A Bandeira de Portugal , seu significado e simbolismo, bem como uma forte marca do conceito de Pátria, é um dos temas recorrentes n...
Não fizeram campanha, não pediram votos, não foram eleitos - e, em vez de uma máquina partidária, tinham uma espada. João Ferreira faz a lista dos monarcas que marcaram a história.
Na História de Portugal nem tudo aconteceu como vem escrito nos livros e a vida de alguns reis portugueses foi atribulada e um pouco caricata.
Ao longo de vários séculos, foram muitos os episódios caricatos na História de Portugal. Conheça alguns deles.
A Batalha de Aljubarrota foi uma das mais decisivas e difíceis da História de Portugal. A vitória contra os castelhanos garantiu a independência do Reino.
Descobrimentos . « Qualquer epopeia, antes de se tornar visível nos feitos e na história documentada, começa por medrar no i...
Portugueses Votai no Estado Novo. Cartaz do plebiscito à Constituição de 1933, João Ferreira Litografia Nacional, impresso, 74,4 x 99,5 cm. Lisboa, março de 1933, Portugal. Esta foi a única Constituição a ser aprovada por sufrágio referendário. Num universo eleitoral de cerca de um milhão e trezentos mil eleitores, as abstenções e os votos em branco contaram como votos a favor. A entrega do boletim em branco – onde constava a pergunta “Aprova a Constituição da República Portuguesa?” – contava como um “sim“, enquanto que o “não” deveria ser expressamente escrito. O sufrágio era obrigatório e muitas das liberdades fundamentais […]
D. Francisco de Almeida -que o 'Venturoso' nomeou vice-rei da Índia- nasceu em Lisboa por volta de 1450. Era fidalgo, filho do primeiro conde de Abrantes D. Lopo de Almeida e de sua legítima esposa Dona Beatriz da Silva. Excelente soldado (com participações, curiosamente *, na reconquista de Granada e na batalha de Toro), D. Francisco de Almeida foi, igualmente, um notável explorador e um bom administrador da fazenda pública. Conquistou a sua 'coroa de glória', ao vencer uma poderosa esquadra turco-egípcia na batalha naval de Diu (3 de Fevereiro de 1509), onde vingou a morte de seu filho Lourenço, desaparecido em Chaul no mês de Março do ano precedente O confronto de Diu, entre os Portugueses e o mundo muçulmano, foi tão importante para a geo-política do tempo, que William Weir, um perito norte-americano em questões militares, não hesita -na sua obra «50 Battles That Changed the World»- em considerá-la a 6ª batalha mais importante da História da Humanidade e em colocar o nosso herói no pedestal dos maiores chefes militares de sempre D. Francisco de Almeida morreu (em 1510) a pelejar os Cafres do cabo da Boa Esperança, quando estava de regresso a Portugal «1509 - A Batalha que Mudou o Domínio do Comércio Global» : um livro da autoria de Jorge Nascimento Rodrigues e Tessaleno Devezas, para melhor entender a política do tempo e as figuras que fizeram História /////////////////////////////////////////////////// (* Digo curiosamente, porque na campanha de Granada D. Francisco se encontrava -por instruções de D. Afonso V, seu senhor- ao serviço dos Reis Católicos e, na batalha de Toro, ao lado do soberano português e do príncipe D. João, contra Isabel de Castela e Fernando de Aragão)
