão-Mor à esquerda, e pelos demais Bispos assistentes no altar e mais comitivas, subiu ao Trono, sentou-se . . . Corôa de D Pedro II D Pedro II Aos 20 anos (1846) D Pedro II Aos 20 anos (1846) O Imperador Pedro II foi recebido e presenteado pelos cachoeirenses Aos 7 de janeiro de 1846 a Vila Nova de São João da Cachoeira recebeu a visita do Imperador Pedro II e sua Real Consorte, motivada pela pacificação da Província após a Revolução Farroupilha. O Imperador, então um jovem de 20 anos de idade, foi recebido com honrarias na Vila de Cachoeira pela Câmara e povo que homenageou figura tão ilustre, segundo o historiador De Paranhos Antunes, com a oferta de um cetro de metal dourado mandado fazer especialmente para a ocasião. O cetro encontra-se em exposição no Museu Municipal. D Pedro II Aos 22 anos (1848) D Pedro II Aos 25 anos (1851) D Pedro II Aos 32 anos (1858) D Pedro II Aos 39 anos (1865) Dnª Luísa Margarida de Barros Portugal Condessa de Barral (Jovem) (1816-1891) (Madura) (Velha) (Idosa) Últimos anos O relacionamento, uma amizade colorida ao tom das que existiam na França durante o período romântico, duraria até o ano da morte de ambos. Durante um largo período, manteve-se apenas por via epistolar. O imperador encontrou-se com a amiga nas duas viagens que empreendeu à Europa, em 1870 e 1887, e nos últimos meses de vida, quando, viúvo e exilado, passou algumas temporadas na residência da condessa, em Canes. D. Pedro II teria mantido romances também com outras mulheres, como a Condessa de Villeneuve, a madame de La Tour e Eponina Otaviano. As duas primeiras eram amigas pessoais dela e teriam sido apresentadas ao imperador como forma de "entreterem" o amante. A Condessa de Barral viria a falecer poucos meses antes do imperador. As cartas Na década de de 1940, o Conde de Barral e Marquês de Montferrat, seu neto, doou ao Museu Imperial de Petr´ópolis as cartas trocadas entre sua avó e o Imperador do Brasil, que evidenciam o relacionamento entre ambos. O acordo entre a Condessa e o Imperador dizia que ambos deveriam queimar as cartas recebidas um do outro imediatamente após serem lidas. Embora D Pedro II tenha seguido as regras, Luísa Margarida desobedecia-as esporadicamente e guardava algumas cartas. Assim, as únicas cartas que sobreviveram foram recebidas pela Condessa, mas nenhuma enviada por ela ao imperador. --- ::: o ::: --- Em 1865, os paraguaios invadiram o Rio Grande do Sul, apoderando-se de S. Borja, Itaquí e Uruguaiana, D Pedro II transportou-se em pessoa à província invadida; só regressando depois de libertada aquela parte do nosso território. D Pedro II Viajou ao Rio Grande do Sul, por duas oportunidades: 1ª vez, em 1846, quando da pacificação da Revolução Farroupilha; 2ª vez, em setembro de 1865, quando o exército paraguaio invadiu o Pago Gaúcho, tomando as cidades de S. Borja, Itaquí e Uruguaiana, respectivamente. D Pedro II transportou-se em pessoa à província invadida, só regressando depois de libertado aquele trecho do nosso território, com a rendição incondicional dos invasores paraguaios comandados pelo General Antônio de La Cruz Estigarriba, cercado e aprisionado em Uruguaiana - RS. Solar Panatier Prédio onde se hospedou de D Pedro II, em Rio Pardo, RGS - 1846 e 1865 Ponte de Pedra ou Ponte do Império Edificada sobre o rio Botucaraí, divisa de Cachoeira do Sul com "Candelária" (na época era Rio Pardo). Essa obra mandada construir por D Pedro II, em 1846, foi a 5ª do gênero erguida na Província do Rio Grande de S. Pedro. As primeiras PONTES (iguais na arquitetura), construídas no sul do Brazil, foram: · A 1ª Ponte foi a do rio Capivari (Viamão); · A 2ª Ponte foi a de Mostardas (no rincão do inferno); · A 3ª Ponte foi para ligar a região leste dos campos de Viamão, com o Porto dos Casais, através da Capela Grande de Viamão, nos baixios alagadiços do arroio Passo do Vigário, próximo à Vila; foi feita em três segmentos, sendo que a mais longa foi a que transpõe o arroio propriamente dito; · A 4ª Ponte está conservada e faz parte da paisagem de Porto Alegre no “conjunto açoriano” - junto à Av. Borges de Medeiros, na época transpunha o Arroio Dilúvio, hoje um lago. (Págs. 53 e 54, do livro "Assim Nasceu Viamão" de Ary Caldeira da Silva – 1996); · A 5ª Ponte foi construída em 1847, sobre o Arroio Botucaraí (Rio Pardo x Cachoeira). O Imperador passou sobre ela, quando veio ao Rio Grande de São Pedro pela segunda vez, em setembro de 1865. Prédio onde se hospedou D Pedro II, em Cachoeira do Sul, RGS - 1846 e 1865 Depois, residência do General José Gomes Portinho (Oficial do Exército Brasileiro) Cachoeira (do Sul) Rio Grande do Sul Desde outubro de 1845, os vereadores da Vila Nova de São João da Cachoeira estavam agitados com os preparativos para a visita do jovem Imperador Pedro II. Uma vila pequena ainda, com raras casas cômodas e gente pouco habituada aos rapapés da Corte tinha muito que evoluir para receber tão ilustre personagem. Além do mais, D Pedro II havia se casado há pouco, o que fazia com que os vereadores tivessem uma preocupação a mais: provar que um lugarejo dos confins do Império acomodaria condignamente a filha de um rei e esposa de um imperador. Em sucessivas reuniões, liderados pelo presidente Alexandre Coelho Leal, os vereadores João Thomaz de Menezes Filho, João Pinto da Fonseca Guimaraens, José Pereira da Silva Goulart, João Antonio de Barcellos e João de Souza Dias discutiram quais os compromissos do Imperador na Vila, como o povo seria preparado, quais os trajes que eles deveriam usar na presença dos visitantes, como as casas e as ruas seriam decoradas e iluminadas e em que moradia, afinal, o casal imperial poderia acomodar-se com relativo conforto. A