Imagens do claustro do Convento de S. Francisco antes das obras para o converter numa pousada, nos início dos anos 90 (imagens IGESPAR) Imagens do claustro da actual pousada de S. Francisco, Julho 2012. No seguimento da extinção das ordens religiosas «o convento foi secularizado no dia 6 de Setembro de 1852. Algum tempo depois é adaptado a quartel. Todo o velho mosteiro é a pouco e pouco tomado de assalto. A história do convento e a sua memória são subvertidas. Uma outra lógica, menos contemplativa e mais prática, transforma a Capela dos Túmulos em palheiro, destrói a Capela dos Ossos (idêntica à de Évora) pinta frescos, arranca azulejos, abre portas, divide espaços, etc. Ainda assim nos poderemos dar por felizes, pois caso contrário, do convento de S. Francisco apenas existiriam hoje alguma fotografias do fim do século passado, à semelhança do que acontece com os restantes conventos da cidade.» (Joaquim Figueira Mestre, Beja. Olhares Sobre a Cidade, Beja, CMB, 1991, p.109)
Um blogue sobre a cidade de Beja e seus arredores através de imagens antigas e recentes, notícias de jornais e publicações diversas.
(Clicar para ver) 1949 1950 Março 2011
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Arco dos Prazeres, 1940 Arco dos Prazeres, Outubro 2011. Ver também: - Arco dos Prazeres 1930/2011
«Anexa à ermida funcionou uma gafaria (hospital de leprosos) - onde os doentes viviam isolados e afastados da população - extinta, presumivelmente no reinado de Filipe II, mas cujos edifícios se mantiveram, embora em estado de degradação , quase até meados do século XX (...) As escavações arqueológicas realizadas [durante as obras da Polis] no adro da ermida permitiram o reconhecimento de um espaço sepulcral para um grupo de pessoas que padeciam de lepra e de afecções dermatológicas...» (Susana Correia; Beja. Caminhos do Futuro, BejaPolis, 2005, p.150)
Automotora que esteve em funcionamento desde Maio de 2010, mantendo as ligações entre Beja-Alcáçovas e Beja-Funcheira. Janeiro 2011. Estação de caminhos-de-ferro de Beja. Janeiro de 2011. Ao fim de 14 meses a estação de comboios de Beja volta hoje a ter comboios (não directos) para Lisboa. A electrificação da linha ficou-se por Casa Branca. [Para saber mais sobre as aventuras e desventuras dos comboios de Beja consultar o blogue: http://comboios-na-planicie.blogspot.com/ Para saber mais sobre os novos horários clicar: Horários Regional Linha do Alentejo Para ver mais imagens clicar: Estação de Caminhos-de-Ferro de Beja]
VII Palavras Andarilhas, Jardim Municipal de Beja, 1 de Setembro 2012.
Fotos IGESPAR, s.d. «No topo Noroeste da Praça [da República] ergue-se a Igreja da Misericórdia, classificada como Monumento Nacional. Mandada edificar no século XVI pelo infante D. Luís irmão de D. João III, destinava-se a albergar os açougues municipais. A obra revestiu-se, porém, de uma tal qualidade e beleza que o próprio infante propôs às entidades municipais a sua utilização para fins religiosos. Trata-se de um edifício de planta quadrangular, com abóbadas suportadas por colunas encimadas por capitéis finamente trabalhados e paramento exterior em pedra golpeada e almofadada. Segundo Dagoberto Markl, constitui "talvez o mais notável exemplar do Renascimento de feição regionalista" do nosso país.» (Susana Correia, Beja. Caminhos de Futuro, BejaPolis, Beja, 2005, p.36) (Para saber mais sobre a Igreja da Misericórdia consultar, por exemplo, a página do IGESPAR)
(Clicar para ver ampliado) Beja, Julho 2011, horta nas instalações da antiga casa do guarda da piscina Municipal descoberta, actual sede dos Escoteiros de Beja.
