Diagram of Pleroma as depicted in Vicente Beltrán Anglada‘s Esoteric Conversations–originally created by Valentinus and published in Lucifer, 1890 (Vicente Beltrán Anglada, 1978). (via NGSM.org)
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O Mapa do Pleroma é um diagrama desenvolvido pela escola gnóstica de Valentino que pretende dispor geometricamente e geograficamente o que seja a manifestação do Verdadeiro Deus, do qual nenhuma palavra pode dizer nada, assim o diagrama seria um esforço mental racional daquilo que se desdobrou a partir da Criação dos mundos pelo sonho desse Verdadeiro Deus de Profundidade & Silêncio. Essas figuras que compõem o Mapa do Pleroma, conforme lembra G. R. S. Mead, são INFINITAS, pondo em seu lugar definitivamente que mesmo o esforço de se expressar geometricamente tais emanações, que ali mesmo onde as palavras calam e a disposição mental pura matemática age, ainda estão sendo tratadas de “coisas” metafísicas. Assim temos disposto: 1- O ponto superior no mapa representa então a Mônada Divina, BYTHUS (Profundidade), que é o Pai Desconhecido. 2- O grande quadrado central é SIGE (Silêncio), que é o atributo paralelo da Profundidade, sua disposição impenetrável, irreconhecível também. Esse Silêncio parece penetrar o próprio mundo material e cerca em sua atribuição silenciosa todas as outras representações. 3- O triângulo superior representa BYTHUS e o primeiro par emanado, a duade NOUS (Mente) e ALETHEIA (Verdade), a primeira Sigízia. 4- Dois círculos ligados ao triângulo superior representam CHRISTO e PNEUMA, que com o Pai Desconhecido forma a Trindade: Pai – Mãe – Filho, ou Pai – Espírito Santo – Filho. Estas são na verdade pós-emanações de Bythus & Sige que visam instruir e envolver a matéria, que provém da mesma fonte pleromática. Historicamente, esse “instruir e envolver a matéria” se refere à encarnação dos Kûmaras no mundo, que provêm à Humanidade o Ego Superior, no plano de liberação do Espírito da matéria. 5- O grande quadrado central traz em si a representação de duas duades, um par masculino (linhas verticais) e um par feminino (linhas horizontais). Assim temos LOGOS (Verbo – masculino) e ZOE (Vida – feminino), e ANTHRÔPOS (Homem – masculino) e EKKLESIA (Igreja – feminino). A disposição do primeiro triângulo (Tétrade) e do primeiro quadrado (Quaternário), contém em si a representação das potencialidades do Espírito e da Matéria, que ao todo formam 7 potencialidades de manifestação ou os Princípios da Verdade. 6- Vemos então o PENTAEDRO, ou o Pentagrama central. Este, segundo Mead, é o símbolo misterioso dos Manasputras (ou Filhos da Sabedoria). Ele representa 5 Sigízias, ou ao todo 10 Eons. 7- Permeando temos o HEXAEDRO, ou o Hexagrama, que representaM 6 Sigízias, ou 12 Eons. Nessa altura contamos ao todo então 28 Eons, que são as Idéias emanadas da Mente Divina do Pai Desconhecido, Bythus. 8- O Grande Círculo exterior é o Limite do Pleroma (ou da Completude), a fronteira no final da “manifestação” que separa o Pleroma do material inferior. É a Barreira de Fogo intransponível chamado HÓRUS. Esse círculo é emanado de Bythus, e é reconhecido também como Staurus (Estaca, Cruz). Hórus separa o Não-manifestado do Manifestado. 9- Abaixo de tudo, um círculo menor, relembrando a disposição “Assim em Cima como Embaixo”, está o HYSTERÊME, a Inferioridade ou Incompletude. Perceba a similaridade deste com Grande Círculo acima dele, como uma cópia imperfeita. 