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Guerra das Rosas Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa Nota: Para o filme com Michael Douglas, veja The War of the Roses. Guerras das Rosas A batalha de Barnet. Data 22 de maio de 1455 – 16 de junho de 1487 (32 anos, 3 semanas e 4 dias) Local Inglaterra, Gales e Calais Desfecho Vitória da Casa de Lencastre, ascensão da Casa de Tudor; união das Casas de Lencastre e de Iorque Combatentes Casa de Lencastre Casa de Tudor Apoiados por: Reino da Escócia Reino da França Casa de Iorque Apoiados por: Ducado da Borgonha Líderes e comandantes Henrique VI Eduardo de Westminster † Henrique VII Margarida de Anjou Ricardo Neville, Conde de Warwick (mudou de lado) Henrique Beaufort Ricardo de York † Eduardo IV Ricardo III † Ricardo Neville, Conde de Warwick 35 000 – 50 000 mortos[1][2] A Guerra das Rosas ou Guerra das Duas Rosas foi uma série de lutas dinásticas pelo trono da Inglaterra, ocorridas ao longo de trinta anos (entre 1455 e 1485) de forma intermitente, durante os reinados de Henrique VI, Eduardo IV e Ricardo III. Em campos opostos encontravam-se as casas de Iorque (ou York) e de Lencastre (ou Lancaster), ambas originárias da dinastia Plantageneta e descendentes de Eduardo III, rei da Inglaterra entre 1327 e 1377.[3] A Guerra das Rosas foi resultado dos problemas sociais e financeiros decorrentes da Guerra dos Cem Anos, combinados com o reinado considerado fraco de Henrique VI, que perdeu muitas das terras francesas conquistadas por seu pai, o rei Henrique V de Inglaterra, e foi severamente questionado pela nobreza. Seu final ocorreu quando um candidato Lencastre relativamente remoto, Henrique Tudor, derrotou o último rei de Iorque, Ricardo III, e assumiu o trono, casando-se com Isabel de Iorque, filha de Eduardo IV, e sobrinha de Ricardo III, para unir as duas casas. O nome do conflito deve-se aos símbolos das duas facções - a rosa branca da casa de Iorque e a vermelha da de Lencastre, embora a última tenha sido adotada apenas mais tarde.[3] Essa denominação passou a ser usada anos depois da guerra, por historiadores.[4] Índice 1Origem 2Início da guerra e Vitória da Casa de Iorque 3Divisão entre os York e resposta Lencastre 4A volta de Eduardo IV ao trono e as consequências de sua morte 5A chegada dos Tudor 6Figuras-chave 7Cronologia 7.1Antecedentes 7.2Primeira fase 7.3Segunda fase 8Referências 9Ligações externas Origem[editar | editar código-fonte] Esta série de guerras civis iniciou-se com a disputa da aristocracia pelo controle do Conselho Real, por causa da menoridade de Henrique VI. Havia uma rivalidade entre dois aspirantes ao trono: Edmundo Beaufort, 2.° duque de Somerset (1406-1455), da casa de Lencastre, e Ricardo, 3.° Duque de Iorque, da casa de Iorque. O primeiro apoiava Henrique VI e a rainha Margarida de Anjou. O segundo pôs em causa o direito ao trono de Henrique VI de Lencastre, um homem frio, mas fraco, sujeito a fases de insanidade. Henrique VI, ao assumir o poder em 1442, teve o apoio dos Beaufort e do duque de Suffolk, aliados da casa de York. Os tempos eram de dificuldade para a Casa de Lencastre, no poder, fortemente abalada pela demência do rei e pelas derrotas militares do exército inglês na França durante a última fase da Guerra dos Cem Anos. Início da guerra e Vitória da Casa de Iorque[editar | editar código-fonte] Henrique VI. Eduardo IV. O duque Ricardo de Iorque, pretendente ao trono, esperou muitos anos que Henrique VI, vítima de problemas mentais, morresse. Ao nascer um príncipe herdeiro, porém, ele resolveu agir e, na década de 1450, chefiou uma liga de barões, na qual Ricardo Neville, barão de Warwick, era