1 de febrero Brígida, virgen († c.a. 524) Patrona de Irlanda junto con los santos Patricio y Columba. Parece una contradicción, pero a pesar de su gran fama que la hace pasar por la santa más conocida de Irlanda y de estar unidos a su figura gran cantidad de elementos festivos y folclóricos se conocen muy pocos hechos históricos sobre su vida. Fue Cogitosus que vivió del 620 al 680 su primer biógrafo, pero -lastimosamente- poco escribe acerca de la vida terrena de la santa; su escrito se pierde en descripciones sociales y religiosas en torno al monasterio de Kindale, probablemente mixto y con jurisdicción quasi-episcopal, fundado por Brígida. También existen himnos y poemas irlandeses de los siglos VII y VIII que en sí mismos testimonian el culto que se tributaba a la santa irlandesa. Un poco más adelante, el obispo de Fiésole, Donatus, a mitad del siglo IX, escribe su vida en verso y este debió ser el vehículo de la rápida difusión de su culto por Europa. Pero de esta carencia de datos que impiden el diseño de un perfil hagiográfico completo; la religiosidad popular y el calor de las gentes por su santa ha suplido con creces la grandeza de su vida fiel al Evangelio y entregada a su vocación religiosa. Veámoslo. Del hecho de pertenecer Brígida a una tribu inferior en su tiempo, concretamente la de Forthairt, la fantasía la hace nacer del fruto de la unión -extraña al matrimonio- de su padre, Duptaco, con una bellísima esclava, con todos los problemas que esto produce en el entorno familiar legítimo, desde el disgusto de la esposa hasta la proposición de su venta. Claro que de esto se sacará la noble lección de que Dios puede tener planes insospechados para los espúreos inculpables que pueden llegar a las cimas más altas de la santidad y dejar tras de sí una estela de bien para la gente. Heredada la extrahermosura de su madre, para no ser ocasión de pecado y no ser ya más pedida en matrimonio, pide a Dios que la haga fea. ¿Para qué quiere la hermosura quien sólo piensa en Dios? Ha decidido entrar en religión. Derrama lágrimas abundantes y son escuchados sus ruegos con un reventón del ojo; por este favor da gracias a Dios que luego le devuelve todo su esplendor. La lección está clara: quien posee al Amor desprecia lo que a tantas vuelve locas y vanas para alcanzar un amor. También los pobres están presentes en el relato; no podría concebirse santidad sin caridad. Y ahora es la vaca su cómplice; nunca se secaron las ubres, una y otra vez ordeñadas por Brígida, cuando había que remediar a un menesteroso. La vaca ha quedado presente, como emblema, en las representaciones pictóricas de los artistas, junto a la imagen de la santa. Y aún hay más; sí, son inagotables los relatos de bondades. Se habla de leprosos curados y de monjas tibias descubiertas; la muda Doria comienza a hablar y termina sus días como religiosa en el convento; frustra asesinatos; da vista a ciegos y... como expresión del estilo de un pueblo ¡convierte el agua de su baño en cerveza para apagar la sed! Los himnos, versos, poemas y canciones populares -con sencillez y regocijo- muestran el calor de un pueblo por su santa y dice con sus leyes lo que las de la crítica histórica ni puede ni debe decir.
A verdadeira felicidade exige coragem e espírito de sacrifício, rejeição de todo compromisso com o mal e disposição para pagar com a própria vida a fidelidade a Deus e aos seus Mandamentos. "Nessa tarde, em Ferriere di Conca, um maníaco sexual, aproveitando a ausência de familiares, tentou violentar uma garota de 12 anos que morava na mesma casa que ele. A menina, que se chamava Maria, reagiu às tentativas do agressor e foi morta." Fatos semelhantes a esse se tornaram frequentes em nossos dias. Para muitos, este ato vil e ignóbil, já tem a aparência de corriqueiro... E, considerando apenas a frequência com que acontecem e são noticiados, até que seria fácil considerá-los banais, caso neles não estivessem envolvidos aspectos tão graves e elevados como a vida humana, os bons costumes, a moral e os mandamentos da Lei de Deus. A notícia que transcrevemos acima pode ser tida como mera repetição: não é! Um dos aspectos que a tornam sublime é o fato de a vítima ter se transformado em exemplo: por amor a Deus, ela enfrentou seu algoz para defender sua pureza; morreu virgem. No artigo que publicamos você conhecerá o que leva essa notícia a não ser banal, mas, sublime. Você saberá por que uma menina, há mais de cem anos, foi capaz de defender a virgindade até o martírio e tornar-se santa. Você saberá quem foi Santa Maria Goretti. * * * * * * * * * * O século XX se iniciou sob a égide do progresso nas comunicações. Com o aperfeiçoamento da fotografia e da imprensa, jornais, folhetos e revistas pululavam por toda parte, noticiando acontecimentos ocorridos nos mais distantes rincões da Terra. Foi este um fator preponderante para que, em 1902, o mundo cristão pudesse tomar conhecimento da trágica história de uma camponesa italiana de apenas onze anos de idade, brutalmente assassinada com 14 punhaladas, enquanto defendia até o martírio a virtude angélica. Seu nome - Maria Goretti - "se nos apresenta como um incitamento ao zelo da Igreja pela pureza, ao valor dessa virtude que ela sempre inculcou. De tal maneira que mais vale a pena à pessoa sacrificar sua vida do que perder a castidade”. 