Foi longa, arrastada e cruel a tentativa de expansão e subjugação sobre os outros Povos, pelo Império Romano. E mesmo assim, jamais tal Império esteve efectiva e definitivamente conseguido... Nessa constante desinquietação bélica, cinco líderes (todos com um fim trágico) se distinguem na luta corajosa pelos respectivos povos contra Roma: VIRIATO (Lusitânia), JUGURTA (Numídia), VERCINGETÓRIX (Gália), ARMÍNIO (Germânia) e DECÉBALO (Dácia). Jugurta e Vercingetórix foram assassinados em Roma, durante os respectivos tempos de cativeiro. Armínio, já libertador triunfante dos germanos, foi também assassinado, ao que parece, por ordem de seu sogro pró-romano e que o odiava. Viriato, foi vilmente morto enquanto dormia no seu acampamento. Decébalo, vendo-se definitivamente derrotado, preferiu suicidar-se a entregar-se... E fiquemo-nos agora pelo "nosso" Viriato. Ninguém sabe onde nasceu, nem qual o seu verdadeiro nome(?!...), pois que viriato era, para a época e o respectivo povo, um estatuto de um eleito por merecida honra e leal confiança. Eleito pelo povo, passava a usar sempre as vírias (espécie de braceletes). Mas este viriato, que passaremos a tratar como se a sua distinção fosse o seu nome, tem uma imensa e justa aura. Valente e destemido, cumpridor da sua palavra e exemplar na sua austeridade no modo de viver, desprezava as riquezas e as grandes comezainas (vários autores da época registaram bem o desdém que demonstrou ante a pompa do seu casamento). Exemplar até hoje, gigantesco como dirigente capaz do seu amado povo, bem próximo do exemplo de Pelópidas (da grega Tebas, segundo os escritos de Plutarco), nos dias de hoje contam mais as lendas que a realidade histórica a seu respeito. E muito se tem escrito sobre Viriato, sempre com fantasias e conclusões românticas. Até o francês Pierre Corneille escreveu em 1662, a tragédia "Sertorius", onde figura Viriate (Viriata), imaginada filha de Viriato!!!... Que ele tenha nascido na região dos Montes Hermínios (actual Serra da Estrela) não é garantido e apenas o investigador Schulten indica tal aspecto. O historiador grego Diodoro, da Sicília, citou-o assim: "Enquanto comandava, ele foi mais amado do que alguma vez alguém fora antes dele". Aliás, Viriato pertencia à nobreza lusitana e não era um simples pastor. Pastor sim, porque tal como outros nobres (não só da Lusitânia), era dono de rebanhos. De qualquer modo, nos escritos recentes, a grande obra, mais completa, pesquisada e analisada é "Viriato, a Luta pela Liberdade", de Mauricio Pastor Muñoz, sob edição Ésquilo (Obrigatório ler!). Viriato é tão respeitado e admirado em Portugal como em Espanha, pois a Lusitânia albergava o território português até ao rio Douro e a Estremadura espanhola, e teria como capital a actual cidade de Mérida. Há famosas estátuas de Viriato em Viseu e em Zamora. Mapa da Lusitânia Estátuas de Viriato em Viseu e Zamora, respectivamente Em 2010-2012, a vizinha Espanha realizou a série televisiva "Hispania, la Leyenda", com o actor Roberto Enriquez no papel de Viriato. Eis um tema maravilhoso que poderia resultar num espectacular filme, talvez numa coprodução luso-hispano-italiana... Pela Banda Desenhada, é de Portugal que mais exemplos conhecemos até ao momento, pois da parte espanhola apenas sabemos de dois (mesmo assim não devidamente documentadas) e da parte belga um: MANUEL GAGO (já falecido), fez uma versão nos anos 40 e terá criado uma nova versão que permanece inédita. "Viriato y la Destruccion de Numancia", por Manuel Gago (Espanha)... ...e a versão que permanece inédita. E CHUTY, numa linha vagamente humorística, criou "Viriato Contra Roma". "Viriato contra Roma", por Chuty Duvidamos que não haja mais exemplos na BD espanhola... Há também a referir o álbum "Jugurta", com argumento de JEAN-LUC VERNAL e arte gráfica de HERMANN, onde, nas pranchas 30 e 31, há uma simpática referência à acção de Viriato. Quanto a Portugal, anotamos até agora, treze exemplos: EUGÉNIO SILVA E PEDRO CARVALHO: "Viriato", em duas pranchas, para um livro escolar. "Livro de História da 4.