Largo de Sta. Maria. Lar da Cruz Vermelha. Mais janelas de Beja: - Rua Dr. António José de Almeida - Rua do Ulmo - Hospital da Misericórdia - Rua do Cepo - Largo do Lidador - Rua da Casa Pia
Feira Anual de Beja, Agosto de 1940 No início do século XX a feira anual de Beja realizava-se todos os anos em Agosto, fora da cidade, nos terrenos do actual Liceu Diogo Gouveia. Nos anos 30 com o crescimento da cidade, nomeadamente com a construção do Liceu (que ocupou metade dos terrenos da feira) esta desloca-se mais para nascente começando a organizar-se "pelo figurino das modernas Feiras da Agricultura e das Industrias, seguindo o modelo tirado das feiras internacionais." (C. Piçarra e Rui Mateus, Beja. Roteiros Republicanos, QuidNovi, 2010, p.65)
Monumento a Al-Mu'Tamid, Parque da Cidade de Beja, Fevereiro 2012. Mais: - Monumento Al-Mu'Tamid ao abandono (Setembro 2011)
Arquivo de Beja, vol.I, fasc. III, Jul-Dez. 1945, p. 287. Janela setecentista de reixa da rua do Ulmo. Janeiro 2011 (Rita Cortês) As janelas e portas de reixa são uma típica herança muçulmana. Muito populares no Sul do país eram feitas com tabuinhas de madeira e tinham como função deixar circular o ar, permitir espreitar para fora e preservar simultâneamente a privacidade de quem estava dentro das casas. Sobre Janelas de Beja ver ainda: - Hospital da Misericórdia - Rua do Cepo - Largo do Lidador - Rua da Casa Pia
(Clicar para ver ampliado) Beja, Julho 2011, horta nas instalações da antiga casa do guarda da piscina Municipal descoberta, actual sede dos Escoteiros de Beja.
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Igreja Paroquial da Cabeça Gorda e sede da Junta de Frequesia, anos 40 do século XX. Igreja Paroquial da Cabeça Gorda, Março 2012.
Feira Anual de Beja, Agosto de 1940 No início do século XX a feira anual de Beja realizava-se todos os anos em Agosto, fora da cidade, nos terrenos do actual Liceu Diogo Gouveia. Nos anos 30 com o crescimento da cidade, nomeadamente com a construção do Liceu (que ocupou metade dos terrenos da feira) esta desloca-se mais para nascente começando a organizar-se "pelo figurino das modernas Feiras da Agricultura e das Industrias, seguindo o modelo tirado das feiras internacionais." (C. Piçarra e Rui Mateus, Beja. Roteiros Republicanos, QuidNovi, 2010, p.65)
(Clicar para ver) 1949 1950 Março 2011
Imagens do claustro do Convento de S. Francisco antes das obras para o converter numa pousada, nos início dos anos 90 (imagens IGESPAR) Imagens do claustro da actual pousada de S. Francisco, Julho 2012. No seguimento da extinção das ordens religiosas «o convento foi secularizado no dia 6 de Setembro de 1852. Algum tempo depois é adaptado a quartel. Todo o velho mosteiro é a pouco e pouco tomado de assalto. A história do convento e a sua memória são subvertidas. Uma outra lógica, menos contemplativa e mais prática, transforma a Capela dos Túmulos em palheiro, destrói a Capela dos Ossos (idêntica à de Évora) pinta frescos, arranca azulejos, abre portas, divide espaços, etc. Ainda assim nos poderemos dar por felizes, pois caso contrário, do convento de S. Francisco apenas existiriam hoje alguma fotografias do fim do século passado, à semelhança do que acontece com os restantes conventos da cidade.» (Joaquim Figueira Mestre, Beja. Olhares Sobre a Cidade, Beja, CMB, 1991, p.109)
(Clicar para ver ampliado) Monumento a Al-Mu'Tamid no Parque da Cidade, Beja, Julho 2011, Rita Cortês Projecto do arquitecto Vitor Borges para terminar o monumento a Al-Mu'tamid no Parque da Cidade de Beja e evitar o estado de degradação e vandalismo em que se encontra actualmente. Para saber mais consultar o blogue Praça da República (de 15 de Novembro de 2010).