o mais influente. Os senhores de Iorque exigiram a demissão de um membro do Conselho Real da casa dos Lencastre. O rei negou-se a atendê-los; assumiu o comando de dois mil representantes dos Lencastre e marchou para o vilarejo de St Albans, em Hertfordshire. Ricardo liderou 3 mil homens na direção de Londres. Suas tropas foram interceptadas em Saint Albans pelos soldados do rei. Na Primeira Batalha de St. Albans (1455), Ricardo derrotou os soldados do rei, o qual foi capturado. O confronto, que deixou um rastro de 300 mortos pelo caminho, foi o início da Guerra das Duas Rosas. Quatro anos depois, York foi derrotado em Ludford Bridge e fugiu para a Irlanda. Margarida de Anjou. Foi breve, porém, a vantagem da casa de Lencastre, pois, em 1460, após ter derrotado os exércitos dos Lencastre em Northampton, Ricardo de Iorque reclamou para si o trono. Nesse mesmo ano, Warwick veio da França, onde se refugiara, venceu as forças do rei e o aprisionou. Designado pelo Parlamento como sucessor de Henrique VI, Iorque foi, porém, assassinado na batalha de Wakefield, quando perseguia os últimos contingentes das forças reais. Seu filho e herdeiro, Eduardo de Iorque, com o auxílio de Warwick, vingou a morte paterna. Entrou em Londres, e em 1461, foi aclamado rei com o nome de Eduardo IV. Iorquistas e Lencastrianos voltaram a se enfrentar em meio a uma nevasca numa colina chamada Towton. Os arqueiros de Eduardo se posicionaram melhor e lançaram flechas a uma distância maior que a do inimigo. O exército de Lencastre foi destruído pelo duque de Iorque na batalha de Towton. Henrique VI refugiou-se na Escócia. Os partidários de Henrique VI venceram a segunda batalha de Saint Albans (fevereiro de 1461), porém o filho de Ricardo, Eduardo, foi coroado mês depois na Abadia de Westminister, como Eduardo IV, o primeiro rei da Inglaterra originário de Iorque. Pouco depois, Eduardo infligiu uma derrota decisiva a Henrique e Margarida, que abandonaram a ilha. Divisão entre os York e resposta Lencastre[editar | editar código-fonte] A guerra estava longe de terminar. Lordes partidários dos Lencastre e o próprio rei deposto, Henrique, no exílio, mantinha viva a resistência contra os York. Eduardo IV apagou os focos de revolta e reinou com mão pesada. O poderoso Warwick influenciou os primeiros anos do reinado de Eduardo IV, mas os dois nobres divergiram após o casamento do rei, e a ruptura ocorreu em 1467. Eduardo também deu as costas para outros aliados, como seu irmão mais novo, George Plantageneta, duque de Clarence. Os dois nobres descontentes foram decisivos em 1469, quando mudaram de lado. Nesse ano Warwick, à frente de força militar, derrotou o exército do rei em Edgecote e o aprisionou. A manobra, no entanto, falhou e Warwick refugiou-se na França, onde se reconciliou com Margarida de Anjou, esposa de Henrique VI. Warwick voltou à Inglaterra em setembro de 1470, depôs Eduardo IV, que fugiu para os Países Baixos, e Henrique VI reassumiu o trono (o poder era efetivamente exercido, no entanto, por Ricardo Neville, agora conde de Warwick). A volta de Eduardo IV ao trono e as consequências de sua morte[editar | editar código-fonte] Eduardo V e o Duque de Iorque na Torre de Londres. Ricardo III. Pouco depois, Eduardo IV, agora apoiado pelo irmão, o já referido duque de Clarence, retornou à Inglaterra e venceu a Batalha de Barnet (abril de 1471), na qual Warwick morreu. Eduardo recuperou o trono. Grande parte dos líderes lancastrianos remanescentes foi morta em Tewkesbury, em maio de 1471. Henrique foi novamente capturado e encerrado na Torre. Para evitar futuros aborrecimentos, Eduardo mandou matar o rei e seu filho. Com