1 Entretanto, a firmeza dessa pequena mártir não nasceu de um momento para outro, mas foi fruto de uma intensa vida espiritual, fortalecida pelo Pão Eucarístico nas suas últimas semanas de vida. Este fato, quiçá, tenha contribuído de modo decisivo para, oito anos depois, o Papa São Pio X facultar a Primeira Comunhão às crianças tão logo lhes desponte o uso da razão, pressentindo os maravilhosos efeitos que a presença de Cristo iria produzir nos corações infantis. "Haverá santos entre as crianças", afirmou ele. Muito se escreveu já a respeito do martírio dessa santa, tão bem cognominada como um "Anjo da Pureza". Contudo, pouco se comenta de sua breve e piedosa vida, cujo desfecho não foi senão uma decorrência da fé e do amor a Jesus, levados às últimas consequências. É o que teremos oportunidade de contemplar nestas linhas. Lar pobre, profundamente cristão Nascida em 16 de outubro de 1890, na aldeia de Corinaldo, próxima do mar Adriático, a segunda filha de Luigi Goretti e Assunta Carlini foi batizada logo no dia seguinte, com o nome de Maria Teresa. A família era pobre, mas profundamente católica, e, seguindo o costume vigente naquele tempo, os pais fizeram com que Marietta - como passou a ser carinhosamente chamada - recebera o Sacramento da Crisma com apenas seis anos de idade. Verdadeiro rosto de Santa Maria Goretti (foto da santa) Mudança de casa e de vida Quando a menina tinha tão só sete anos, o pequeno campo de Luigi Goretti tornou-se insuficiente para manter a família, e ele decidiu emigrar para Colle Gianturco, nos arredores de Paliano, distante a uns 50 quilômetros de Roma, em busca de melhores oportunidades. Todavia, ali também não tiveram êxito: apesar da dura labuta sob o Sol abrasador, mal conseguiam o necessário para alimentar-se. Dois anos depois, nova mudança se fez necessária, desta vez para Ferrieri di Conca, triste e pantanosa localidade agrícola, onde Luigi faleceu um ano depois de haverem ali chegado, com apenas 41 anos de idade, vítima da malária que grassava naqueles úmidos campos. Marietta manifestava um caráter bondoso, dócil e humilde, e se revelou de uma maturidade precoce impressionante, diante da necessidade da mudança de vida que se lhe apresentou. Ajudou nos cuidados do pai enfermo como uma pessoa adulta e, após sua morte, assumiu os encargos do lar, para a mãe poder substituir o marido nos trabalhos do campo. Limpava a casa, buscava água na fonte, rachava lenha, cozinhava e cuidava dos quatro irmãos menores como uma pequena mãezinha. Quando lhes faltava o alimento, conseguia algo a custa de alguns trabalhos, como a venda de pombos e ovos no mercado da cidade próxima, Nettuno. Não se esquecia da educação dos irmãozinhos: repreendia-os pelas travessuras, ensinava-lhes as boas maneiras, as orações e os rudimentos do Catecismo. Apaixonada pelo Santo Rosário, rezava-o todas as noites em companhia da mãe e dos irmãos, com uma piedade edificante. E depois de todos se recolherem, recitava mais um terço em sufrágio da alma de seu falecido pai. Mama Assunta, mãe de Santa Maria Goretti (foto dela já bem idosa) Mais de uma vez viu a mãe sem um centavo na bolsa e sem uma fatia de pão no armário, chorando e lamentando- se pela falta do esposo. Nessas ocasiões, com o coração compungido, a menina a abraçava e beijava, esforçando- se para não chorar também, e dizia-lhe: "Coragem, mãezinha! Coragem! Dentro em pouco estamos crescidos, depressa nos faremos todos grandes... De que tem medo? Nós a sustentaremos!... Nós a manteremos!... Deus providenciará!...". Estes são alguns lampejos de sua alma angelical. Sua mãe, depois de falecida a filha, não deixava de dar testemunho de sua virtude: "Sempre, sempre, sempre obediente a minha filhinha! Nunca me deu o mais pequenino desgosto. Mesmo quando recebia alguma repreensão imerecida, por faltazinhas involuntárias, nunca se mostrou rebelde, nunca se desculpou, mas mantinha-se calma, respeitosa, sem nunca ficar amuada". Malfadada sociedade com os Serenelli Em Ferrieri, Luigi trabalhava numa propriedade do conde Lorenzo Mazzoleni, em sociedade com Giovanni Serenelli e seu filho Alessandro. Viúvo, muito dado ao vinho e sem discrição nas palavras, Giovanni não se preocupara com a educação do filho. Este, com 19 anos de idade, era um rapaz de caráter introvertido, sem qualquer formação religiosa. Nunca ia à Missa e apenas vez por outra acompanhava os Goretti na recitação do rosário, num canto da sala. Sendo o único daquela casa que sabia ler, seu pai lhe trazia jornais com artigos de cunho anticlerical, além de novelas inconvenientes, contendo ilustrações que despertavam sua imaginação e exacerbavam- -lhe os maus desejos. Ele as utilizava como decoração para as paredes de seu quarto. Entretanto, devido à malfadada sociedade de trabalho estabelecida entre Luigi e Giovanni, as duas famílias residiam no mesmo imóvel. E Alessandro, como ele próprio confessou mais tarde, mesmo reconhecendo a candura daquela menina que o tratava como a um irmão mais velho, passou a fitá-la com olhares mal-intencionados, alimentando uma paixão que pouco tempo depois culminaria na conhecida tragédia. Antes de morrer, Luigi - movido talvez por um mau pressentimento - havia aconselhado a esposa a voltar para Corinaldo. Ela, porém, presa pelo contrato e pelas dívidas, não tinha meios para sair da casa dividida com os Serenelli. Apesar de os quartos serem separados, a cozinha era comum e a pequena Marietta, embora com tão pouca idade, atendia às duas famílias nos afazeres domésticos. Primeira Comunhão Naquela época era necessário ter doze anos para receber a Sagrada Eucaristia, e Marietta sofria por não poder alimentar-se do "Pão dos Anjos" e do "Vinho que engendra virgens". Seu desejo aumentava a cada domingo, quando ia à Missa com a mãe e a madrinha, enfrentando quatro horas de caminhada num caminho polvorento, até a igreja mais próxima. Às suas insistentes súplicas de poder preparar-se para fazer a Primeira Comunhão, sua pobre mãe lhe respondia que, não sabendo ler, ela não tinha como aprender a doutrina. Além disso, na situação de penúria em que se encontravam, onde conseguir dinheiro para o vestido e as outras prendas? Determinada, a menina não se deixava abater. Por fim, obteve autorização para ir certos dias à residência dos Mazzoleni, a fim de receber ensinamentos de sua piedosa governanta, e participar do Catecismo dos domingos, ministrado pelo senhor Alfredo Paliani para um grupo de jovenzinhos. Sem prejuízo de seus afazeres domésticos, estudou e rezou durante onze meses, dando belos exemplos de virtude. Para assegurar-se da boa preparação da filha, Assunta fê-la submeter-se a um exame com o Arcipreste de Nettuno, o qual garantiu estar ela apta para receber Jesus em seu coração. Após fazer os exercícios espirituais preparatórios, pregados por um sacerdote passionista, Marietta voltou para casa muito compenetrada e disse, em tom de voz sério: "Sabes, mamãe, o padre narrou-nos a Paixão de Jesus. E depois nos disse que quando nós cometemos um pecado, renovamos a Paixão do Senhor". Manifestava, com esta grave afirmação, o propósito de evitar a todo custo o pecado. No