ª Classe" (Porto Editora, 1972), com desenhos de Eugénio Silva e texto de Pedro Carvalho JOSÉ GARCÊS: "Viriato", em 33 pranchas, publicado no "Cavaleiro Andante" a partir do n.º 27 (com a capa no n.º anterior). Foi muito mais tarde reeditado no já extinto semanário "Jornal de Almada". "Viriato", por José Garcês (texto e desenhos), in "Cavaleiro Andante" #27 a #60 (com anúncio de capa no #26) JOSÉ GARCÊS: ilustrou, também, uma pequena biografia de Viriato, numa só prancha, publicada no "Camarada" #16. "Viriato", por José Garcês, in "Camarada" #16 (1958) JOSÉ GARCÊS E A. DO CARMO REIS: na "História de Portugal em BD", como não poderia deixar de ser, a figura de Viriato tem lugar de destaque. Prancha de "História de Portugal em Banda Desenhada" (versão francesa) PEDRO CASTRO: "Viriato", em 15 pranchas, no n.º 1 da colecção de fascículos "Herói". Colecção de fascículos "Herói" #1 - desenhos de Pedro Castro JOSÉ SALOMÃO E VÍTOR BELÉM: "Viriato, o Pastor dos Montes Hermínios", álbum editado pelo jornal "O Emigrante". "Viriato - o Pastor dos Montes Hermínios", por Vítor Belém (texto) e José Salomão (desenhos) VICTOR MESQUITA: "Viriato", com 25 pranchas (capa incluída), publicado na revista "Jacto". "Viriato" na revista "Jacto" - texto e desenhos de Victor Mesquita JOÃO AMARAL E RUI CARLOS CUNHA: "A Voz dos Deuses", álbum adaptado do romance homónimo de João Aguiar, pelas edições Asa. Capa de "A Voz dos Deuses"... ...e prancha dupla da mesma obra. BAPTISTA MENDES: "Viriato", em uma prancha, publicada em 1963, no "Pim-Pam-Pum". "Pim Pam Pum" (31.10.1963) - texto e desenhos de Baptista Mendes ARTUR CORREIA E ANTÓNIO GOMES DE ALMEIDA: "Viriato", em 14 pranchas, episódio incluído no álbum "Os Super-Heróis da História de Portugal - 1", pelas edições Bertrand. "Super-Heróis da História de Portugal 1" (Bertrand Editora) ARTUR CORREIA E MANUEL PINHEIRO CHAGAS: no 1.º volume da "História Alegre de Portugal", algumas pranchas foram dedicadas a este herói. "História Alegre de Portugal 1" (Bertrand Editora) CRISÓSTOMO ALBERTO: também na linha humorística, Viriato, aparece em largo número de pranchas no álbum "No Tempo dos Lusitanos", publicado pelas Edições Asa. "No Tempo dos Lusitanos" (Edições ASA) - texto e desenhos de Crisóstomo Alberto JHION (João Amaral) E GUS PETERSON (José Pires): "O Demónio Ruivo", 1.º episódio de "Guerras de Fogo", que se mantém inédito até hoje, aguardando que uma editora mostre interesse pela sua publicação. "O Demónio Ruivo", 1.º episódio de "Guerras de Fogo" (inédito) Texto de Gus Peterson (José Pires) e desenhos de Jhion (João Amaral) Haverá mais?... Já é tanto, mas mesmo assim tão pouco, por este fabuloso herói da nossa História. É que as raízes da independência e da liberdade, sobretudo de Portugal, actuaram logo não com o tão respeitável Dom Afonso Henriques, mas sim com o valoroso e ilustre Viriato. LB
Sintra, 13.11.2013 A tradição do culto ao Anjo Custódio, ou no mínimo o costume de invocar o seu nome, surge em Portugal ainda este não era nação fundada, havendo ecos do mesmo mas sob a expressão …
Há curiosidades sobre o nosso país que não vêm nos manuais de história. Fique a conhecer coisas sobre Portugal que não ensinam na escola.