escolha recaiu sobre um casarão erguido pelo Dr. Jozé Afonso Pereira, na Rua Santo Antônio, de fachada decorada por azulejos portugueses, onde os hóspedes teriam aposentos asseados, serviçais disponíveis, boa mesa e conversa civilizada, pois o anfitrião, além de médico, era homem viajado e acostumado a reuniões sociais. Tomadas as devidas providências, antes do clarear do dia 07 de janeiro de 1846, às 5 horas da manhã, os vereadores reuniram-se na Câmara para, em comitiva, seguir até as proximidades do Passo do Amorim para receberem D Pedro II, Dnª Teresa Cristina e a comitiva imperial. Montavam os melhores cavalos, trajavam roupas previamente acertadas e que pareciam as mais adequadas à ocasião: calça, colete e casaca preta, lenço branco ao pescoço, botins e chapéu armado. O vereador presidente, em nome dos seus pares e dos habitantes da Vila Nova de São João da Cachoeira, deu as boas-vindas ao Imperador e esposa, externando a satisfação de poder abrigar Suas Majestades e comitiva, finalizando com vivas à pacificação da Província. Assim escoltado, o Imperador desceu a Rua do Corpo da Guarda, dirigindo-se à Rua Santo Antônio para, finalmente, ser acomodado na casa do Dr. Pereira. A casa em questão foi vendida muitos anos depois a descendentes de José Gomes Portinho, cachoeirense que fez nome na Revolução Farroupilha e depois na Guerra do Paraguai, quando defendeu os interesses do Império. Como prova de sua envergadura moral, Portinho recusou o título de Barão de Cruz Alta que D Pedro II lhe ofertou em 1878. Era republicano por convicção, julgando-se, portanto, impossibilitado de receber honrarias do Império. Mas esta já é outra história. Da primeira visita de D Pedro II a Cachoeira (ele retornaria em 1865) restam hoje alguns azulejos da casa do Dr. Jozé Afonso Pereira, preservados no acervo do Museu Municipal, as atas da Câmara que relatam os preparativos e ações levadas a efeito pelos vereadores e a ponteira do cetro de metal dourado que foi oferecido ao Imperador. O casarão que hospedou D. Pedro II não resistiu ao desgaste do tempo e à nossa incapacidade de preservar patrimônios e cedeu espaço para um prédio sem beleza, sem nobreza e sem história. (História de Cachoeira do Sul - Núcleo Municipal da Cultura) Comitiva de D Pedro II transpondo o rio Jacuí (RGS), no Passo do Jacuí (Pertil X Jacuí), Cachoeira do Sul, rumo à Uruguaiana (RGS) - 1865 Prédio onde se hospedou D Pedro II, em S. Gabriel, RGS - 1865 Obelisco de Uruguaiana (RGS) Esse marco assinala o local onde D Pedro II recebeu a espada do general paraguaio Antonio de La Cruz Estigarriba - aos 18 de setembro de 1865 D Pedro II Aos 44 anos de idade, com o uniforme de almirante da Marinha do Brazil (1869 ) D Pedro II e Dnª Isabel (Princesa) D Pedro II Aos 46 anos Fala do trono (1872 ) D Pedro II Aos 61 anos (1887 ) O Imperador D Pedro II fez várias viagens ao exterior e durante tais ausências, sua filha a Princesa Dnª Isabel assumia a Regência do Império do Brazil. A última escapada para a Europa, em 1888, teve como principal motivo a recuperação de sua saúde. Sofrendo de graves febres em decorrência da diabetes, D Pedro II foi aconselhado por seus médicos a passar um ano e dois meses na Europa, entre Alemanha, Itália e França. E foi nesse período que a Princesa Dnª Isabel assinou e promulgou a ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA. A Princesa Dnª Isabel assina e sanciona a Abolição da Escravatura no Brazil (13-05-1888) A Lei Áurea (13-05-1888) Dnª Thereza Christina (1822-1889) Italiana (Siciliana) Dnª Thereza Christina (1822-1889) Dnª Isabel de Bragança e Bourbon (1846-1921) Princesa D Gastão D'Orléans (1842-1922) Francês, Conde D'Eu com a farda do Exército Brasileiro Dnª Isabel e D Gastão com o filho D Luís de Orléans e Bragança e a esposa Dnª Maria Pia e netos D Pedro II e Dnª Thereza Cristina com as filhas e genros Dnª Isabel e Conde D'Eu + Dnª Leopoldina e Duque de Saxe Dnª Leopoldina de Bragança e Bourbon (1847-1871) Princesa Dnª Leopoldina de Bragança e Bourbon (Renunciou a nobreza) D Luís Augusto Maria Eudes de Saxe-Coburgo-Gota (1845-1907) Alemão, Duque de Saxe com a farda da Marinha do Brazil Dnª Leopoldina e D Luís Augusto D Luís Augusto Maria Eudes de Saxe-Coburgo-Gota e Dnª Leopoldina de Bragança e Bourbon com o filho primogênito Pedro Augusto Pedro Augusto, José Fernando e Augusto Leopoldo + Luís Gastão (ainda não nascido), filhos de Dnª Leopoldina D Pedro II (1826-1891) 2º Imperador do Brazil Pacificado o Império, firmada a unidade nacional tratou D Pedro II de promover-lhe todos os progressos. Sustentou guerras externas vitoriosas. Em 1865, os paraguaios invadiram o Rio Grande do Sul, apoderando-se de S. Borja, Itaquí e Uruguaiana, D Pedro II transportou-se em pessoa à província invadida; só regressando depois de libertado aquela parte do nosso território. Por duas vezes visitou a Europa, conquistando a estima e admiração dos homens de ciência europeus, pela sua vasta ilustração. Durante o seu longo reinado, demonstrou sempre o mais desvelado carinho pela instrução pública, aboliu o tráfico africano, inaugurou linhas férreas e telegráficas, abriu a navegação do Amazonas e declarou livre o ventre da mulher escrava. Coração bondoso, prodigalizou sempre auxílios aos moços de talento e grande parte de sua dotação anual era gasta em esmolas e pensões a famílias pobres e de antigos servidores do Estado. A sua prestigiosa figura inspirava simpatia e o mais profundo respeito. Era um homem corpulento, rosto expressivo, barba comprida, de maneiras simples e carinhoso. Era um estudioso e um erudito, falando vários idiomas. Espírito liberal, assegurava ao povo absoluto direito de opinião, que se