dia da Primeira Comunhão, antes de sair para a igreja, estando já pronta, com o vestidinho branco que sua mãe lhe obtivera com muito esforço e um singelo véu que recebera de presente, pediu perdão de suas faltas à mãe, aos irmãos, aos Serenelli e aos vizinhos. Um lar pobre, mas profundamente cristão Era a festa de Corpus Christi de 1902, quando, não tendo ainda completado 12 anos, Maria Goretti recebia Nosso Senhor em seu coração. Quais terão sido as impressões e os colóquios divinos, nesse primeiro encontro entre Jesus Eucarístico e aquela alma inocente, disposta a nunca ofendê-Lo pelo pecado, mesmo à custa da própria vida? Só se saberá na eternidade... A alegria e disposição de alma consequentes com o grande passo dado na vida espiritual manifestaram-se logo que Marietta chegou a casa. Abraçando a mãe, prometeu- -lhe: "Mãezinha, ó minha mãezinha, serei sempre e cada vez melhor!". É melhor morrer do que pecar Os frutos da Primeira Comunhão logo se fizeram sentir. Um dia, regressou ao lar contando haver visto uma companheira da catequese conversando maliciosamente com um jovem libertino. Imediatamente fugira do local e, ainda horrorizada, afirmou: "É melhor morrer, mamãe, do que dizer palavras feias". Santa Maria Goretti, "anjo" da virtude da pureza Poucas semanas se passaram e a pequena não comungara mais que duas ou três vezes, sempre aos domingos. No sábado, 5 de julho, manifestou o desejo de ir, no dia seguinte, acompanhada de uma amiga, receber novamente a Sagrada Comunhão. Estava disposta a caminhar dez quilômetros até Nettuno ou Campomorto, sob o Sol inclemente e em jejum, para receber seu amado Jesus. Seus planos foram, porém, modificados pela sanha de Alessandro. Este já a havia assediado por duas vezes e fora energicamente repelido. Ameaçou então matá-la, e não só ela, mas também a Assunta, caso falasse a alguém sobre isso. Marietta nada dissera à mãe, para não afligi-la ainda mais, mas pedia-lhe para não deixá-la sozinha em casa e procurava estar sempre na companhia de algum dos irmãos. Naquela tarde, todavia, a jovem ficara cosendo na sacada exterior, tendo apenas junto a si a irmã mais nova, que dormia placidamente. Alessandro arranjara um jeito de escapar-se do trabalho e, retornando para a residência, arrastou Marietta à força para dentro. Percebendo suas infames intenções, ela exprobrava-lhe a ação pecaminosa: "Não, não! Deus não quer isso! Se o fazes, irás para o inferno"! Tomado de fúria, o criminoso desferiu-lhe então 14 cruéis punhaladas. Em seguida, jogou fora a arma e foi trancar-se no seu quarto. A menina, porém, depois de um curto desmaio, conseguiu caminhar até o terraço e pedir socorro. A notícia do acontecido logo se espalhou pela vizinhança e o assassino foi preso. Últimas horas no hospital A alma de Maria Goretti partindo para o Céu... Marietta foi conduzida de ambulância ao hospital de Nettuno, onde a submeteram a uma dolorosa laparotomia. Foram duas horas de operação, sem anestesia! Aliás, a tentativa de salvá-la era vã, pois tinha perfurados o pericárdio, o coração, o pulmão esquerdo, o diafragma e o intestino. Os médicos não compreendiam como ainda estava viva. Voltando da sala de cirurgias para junto de sua mãe, mostrava-se preocupada em tranquilizá-la; dizia-lhe que estava bem e perguntava pelos irmãos. A desidratação causada pela perda de sangue a fazia sofrer terrivelmente, mas a gravidade das feridas impedia-lhe de sorver uma gota d'água sequer. Nessa situação, recordar a sede padecida por Jesus no alto da Cruz trazia-lhe consolo. No dia seguinte teve a graça de receber a almejada Comunhão, mas em circunstâncias quão diversas das que ela imaginara! O Arcipreste de Nettuno, Dom Signori, levara-lhe o Santo Viático ao hospital, e quando lhe perguntou se sabia Quem iria receber, ela respondeu: "Sim, é aquele mesmo Jesus que dentro em pouco irei ver face a face". O sacerdote recordou-lhe ter Nosso Senhor perdoado a todos no alto da Cruz e prometido ao bom ladrão que ainda naquele dia estaria com Ele no Paraíso. Perguntou-lhe, então, se perdoava seu assassino: "Sim, por amor a Jesus, perdoo-lhe. E também quero que esteja comigo no Paraíso!... Lá do Céu, rogarei pelo seu arrependimento!". Com este estado de espírito recebeu os Sacramentos. Algumas horas depois, entrou no delírio da morte. Instintivamente osculava o crucifixo e a medalha de Nossa Senhora, insígnia da Associação das Filhas de Maria, na qual fora admitida já no leito de morte. Invocou muitas vezes a Virgem Maria, e por volta das três horas da tarde expirou. Aparição de Maria Goretti a seu assassino Alessandro Catorze lírios cintilantes A morte de Maria Goretti foi chorada por todos os que a conheceram. Logo se espalhou a fama de sua santidade e, apenas dois anos depois, seus restos mortais foram depositados no grandioso monumento erigido em sua honra, no Santuário Pontifício de Nossa Senhora das Graças, em Nettuno. Um dos fatos prodigiosos que contribuíram para sua canonização foi a conversão de Alessandro. Em 1910, depois de haver passado por um período de frieza e rebeldia, tendo inclusive pensado em se suicidar, o infeliz assassino foi visitado por sua vítima no cárcere de Noto. Marietta lhe apareceu vestida de branco, oferecendo-lhe lírios que, ao serem tocados por ele, se transformavam em chamas cintilantes. Eram ao todo 14... O mesmo número das punhaladas recebidas! Assistido pelos padres passionistas, Alessandro se converteu. Cumpridos 27 anos de prisão, foi libertado e dirigiu-se a Corinaldo, onde então morava a mãe de Marietta, para pedir-lhe perdão. Imitando a atitude da filha, ela o perdoou e comungaram lado a lado, na Missa de Natal. Depois, o assassino arrependido fez-se terciário franciscano e terminou seus dias, já ancião, como servente e jardineiro num convento capuchinho. Dia da Canonização de Santa Maria Goretti, por Pio XII Mensagem para a juventude do terceiro milênio Santa Maria Goretti foi canonizada pelo Papa Pio XII, em 24 de junho de 1950. A cerimônia, da qual participou sua mãe, junto com os filhos e netos, teve de ser realizada na Praça de São Pedro, por não haver espaço suficiente para a multidão no interior da Basílica. Em 6 de julho de 2003, concluindo as comemorações do centenário