A História das Caravelas Portuguesas. O impacto desta inovação transformou Portugal na principal potência marítima e económica do século XVI.
1952 1957 Colecção de postais circulados em 1948 1936 Advento do culto mariano em Fátima cartazes in: Ephemera
O Infante D. Henrique visto por Carlos Alberto Santos (capa do n.º 4 da Colecção Mini Histórias da Nossa História) O genial poeta Luiz Vaz de Camões, no Canto IV - Estância 50 de "Os Lusíadas", designou seis dos dez filhos de D. João I, como a "Ínclita Geração". Na verdade, o ex-Mestre de Aviz, foi pai de dois filhos bastardos (Afonso,que foi o primeiro Duque de Bragança, e Beatriz) e do casamento com D.Filipa de Lencastre, de oito. Destes, os dois primeiros (Branca e Afonso) morreram crianças. Seguiu-se, pois, a bem notável Ínclita Geração: Duarte, Pedro, Henrique, Isabel, João e Fernando. Vamos pois agora, à personalidade e ao gesto histórico do Infante D. Henrique, cognominado de "Henrique, o Navegador" (embora quase nada tenha navegado), que tinha como divisa Talant de Bien Faire (Vontade de Bem Fazer), que é também a divisa da nossa Escola Naval, que tem como patrono, precisamente, o Infante D. Henrique. D. Henrique nasceu no Porto a 4 de Março de 1394 e faleceu em Sagres a 13 de Novembro de 1460. Em 1414, convenceu o pai a conquistar Ceuta, na costa norte marroquina. Na esquadra portuguesa de 200 naus, iam, para além de D. João I e de seus filhos Duarte, Pedro e Henrique, também D. Nuno Álvares Pereira (disposto ainda a combater se fosse preciso...). Ceuta foi tomada a 21 de Agosto de 1415. No final da vitória, D. João I armou cavaleiros esses seus três filhos e, em simultâneo, D. Henrique recebeu os títulos de Senhor da Covilhã e Duque de Viseu. Foi este o ponto de partida para o glorioso e invejável gesto de Portugal ante o mundo inteiro: a epopeia imensa e heróica das Descobertas, com tudo o que de maravilhoso (e também algumas más consequências) tal valoroso empreendimento vinculou Portugal ao mundo... e para sempre. D. Henrique, algumas vezes em Lisboa, alguns tempos em Tomar, mas quase sempre na zona Lagos-Sagres, deu todas as suas bem determinadas energias para a fabulosa "expansão". Rodeou-se de notáveis sábios (mesmo estrangeiros) e de corajosos e atrevidos navegantes. A 25 de Maio de 1420, é nomeado Grão-Mestre da Ordem de Cristo (que mais não era que a continuação portuguesa da ilustre Ordem dos Templários... mas isto, é outra História). Este cargo e estes recursos foram decisivos para a sua brilhante aposta ante o que o destino programava para Portugal, embora a tão falada "Escola de Sagres" talvez, na realidade, nunca tenha existido... É nestas espantosas aventuras marítimas que se "inventa" uma preciosa e revolucionária nau, a "caravela". Em 1437, os portugueses tentam conquistar Tânger. Mas tal falhou e, em terras marroquinas, ficou prisioneiro D. Fernando, o irmão mais novo de D. Henrique. Só seria liberto se Portugal devolvesse Ceuta a Marrocos... D.Henrique, amargurado, recusa. Consta que o próprio D. Fernando (dito, o "Infante Santo") o incentivou a tal recusa... Quando D. Henrique faleceu, Portugal já povoava os arquipélagos da Madeira, Açores e Cabo Verde, que foram achados desabitados, e havíamos chegado até à costa da actual República da Serra Leoa. É estranho que até hoje, não se tenha feito um único filme sobre o Infante D. Henrique!!!... Porém, pela Banda Desenhada (e Artes afins ou coladas, como a Pintura), tal está bem registado: JOSÉ RUY - de 1960, tem uma auto-edição de dezasseis pranchas, "Infante Don