manifestava livremente na imprensa e na praça pública. Deposto pelo movimento republicano de 1889, rejeitou uma pensão pecuniária que lhe quis dar o Governo Provisório, seguindo para a Europa, acompanhado de toda a família imperial. O “Vapor Alagoas” chegou ao Tejo na manhã de 07 de dezembro de 1889, conduzindo os exilados, que eram: o Imperador, a Imperatriz, a princesa imperial, seu marido, o conde d’Eu, e os príncipes, seus filhos. Recebidos pelo rei D Carlos, que os foi buscar na galeota real, hospedaram-se no Hotel Bragança, onde permaneceram alguns dias. De Lisboa, a família proscrita partiu para a cidade do Porto, onde faleceu a Imperatriz Dnª Teresa Cristina. D Pedro II faleceu num modesto hotel de Paria, aos 05 de dezembro de 1889. Comunicado da deposição do poder, recebido por D Pedro II (15-11-1889 ) DEPOISIÇÃO de D PEDRO II 15 de Novembro de 1889 Apesar de gozar de boa imagem entre a população, Pedro II foi deposto (mas de forma pacífica e sem nenhuma espécie de participação popular) no dia 15 de Novembro de 1889, através de um golpe militar do qual fez parte o Marechal Deodoro da Fonseca, que seria mais tarde o primeiro presidente republicano brasileiro. Deixou o Brasil sem ressentimento, embora triste. Ao ser deposto e banido do País, formulou «Ardentes Votos Por Sua Grandeza e Prosperidade». O ex-imperador e sua família foram exilados e mudaram-se inicialmente para Portugal (onde assistiram às exéquias do rei Luís I, falecido aos 19 de Outubro de 1889, à cerimónia de aclamação de seu filho e herdeiro Carlos I, bem como à de baptismo do infante D. Manuel, Duque de Beja e segundo filho do monarca português, nascido exactamente no dia da sua deposição, e do qual viria a ser padrinho de baptizado) . . . e a seguir para França. CONSEQÜÊNCIA Proclamação da República dos Estados Unidos do Brasil depois República Federativa do Brasil Último retrato da Família Imperial Brasileira após a deposição (1889) D Pedro II e Família no vapor Gironde rumo à Europa (1889) Mausoléu da Família Imperial Brasileira no Átrio à direita da entrada da Catedral D Pedro de Alcântara - Petrópolis, RJ 1º Palácio do Reino e Império Brasileiro ou Paço Real da Praça Quinze - Rio de Janeiro, RJ Paço Real Em 1808, com a chegada ao Rio da família real portuguesa, o edifício é promovido a Paço Real e usado como casa de despachos do Príncipe Regente (e depois Rei) D João VI. Nessa época o Paço sofreu obras de adaptação, tendo sido acrescentado um novo andar central à fachada voltada para a Baía da Guanabara. Os interiores foram redecorados e o Paço ganhou uma Sala do Trono, onde ocorria a tradicional cerimônia do Beija-mão. Também se construiu um passadiço ao vizinho Convento do Carmo, onde se instalou a Rainha Dnª Maria I. Para a aclamação do rei D. João VI foi construída a "Varanda", um anexo monumental entre o Paço e o Convento do Carmo, onde se realizou a cerimônia. A mesma Varanda foi utilizada nas coroações de D Pedro I (1822-1831) e D Pedro II (1840-1889), sendo demolida ainda durante o Segundo Reinado. Salão de recepções do Paço Imperial da Praça Quinze Antigo trono do Paço Imperial da Praça Quinze 2º Palácio São Cristóvão (Caindo aos pedaços) O palácio no começo do séc. XX, quando foi casa da Câmara Federal Prefácio: Pedimos a gentileza a Leandro Mairink, para publicar o artigo abaixo, produzido com a contribuição da professora Maria Luiza dos Santos. Seguindo a tendência bajulatória e celebratória da historiografia oficial e escolar, poucos brasileiros sabem o que de fato aconteceu em 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República – dizendo melhor, do Golpe Militar. Quanto aos assustadores e inacreditáveis fatos ocorridos nos dias 15, 16 e 17 de novembro de 1889, é melhor se reportar ao livro Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não foi, de celebrado historiador José Murilo de Carvalho. A nós, do campo das artes e da cultura, vale ressaltar alguns fatos. Após a expulsão sumária da família imperial do território brasileiro, o governo republicano iniciou uma série absolutamente ilegal de leilões do patrimônio dos palácios imperiais com o intuito indisfarçável de fazer tabula rasa do período monárquico e apagar a memória da população. Tesouros inestimáveis que, numa mudança de regime deveriam pertencer ao povo, foram vendidos sem dó nem piedade, como as roupas da família imperial, o mobiliário dos palácios e tesouros históricos, como a bata que D. Pedro II usou em sua coroação e o uniforme que vestia quando foi declarada sua maioridade. Nesse contexto publicamos o artigo abaixo, que mostra o descaso que o governo republicano e todos os regimes e administrações subseqüentes tiverem com o antigo palácio dos imperadores da única monarquia da América do Sul. No dia 31 de outubro de 2009, a equipe do Escritório da Associação Causa Imperial no Rio de Janeiro fez uma visita ao Museu Nacional, para documentar o estado em que se encontra esse prédio histórico, que foi residência de D. João VI, de D. Pedro I e de D. Pedro II, até 1889. O Palácio que abriga a maior instituição de Ciências Naturais da América Latina, assim como uma das mais importantes coleções de múmias do mundo, situa-se na Quinta da Boa Vista, no “Imperial Bairro de São Cristovão”, nome oficial reavivado pelo prefeito Cesar Maia. Fotografando e analisando as instalações do Museu, verificou-se que além de totalmente descaracterizadas, não existem atrativos, e a má conservação não corresponde à sua importância histórica. O Museu é mal iluminado, com pouca segurança, infiltrações, cupins, e tantos outros problemas. As paredes e tetos de grande parte das salas eram decorados com afrescos, que hoje estão todos cobertos