de sua morte, o Beato João Paulo II perguntava, em seu pronunciamento do Angelus: "O que diz aos jovens de hoje esta jovem frágil, mas cristãmente madura, com a sua vida e, sobretudo, com a sua morte heroica?" Urna com os restos mortais de Maria Goretti E continuava: "Marietta, assim era chamada familiarmente, recorda à juventude do terceiro milênio que a verdadeira felicidade exige coragem e espírito de sacrifício, rejeição de todo compromisso com o mal e disposição para pagar com a própria vida, mesmo com a morte, a fidelidade a Deus e aos seus Mandamentos. "Como é atual esta mensagem! Hoje se exaltam, muitas vezes, o prazer, o egoísmo ou até a imoralidade, em nome de falsos ideais de liberdade e de felicidade. É preciso reafirmar com clareza que a pureza do coração e do corpo deve ser defendida, porque a castidade ‘guarda' o amor autêntico. "Santa Maria Goretti ajude todos os jovens a experimentar a beleza e a alegria da bem-aventurança evangélica: ‘Felizes os puros de coração, porque verão a Deus' (Mt 5, 8). A pureza de coração, como qualquer virtude, exige um treino cotidiano da vontade e uma constante disciplina interior. Pede, acima de tudo, o recurso assíduo a Deus, na oração". (Revista Arautos do Evangelho, Julho/2011, n. 115, p. 30 à 33) Relicário com uma costela da santa
Santa tradicional, não incluída no Martirológio Romano atual. Martirológio Romano (1956): Em Roma, Santa Sofia, Viúva, mãe das santas virgens e mártires Pistis (Fé), Elpis (Esperança) e Agape (Caridade). (c. século II). Santa Sofia, cujo nome significa “Sabedoria Divina” teve por filhas as três virgens: Fé, Esperança e Caridade, nomes escolhidos por ela no batismo, pelo amor que dedicava a essas virtudes cristãs. Santa Sofia buscou sempre a perfeição evangélica, sendo agraciada por Deus com o dom de contemplar as grandezas celestiais, educando suas filhas num reto amor pelas virtudes, numa época de intensas perseguições ao Cristianismo - por volta do século 130 d.C. Sofia e suas filhas viveram na época da perseguição do imperador romano Adriano e seu prefeito Antíoco. Sendo discípulas incondicionais de N. S. Jesus Cristo, foram presas e martirizadas, porque pregavam por toda cidade de Roma e arredores a mensagem do Crucificado. As filhas foram martirizadas na presença da mãe. Santa Sofia, cuja fé e fortaleza eram inabaláveis, animava suas filhas a perseverarem na virtude mesmo durante os bárbaros tormentos que lhe foram infligidos pelo imperador que fazendo sofrer as filhas pretendia fazer a mãe renegar sua fé cristã. Santa Fé foi a primeira a ser martirizada, sendo despida, atada de mãos e pés, cruelmente chicoteada tendo seus cotovelos e tornozelos esmagados à marteladas, em meio aos risos e injúrias do imperador; sua irmã, Santa Esperança, também despida, foi lançada lentamente numa caldeira de betume derretido; por fim, Santa Caridade, de apenas nove anos de idade, foi decapitada, seu corpo retalhado e lançado ao fogo. A santa mãe, ajudada por alguns dos presentes, enterrou os corpos de suas santas filhas, e prostrada diante do túmulo comum, rezava. Algum tempo depois Sofia morreu na paz do Senhor. Seu corpo foi enterrado pelos cristãos na mesma sepultura de suas filhas. Ela também foi mártir porque padeceu em sua alma cada um dos tormentos que suas filhas padeceram. Adriano morreu roído de podridão e de remorsos, reconhecendo que se comportara iniquamente com aquelas santas, e fora cruel com os seguidores de Cristo. Esta história se encontra recompilada na Legenda Áurea. Santa Sofia faleceu no dia 30 de setembro do ano 130, tornando-se uma das santas mais populares na Igreja do Oriente. Seu Santuário na Itália localiza-se na cidade de Poderia, Salerno, e no Brasil na cidade do Rio de Janeiro, no bairro de Cosmos, a igreja foi construída pelo então comendador Serafim Sofia, grande devoto desta santa. http://es.catholic.net/op/articulos/35108/sofa-o-sonia-santa.html http://www.paideamor.com.br/santos/santa_sofia.htm
Palestra do Prof. Felipe Aquino Palestra do Pe. Paulo Ricardo Imagens relativas à Solenidade de Todos os Santos:
En este post te traemos de manera muy sencilla todo acerca de SANTA EDUVIGES, historia, patrona de las casas, iglesia y mucho más. No deje de leerlo.
Este 30 de agosto se conmemora a Santa Rosa de Lima en el Perú. Conoce los milagros que realizó y más de la historia de la también llamada “Patrona de América”
Gloriosísima virgen y dignísima madre santa Clara de Asís, corazón de amor, espejo clarísimo de santidad y pureza, base firme d...
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a bula Transiturus de hoc mundo de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O papa Urbano IV, na época o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège, na Bélgica, recebeu o segredo das visões da freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon, que teve visões de Cristo demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Por solicitação do papa Urbano IV, que, na época, governava a Igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus de hoc mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor. A festa de Corpus Christi foi decretada em 1269. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia, na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma, é encontrada desde 1350. A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: "Este é o meu corpo... isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim". Segundo Santo Agostinho, é um memorial de imenso benefício para os fiéis, deixado nas formas visíveis do pão e do vinho. Porque a Eucaristia foi celebrada pela primeira vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o vinho sangue de Jesus Cristo, em toda Santa Missa, mesmo que esta transformação da matéria não seja visível. Corpus Christi é celebrado 60 dias após a Páscoa, podendo cair, assim, entre as datas de 21 de maio e 24 de junho. Em outra ocasião, aquando da invasão de Assis pelos sarracenos, Santa Clara apanhou o ostensório com a hóstia consagrada e enfrentou o chefe deles, dizendo que Jesus Cristo era mais forte que eles. Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram. Por este milagre Santa Clara é representada segurando o Ostensório na mão.