Henrique", reeditada em "O Templário" (de 6 de Abril a 13 de Julho de 1979)... Capa e duas pranchas de "Infante Don Henrique", por José Ruy (edição de autor, 1960) ...e, no álbum "A Casa e o Infante", foca o nascimento desta importante figura da nossa História. Capa e prancha de "A Casa e o Infante", de José Ruy, (Edições Asa, 1986) BAPTISTA MENDES - relata D. Henrique, em quatro pranchas sob o título "O Primeiro Inventor dos Descobrimentos", publicado no "Cavaleiro Andante"... "O Primeiro Inventor dos Descobrimentos", por Baptista Mendes (in "Cavaleiro Andante" #430) ...nos anos 80, a figura do Infante D. Henrique foi incluída (como não poderia deixar de ser) numa compilação de histórias sobre os descobrimentos portugueses na colecção "Antologia da BD Portuguesa" (Edições Futura)... Reedição de "O Primeiro Inventor dos Descobrimentos", por Baptista Mendes, no n.º 4 da colecção "Antologia da BD Portuguesa" (Editorial Futura, 1983) ...e por fim publica, com texto de MARGARIDA BRANDÃO, o álbum "Infante D. Henrique", inserido na colecção Navegadores Portugueses das Edições Asa. Capa e prancha de "O Infante D. Henrique", por Margarida Brandão e Baptista Mendes (Edições Asa, 1989) FRED FUNCKEN - o casal belga Liliane e Fred Funcken criou, em quatro pranchas, "Henrique, o Navegador", narrativa publicada em português no "Mundo de Aventuras" n.º 504. "Henrique, o Navegador", por Liliane e Fred Funcken (in Mundo de Aventuras #504) RAMÓN LLAMPAYAS - nascido em Espanha, cedo emigrou para o Brasil, sendo mesmo considerado como um desenhista brasileiro (talvez por hipotética naturalização). Tem um álbum, neste país, editado em 1960 pela EBAL, sob o título "Dom Henrique, o Navegador - História de um Príncipe de Portugal". Duas pranchas de "Dom Henrique, o Navegador - História de um Príncipe de Portugal", por Ramón Llampayas (edição EBAL, 1960) PEDRO CASTRO - retrata a figura do Infante D. Henrique em dois números da colecção de fascículos "Herói"... "A Ínclita Geração", por Pedro Castro (in Colecção "Herói", #5) "D. Henrique", por Pedro Castro (in Colecção "Herói", #6) FERNANDO BENTO - não nos consta nenhuma BD usando D. Henrique por este nosso admirável artista. Mas, em compensação, registamos uma sua pintura-ilustração que figura em "A Minha Primeira História de Portugal" (Ed. Verbo), sob texto de ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA. "A Minha Primeira História de Portugal", por A. M. Couto Viana e Fernando Bento (Edições Verbo, 1984) CARLOS ALBERTO SANTOS - quase sempre assinando sem o apelido, publicou em cinco pranchas no V volume (n.º 1 ao 5) da "Colecção Audácia", a breve BD "O Infante Santo", onde D. Henrique figura na primeira prancha. Prancha de "O Infante Santo" (in Colecção "Audácia") Claro que o "Navegador" existe também na preciosa colecção/caderneta de cromos "História de Portugal". Contra-capa e página da caderneta de cromos "História de Portugal", com ilustrações de Carlos Alberto Mas, é na sua espectacular Pintura (onde chegou a assinar como M. Gustavo), que se realçam vários quadros a óleo versando o Infante D. Henrique... ...e, também, no n.º 4 da Colecção "Mini Histórias da Nossa História", com texto de MÁRIO COSTA. Páginas do n.º 4 da colecção "Mini Histórias da Nossa História", por Carlos Alberto e Mário Costa (Edições Fada do Lar, Ld.ª, 1976) JOSÉ GARCÊS - abordou D. Henrique por três vezes. Com texto de HELENA SABÓIA realizou "O Príncipe e o Mar" (prancha única no n.º 18 de "Camarada", 2.ª série, em 1959)... "O Príncipe e o Mar", de Helena Sabóia (texto) e José Garcês (desenho), in "Camarada" #18 (2.