A BBC News Brasil conversou com historiadores para entender as causas que levaram à unificação do Brasil e à fragmentação de seus vizinhos.
Sabia que só foram publicadas 31,5% das escutas do caso Watergate? E que durante a guerra mais longa do mundo não morreu nenhum soldado? Ainda há muito para aprender sobre a História.
O último monarca brasileiro teve uma presença ativa nos assuntos científicos do país e foi próximo de cientistas como Charles Darwin e Alexander Graham Bell
Orígenes Nació en Belmonte, Portugal en el año 1468. Era el cuarto hijo de Fernando Cabral, señor de Belmonte, y de Isabel de Gouveial. Cabral…
A great deal of biblical data suggests a primacy and leadership role of St. Peter in the apostolic Church (papacy). I collect 20 such evidences.
Há um rei que viveu pouco tempo, 36 anos, mas viveu o tempo suficiente para fazer 34 filhos!... D. Pedro IV de Portugal ou D. Pedro I do Brasil, o rei que teve 34 filhos!
Tamanho imagem : 80 cm X 48 cm , tamanho geral da tela : 88 cm X 56 cm . Frete PAC: MG, SP, RJ,DF, ES = $22,80 Outros Estados = $29,80. Reprodução na tela "canvas" para pessoas de Bom Gosto!!!! Giclee reprodução na tela. Giclee é Uma nova forma de impressão na tela feita inicialmente na França. Desta forma a reprodução é uma copia quase perfeita da pintura original. Esta tela deve ser colocada em moldura como uma pintura original a óleo. Enviaremos a tela enrolada dentro de um tubo. Comprador deve pagar o frete. TEMOS A MAIORIA DOS NOSSOS ITEMS EM MAIS DE UM TAMANHO. AmericoTiradentes
O escultor Pedro César possui mais de 40 anos de experiência na produção de diversos tipos de esculturas. As estátuas são esculturas normalmente criadas para representar uma entidade real ou imaginária com muita fidelidade.
Há um rei que viveu pouco tempo, 36 anos, mas viveu o tempo suficiente para fazer 34 filhos!... D. Pedro IV de Portugal ou D. Pedro I do Brasil, o rei que teve 34 filhos!
Este jovem na imagem ao lado se chama Pedro. Ele foi imperador do Brasil. Coincidentemente, ele se tornou imperador no dia 12 de outubro de 1798 , data de seu nascimento. (dia das crianças) . A FESTA! Uma multidão compareceu à festa de sua aclamação. Durante o século XIX, a data da aclamação ficou conhecida como a data da Independência do Brasil. e por isso era comemorada todos os anos. D. Pedro I era um homem popular! Vamos saber agora algumas curiosidades sobre D. Pedro I: teve 13 filhos reconhecidos e 5 naturais; nasceu no dia das crianças; tinha um nome bemmmmmmmmmm grande: PEDRO DE ACÂNTARA FRANCISCO ANTÔNIO JOÃO CARLOS XAVIER DE PAULA MIGUEL RAFAEL JOAQUIM JOSÉ GONZAGA PASCOAL CIPRIANO SERAFIM DE BRAGANÇA E BOURBON com 9 anos veio para o Brasil ; dizem que ele era muito inteligente, mas não gostava de estudar; ele gostava muito de música, tocava vários instrumentos; desenhava, pintava e gostava de fazer esculturas; gostava de brincar na rua com as crianças do povo e os escravos; ele tinha um irmão mais novo chamado D. Miguel D. Miguel AS LUTAS PELA INDEPENDÊNCIA A Independência do Brasil não foi aceita em todo país. Bahia, Piauí, Grão-Pará, Maranhão e Província Cisplatina (Uruguai) se armaram contra a Independência do Brasil. Na Batalha de Pirajá (BA) , o povo derrotou os soldados portugueses. Para proteger o imperador navios ingleses bloquearam Salvador. O imperador teve que sair do Brasil em 02/07/1823. Todo ano no dia 02/07, a Bahia festeja sua independência. Esta tela é uma homenagem à resistência baiana GUERRA PELA INDEPENDÊNCIA NO PIAUÍ General Fidié Tudo começou quando a Câmara da cidade de Parnaíba (PI) se declarou favorável à independência; O general CUNHA FIDIÉ e suas tropas, partiram da cidade de Oeiras (capital do PI na época) para reprimir o movimento pela independência. Câmara X Fidié Aconteceu então, a Batalha do Jenipapo em 13 de março de 1823. Povo (facas, foices, machado,espingarda) X Fidié (fuzis e canhões) A luta durou 5 horas. Mulheres trocavam joias por armas, para lutar pela independência. Fidié venceu, mas teve sua tropa enfraquecida. Maranhão e Grão-Pará também perderam a batalha para os portugueses. DICA DE LEITURA Autor: Francisco das Chagas Castro O RECONHECIMENTO E O PREÇO DA INDEPENDÊNCIA Doutrina Monroe - A América para os americanos Um jogo de interesses entre EUA e Portugal 1824- EUA reconhecem a Independência do Brasil Doutrina Monroe A Europa não deveria interferir na América 1825 - Portugal reconheceu a soberania do Brasil Portugal exigiu 2 milhões de libras esterlinas (moeda inglesa), para reconhecer a Independência do Brasil Brasil pediu empréstimo a Inglaterra, mas parte desse dinheiro não chegou aqui pois a dívida com os ingleses era enorme. 