11 de Agosto Año: †220 / Lugar: Corfú, Grecia – ROMA, Italia / 11 de Agosto Aparición de la Virgen, el Niño Jesús y dos Ángeles Vidente: Santa Filomena, Virgen y Mártir (207 – †220) San…
Nada do que significa formosura lhe faltou na mocidade: a correção dos traços, a beleza dos olhos e da cútis, a distinção da fisionomia, a nobreza do porte, o viço e a graça da juventude. Mais: o esplendor de uma alma clara, lógica, vigorosa, pura, se exprimia fortemente em sua face. É o tipo magnífico da donzela cristã. Santa Maria Eufrásia Pelletier nasceu a 31 de julho de 1796, na Ilha de Noirmoutier, próxima à costa da Bretanha, onde seus pais se haviam refugiado durante a contrarrevolução da Vendeia. Era a última de oito filhos do piedoso e caritativo médico Juliano Pelletier e de Ana Amada Mourain. No Batismo, recebeu o nome de Rosa Virgínia. Rosa ficava muito impressionada com a fé profunda de seus pais em meio a terrível Revolução Francesa. Cresceu na atmosfera criada pelas histórias contadas sobre lutas heroicas do catolicismo da Vendeia contra os desmandos da Revolução Francesa, o que talvez explique em parte a sua fé robusta e conquistadora. Ela desfrutava das belezas de sua ilha-prisão, mas o viver numa família carinhosa não ocultava o lado sério da vida: traficantes de escravos na costa, morte inesperada do pai quando tinha 10 anos, ida para um internato fora da ilha e perda de sua mãe quando era uma jovenzinha. Educada pelas Ursulinas de Chavagne, frequentou também o Instituto da Associação Cristã de Tours. Na escola de Tours, Rosa ouviu falar do Convento do Refúgio, pertencente a uma Congregação que São João Eudes havia fundado em 1641, para resgatar mulheres decaídas e proteger meninas e jovens órfãs. A Congregação se chamava Instituto de Nossa Senhora da Caridade do Refúgio ou do Bom Pastor. Rosa sentiu-se atraída pela Congregação, entrou no noviciado em 1814 e tomou o nome de Maria de Santa Eufrásia. A sua generosidade e a sua confiança em Deus cresceram. Logo lhe deram a responsabilidade de cuidar de um grupo de meninas. Seu fervor não tinha limites. Em 1825, quando foi eleita superiora, fundou a Obra das Madalenas, distinta das Penitentes e das Preservadas, constituindo verdadeira Congregação para as jovens reconduzidas ao caminho reto poderem aderir à vida religiosa, segundo o modelo carmelitano, com regra e hábito, morando em uma ala própria do convento. A vida de oração, proposta por ela às “madalenas”, “valia mais que mil belas palavras das irmãs, destinadas a converter essas pobres raparigas”. O empenho da Santa como superiora não excluía a busca de melhorias no vestuário, na alimentação e nas instalações do seu rebanho. Em 1830, havia na casa 70 penitentes, 12 “madalenas” e 80 órfãs. Em 1829, a cidade de Angers pediu uma nova fundação. Há vários anos a cidade contava com uma Casa do Refúgio, chamada “O Bom Pastor”, mas que estava em decadência. Madre Santa Eufrásia (como era conhecida) para lá se dirigiu a fim de tomar posse da casa. O êxito que ela obteve ali foi tão grande, que a população da cidade não queria deixá-la voltar para a comunidade de Tours. Após longas negociações, Madre Pelletier foi nomeada superiora da nova fundação. Em 1830, novas desordens causadas pelos revolucionários resultaram na partida de muitas noviças. Em 1831, Madre Maria Eufrásia fundou uma comunidade contemplativa no convento de Angers. Conhecidas hoje como Irmãs Contemplativas do Bom Pastor, têm a missão de rezar pelas pessoas com quem as Irmãs Ativas exercem seu trabalho apostólico e pela salvação das pessoas do mundo inteiro. “O princípio em Angers foi muito custoso: sem móveis, sem cobertores, sem vestuários, por vezes sem alimentação, ficamos um ano sem Missa, fora do domingo e da quinta-feira. O Senhor Bispo tinha o ar de não saber da nossa existência, e outras pessoas, que desejavam fazer-nos bem, julgavam que nós éramos riquíssimas! Mas o santo fervor não desfaleceu nunca”. A Madre escrevia depois das espoliações e perseguições de 1848: “As lágrimas correm às torrentes, mas a paz mantém-se... O Pai de família vem semear entre nós cruzes bem pesadas: é para que, desenvolvendo-se em nós mais profundamente as raízes da humildade, nos possamos desenvolver e elevar-nos mais e mais”. O estímulo de trabalhar sempre mais para a redenção de tantas transviadas a levou a transformar a casa de Angers na casa mãe de uma organização paralela ao Instituto de Nossa Senhora da Caridade, com a finalidade específica de centralização organizativa, já que o Instituto tinha conventos autônomos. Sem perder nada de sua humildade e de seu respeito pela autoridade, a jovem superiora (de quem uma de suas admiradoras disse que “tinha madeira para governar um reino”), conseguiu, com a ajuda da Providência, fundar em Angers um novo Instituto, o Instituto do Bom Pastor, do qual se tornou Superiora Geral. Vislumbrando o papel mundial do seu Instituto, a fundadora pretendia colocá-lo sob a proteção da Santa Sé e, para isto, ligá-lo diretamente a Roma, de maneira que nenhum bispo pudesse fazer mudanças nas constituições. Apoiada no Bispo de Angers, Madre Pelletier conseguiu obter do Papa Gregório XVI que desse à Congregação um cardeal protetor. Ela encontrou muita resistência a esta divisão do Instituto, seja da parte da autoridade religiosa, seja dos conventos, que pretendiam conservar sua autonomia. A sua coragem e o seu zelo foram apoiados pelo Papa Gregório XVI, que aprovou o Instituto em 3 de abril de 1835. O progresso da Congregação foi muito rápido e a sua Obra se difundiu no mundo todo, fazendo um bem imenso na reeducação feminina. A formação de uma centena de noviças exigia de Madre Santa Eufrásia uma solicitude maternal. Além disto, as fundações na Europa, na África e na América, deviam ser acompanhadas por seus cuidados. Os resultados obtidos pela força da bondade e da sensibilidade pedagógica das religiosas suscitam ainda hoje a admiração das autoridades civis. As jovens que atingem a maioridade não