ª série), 1959 ..."Dom Henrique, o Navegador" (em 18 pranchas, no "Camarada", em 1960, com argumento de ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA)... "Dom Henrique, o Navegador", por A. M. Couto Viana e José Garcês (in Camarada, 1960) ...e no tomo "A Grande Aventura" (o segundo dos quatro de "A História de Portugal em BD") com argumento de A. DO CARMO REIS. Pranchas de "A Grande Aventura", 2.º tomo da História de Portugal em Banda Desenhada, por A. do Carmo Reis e José Garcês (Edições Asa) ARTUR CORREIA - no seu delicioso traço humorístico, coloca D. Henrique em "A História Alegre de Portugal", com argumento de MANUEL PINHEIRO CHAGAS... Capa e pranchas de "História Alegre de Portugal", com texto de Manuel Pinheiro Chagas e desenhos de Artur Correia (Bertrand Editora) ...e em "Os Descobrimentos a Passo de Cágado", com texto de ANTÓNIO GOMES DE ALMEIDA. Capa e pranchas de "Os Descobrimentos a Passo de Cágado", por António Gomes de Almeida e Artur Correia (Bertrand Editora) EUGÉNIO SILVA E PEDRO CARVALHO - na obra "Lições de História Pátria", dedicam ao "Navegador" dois capítulos: "D. Filipa de Lencastre"... ...e "Infante D. Henrique". Páginas do Livro de História da 4.ª Classe (Porto Editora, 1972) SERGIO TOPPI - o genial artista italiano, no seu traço peculiar desenhou "Algarve 1460", em quinze pranchas, publicadas no n.º 8 da revista "Selecções BD". Pranchas de "Algarve 1460", por Sergio Toppi (revista "Selecções BD", #8) JOSÉ PIRES - inclui o Infante D. Henrique no álbum publicado em 1998, "As Portas do Mito - Gil Eanes e o Bojador", edição patrocinada pelo Ministério da Cultura. Pranchas de "As Portas do Mito - Gil Eanes e o Bojador", por José Pires (edição Ministério da Cultura, 1998) FERRAND - um jovem autor que trabalhou, também, esta temática tendo publicado o "Infante Don Henrique" "Infante Don Henrique", por Ferrand (Ed. JRS - Publicidade) E por fim, VÍTOR PÉON, em "Gesta Heróica", não esqueceu, obviamente, este ínclito príncipe de Portugal... Pranchas de "Gesta Heróica - Factos e Aventuras da História de Portugal", com desenhos de Vítor Péon (Editorial O Livro, meados dos anos 80) ... bem como numa versão, em duas pranchas, publicada na revista "Tintin" portuguesa. Capa da revista "Tintim", ano 1, #19, de 5.10.1968... ...e a prancha dupla, com a História do Infante. Vítor Péon desenhou, também, uma caderneta de cromos sob o tema dos Descobrimentos Portugueses, onde a figura do Infante teve natural destaque. Capa e contra-capa da colecção de cromos "História das Descobertas", Bertrand (irmãos), Ld.ª (1968) Duas páginas da colecção "História das Descobertas", com ilustrações de Vítor Péon Uma nota final para JOSÉ MANUEL SOARES, banda desenhista de renome, que ilustrou, também, uma pequena publicação sobre a "Ínclita Geração"... "Os Quatro Cavaleiros Invenciveis", por José Manuel Soares (Colecçõa "Manecas", edição Romano Torres) ...e para ZÉ MANEL, artista de traço refinado que desenhou este cartune. Cartune de Zé Manel, parodiando a Gioconda Se mais dados e "achegas" nos chegarem, eles aqui serão postados (como é bem de nosso gesto). Para já, em relação a este post, agradecemos com pleno reconhecimento, os apoios que nos foram prestados por José Garcês, José Ruy, José Pires, Artur Correia, Jorge Machado Dias, Eugénio Silva, Carlos Gonçalves, João Manuel Mimoso, Paulo Viegas e Rui Bana e Costa. LB
Um país com quase 1000 anos de idade tem muitos episódios caricatos para contar. Descubra algumas das situações mais cómicas da história de Portugal.