por 120 anos de “tintas” que tentam apagar nossa memória. Apesar de tudo, foi possível fazer uma análise crítica e histórica do o palácio. O Jardim das Princesas, nome dado ao jardim no qual D.Leopoldina e D.Isabel - filhas de D.Pedro II - costumavam passar algum tempo do dia, possui um trabalho de mosaico com cacos de porcelana e conchas, possivelmente feitos pela Imperatriz D.Thereza Cristina, sendo cercado por grades que levam a Coroa Imperial junto à sigla P2º (Pedro II). Hoje o jardim se encontra totalmente abandonado e descaracterizado, e os trabalhos em mosaico estão se perdendo. Por dentro do palácio, que possui todas as suas janelas com sacadas, foi possível descobrir, entre as sacadas que dão vista para o Jardim das Princesas, uma que é única e possui características monumentais, duas colunas com larga circunferência além de um belo trabalho de estuque simbolizando os dragões dos Bragança, a coroa Imperial e novamente a sigla P II. Deduziu-se então que seria essa sacada um ponto de onde D.Pedro II observava suas filhas nos seus momentos de lazer no Jardim construído especialmente para elas. No lance que segue abaixo do Jardim das Princesas, existem duas construções que parecem ser oratórios: um deles imita rochas e raízes de árvores que se fixaram nas paredes e o outro imita uma gruta com Estalactites. Essas duas construções ficam localizadas num ponto impressionante de onde é possível ver grande parte da Quinta da Boa Vista (a parte de cima, que é o Jardim das Princesas possui, uma espécie de píer). Concluiu-se que estes espaços seriam oratórios, pelo fato de seu formato lembrar um altar-mor e no seu interior existirem pequenas cavidades nas paredes onde poderia ser colocadas velas e ainda cavidades onde poderiam ser colocadas imagens. Nos fundos do Palácio foi encontrado um túnel, cujo destino não é possível saber. Uma informação que não se encontra em livros é sobre o sistema sanitário da residência imperial. Na lateral oposta à do Jardim das Princesas, ainda existe a fossa utilizada na época, possuindo suas paredes lacradas e cerca de 4 metros de profundidade, além de estar localizada numa área que não possui rios ou lagos, evitando a contaminação fluvial e dos lençóis freáticos. Existem ainda muitas outras partes do Museu que não são abertas à visitação, onde funcionam também os setores de graduação da UFRJ e que guardam relíquias da nossa história, das quais um exemplo curioso é uma sala do torreão esquerdo da fachada do palácio, que ainda possui vitrais riquíssimos da época de nossos imperadores, e que possivelmente foi uma capela. As demais salas do palácio que ainda são abertas à visitação não possuem suas características originais preservadas, mas há alguns anos foi proposto um plano de restauração do Museu. O projeto foi iniciado e as pinturas originais descobertas, e por isso é possível ver alguns pequenos exemplos das mesmas, mas por falta de verba o plano foi paralisado. A sala da Imperatriz Thereza Cristina e seu oratório ainda possuem estuques e pinturas do teto originais e abrigam a coleção de múmias amazônicas. Já a sala do Trono e Sala dos Diplomatas são abertas para exposições temporárias e, mesmo em estado precário, ainda possuem as pinturas da época da coroação de D. Pedro II, pinturas de grande importância por serem em trompe-l’oeil gris (uma técnica de pintura que imita relevos) e ainda por utilizarem adesivos que ajudam na ilusão de que tudo ali é estuque, mas na verdade são pinturas 3D. O visitante comum do Museu dificilmente repara nesses detalhes. Contudo, um pesquisador mais interessado poderia passar anos pesquisando a história do Palácio de São Cristovão e da Quinta da Boa Vista que iria descobrir coisas surpreendentes que acabaram ficando perdidas no tempo. Por essa razão, o escritório da Causa Imperial no Rio de Janeiro resolveu fazer esta visita ao atual Museu Nacional em memória ao Império do Brasil, findo há 120 anos, para que assim todos possam constatar quais os frutos estamos colhendo em conseqüência do golpe militar de 1889. Imagens de Leandro Mairink 01 Escadarias da Entrada Principal 02 03 04 05 06 07 08 O sumidouro do Palácio impedia a liberação de mau cheiro e pragas no ar, tornando o local extremamente moderno em relação à higiene 09 TÚNEL Esse túnel por onde se pode ir do Palácio (Museu Nacional), até a casa da marquesa. É o túnel que D Pedro I usava para fugir pra casa da amante à noite. Deu até no jornal, conta dona Marilena Bacelar, aposentada e moradora de São Cristóvão desde que nasceu. Pelas praças da região, todos com mais de sessenta anos conhecem o túnel. O problema é que poucos pesquisadores se debruçam sobre D Pedro I, revela a historiadora Regina Dantas, do Palácio (Museu Nacional). O que acontece é que as cozinhas eram em anexos por causa da questão de segurança, porque podia pegar fogo. Eram caminhos subterrâneos. Tanto no Paço quanto no solar há acessos subterrâneo para a cozinha, mas o boato se alastrou e acredita-se que tem um túnel ligando um ao outro, mas é uma lenda, conclui. 