isso, a Guerra sofreu uma parada brusca, até a morte de Eduardo IV, em 1483. Ele deixou dois filhos - o mais velho, de 12 anos. Eduardo V, o filho mais velho de Eduardo, e os seus apoiantes foram afastados pelo jovem tio do rei, Ricardo, Duque de Gloucester. Poucos meses depois o rei e o irmão foram levados para a Torre de Londres e desapareceram; os rumores diziam que haviam sido assassinados pelo tio, que herdou o trono com o título de Ricardo III. A chegada dos Tudor[editar | editar código-fonte] Henrique VII. A Rosa de Tudor, criada após o término da guerra civil, unindo emblemas das duas casas. Nesta altura, a Casa de Lencastre apoiou as pretensões ao trono de Henrique Tudor, senhor de Richmond, mais tarde Henrique VII, que fugira ainda adolescente para a Bretanha. As disputas terminaram em 1485, quando Henrique desembarcou na Inglaterra com 5 mil homens e marchou para depor o rei. Os dois se encontraram em Bosworth. O exército dos Iorque tinha 10 mil soldados, o dobro da armada adversária. Ricardo III foi morto no campo de batalha. Apesar da disparidade, Henrique Tudor venceu a célebre Batalha de Bosworth Field e foi coroado como Henrique VII. Nos primeiros anos de seu reinado, Henrique VII eliminou todos os seus rivais. Com a intenção de unir as duas facções rivais e fortalecer sua posição, Henrique VII casou-se com a filha mais velha de Eduardo IV, Isabel de Iorque. As guerras enfraqueceram o poder da nobreza e, após o convite ao trono de Lambert Simnel, em 1487, não houve sérias contestações à dinastia Tudor, criada por Henrique VII. Figuras-chave[editar | editar código-fonte] Cronologia[editar | editar código-fonte] Antecedentes[editar | editar código-fonte] 1422 - Henrique VI sobe ao trono, com meses de idade 1445 - 23 de Abril - Henrique VI se casa com Margarida de Anjou 1449 - A Inglaterra perde o controle do Ducado da Aquitânia 1453 - Fim da guerra dos cem anos com vitória da França Nascimento de Eduardo de Westminster Henrique VI tem um colapso nervoso, Ricardo, Duque de York apontado como regente Primeira fase[editar | editar código-fonte] Batalha de Tewkesbury. Batalha de Barnet. 1455 - Henrique VI recupera o controle do governo e expulsa Ricardo de York. 22 de Maio - Primeira Batalha de St. Albans: Vitória do partido de York; Ricardo regressa à corte e é nomeado sucessor de Henrique VI, em prejuízo do Príncipe de Gales Margarida recusa aceitar esta decisão e começa a recrutar exércitos 1459 - 23 de Setembro - Batalha de Blore Heath: Margarida perde a batalha para o Conde de Warwick, que se junta ao resto do exército de York em Ludlow 20 de Novembro - O Parlamento declara Ricardo de York traidor, assim como todos os seus apoiantes 1460 - 10 de Julho - Batalha de Northampton: Warwick vence novamente e Henrique VI é feito prisioneiro 30 de Dezembro - Batalha de Wakefield: Grande vitória dos Lencastre de Margarida de Anjou; Ricardo de York é executado por traição ao rei, o seu filho Eduardo sucede-lhe como Duque de York 1461 - 22 de Fevereiro - Segunda Batalha de St. Albans: Margarida derrota Warwick e recupera a guarda de Henrique VI 29 de Março – Batalha de Towton: Eduardo de York derrota os Lencastres de forma estrondosa e torna-se Rei de Inglaterra Margarida de Anjou e Eduardo de Westminster fogem de Inglaterra e exilam-se em França; Henrique VI é preso na Torre de Londres 1464 - Eduardo IV toma os últimos castelos fiéis a Henrique VI no Norte de Inglaterra, na sequência de duas rebeliões de lancastristas 1468 - Eduardo IV toma a fortaleza de Harlech no País de Gales, depois de um cerco de sete anos; Warwick revolta-se contra Eduardo IV pela influência crescente dos Woodville 1469 – 