"Antiga vista da Igreja de Santa Maria da Feira, anterior à construção de um edifício para a Caixa Geral de Depósitos. Por efeito desta infeliz edificação desapareceram o 'passo' e a Capela de Nossa Senhora do Rosário, ficando a face principal da torre oculta até cêrca de um terço da altura. O que mostra o aspecto de uma torre de base rectangular bastante alongada é o conjunto de duas torres de base quadrada, uma adossada à outra. A da frente pertence ao município; a outra, mais antiga, de aparelho heterogéneo (silhares, alvenaria e tijolo - um daqueles com lavores visigóticos) e menos segura, é a do templo. Entre elas e a Igreja havia uma diminuta travessa, mais tarde convertida em celeiro camarário, depois em quintal e ainda depois na Igreja do Rosário, da qual o presente mau edifício da C. G. de Depósitos mantém no interior os primitivos azulejos policromos. Em Março de 1922 correu o boato de que ia ser demolida a torre de Santa Maria, por ter sido cedida à C. G. de Depósitos a capela do Rosário com a sacristia e mais dependências - a tôrre, o 'passo', etc., mas a Câmara provou que a torre era propriedade sua no 'Tombo' dos Bens do Município, acha-se o seguinte registo: 'Torre dos sinos - Há uma torre quadrada, toda de pedraria com seu sino do Relógio que está dentro da mesma torre, no alto dele estão as armas da cidade que é a cabeça de um touro, e por cima dela estão as armas reais, tem esta torre sua serventia por uma porta que está no Terreiro de Santa Maria da parte do poente e por uma escada que está lançada no vão de outra torre mais pequena e encostada a esta em que estão os sinos da Igreja de Santa Maria e o sino de correr da cidade e a escada tem 40 degraus.' O sino municipal que tem servido para o relógio e para os rebates de incêndio, é um raro exemplar quatrocentista..." (Imagem e texto in: Arquivo de Beja, vol. III, fasc. I-II, 1946, p.163)
(Clicar para ver ampliado) Monumento a Al-Mu'Tamid no Parque da Cidade, Beja, Julho 2011, Rita Cortês Projecto do arquitecto Vitor Borges para terminar o monumento a Al-Mu'tamid no Parque da Cidade de Beja e evitar o estado de degradação e vandalismo em que se encontra actualmente. Para saber mais consultar o blogue Praça da República (de 15 de Novembro de 2010).
Fotos IGESPAR, s.d. «No topo Noroeste da Praça [da República] ergue-se a Igreja da Misericórdia, classificada como Monumento Nacional. Mandada edificar no século XVI pelo infante D. Luís irmão de D. João III, destinava-se a albergar os açougues municipais. A obra revestiu-se, porém, de uma tal qualidade e beleza que o próprio infante propôs às entidades municipais a sua utilização para fins religiosos. Trata-se de um edifício de planta quadrangular, com abóbadas suportadas por colunas encimadas por capitéis finamente trabalhados e paramento exterior em pedra golpeada e almofadada. Segundo Dagoberto Markl, constitui "talvez o mais notável exemplar do Renascimento de feição regionalista" do nosso país.» (Susana Correia, Beja. Caminhos de Futuro, BejaPolis, Beja, 2005, p.36) (Para saber mais sobre a Igreja da Misericórdia consultar, por exemplo, a página do IGESPAR)
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Poço de Aljustrel. Beja. Olhares sobre a Cidade (1991) Chafariz de Aljustrel. Beja. Olhares sobre a Cidade (1991) Chafariz de Aljustrel. Março 2011. «Antes da construção do Bairro Alemão, o poço de Aljustrel ficava fora da cidade, no lado esquerdo da antiga estrada que ia para Aljustrel (...) A mais antiga referência ao principal poço de Beja, é um acordão camarário datado de 8 de Julho de 1589. Através desse acordão pretendeu-se evitar que os aguadeiros secassem a nascente que abastecia o poço. Diz ele: "Acórdarão e mandarão que por falta de agoa irá ao poço de Aljustrel, nenhum açacal [aguadeiro] que vende agoa irá ao poço d'Aljustrel sob pena de 500 reis". Em 1875 foi restaurado assim como o pequeno chafariz que lhe fica defronte. Este arranjo oitocentista denuncia nos seus elementos decorativos um revivalismo renascentista tão ao gosto do século XIX (...) O chafariz tem na cabeceira uma máscara, possivelmente de um deus alusivo à água, ladeada por vasos em baixo relevo, sobre pedestais. Acerca do poço de Aljustrel, dizia-se que antigamente as bruxas e os lobisomens se reuniam à meia-noite à sua volta e bailavam até de manhã. O jornal 'O Bejense' de 1872, fala-nos de um cristão-novo que confessou ter ido sobre um bode esperar o Messias ao poço de Aljustrel.» (Joaquim Figueira Mestre, Beja. Olhares sobre a cidade, Câmara Municipal de Beja, 1991, p.127).