1952 1957 Colecção de postais circulados em 1948 1936 Advento do culto mariano em Fátima cartazes in: Ephemera
O Infante D. Henrique visto por Carlos Alberto Santos (capa do n.º 4 da Colecção Mini Histórias da Nossa História) O genial poeta Lu...
São vários os reis da história de Portugal e poucos conseguiram ter a influência exercida por estes monarcas: os 7 reis mais influentes da História de Portugal.
As nossas fronteiras foram sempre as mesmas? Lisboa é a capital oficial do país? Estes e outros pormenores são algumas das mentiras da história de Portugal.
Aconteceu de tudo um pouco nestes 900 anos de vida que Portugal já tem e nem tudo está bem explicado. Conheça 7 grandes mistérios da História de Portugal.
PORTUGAL NA GUERRA - Bilhete-postal ilustrado com aguarela de Alfredo Roque Gameiro (1864-1935). Edição da firma Paulo Guedes e Saraiva,de Lisboa (1921). Selado na Casa da Moeda com selo impresso de 6 C, rosa escuro, tipo Ceres. O modelo da actual Bandeira Nacional, símbolo da soberania da República, da independência, da unidade e integridade de Portugal é o adoptado pela República instaurada pela Revolução de 5 de Outubro de 1910. Foi aprovado por decreto da Assembleia Nacional Constituinte datado de 19 de Junho de 1911, publicado no Diário do Governo n.º 141 de 20 do mesmo mês, após ser seleccionado, entre várias propostas, o duma comissão cujos membros incluíam Columbano Bordalo Pinheiro, João Chagas e Abel Botelho. O teor do decreto então aprovado é o seguinte: "1.º A Bandeira Nacional é bipartida verticalmente em duas côres fundamentaes, verde escuro e escarlate, ficando o verde do lado da tralha. Ao centro, e sobreposto à união das duas côres, terá o escudo das Armas Nacionaes, orlado de branco e assentando sobre a esfera armilar manuelina, em amarello e avivada de negro. As dimensões e mais pormenores de desenho, especialização e decoração da bandeira são os do parecer da commissão nomeada por decreto de 15 de Outubro de 1910, que serão immediatamente publicados no Diário do Govêrno. 2.º O hymno nacional é A Portuguesa”. Este decreto teve a sua regulamentação adequada, publicada no Diário do Governo n.º 150 (decreto de 30 de Junho de 1911), a qual veio dispor que: "Em cumprimento do decreto da Assembleia Nacional Constituinte, de 19 do corrente mês de junho, se publica, para ter a devida execução, o seguinte: Artigo l.º A Bandeira Nacional é bi-partida verticalmente em duas cores fundamentaes, verde-escuro e escarlate, ficando o verde do lado da tralha. Ao centro, e sobrepoato á união das duas côres, terá o escudo das Armas Nacionaes, orlado dó branco e assentando sobre a esfera armillar manuelina, em amarello e avivada de negro. Art. 2.° O comprimento da bandeira será de vez e meia a altura da tralha. A divisória entre as duas cores fundamentaes deve ser feita do modo que fiquem dois quintos do comprimento total occupados pelo verde, e os três quintos restantes pelo vermelho, O emblema central occupará metade da altura da tralha, ficando equidistante das orlas superior e inferior. Art. 3.