10- Temos imediatamente dentro do Hysterême um pequeno triângulo, este é o FRUTO COMUM DO PLEROMA com a Incompletude, é a manifestação daquela “pós-emanação” no mundo material do ESPÍRITO PRIMORDIAL emanado de Bythus & Sige (Profundidade & Silêncio) conjuntamente, onde o Silêncio da Profundidade parece se desdobrar dentro da Imperfeição, comungando ou unindo assim o Acima e o Embaixo. 11- Dentro deste pequeno círculo, abaixo do pequeno triângulo, encontramos CAOS, representado por um pequeno quadrado, conta a cosmogonia gnóstica que ele foi emanado pela Sophia, este é o Ektrôma (Aborto), ou a matéria primordial. Estas representações, como dissemos, são um esforço incomparável para se visualizar o Indizível, aquilo que está além do que as palavras podem expressar. No pensamento gnóstico elas possibilitam uma espécie de “êxtase racional” na consciência, que dispõe a mentalização deste esquema para muitos fins. Manter longe superstições e lendas pseudo-poéticas da Criação é uma função, meditar em silêncio e em profundidade sobre o Não-manifesto é outra função deste Mapa do Pleroma, uma espécie de gnose que pode ser repassada diagramaticamente para todos os que buscam a Sabedoria, em todos os tempos e lugares. Mas o Mapa representa ainda mais do que apenas aquilo que ele revela geometricamente, e essa é mais uma função que emana quando desenhamos ou visualizamos este Mapa do Pleroma. Ali, oculto, paralelamente à sua representação física se “fala” também de outras coisas. Como bem esclarece G. R. S. Mead, que “Além do Pleroma, ou tipo ideal de todos os universos, havia – o quê? SILÊNCIOS MAIS INEXPRIMÍVEIS QUE O SILÊNCIO E PROFUNDEZAS MAIS PROFUNDAS QUE O PROFUNDO!” Esta é uma intuição que está além do próprio Ser e é a epigrafe que mostra como é vã todo conhecimento abrangido pela mente humana, o qual uma gnose só pode enfim ser um alento, um consolo, para que o ser humano persista em se tornar um ente pneumático, o que permite que o Espírito retorne por caminhos misteriosos e incompreensíveis no total ao Pleroma, de onde um dia veio. Apesar de ser um símbolo de uma gnose para todos os tempos e lugares, o Mapa do Pleroma ainda não passa de uma sombra, uma figura plana calcada sobre um papel. Porém, de sua bi-dimensionalidade o símbolo se ergue, adquiri movimento na alma e ganha vida no espírito, pois ainda ali, as representações geométricas estão sujeitas à leis do mundo, mas são leis que “desceram” com o Espírito. Mente, Correspondência, Vibração, Polaridade, Ritmo, Causa e Efeito, Gênero, estão todos dispostos nesse no Mapa do Pleroma, por isso ainda o que não está representado surge como intuição no que está representado. Seu “Além…”, essa é a grandeza deste diagrama, mesmo na finitude da representação geométrica. Pode-se ver na representação do mapa uma dádiva do Pai Desconhecido que “deixou” reconhecer geometricamente todas as disposições que reconhecemos no Mapa, o grande Hórus emanado de Si cerceando seu Silêncio, para que ele penetrasse na pequenez do manifestado, tendo assim uma extrapolação da Eternidade incompreensível dentro desta nossa indigência hilética Assim o Mapa do Pleroma é um SÍMBOLO VIVO, pois ele é um artefato de conhecimento nas mãos do ser humano Pneumático. Meditando sobre ele apreendemos diretamente Amor, mas também muito mais, uma Sabedoria que arrebata a mente e que faz-nos sentir como parte integrante da Criação. Muitos outros ensinos e muitos outros mistérios o buscador deve aprender sobre o que gira em torno dos conhecimentos gnósticos, e falar de um Mapa do Pleroma assim, partindo praticamente do zero, é apenas uma forma de incendiar as mentes para procurar por essas outras profundezas e adquirir esses outros silêncios em torno da Gnose. Todos estes ensinos estão aí disponíveis em livros