26 de Julho – Batalha de Edgecote Moor: Warwick derrota o exército de Eduardo IV 1470 – Eduardo de Westminster casa com Anne Neville, filha de Warwick, consolidando a aliança Warwick invade Inglaterra e derrota Eduardo IV, que foge para a Borgonha 30 de Outubro – Henrique VI é reposto no trono 4 de Novembro – Nasce o futuro Eduardo V de Inglaterra, na Abadia de Westminster, onde a mãe se encontrava refugiada 1471 – Eduardo IV regressa a Inglaterra à frente de um exército borgonhês 14 de Abril – Batalha de Barnet: Eduardo IV derrota o exército de Lencastre comandado por Warwick, que morre no confronto. 4 de Maio – Batalha de Tewksbury: Eduardo IV derrota Margarida de Alfornelos e Eduardo de Westminster, que morre no confronto. Maio – Margarida de Anjou é encarcerada na Torre de Londres, Henrique VI é assassinado, Eduardo IV regressa ao trono de Inglaterra Segunda fase[editar | editar código-fonte] 1483 – 9 de Abril – Eduardo IV morre de repente e é sucedido por Eduardo V, de doze anos; a regência é atribuída a Ricardo, Duque de Gloucester, seu tio 22 de Junho – Gloucester declara a sua intenção de ocupar o trono 25 de Junho – O Parlamento reúne e declara Eduardo V e o seu irmão Ricardo de Shrewsbury, duque de Iorque ilegítimos; os meninos são levados para a Torre de Londres, desaparecendo da história 6 de Julho – Gloucester é coroado Ricardo III de Inglaterra na Abadia de Westminster A facção de Lencastre não o aceita e centra as esperanças em Henrique Stafford, Duque de Buckingham, que se revolta e é executado 1484 - Henrique Tudor, Conde de Richmond torna-se no líder da oposição a Ricardo III e começa a recrutar um exército em Gales 1485 – 22 de Agosto – Batalha de Bosworth Field: Tudor vence o exército de Ricardo III, ajudado pela deserção de alguns nobres do lado de York Tudor é coroado Henrique VII de Inglaterra. fim da Guerra das Rosas, início da dinastia de Tudor Referências ↑ «War Statistics – Death Tolls, Length, and More». Cópia arquivada em 10 de março de 2017 ↑ Jones, Nigel (29 de março de 2012). «Towton was our worst ever battle, so why have we forgotten this bloodbath in the snow?». Daily Mail Online ↑ Ir para:a b «The War of the Roses» (em inglês). History.com. Consultado em 22 de dezembro de 2013 ↑ Michael D. Miller. «Chapter 71: Yorkist Rule: 1471 - 1483» (em inglês). Warsoftheroses.co.uk. Consultado em 21 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 30 de dezembro de 2013
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Vestido "barril" Como vimos na postagem sobre a moda na Belle Époque e na Era Eduardiana, no começo dos anos de 1910, ocorreram mudanças significativas na moda feminina, como o banimento dos corsets, o orientalismo e as revoluções estéticas de Madeleine Vionet, Paul Poiret e Coco Chanel. Com a 1º Guerra Mundial, os homens no front de batalha e as mulheres entrando no mercado de trabalho, as roupas deveriam ser práticas, simples, de tecidos baratos e duradouros. Roupas extravagantes não ficavam bem em épocas de guerra. A Guerra abafou a moda e não aconteceu nenhuma mudança durante os anos em que se seguiram (1914-1918). Em 1919, as saias amplas foram substituídas por uma saia em formato de "barril", a tentativa era dar ao corpo feminino um formato de cilíndrico. A roupa de banho também causava escândalo, os maillots (maiôs), diminuiam cada vez mais, chegando até as virilhas. Na praia de meia e sapatilhas (1917): Ao contrário do que muitos pensam, os vestidos femininos dos anos 20 de uso diário não eram curtos, variavam entre a altura do tornozelo e da batata da perna. Esse engano se dá porque restaram da época muitos vídeos e fotos de festas noturnas