são abandonadas: elas podem escolher permanecer no Instituto do Bom Pastor ou são encaminhadas a outras obras católicas. Além da assistência, da educação religiosa e moral, é-lhes garantida uma instrução intelectual e técnica tornando possível sua inserção na vida social. Santa Maria Eufrásia fundou 110 casas durante sua vida. Quando morreu, em Angers, a 24 de abril de 1868, a Congregação existia em vários países e contava com 2.760 religiosas, 960 “madalenas” e 15 mil jovens e meninas órfãs. Em suas múltiplas provas e dificuldades, que também incluíram os ataques dos traficantes da inocência feminina, bem como as acusações de espírito de inovação, ambição e desejo de autoridade, a Santa deu provas de fortaleza heroica e absoluta confiança em Deus. Madre Santa Eufrásia foi beatificada a 30 de abril de 1933 por Pio XI e canonizada por Pio XII a 2 de maio de 1940. Uma imagem sua, feita pelo escultor G. Nicolini, foi colocada na Basílica de São Pedro, no Vaticano, entre os grandes fundadores de Ordens Religiosas. Os seus despojos estão em Angers, na Capela do Instituto. “Tendo concebido todas minhas Filhas na Cruz”, disse em certa ocasião, “amo-as mais que a minha própria vida; depois, este amor tem suas raízes em Deus e no conhecimento de minha miséria, pois reconheço que, se tivesse tanto tempo de profissão como elas, não suportaria nem as privações nem os trabalhos que elas suportam”. A espiritualidade de São João Eudes é o ponto central do espírito religioso de Santa Maria Eufrásia Pelletier. Para São João Eudes, o núcleo de nossa fé como cristãos batizados consiste em formar Jesus em nós. “A vida cristã - escrevia São João Eudes - é uma continuação e um complemento da vida de Jesus. Formar Jesus em nós mesmos deve ser nosso desejo, nossa preocupação e nossa principal ocupação”. Jesus, Deus feito carne, nos ama intensamente e nos mostrou como viver e servir. Ele oferece o dom de seu próprio Coração a cada um de nós, para com Ele podermos amar especialmente os mais necessitados de seu Amor Misericordioso. Para Santa Maria Eufrásia, a imagem do Bom Pastor é a que melhor expressa o amor misericordioso de Deus para conosco. “Jesus, o Bom Pastor - dizia ela a suas irmãs - é o verdadeiro modelo que temos que imitar. Vós não fareis nenhum bem se não tiverdes os pensamentos e os afetos do Bom Pastor, de Quem vós tendes que ser imagens vivas”. A Santa plasmou realmente para suas Irmãs a ternura e a solicitude do Bom Pastor, que deixa as 99 ovelhas para buscar a que se perdeu. Inspirada por seu exemplo, cada Irmã busca viver e servir com o coração do pastor, recordando sempre a filosofia da fundadora: “uma pessoa vale mais que o mundo todo”. A atividade incansável de Santa Maria Eufrásia não impedia uma vida de contemplação, elevada a um alto grau de união mística. “Quando não tiverdes senão Deus, minhas queridas Filhas, a vossa oração será mais pura, a vossa prece mais fervorosa. Eu consentiria em estar muito tempo privada da felicidade do Céu, contanto que na terra tivesse Nosso Senhor para amar na Eucaristia e almas para salvar. Ah! minhas Filhas, quanta fé nos dão as cruzes!” “A glória de Deus e a salvação das pessoas – esta é minha vida”. “Devemos ter os pensamentos, os sentimentos e os afetos de Jesus Bom Pastor”. “Eu não tinha grandes talentos, nem tampouco riquezas. Só amei. Porém amei com todas as forças de minha alma.” “Minhas Filhas queridas, deixo-vos como meu testamento o amor à cruz e o zelo pela salvação das almas”. “Se vos amardes sempre e vos ajudardes mutuamente, podereis realizar maravilhas”. “Duas coisas são essencialmente necessárias, amadas Filhas: o espírito interior e o amor ao sofrimento”. “Não quero que se diga de mim que sou francesa. Sou de todos os países onde há almas para salvar”. Considerações sobre Santa Maria Eufrásia Pelletier: Nada do que significa formosura lhe faltou na mocidade: a correção dos traços, a beleza dos olhos e da cútis, a distinção da fisionomia, a nobreza do porte, o viço e a graça da juventude. Mais: o esplendor de uma alma clara, lógica, vigorosa, pura, se exprimia fortemente em sua face. É o tipo magnífico da donzela cristã. Ei-la em sua ancianidade. Do encanto dos antigos dias resta apenas um vago perfume. Mas outra formosura mais alta brilha neste semblante admirável. O olhar ganhou em profundeza; uma serenidade nobre e imperturbável parece prenunciar nele algo da nobreza transcendente e definitiva dos bem-aventurados na glória celeste! O rosto conserva o vestígio das batalhas árduas da vida interior e apostólica dos Santos. Atingiu algo de forte, de completo, de imutável: é a maturidade no mais belo sentido da palavra. A boca é um traço retilíneo, fino, expressivo, que traz a nota típica de uma têmpera de ferro. Uma grande paz, uma bondade sem romantismo nem ilusão, com algum resto da antiga beleza, esplende ainda nesta fisionomia. O corpo decaiu, mas a alma cresceu tanto, que já está toda em Deus, e faz pensar na palavra de Santo Agostinho: nosso coração, Senhor, foi criado para Vós, e só está em paz quando repousa em Vós. Quem ousaria afirmar que para Santa Maria Eufrásia, envelhecer foi mesmo decair? Aspirações de Santa Maria Eufrásia Ó meu Deus, fazei que cada batida de meu coração seja uma súplica para alcançar graça e perdão para os pecadores. Que cada uma de minhas respirações seja um apelo à Tua infinita misericórdia, que cada olhar meu, atraia para Vós as pessoas que eu fitar e lhes revele o Teu amor. Que o alimento de minha vida seja trabalhar sem descanso pela Tua glória e pela salvação das almas. Amém. Fonte: http://heroinasdacristandade.blogspot.com.br/2011/04/santa-maria-de-santa-eufrasia-fundadora.html https://ocatolicismo.wordpress.com/tag/santa-maria-eufrasia-pelletier/
SANTA DINFNA SANTA DIMPNA SANTA DYNPHNA (variadas grafias) Eis a história de Santa Dymphna (Santa Dinfna em por...
Santa Bárbara: Vida, Veneración, Fiesta, Reliquia, Patronato, Legado, Órdenes y países donde se celebra la fiesta en su honor.