de fácil alcance e em Escolas Iniciáticas, que todos com capacidades intelectuais e pneumáticas podem adentrar. As portas ainda estão abertas… Este Mapa do Pleroma exposto aqui na Textura desse Abismo chamado Consciência é apenas uma “relíquia” que visa insuflar corações e mentes. Um dia, quando o ser humano desenvolver um órgão mental que possa finalmente ponderar sobre sua posição cósmica, aí então trilharemos firmes pelas linhas deste mapa que restabelecerá e afirmará a certeza de que por esta senda nos reconheceremos como verdadeiros Filhos de Deus, e seremos como Ele, deuses. “Por quanto tempo serei indulgente convosco, por quanto tempo padecerei por vós? Vós ainda não sabeis e sois ignorantes? Não sabeis e não entendeis que sois anjos, arcanjos, deuses e senhores, todos governantes, todos grandes invisíveis, todos do meio, daquela região que está à direita, todos os grandes e as emanações de Luz como toda sua glória, que vós sois tudo, de vós mesmos e em vós mesmos, de uma massa e uma matéria e uma substância? Quando, portanto, o Salvador disse essas palavras, os discípulos aproximaram-se e clamaram todos juntos dizendo: ‘Ó Salvador, vós nos animastes com o excessivamente grande frenesi por causa da altura transcendente que vós revelastes para nós, e vós exaltastes nossas almas, e elas tornaram-se caminhos, nos quais viajamos para ficar junto a vós, pois eles aparecem de vós. Agora, portanto, por causa das alturas transcendentes que vós revelastes para nós, nossas almas entraram em frenesi, e elas labutam imensamente, ansiando saírem de nós para a altura da região de vosso reino’”. (in Pistis Sofia) “Pax, Konkx!” “Hay Kie!”
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BD I: Dieser biografische Roman über den antiken Philosophen Platon (428-348 v. Chr.) wurde zu Lebzeiten des Verfassers nicht aufgelegt und ruhte jahrzehntelang in einem Archiv. Der bewundernswerte Mut von Franz Spunda, Platons Werke zunächst gründlich zu studieren und sie nach einer spannenden Lebenslegende zu befragen, ist derart einzigartig, dass dieses umfangreiche Buch in zwei Bänden in einer problematischen Gegenwart erscheint, in der es notwendig geworden ist, wieder vehement an das platonische Weltbild zu erinnern. Moderne Philosophen verlassen den Radius diesseitiger Belange kaum, fehlt ihnen doch inzwischen jene kultische Weihe, die dem Philosophen Platon den durchdringenden Blick für die unsichtbare Wahrheit hinter der Realität zuteil werden liess. Im Gegensatz zu seinem Schüler Aristoteles verleiht Platon der Seele Flügel. Er verbannt das Sein nicht in die Kerker zwischenmenschlicher Vernunft, wo man meint, das Glück ausschliesslich im Erdenstaub finden zu können, sondern erhebt das menschliche Bewusstsein in die überirdische Ideenwelt. Im ersten Band leben die Eindrücke aus Platons Jugend auf, vor allem seine Berührungen mit der bahnbrechenden Philosophie des Sokrates treten zu Tage. Platon empfindet grossen Schmerz über die Verurteilung und den Tod von Sokrates. Ergriffen von dessen Erkenntnishöhe bewahrt er die sokratische Lehre und verleiht der Gestalt des Meisters Unsterblichkeit in seinen Schriften. Platon reist auch nach Ägypten und erfährt eine Führung durch die Amenti-Mysterien. Dem initiierten Platon erschliesst sich jenes Phänomen, das wir heute Trance nennen und das zur damaligen Zeit Tempelschlaf genannt wurde. Er befindet sich in einem leeren Raum und sein Mystagoge rät ihm, tief zu atmen und in Räumen zu denken. So wird Platons Einbildungskraft gelenkt und erzeugt innere Bilder, in denen sich tiefere Schichten seiner unsterblichen Seele offenbaren.