onde se dançava o Charleston. As roupas eram coloridas, brilhantes, de tecidos leves, com texturas e padrões. Os vestidos curtos se limitavam ao uso noturno e chegavam no máximo até abaixo do joelho, cerca de 45 a 50cm acima do chão, mas essa moda foi breve, durou entre 1926 e 1928. As saias "curtas" foram condenadas por religiosos em diversos países e abalaram uma estética de "corpo coberto" que vinha de séculos. Leis multavam "saias de comprimento inferior a 8cm acima dos tornozelos", mas foi tudo em vão, uma nova mulher havia surgido. Para à noite, as saias traziam uma sobre-saia de gaze mais comprida ou eram mais compridas atrás do que na frente, em tecidos como lamê, renda do tom de ouro velho ou musseline de seda preta. Muito dessa vibração revolucionária, desta alegria pós guerra, se perde nas fotografias em preto e branco que restaram da época. Fotografias essas que não mais retratavam apenas a classe alta, como até então acontecia, muito do que restou dessa época é referente também à classe média. Nos anos 20, a moda se tornou pela primeira vez, acessível para todos. Como as roupas da época eram fáceis de fazer, muitas aprenderam a costurar e faziam roupas em casa, assim, as roupas baratearam. Os ricos vestiam trajes de seda à noite, mas a massa populacional encontrou sofisticação nos vestidos de forma reta. Entre 1920 e 1928, a venda de corsets caiu 2/3 em seu lugar as mulheres usavam muitas variedades de camisolas e os primeiros modelos de sutiãs. As meias e os calçados assumiram destaque, já que agora eram bastante visíveis. Por conta disso, uma imensa variedade de meias de seda surgiram nas cores do arco íris, rendadas, com padrões diferenciados, em tons de bege e as populares meias pretas eram o símbolo da mulher elegante. Já os calçados ganharam variedade, agora à mostra devido aos vestidos mais curtos, eles deviam ser escolhidos com cuidado: com bicos arredondados, saltos, fivelas, laços, Mary Janes com tiras no tornozelo. O sapato se torna um importante acessório para a moda e passam a serem fabricados em massa. O ideal erótico era a androgenia: as moças procuravam ter aparência de rapaz disfarçando suas curvas. As mulheres que usavam a moda dos vestidos retos, soltos e na altura dos joelhos eram chamadas de "melindrosas" e causavam escândalo quando o joelho aparecia ao dançar o jazz e o Charleston. E como rebeldia final, surge o corte à la garçonne, que recebeu esse nome devido ao romance de Victor Margueritte. Os cabelos eram cortados curtinhos, lisos, evidenciando a forma da cabeça, sendo quase impossível distinguir um menino de uma menina, exceto pelos lábios carmim em formato de coração, os olhos pintados de preto e as sobrancelhas desenhadas com lápis. As musas do cinema hollywoodiano dos anos 20, aderiram à essa estética e ajudaram a difundi-la ao grande público. Com a redefinição da feminilidade, agora as mulheres fumavam em longas piteiras, bebiam e retocavam a maquiagem em público, ações antes inaceitáveis. O chapéu cloche, era uma febre e impossível de se adequar à cabelos compridos, já que para ser bem vestido ele precisava se encaixar na cabeça e cobrir a testa. Aliás, cobrir a testa era lei, seja com chapéus, lenços ou franjas, as testas estavam definitivamente fora de moda nos anos 20. Corte à la garçonne, testas cobertas, chapéu cloche e maquiagem: Em 1929, bainhas assimétricas ajudaram a fazer com que o comprimento das saias voltassem a ser mais longos. Na moda, Coco Chanel revolucionou a década de 20 encontrando mais tarde uma rival: a italiana Elsa Schiaparelli. Essas duas estilistas são peça importante dentro de toda a revolução artística da época. Elsa Schiaparelli