Bien empiezo Junio, deje pasar en blanco Mayo pero tuve trabajo, bastante y aparte graduación de prepa, olvídense, pero he regresado a otro tema muy interesante, Santa Hidelgarda y la harina de espelta. ¿Porque ligo a Santa Hildegarda con la Espelta?, bien porque esta abadesa alemana en la baja edad media es quien salvo a la Espelta de su desaparición, por la popularidad que tomo el trigo en esas épocas. y que hizo que las cosechas de espelta desaparecieran casi por completo Les pongo una mini biografía para que la conozcan Santa Hildegarda de Bingen O.S.B. (en alemán: Hildegard von Bingen; Bermersheim vor der Höhe, distrito de Alzey-Worms, Rheinhessen, Renania-Palatinado, Alemania, 16 de septiembre de 1098-Monasterio de Rupertsberg, Bingen, Rheinhessen, Renania-Palatinado, Alemania, 17 de septiembre de 1179) fue abadesa, líder monacal, mística, profetisa, médica, compositora y escritora alemana. Es conocida como la sibila del Rin y como la profetisa teutónica. El 7 de octubre de 2012 el papa Benedicto XVI le otorgó el título de doctora de la Iglesia junto a San Juan de Ávila durante la misa de apertura de la XIII Asamblea general ordinaria del sínodo de los obispos. Considerada por los especialistas actuales como una de las personalidades más fascinantes y polifacéticas del Occidente europeo, se la definió entre las mujeres más influyentes de la Baja Edad Media, entre las figuras más ilustres del monacato femenino y quizá la que mejor ejemplificó el ideal benedictino, dotada de una cultura fuera de lo común, comprometida también en la reforma de la Iglesia, y una de las escritoras de mayor producción de su tiempo . Protestificatio de Scivias, Fol. 1, Facsímil de Eibingen del códice de Ruperstberg Como ven Santa Hildegarda era una experta en cualquier tema, pero su apasionamiento por la cura a base de hierbas termino haciéndola escribir un libro sobre todas sus recetas, en nuestros días se le ha considerado la fundadora de la medicina herbolaria moderna gracias a redactar e imprimir este libro. Vamos al grano....digo a la espelta........ Fue esta Santa del Siglo XII la que primero dijo que la espelta tenía propiedades que no tenían otros cereales.Lo colocaba por encima del trigo, la avena y otros. Hoy en día esto ha sido corroborado por análisis científicos pero hay que reconocer que Santa Hildegarda fue una precursora en este tema: La espelta estaba arrinconada y a punto de extinguirse cuando el renovado interés por las obras de Santa Hildegarda hizo caer en la cuenta que la "Física" (el manual de la utilidad para el hombre de las cosas creadas más corrientes) dice que la espelta es óptima, es decir, la mejor posible: "Es el cereal óptimo, caliente, rico, eficaz y más suave que los otros cereales. A quien lo come le proporciona carne y sangre correctas. Alegra y pone gozo en la mente del hombre. Es buena y suave de cualquier modo que se coma, ya sea en pan o con otras comidas. Si alguien está tan enfermo que a causa de su enfermedad no puede ni comer, coge granos enteros de espelta y cuécelos en agua añadiendo grasa o yema de huevo para que así sepa mejor y pueda comerlo más a gusto. Dáselo al enfermo para que lo coma, y lo curará por dentro como ungüento bueno y sano". Monasterio de Rupertsberg. El Monasterio de Santa Hildegarda En cambio respecto al trigo dice Santa Hildegarda lo siguiente (tomando en cuenta que era el siglo 12): “El trigo caliente a al hombre; tiene tantas riquezas que no necesita de otro complemento. Y cuando lo trituramos en harina, el pan hecho con ésta harina completa es beneficioso tanto para los sanos como para los enfermos y da al hombre una carne de calidad y una sangre de calidad. Pero si de esta harina el molinero extrae la fina flor, y quiere hacer pan con esta harina, este pan debilita el organismo y lo podrá hacer enfermar si lo comparamos al pan hecho de harina completa, esta flor de harina ha perdido una parte de las propiedades del trigo y genera en el hombre mucha mucosidad. El que hace cocer granos de trigo y los come como cualquier otro alimento, no extrae de ellos ni carne ni sangre de calidad sino abundante mucosidad, ya que el trigo preparado de esta forma puede a penas ser digerido. El trigo así preparado no tiene ningún valor para los enfermos mientras que para las personas con salud le cuesta asimilar dicha comida.” ¿Increíble no? Ella describió (y me imagino que por haber tratado pacientes), el negativo efecto del descascarillado del trigo que hoy se ha confirmado provoca intolerancia y alergias a muchas personas Vean lo que escribió sobe el centeno : Centeno: “El centeno calienta al hombre y aunque sea más frío que el trigo, tiene muchas otras virtudes. El centeno es bueno para los sanos y les da vigor. Todos los que tiene grasa en el cuerpo deberían comerlo ya que a la vez que les da vigor, disminuye su grasa. Los que tienen el estómago frágil (gastritis, falta de ácido gástrico) no deberían tomar pan de centeno ya que no lo pueden digerir. Provocaría en ellos graves dificultades de digestión ya que la digestión se hace con dificultad.” La harina de espelta tiene las mismas aplicaciones que la de trigo; es más cara pero no está contaminada gracias a la coraza que protege el grano, lo que en el mundo que vivimos no es poca ventaja. Los bizcochos y quequitos (cupcakes) son excelentes, lo mismo que las galletas de espelta italianas; por eso tengo la impresión de que es ideal para repostería y bollería. Pero vayamos a la receta he elegido Son las famosas galletas de la alegría del puño y letra de Santa Hildegarda, primero pondré la receta tal y como la escribió y luego la receta ya actualizada a los pesos y medidas que se usan hoy: “La persona pulverice nuez moscada y el mismo peso de canela y algo menos de clavo. Prepare tortitas con ese polvo, flor de harina de espelta y un poco de agua y cómalas a menudo y le ahogarán toda la amargura del corazón y de su espíritu y le abrirán sus embotados sentidos, le alegrarán el espíritu y le disminuirán todos sus humores nocivos.” Receta de las galletas de la alegría y la inteligencia: 22g de nuez moscada molida en polvo 22g de canela molida en polvo 5g de clavo molido en polvo 750g de harina de espelta(escanda) (toda blanca o mejor,500g blanca y 250g integral) 200g de azúcar superlife gourmet (para que nos queden sin azúcar) 200g de mantequilla (se puede sustituir por 200g de aceite de coco) 200g de almendras molidas 1 pizca de sal 2 huevos ( enteros o, aún mejor, solo las yemas) Preparación: Se mezclan primero las especias con la harina en seco y luego se derrite la mantequilla, sin calentarla demasiado, y se mezcla con el azúcar y los huevos . Se mezcla todo y se amasa, añadiendo un poco de agua (unos 200ml ) para que la masa ya no se pegue a las manos. Se extiende con el rodillo para que quede muy fina (3mm) y se hacen galletitas con un molde de galletas al gusto (yo utilice uno redondo). Con estos ingredientes salen unas 130-150 (si salen menos, es que las hacemos más grandes y entonces en lugar de tres al día para los niños y 5 para un adulto hay que regular según el tamaño que nos haya salido). Se colocan sobre papel de horno en una bandeja metálica y se hornean a 180º 8-15 minutos hasta que se doren. Estas galletas tienen un sabor excelente y deberían tenerse siempre a mano en la despensa. A los niños en edad escolar les ayuda mucho, sobre todo en casos de déficit de atención, pero Santa Hildegarda dice que no les demos más de tres galletitas diarias para que “no se vuelvan demasiado pillos”. ¿Eh? que tal!!, estas galletas son excelentes e incluí la receta de Santa Hildegarda para repartirlas, jeje, anímense a hacerlas, son ricas con un café, no tome foto de como me quedaron porque cuando se cargo mi tablet, ¡HABÍAN DESAPARECIDO TODAS DE LA CHAROLA!!, y no me dejaron mas que 3, ni siquiera pude contar cuantas habían salido, eso si estaban ¡Riquísimas!! Espero las hagan y las disfruten en la tardecita con un café, ¡Claro si se acaban reconozcan que es por su sabor!! jeje ANÍMENSE ¡¡Y HORNEEN ESTAS GALLETAS DE LA EDAD MEDIA!! Claro cortesía de Santa Hildegarda... Buenas noches Monote....Donde quiera que estés.....