10 11 12 Fachada do Palácio com a porta para o túnel 13 14 15 Jardim das Princesas 16 17 Gruta de Oração 18 Oratório Imperal 2º Palácio São Cristóvão (Restaurado) História Nos séculos XVI e XVII, a área onde atualmente se localiza a Quinta, integrava uma fazenda dos Jesuítas nos arredores da cidade do Rio de Janeiro. Com a expulsão da Ordem em 1759, a propriedade foi desmembrada, tendo passado à posse de particulares. Quando da chegada da Família Real ao Brazil em 1808, a Quinta pertencia ao comerciante português Elias Antônio Lopes, que havia feito erguer, por volta de 1803, um casarão sobre uma colina, da qual se tinha uma boa vista da baía de Guanabara – o que deu origem ao atual nome da Quinta. Residência Real Dada a carência de espaços residenciais no Rio de Janeiro e diante da chegada da Família Real, em 1808, Elias doou a sua propriedade ao Príncipe-regente D João Maria de Bragança, mais conhecido no Brasil como D João, que decidiu transformá-la na residência real. Este foi um belo golpe de estratégia de Elias pois sendo conhecido por ter a melhor casa do Rio e ao oferecer tal tesouro ao Príncipe-regente, foi recompensado com outra propriedade que, embora fosse mais simples em estrutura era bastante boa comparada com a possibilidade de não ter nenhuma caso não tivesse avançado tão habilidosamente. O Príncipe-regente sentiu-se muito honrado com o gesto e a quinta passaria a ser a sua morada permanente no Brasil. 01 As folhas de ouro estão se desprendendo e oxidando 02 03 Teto da Sala do Trono (Assemléia dos deuses olímpicos - 1860) 04 Brasão da casa real portuguesa de Bragança. Sua presença ali indica que foi possivelmente produto de alguma reforma durante o período de D João VI 05 Capela dos aposentos da última imperatriz, Dnª Thereza Christina 06 Teto da sala dos diplomatas, mantido na maior ecuridão, para conservar os detalhes 07 08 Janela pela qual D Pedro II mirava as filhas 09 Teto dos aposentos da Imperatriz 10 Uma das poucas salas com o estuco original 11 12 Sala do Trono do Palácio São Cristóvão A Sala de Estado (como era chamada na época), era a mais importante do Palácio. Nela o Imperador recebia visitantes ilustres e diplomatas em recepções formais. O trono, os espelhos e os consoles vieram da antiga "Sala do Trono" do Paço de São Cristóvão. O Palácio Imperial de Petrópolis, por ser uma residência de veraneio e descanso, não possuía uma sala do trono. Há dois jarrões de porcelana de Sèvres, de cada lado do trono, com pinturas representando as quatro estações; foram presente do presidente da França, Adolphe Thiers, ao imperador do Brasil. Sobre os consoles com espelhos altos, com as Armas do Império, há vasos de porcelana de Sèvres com os retratos de D Pedro II e Dnª Teresa Cristina 13 Jardim das Princesas 3º Palácio de Petrópolis 1 História As origens do palácio remontam à passagem do Imperador D Pedro I pela região da serra fluminense, a caminho das Minas Gerais. Hospedando-se na fazenda do Padre Correia, encantado com a paisagem e clima ameno, fez uma oferta para comprá-la. Com a recusa do proprietário, o Imperador adquiriu um outro lote de terra, a Fazenda do Córrego Seco, onde pretendia levantar um palácio de verão, plano que não chegou a concretizar. Herdando a fazenda, seu filho Dom Pedro II levou adiante a idéia paterna, construindo um palacete neoclássico entre 1845 e 1862, obras que estavam embutidas em um grande projeto urbanístico que envolvia a construção de toda uma cidade em seu entorno, Petrópolis, e previa ainda a colonização de toda a área, então quase desabitada. O projeto foi de Júlio Frederico Koeler, superintendente da Fazenda Imperial, e após sua morte foi continuado pelos arquitetos Joaquim Cândido Guilhobel e José Maria Jacinto Rebelo. Com o advento da República, a propriedade, alugada pela Princesa Dnª Isabel, foi ocupada pelo Colégio Notre Dame de Sion, mais tarde dando lugar ao Colégio São Vicente de Paula. Um dos alunos do colégio, Alcindo de Azevedo Sodré, que mostrava grande interesse pela História, acalentou o sonho de ver o palácio transformado em museu, o que se realizou através de um decreto do Dr Getúlio Dorneles Vargas de 16 de março de 1943, criando o Museu Imperial e indicando como seu primeiro diretor o mesmo Alcindo Sodré. Grande parte da decoração interna ainda se preserva, como os pisos em pedras nobres, os estuques, candelabros e mobília, reconstituindo os ambientes originais de quando o palácio era habitado. A instituição é o museu mais visitado no país. 3º Palácio de Petrópolis 2 Cama do casal de Imperadores Brasileiro Detalhe da mesa de jantar do Palácio de Petrópolis Lustre da Sala de Jantar Relicário Imperial Relógio em mesa de márrmore Sala da Música Sala de Jantar Sala do Trono de D Pedro II O trono, os espelhos e os consoles vieram da antiga "Sala do Trono" do Paço de São Cristóvão. O Palácio Imperial de Petrópolis, por ser uma residência de veraneio e descanso, não possuía uma sala do trono. D Pedro Gastão (1913-2007) Ao lado do Trono de D Pedro II, seu bisavô Sala Dourada Bandeira Imperial Brasileira Brasão dos Bragança Família Imperial Brasileira 1º Carro do Brazil-Reino 2º Carro - Brazil Império 3º Carro - Brazil Império Dois mil réis Um mil réis Cem mil réis Quinhentos mil réis Um conto de reis Fazenda Imperial 1024 alqueires paulista (29,15 quadras de campo ou 2.539,52 Ha) Palácio da Fazenda Imperial de Stª Cruz Dnª Isabel de Bragança e Bourbon (1846-1921) Princesa filha de D Pedro II D Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança Príncipe do Grão Pará (1875-1940 ) Filho de Dnª Isabel Suas Altezas Reais, príncipe e princesa D Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, Príncipe e Princesa do Grão Pará, com o príncipe D. Pedro Gastão (1913-2007), no colo de sua mãe, e a princesa Dnª Isabel de Orléans e Bragança (1911-2003) D Pedro Gastão de Orléans e Bragança (1913-2007) Filho de D Pedro de Alcântara D Luís Maria Filipe de Orléans e Bragança (1878-1920) Filho de Dnª Isabel D Pedro Henrique de Orléans e Bragança (1909-1982) Filho de D Luíz Maria D Luiz de Orléans e Bragança (1938- . . . . ) Filho de D Pedro Henrique Atual Chefe da Família Imperial do Brasil Genelogia Iimperial D Pedro Gastão era herdeiro de D Pedro de Orléans e Bragança, que abdicou ao trono do Brasil DESTINO DA CORÔA DO BRASIL Sendo solteiro, D