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Jardim Público de Beja, Janeiro 2012. O LNEG e o Município de Beja inauguraram o Trilho Geológico no Jardim Público de Beja Foi inaugurado em Setembro de 2011 no Jardim de Beja. «Planeado como um projecto de divulgação das geociências junto do grande público e das escolas, o Trilho Geológico contempla fragmentos da história geológica do sul de Portugal, nos últimos 1000 milhões de anos, desde o Neoproterozóico até à actualidade. Ao longo de 200 m e utilizando uma escala onde cada metro percorrido equivale a 5 milhões de anos, observam-se as principais formações rochosas do Alentejo, de entre as quais se assinalam o minério de cobre de Neves Corvo, o mármore de Trigaches, apresentado nos “Cubos do Tempo”, o xisto de Barrancos, o arenito carbonatado de Alfundão com fósseis de Ostras e o gabro de Beja. As rochas foram recolhidas nas regiões de Barrancos, Beja, Castro Verde, Cercal, Ferreira do Alentejo, Grândola, Mértola, Santiago do Cacém e Vidigueira. Painéis informativos complementam o trilho, assinalando outros aspectos geológicos da região (os principais jazigos minerais metálicos e não metálicos; os vulcões antigos; as jazidas de fósseis) e a paleogeografia das distintas Eras geológicas, realçando continentes e mares que existiram no passado. O Jardim Público de Beja é um local de referência da cidade, sendo utilizado essencialmente para lazer. As potencialidades do espaço permitem a sua valorização através de projectos de Ciência e Cultura, como o do Trilho Geológico. O LNEG contribui assim para a divulgação científica das geociências, promovendo o rico património natural do país, um exemplo de geodiversidade a nível europeu. O projecto Trilho Geológico, incentivado pela Câmara Municipal de Beja, é parceiro do programa europeu Atlanterra (INTERREG, Espaço Atlântico) e conta com a colaboração dos Serviços Geológicos da Irlanda, do Geoparque Copper Coast e do Parque Castlecomer.» (http://www.lneg.pt/divulgacao/eventos/300) Para ver mais: - Visite a página do Trilho Geológico no facebook - Sobre mapas de geologia, pesquisar no Google por Geoportal LNEG - com várias bases de dados online (jazigos, amostras, etc).
Sra. D. Isabel Colaço, uma mestre nas artes da encadernação. Oficina da Encadernação Progresso na rua da Misericórdia (junto à Praça da República). Novembro 2011.
Projecto do Balneário Público de 1948, Jornal Diário do Alentejo, Agosto 1949. Inaugurado em 1951, obra do Arquitecto Jorge Oliveira de Faro. Novembro 2011, Balneário Público, confluência das ruas António Sardinha e Rainha D. Amélia.
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Jornal O Bejense, 10 de Agosto de 1911.
Drogaria Martins, Rua de Mértola, srs. Luís e Anabela Cardoso, Setembro 2011.
Torre de Menagem do Castelo de Beja, Dezembro 2014. Possível reconstituição da parte da torre de menagem que sofreu a derrocada em 13 de Novembro de 2014 (varandim com respectivos cachorros e merlões)
Fachada Norte do Edifício do Teatro Municipal Pax Julia, Beja, Rua Conde da Boavista, anos 50 do século XX. Fachada Norte do Edifício do Teatro Municipal Pax Julia, Beja, Rua Conde da Boavista, Janeiro 2012.