fez grande sucesso, o que ela fez de inovador foi a introdução de roupas de boa qualidade para a classe trabalhadora. Apesar de simples, as roupas tinham muita elegância e eram muito copiadas. Já Coco Chanel trabalhou com tons neutros e com tecidos moles e fluidos em cortes de formas simples que valorizavam o conforto. Ela foi uma das primeiras mulheres a usar calças, cortar os cabelos curtos e rejeitar o espartilho, promovendo a emancipação e a liberdade da moda feminina. As Ziegfeld Girls (1907-1931), coristas de espetáculos teatrais, tinham adoração popular. Na moda masculina houveram dois períodos distintos. No começo da década, os homens usavam terno curto, casaco e os fraques eram usados em ocasiões formais. A moda foi influenciada pelos uniformes militares da primeira guerra, como as calças retas, estreitas e curtas mostrando as meias. Em 1925, calças mais amplas entraram na moda, os paletós voltaram a ter cintura no lugar e as lapelas se tornaram maiores. O homem da década de 20 abandonou as roupas excessivamente formais em troca de peças mais esportivas (o terno do homem atual é baseado no terno do homem dessa época). As camisas do traje a rigor tinham punhos independentes de linho engomado, com abotoaduras de couro ou madrepérola. Sobre a camisa: peitilho de linho engomado. Para a noite o smoking garantia o ar esnobe e discreto em tons de azul ou cinza escuro, meias e gravata combinando e um lenço branco no bolso esquerdo do paletó. Os homens andavam sempre bem barbeados, com cabelos curtos e penteados para trás. Bigodes curtos e rigorosamente aparados. Botinas, gravatas coloridas chapéus arredondados. Os cidadãos de classe alta geralmente usam cartola, os de classe média ou usavam fedora ou um chapéu de feltro e o chapéu de palha era popular no verão, os homens da classe trabalhadora usavam um boné "newsboy" ou nenhum chapéu. Na medida que a década de 1920 foi chegando ao fim, as saias foram gradativamente voltando a ser compridas e a cintura retornou ao lugar certo. O chapéu cloche foi deixado de lado, os cabelos cresceram, as mangas compridas retornaram. A festa havia acabado: a queda da bolsa de Nova York e a ascencão de Hitler deram início aos anos 1930: uma época de ombros largos, quadris estreitos e as costas sendo eleitas a mais nova zona erógina de uma mulher. O texto foi escrito pela autora do blog de acordo pesquisas em livros de Moda lançados no Brasil e no exterior. Se forem usar para trabalhos ou sites, citem o blog como fonte. Leiam livros de Moda para mais informações e detalhes. *Originalmente postado em meu outro blog, o Moda de Subculturas.
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En el apogeo del III Reich, nadie estaba a salvo de ser delatado, de los juicios arbitrarios o de ser ejecutado . Teniendo en cuenta esas peligrosas circunstancias, puede surgir la pregunta ¿no había nadie que hiciera algo al respecto? La respuesta es un rotundo sí.
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The battle to control the English throne is almost as old as the throne itself. Even though it isn't something we think about, there has been conflict in regard
The Battle of Bosworth The Freelance History Writer is pleased to welcome Graham Turner as a guest with an article on his research on the Wars of the Roses. Graham Turner has been painting professi…
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Assassinaram Zé Maria: O povo se revoltou... Maria Rosa surgiu: O movimento liderou... Manifesto Monarquista: A Guerra Santa ecoou... ...
"Blog about Italian life-style in Ravenna (Romagna): heritage,food, wine, culture, art, tourism, sport, asssociationism"