Luiz de Orléans e Bragança o PRÍNCIPE DO BRASIL tem como herdeiro imediato nos seus direitos ao Trono, S.A.I.R. o Príncipe Imperial D Bertrand (*1941), esse por sua vez tendo como herdeiro a S.A.I.R. o Príncipe D Antonio (*1950), que casou-se em 1981 com S.A. a Princesa Christine de Ligne (*1955), da Família Principesca belga desse nome, e é pai de quatro filhos Dinastas: S.A.I.R.. o Príncipe D Pedro Luiz (*1983-2009), S.A.I.R.. o Príncipe D Rafael Antonio Maria (*1986), S.A.I.R.. a Princesa D. Amélia (*1984), e S.A.I.R.. a Princesa D. Maria Gabriela Fernanda (*1989). D Bertrand de Orléans e Bragança (1941- . . . ) Filho de D Pedro Henrique D Antônio de Orléans e Bragança (1950- . . . . ) Filho de D Bertrand de Orléans e Bragança D Pedro Luíz de Orléans e Bragança (1983-2009) Filho de D Antônio de Orléans e Bragança Acidente aéreo O príncipe estava retornando para Luxembrurgo, onde morava, após visitar a família no Rio de Janeiro, quando desapareceu no acidente aéreo do vôo Air France 447, no dia 31 de maio de 2009. Dias mais tarde, seu corpo foi recolhido do mar pela Marinha do Brasil e sua identidade confirmada pelo IML de Recife - Pernambuco. Foi sepultado aos 06 de julho de 2009, no jazigo da família, no município de Vassouras - SP, onde também está sepultado seu avô, D Pedro Henrique de Orléans e Bragança, ex-chefe da Casa Imperial do Brasil. Devido a sua morte, seu irmão D Rafael Antônio Maria de Orléans e Bragança - Príncipe do Brasil e Príncipe de Orléans e Bragança, o sucede na linhagem dinástica brasileira, visto este ser o quinto membro da linhagem imperial. D Rafael Antonio Maria de Orléans e Bragança (1986- . . . . ) Filho de D Antônio de Orléans e Bragança FIM NOTA: Se você tem conta no "gmail" - eu gostaria de ter o seu comentário no espaço apropriado logo abaixo. O autor
Wedding of Infanta Maria Francisca of Braganza and Duarte Maria de Sousa Araújo Martins at the Mafra National Palace on 7 October 2023 in Mafra, Portugal. The bride’s father, Duarte Pio, Duke of Braganza, is the claimant to the title of King of Portugal of the dormant Portuguese throne, as the head
Reigning and Former Royal Guests from around Europe are attending the spectacular Wedding of Infanta Maria Francisca de Bragança and Duarte de Sousa Araújo Martins at the Palácio de Mafra today
Foto da Beata Nhá Chica Ainda pequena, Francisca de Paula de Jesus, que nasceu em Santo Antônio do Rio das Mortes, distrito de São João Del-Rei (MG), chegou a Baependi (MG). Veio acompanhada por sua mãe e por seu irmão, Teotônio. Dentre os poucos pertences, trouxeram uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Em 1818, sua mãe faleceu deixando aos cuidados de Deus e da Virgem Maria as duas crianças: Francisca de Paula de Jesus, então com 10 anos e seu irmão, com 12 anos. Órfãos de mãe, sozinhos no mundo, Francisca de Paula e Teotônio, cresceram sob os cuidados e a proteção de Nossa Senhora, que pouco a pouco foi conquistando o coração de Nhá Chica. Esta a chamava carinhosamente de "Minha Sinhá" que quer dizer: "Minha Senhora", e nada fazia sem primeiro consultá-la. Nhá Chica soube administrar muito bem e fazer prosperar a herança espiritual que recebera da mãe. Nunca se casou. Rejeitou com liberdade todas as propostas de casamento que lhes apareceram. Foi toda do Senhor. Dava-se bem com os pobres, ricos e com os mais necessitados. Atendia a todos os que a procuravam, sem discriminar ninguém e, para todos, tinha uma palavra de conforto, um conselho ou uma promessa de oração. Ainda muito jovem, era procurada para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para pessoas que lidavam com negócios. Muitos não tomavam decisões sem primeiro consultá-la, e, para muitas pessoas, ela era considerada uma "santa". Todavia, em resposta para quem a perguntava de onde vinha a sabedoria de suas palavras e conselhos e as graças que alcançava com suas preces, respondia com tranquilidade: “É porque eu rezo com fé". Estátua da Beata com a cronologia de sua vida. Sua fama de santidade foi se espalhando de tal modo que pessoas de muito longe começaram a visitar Baependi para conhecê-la, conversar com ela, falar-lhe de suas dores e necessidades e, sobretudo, para pedir-lhe orações. A todos atendia com a mesma paciência e dedicação, mas, nas sextas feiras não atendia a ninguém. Era o dia em que lavava as próprias roupas e se dedicava mais à oração e à penitência. Isso porque sexta-feira é o dia que se recorda a Paixão e a Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo para a salvação de todos nós. Às Três horas da tarde, intensificava suas orações e mantinha uma particular veneração à Virgem da Conceição, com a qual tratava familiarmente como a uma amiga. Nhá Chica era analfabeta, pois não aprendeu a ler nem escrever, desejava somente ler as Escrituras Sagradas, mas alguém as lia para ela e a fazia feliz. Compôs uma Novena à Nossa Senhora da Conceição e, em Sua honra, construiu, ao lado de sua casa, uma Igrejinha, onde venerava a pequena imagem de Nossa Senhora da Conceição que era de sua mãe e, diante da qual, rezava piedosamente para todos aqueles que a ela se recomendavam. Essa imagem, ainda hoje, se encontra na sala da casinha onde ela viveu, sobre o altar da antiga capela. Em 1954, a Igreja de Nhá Chica foi confiada à Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor. Desde então, teve início, bem ao lado da Igreja, uma obra de assistência social para crianças necessitadas que vem sendo mantida por benfeitores devotos de Nhá Chica. Hoje, a Associação Beneficente Nhá Chica (ABNC) acolhe mais de 150 crianças entre meninas e meninos. A "Igrejinha de Nhá Chica", depois de ter passado por algumas reformas, é