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Matadouro Municipal situado no local onde actualmente se encontra a Casa da Cultura (composição de duas fotografias justapostas). Na primeira metade do século XX os estabelecimentos comerciais de Beja encontravam-se mais ou menos distribuídos por todas as freguesias da cidade. No entanto os sete talhos concentravam-se todos na freguesia de Sta. Maria da Feira, rodeando o matadouro, provavelmente devido às dificuldades na conservação dos produtos (ver Beja. Roteiros Republicanos de Constantino Piçarra e Rui Mateus, QuidNovi, 2010, p. 56-59).
Largo da Conceição, Junho 2012.
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Embora a legenda que vinha anexa à fotografias fosse: "O presidente da república General Craveiro Lopes visita a feira agro-pecuária de Beja. Maio 1945", esta está claramente errada. Em 1945 Craveiro Lopes é apenas brigadeiro, sendo promovido a general em 1949. Só em 1951 é eleito para a Presidência da República. Fica aqui a correcção, uma vez que a foto foi publicada sem eu tivesse tido o cuidado de confirmar estes facto. Agradeço portanto o reparo de um leitor anónimo. Permanece assim a dúvida quanto à data desta fotografia, que esclarecerei o mais brevemente possível, nomeadamente confirmando em jornais da época. De qualquer modo, continuo a chamar a atenção para as caras dos elementos da comitiva ao olhar para o 'porquinho'. Fotografias de Armando Raposo. Em finais dos anos 30, a construção do novo liceu, veio ocupar metade do recinto onde a feira de Agosto se realizava. Tal facto, acrescido pela diminuição do número de visitantes veio lançar a discussão sobre a necessidade de uma nova feira em Abril/Maio e também sobre a necessidade de uma nova localização para a mesma, uma vez que o espaço tinha ficado substancialmente reduzido. «Houve duas petições, dos moradores das Portas de Mértola e dos das Portas de Lisboa, os primeiros a fazerem valer o argumento da tradição para que a feira continuasse neste local, na área ainda livre, entre, entre o novo edifício e o Matadouro Municipal, os segundos a quererem que a feira se efectuasse, a partir de então, nos terrenos camarários que vão desde a Igreja de Santo André, até dentro da cidade, pelas ruas de Lisboa, do Conselheiro Menezes e Largo de Santo Amaro. No entanto, ela acabou por se descolar para nascente, afastando-se do matadouro, e dando azo a uma tendencial expansão da cidade para esses novos terrenos.» (Constantino Piçarra e Rui Mateus, Beja. Roteiros Republicanos, Quidnovi, 2010, p.63) Ver mais sobre a -> Feira Anual de Beja
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Traseiras do edifício dos Correios de Beja, anos 40. Traseiras do edifício dos Correios de Beja, anos 40, chafariz. Traseiras do edifício dos Correios de Beja, anos 40, pormenor do chafariz. Traseiras do edifício dos Correios de Beja, 2011, local onde ficava o chafariz. Mais sobre os Correios de Beja: - Correios (Maio 2011)
Imagens do claustro do Convento de S. Francisco antes das obras para o converter numa pousada, nos início dos anos 90 (imagens IGESPAR) Imagens do claustro da actual pousada de S. Francisco, Julho 2012. No seguimento da extinção das ordens religiosas «o convento foi secularizado no dia 6 de Setembro de 1852. Algum tempo depois é adaptado a quartel. Todo o velho mosteiro é a pouco e pouco tomado de assalto. A história do convento e a sua memória são subvertidas. Uma outra lógica, menos contemplativa e mais prática, transforma a Capela dos Túmulos em palheiro, destrói a Capela dos Ossos (idêntica à de Évora) pinta frescos, arranca azulejos, abre portas, divide espaços, etc. Ainda assim nos poderemos dar por felizes, pois caso contrário, do convento de S. Francisco apenas existiriam hoje alguma fotografias do fim do século passado, à semelhança do que acontece com os restantes conventos da cidade.» (Joaquim Figueira Mestre, Beja. Olhares Sobre a Cidade, Beja, CMB, 1991, p.109)
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Pormenor de mecanismo de toldo da antiga farmácia da Praça da República. Novembro 2012