° Nas bandeiras das differentes unidades militares, que serão talhadas em seda, a esfera armillar, em ouro, será rodeada por duas vergonteas de loureiro, tambem em ouro, cujas hastes se cruzam na parte inferior da esfera, ligados por lanço branco, onde, como legenda immortal, se inscreverá o verso camoneano: Esta é a ditosa pátria minha amada. Altura d’esta bandeira — 1m,20. Comprimento — 1m,30. Diâmetro exterior da esfera — 0m,40. Distancia entre o diâmetro da esfera e a orla superior da bandeira — 0m,35. Distancia entro o diâmetro da esfera e a orla inferior da bandeira — 0m,45. Art. 4.° A orla do jack será verde e do largura iguala um oitavo da tralha. O escudo e a esfera armillar assentarão sobro o pano central, escarlate, ficando equidistante das orlas superior e inferior. A altura do emblema central será de três sétimos da tralha. O comprimento do jack será igual ao da tralha. As flâmulas ser5o verdes e vermelhas. Art. 5.° Nos sellos, moedas e mais emblemas officiaes, a esfera armilar será sempre rodeada pelas duas vergonteas de louro, com as hastes ligadas por um laço, conforme o desenho adoptado para as bandeiras regimentaes.” Como a legislação sobre o uso da bandeira se encontrava dispersa e incompleta, mais recentemente o Decreto-lei n.º 150/87 de 30 de Março veio estabelecer as regras sobre as quais se rege o uso da bandeira. Modelo da actual Bandeira Nacional. A Bandeira de Portugal tem um significado republicano e nacionalista. Na perspectiva da Comissão encarregada da sua criação, podemos sistematizar, de uma forma simplificada, o simbolismo dos vários elementos da bandeira: Hernâni Matos Publicado inicialmente em 7 de Outubro de 2010.
D. Francisco de Almeida -que o 'Venturoso' nomeou vice-rei da Índia- nasceu em Lisboa por volta de 1450. Era fidalgo, filho do primeiro conde de Abrantes D. Lopo de Almeida e de sua legítima esposa Dona Beatriz da Silva. Excelente soldado (com participações, curiosamente *, na reconquista de Granada e na batalha de Toro), D. Francisco de Almeida foi, igualmente, um notável explorador e um bom administrador da fazenda pública. Conquistou a sua 'coroa de glória', ao vencer uma poderosa esquadra turco-egípcia na batalha naval de Diu (3 de Fevereiro de 1509), onde vingou a morte de seu filho Lourenço, desaparecido em Chaul no mês de Março do ano precedente O confronto de Diu, entre os Portugueses e o mundo muçulmano, foi tão importante para a geo-política do tempo, que William Weir, um perito norte-americano em questões militares, não hesita -na sua obra «50 Battles That Changed the World»- em considerá-la a 6ª batalha mais importante da História da Humanidade e em colocar o nosso herói no pedestal dos maiores chefes militares de sempre D. Francisco de Almeida morreu (em 1510) a pelejar os Cafres do cabo da Boa Esperança, quando estava de regresso a Portugal «1509 - A Batalha que Mudou o Domínio do Comércio Global» : um livro da autoria de Jorge Nascimento Rodrigues e Tessaleno Devezas, para melhor entender a política do tempo e as figuras que fizeram História /////////////////////////////////////////////////// (* Digo curiosamente, porque na campanha de Granada D. Francisco se encontrava -por instruções de D. Afonso V, seu senhor- ao serviço dos Reis Católicos e, na batalha de Toro, ao lado do soberano português e do príncipe D. João, contra Isabel de Castela e Fernando de Aragão)