hoje o "Santuário Nossa Senhora da Conceição" que acolhe peregrinos de todo o Brasil e de diversas partes do mundo. Muitos fiéis que visitam o lugar, pedem graças e oram com fé. Tantos voltam para agradecer e registram suas graças recebidas. Atualmente, no "Registro de graças do Santuário", podem-se ler aproximadamente 20.000 graças alcançadas por intercessão de Nhá Chica. Nhá Chica morreu no dia 14 de junho de 1895, estando com 87 anos de idade. Como seu corpo, durante as exéquias, não manifestava nem o menor sinal de corrupção, foi sepultada somente no dia 18, no interior da capela por ela construída. As pessoas que ali estiveram sentiram exalar-se de seu corpo um misterioso perfume de rosas durante os quatro dias de seu velório. Tal perfume foi novamente sentido no dia 18 de junho de 1998, 103 anos depois, por autoridades eclesiásticas e por membros do Tribunal Eclesiástico pela Causa de Beatificação de Nhá Chica e, também, pelos pedreiros, por ocasião da exumação do seu corpo. Os restos mortais da Bem-Aventurada se encontram hoje no mesmo lugar, no interior do Santuário Nossa Senhora da Conceição, em Baependi, protegidos por uma urna de acrílico colocada no interior de outra de granito, onde são venerados pelos fiéis. Nhá Chica é a prova de que para agradar a Deus o que importa é o amor, a fidelidade e a obediência que Lhe devotamos. Ele, inclusive, disse que seu divino Pai valoriza muito mais os “pequenos” e os “simples”, pois esses, como crianças dóceis, acolhem a mensagem do Reino de todo o coração: “Eu vos agradeço, ó Pai, pois escondestes essas coisas aos sábios e entendidos e as revelastes aos pequeninos”. Que no Céu, nossa querida “santa”, Nhá Chica, interceda por nosso Brasil: pelas crianças, pelos jovens, pelas famílias e por todos os que sofrem, para que sejam amparados sob o Manto Materno da Virgem da Conceição, a quem tanto amou e continuar a amar. Amém!
Wedding of Infanta Maria Francisca of Braganza and Duarte Maria de Sousa Araújo Martins at the Mafra National Palace on 7 October 2023 in Mafra, Portugal. The bride’s father, Duarte Pio, Duke of Braganza, is the claimant to the title of King of Portugal of the dormant Portuguese throne, as the head
Nació en Nápoles (Italia) en 1715. Su padre era un tejedor, hombre de terrible mal genio. La mamá era una mujer extraordinariamente piadosa, la cual antes del nacimiento de la niña, ante los tratos tan violentos de su esposo y ante el misteriosos sueños que había tenido, le consultó el caso a San Francisco Jerónimo, el cual le profetizó que tendría una hija a la cual Dios le hablaría por medio de revelaciones. Desde muy pequeñita fue obligada por su padre a trabajar muchas horas cada día en su taller de hilados. Pero la mamá aprovechaba todo rato libre para leerle libros piadosos y llevarla al templo a orar. El párroco, admirado de su piedad y viendo que se sabía de memoria el catecismo, la admitió a los 8 años a la Primera Comunión, y al año siguiente la encargó de preparar a varios niños. Las demás obreras de la fábrica comentaban: "María Francisca trabaja las mismas horas que nosotras y hace el doble de hilados que las demás. ¿Qué será? ¿Vendrá su ángel de la guarda a ayudarla?." Y empezó a correr la noticia de que esta jovencita recibía especiales ayudas del cielo. Lo cierto es que cada día dedicaba cuatro o más horas a rezar, leer y meditar. Y cada mañana asistía muy devotamente a la Santa Misa. Un domingo por la tarde, mientras preparaba unos niños a la Primera Comunión, de pronto se quedó callada como mirando a lo lejos y luego dijo: "José, Josecito: corra a su casa que su mamá lo está necesitando. Vaya allá enseguida". El niño salió corriendo y encontró que a la mamá le había dado un ataque y al caer había lanzado una lámpara encendida sobre un poco de ropa y se iba a producir un incendio. A tiempo pudo apagar las llamas y salvar la vida de su mamá. La noticia corrió por todo el barrio, y la gente empezó a comentar que a esta muchacha le enviaba Dios mensajes extraordinarios. Como era hermosa, el papá le consiguió un novio de clase rica. Pero María Francisca le dijo que ella había prometido a Dios conservarse soltera y virgen para dedicarse a la vida espiritual y a ayudar a salvar almas. El papá estalló en cólera y le dio violentos azotes. La encerró en una pieza a pan y agua por varios días. La jovencita aprovechó este encierro y este ayuno para dedicarse a orar y a meditar y a hacer penitencia. La mamá logró hacer que un padre franciscano viniera a la casa y convenciera al furibundo papá para que dejara en libertad a su hija para escoger el futuro que más le agradara. El religioso logró convencer a Don Francisco Galo a que permitiera que su hija se dedicara a la vida espiritual, en vez de obligarla a contraer matrimonio. El 8 de septiembre de 1731 recibió el hábito de Terciaria franciscana y siguió viviendo en su casa, pero con comportamientos de religiosa. Como la gente comentaba que esta muchacha avisaba el futuro y leía las conciencias, un hombre de negocios le propuso a don Francisco que aprovechara las cualidades de su hija para conseguir mucho dinero. El papá le propuso entonces a María Francisca que se dedicara a adivinar la suerte a los demás y cobrara las consultas. Ella le dijo: "¿Papá, es qué has creído que yo soy adivina?" "No eres adivina", le respondió él, "pero eres una santa y lograrás que Dios te comunique el futuro de la gente". La joven le dijo humildemente: ¡Papá, yo no soy una santa. Yo soy una pobre criatura que lo único que hace es tratar de rezar con fe, pero no soy la que tú te estas imaginando. Y además nunca negociaré con lo que es de la religión! Entonces el papá la castigó ferozmente