¡Oh Santa Gema, qué grande era tu amor por los pobres, los enfermos y los pecadores, qué grande tu empeño en ayudarlos! Te ruego...
Tapestries created by John Nava for Cathedral of Our Lady of the Angels
Semana Santa 2024 Autor: Salustiano 2023 Autor: Daniel Franca Camacho 2022 Autor: Manolo Cuervo 2021 Autor: Chema Rodríguez 2020 Autor: Daniel Bilbao Peña 2019 Autor: Fernando Vaquero Valero 2018 A…
Santa Eduvigis 16 de Octubre Viuda - Religiosa Año 1243 Santa Eduvigis: pídele al Señor que nosotros seamos más generosos en compartir nuestros bienes con los necesitados. Quien da al pobre presta a Dios y Dios le recompensará (S. Biblia). Una viuda con tres hijos y tres hijas, que se dedica a restaurar conventos y repartir ayudas con gran generosidad a los pobres, esa es Eduvigis, santa muy antigua pero muy popular todavía en muchas regiones de la tierra. Nació en Baviera, Alemania en 1174. Era hermana de Santa Gertrudis y tía de Santa Isabel de Hungría. Desde sus tiernos años colocó Dios en Santa Eduwigis todos sus afectos; no obstante que le lisonjeaban los aplausos y delicias de la corte de Bertoldo, su padre, Marqués de Moravia (en la actual República Checa). Puesta en estado de matrimonio con Enrique, Duque de Polonia, igual suyo así en la soberanía como en la piedad, movió a éste con sus ejemplos a cultivar las virtudes propias de un príncipe cristiano. Por consejo de ella, su marido fundó varios conventos de religiosas, y para construirlos llevaba a los bandidos que estaban en las cárceles, y así les hacía ser útiles a la patria. Educó a sus hijos en el temor divino y logró que todos vivieran arreglados a la Ley del Señor. Alcanzó de su esposo licencia para vivir en castidad y el buen Enrique, a imitación de su esposa, se obligó también a guardarla. Casi treinta años vivieron estos consortes como ángeles. Luego de la muerte de su esposo, se hizo religiosa. Los largos años de su vejez los empleó en fundar conventos y en ayudar pobres. En los conventos pasaba muchas temporadas viviendo como la más observante de las monjas. Oraba sin intermisión y derramando su corazón cierta vez ante un crucifijo, vio que, desclavando de la cruz la mano diestra, Jesús le daba su bendición y oyó que le decía : "He escuchado tu oración, alcanzarás lo que pidas". Todo lo daba para los necesitados. Mortificaba su cuerpo con sangrientas penitencias. Andaba descalza sobre la nieve y los pies le sangraban. Llevaba un par de zapatos en la cintura por si venía alguna persona, calzárselos y que así no se dieran cuneta de la penitencia que hacía. Un día un sacerdote le dio un par de zapatos nuevos y le dijo: "le pongo como penitencia el llevarlos siempre puestos". Días más tarde la encontró descalza. "¿No le dije que debía llevar los zapatos puestos?" Ella le respondió: "Sí, los llevo puestos en un maletín que llevo a las espaldas". Y los sacó de allí. Aseguró doncellas, dotó monjas, amparó religiosas y en el mundo, por su caritativa compasión, se constituyó deudora de los desvalidos; pero especialmente se esmeró con trece pobres, que en la honra de su Divino Jesús y sus doce apóstoles, agregó a su familia y a los cuales llevaba siempre consigo, para servirles y regalarles. Le llevó a la Santa gran parte de su misericordia la tribulación de aquellos miserables que, hallándose cargados de deudas, no podían por su pobreza satisfacerlas; ella las pagaba, los liberaba de ellas. A una religiosa ciega la curó al imponerle las manos y rezar por ella. A varias personas les anunció lo que les iba a suceder en lo futuro. Ella misma supo con anticipación la fecha de su muerte. Pidió la Unción de los enfermos, cuando no parecía sufrir de enfermedad grave. Y en verdad que sí ya se iba a morir y nadie lo imaginaba. Amó tiernísimamente a María Santísima, de quien traía siempre consigo una pequeña imagen que le cabía en el puño, y fue caso prodigioso que habiendo muerto con ella en la mano, no fue posible quitársela. Lo más admirable fue que, trasladándose el cadáver después de muchos años, se le halló con la imagen empuñada, y los dedos con los que la tenía, incorruptos. Murió el 15 de octubre de 1243 a los 65 años de edad. Las grandes riquezas que le dejó su esposo las repartió entre los pobres. En Polonia ha sido siempre muy estimada por los católicos.
Marcantonio Franceschini, (1648-1729, Bologna), Italian painter🎨, a leading artist of the Bolognese school of the Baroque period🎨. Franceschini worked in Genoa, Modena, and Rome as well as in Bologna and worked extensively for patrons in Austria and Germany. He was made director of the Clementina Academy in Bologna in 1721.
St. Lucia’s Day, festival of lights celebrated in Sweden, Norway, and the Swedish-speaking areas of Finland on December 13 in honor of St. Lucia. One of the earliest Christian martyrs, St. Lucia was killed by the Romans in 304 CE because of her religious beliefs.