a latigazos y a duras penas la mamá logró sacarla de sus manos. La joven corrió aterrorizada a casa del Sr. Obispo, el cual se fue ante el juez y logró que a ese hombre le pusieran una sentencia de que si en adelante azotaba a su hija tendría que pagar una multa. Esto hizo que no la azotara más. María Francisca era muy devota de la Pasión de Cristo, por eso al hacerse terciaria Franciscana tomó el nombre de María Francisca de las Cinco llagas. Y pasaba horas y horas meditando en la Pasión y Muerte de Jesús. Frecuentemente mientras estaba en oración entraba en éxtasis (suspensión de la actividad de los nervios y de los sentidos, acompañada con visiones sobrenaturales). La Sma. Virgen se le aparecía y le traía mensajes. Pero también el demonio se le presentaba en forma de perro rabioso que la aterrorizaba. Afortunadamente descubrió que al hacer la señal de la cruz, y al pronunciar los nombres de Jesús, José y María lograba que el demonio saliera huyendo. Este fue el consejo que le oyó un día al crucifijo: "Cuando te asalten los ataques de los enemigos del alma haz la señal de la cruz, y además de invocar los nombres de las tres divinas personas de la Sma. Trinidad, debes decir varias veces: "Jesús, José y María". Una señora la invitó a visitar un enfermo, pero la llevó a una casa en donde se efectuaba un baile inmoral. Ella huyó precipitadamente y se libró de la corrupción. Cuando la mamá se le murió, María Francisca se dio cuenta de que ante el temperamento tan violento de su padre, ella tenía que abandonar el hogar. Y un santo sacerdote le permitió que fuera atenderle la casa cural. Allí estuvo los últimos 38 años de su existencia, y ese tiempo le sucedieron muchos hechos misteriosos. Un día estaba barriendo la sacristía cuando oyó una voz que le decía: "María Francisca, huya, salga huyendo rápido". Ella salió corriendo y minutos después se desplomó el techo de la sacristía. Así salvó su vida. Cuando rezaba el viacrucis iba sufriendo algunos dolores parecidos a los que Jesús sufrió en el Huerto de los Olivos, en la flagelación, en la coronación de espinas, al llevar la cruz a cuestas y al ser crucificado. Cada Viernes Santo entraba en agonía como si estuviera muriendo en una cruz. Y todo esto lo ofrecía por la conversión de los pecadores, y el descanso de las benditas almas del purgatorio. Las gentes decían: "María Francisca saca más almas del purgatorio ella sola con sus sufrimientos, que todos nosotros con nuestras oraciones". Unos de los fenómenos más extraordinarios de esta santa sucedieron durante la comunión. En tres ocasiones la Santa Hostia voló a posarse en sus labios. Una vez mientras el sacerdote decía: Este es el Cordero de Dios… la hostia que él tenía en la mano salió volando y fue a colocarse en la boca de la santa. Otra vez voló desde el Copón, y una tercera vez, al partir el celebrante la hostia grande, un pedazo de ella voló hacia la fervorosa mística que estaba aguardando turno para comulgar. En la Navidad de 1741, el Niño Jesús le habló y le dijo: "Quiero que seamos amigos para siempre". Fue tan grande la emoción de ella al oírle esto a Nuestro Señor, que quedó ciega por 24 horas. Después recobró otra vez la vista y el resto de su vida lo dedicó por completo a amar a Jesús y a hacerlo amar por los demás. Le aparecieron las cinco llagas o heridas de Jesús en su cuerpo. Su salud era muy defectuosa y las enfermedades la hacían sufrir enormemente. Cuando su padre estaba moribundo le pidió a Dios que le pasara a ella los dolores que el pobre hombre estaba padeciendo, y así sucedió con espantables sufrimientos para la santa mujer. Pero con estos sufrimientos logró convertir a su papá y a muchos pecadores más. En sueños veía a varias almas del purgatorio que le suplicaban ofreciera por ellas sus sufrimientos ya sí lo hacía. Muchas personas la trataron muy mal y ella ofrecía con paciencia estos malos tratos rezando por quienes le ofendían, y tratando bien a quienes le trataban mal. Las gentes murmuraban contra ella y le inventaban lo que no era cierto, pero ella callaba, para asemejarse a Jesús que callaba en su Pasión. A su director espiritual le dijo un día: "He sufrido en mi vida todo lo que una persona humana puede sufrir. Pero todo ha sido por amor a Dios". Y le añadía: ¡Padre, sean muy bondadosos con las personas que los vienen a consultar. No sean duros con nadie!. Anunció que iban a llegar muy pronto unos sufrimientos terribilísimos para la Iglesia Católica (y en aquellos años llegaron las feroces persecuciones de la Revolución Francesa que ocasionaron tantísimas muertes de católicos). Pidió a Dios que no permitiera que ella presenciara estos desastres, y murió cuando estaban empezando. El 6 de octubre de 1791 murió santamente. Y al año 1867 el Sumo Pontífice la declaró santa. A un sacerdote le prometió que se le aparecería pocos días antes de que él se muriera. Así lo hizo. Se le apareció y a los tres días murió el padre. María Francisca: enséñanos a amar a Jesús Crucificado con el amor con el que lo amaste tú.
Reigning and Former Royal Guests from around Europe are attending the spectacular Wedding of Infanta Maria Francisca de Bragança and Duarte de Sousa Araújo Martins at the Palácio de Mafra today
Víctor Manuel, María Gabriela, María Pía y María Beatriz de Saboya encabezan esta demanda histórica
Cada 21 de marzo la Iglesia recuerda a Santa María Francisca de las Cinco Llagas, religiosa italiana que llevó en su propio cuerpo las heridas de Cristo: las de pies, manos y costado. Por esta razón, la tradición recuerda a esta santa evocando, desde el nombre, las llagas de Nuestro Señor. Hoy, varios siglos después de su muerte, sus restos permanecen incorruptos.