1827- Inglaterra reconheceu a Independência do Brasil A Inglaterra exigiu a renovação do Tratado de Comércio e Navegação por mais 15 anos. Nesse tratado , os produtos ingleses pagariam somente 15% de impostos nos portos brasileiros UMA CONSTITUIÇÃO PARA O BRASIL Capa do projeto constitucional pertencente ao acervo do Arquivo Nacional Maio de 1823 - reunião com deputados de várias províncias (no RJ) para elaborar a primeira Constituição do Brasil; O projeto constitucional limitava os poderes de D. Pedro I D. Pedro I mandou prender os deputados e fechar a Assembleia; A CONSTITUIÇÃO DO IMPÉRIO D. Pedro I, convocou 10 pessoas de sua confiança para elaborar uma Constituição em até 40 dias; 25/03/1824 - A primeira Constituição do Brasil foi OUTORGADA (imposta) Primeira Constituição do Brasil foi Outorgada pelo Imperador CARACTERÍSTICAS DA CONSTITUIÇÃO DE 1824 Outorgada Hereditária 4 poderes Executivo: imperador e ministros; Legislativos: deputados e senadores; Judiciário: tribunais e juízes; Moderador: poder absoluto do imperador. CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR SAIBA MAIS AQUI NO INFOGRÁFICO Causa: autoritarismo de D. Pedro I, crise econômica no Nordeste (queda do preços externos, aumento de preços internos e impostos) A insatisfação da elite nordestina com o Poder Moderador; Oposição Com o Jornal Tifis Pernambucano, Frei Caneca fazia oposição a D. Pedro I Com o jornal A sentinela da Liberdade, Cipriano Barata fazia oposição a D. Pedro I D. Pedro I demitiu o presidente da província de PE = Gov. 02/07/1824 - Os pernambucanos proclamaram uma República Formaram uma Junta Governativa; Apoiados por: AL,PB,RN e CE Assim se formou a Confederação do Equador Líderes: Frei Caneca e Lázaro de Souza ( contra a escravidão) escravistas X abolicionistas (essa divisão enfraqueceu o movimento) VAMOS ENTENDER MELHOR? O QUE D. PEDRO I FEZ? Fez um empréstimo de 1 milhão de libras com os ingleses. Organizou forças militares por terra e pelo mar. Almirante britânico Thomas Cochrane - comandou a Marinha brasileira no combate a Confederação do Equador Brigadeiro Francisco de Lima e Silva comandou por terra o combate à Confederação do Equador O FIM DA CONFEDERAÇÃO A Confederação durou 2 meses; Muitos populares mortos e líderes rebeldes foram condenados a morte por fuzilamento; A IMPOPULARIDADE DE D.PEDRO I D. Pedro I era mal visto por ser autoritário e incompetente para resolver os problemas políticos e econômicos do Brasil. A Balança Comercial não estava favorável ao Brasil; Os empréstimos de D. Pedro I aumentavam a inflação; O Banco do Brasil faliu O BB foi criado em 12 de outubro de 1808 por D. João VI, pai de D. Pedro I. A primeira agência foi instalada no RJ. A GUERRA CISPLATINA A Província Cisplatina era o atual Uruguai Foi anexada ao Brasil por D. João VI Os cisplatinos era descendentes de espanhóis e índios Os cisplatinos queriam se tornar independentes do Brasil Os argentinos apoiaram os cisplatinos pois queriam dominar a região Na guerra contra o Brasil, os cisplatinos venceram se tornaram a República do Uruguai A SUCESSÃO DO TRONO PORTUGUÊS O pai de D. Pedro I ( D. João VI) morreu em 1826 D. Pedro I não quis assumir o trono Quem assume o trono é a filha de D. Pedro I ( D. Maria da Glória) O irmão de D. Pedro I, D. Miguel, dá um golpe e toma o trono da sobrinha. (veja foto no início da postagem) D. Pedro I se organiza militarmente para retomar o trono de Portugal Isso afastou os políticos brasileiros de D. Pedro I D. Maria da Glória, filha mais velha de D. Pedro I A ABDICAÇÃO DE D.PEDRO I Morre assassinado em 1830 o jornalista Líbero Badaró ( fazia críticas a D.Pedro I), sua morte foi atribuída a simpatizantes do imperador. D. Pedro I tentou visitar algumas províncias para resgatar a simpatia do povo, mas era sempre mal recebido. Noite das garrafadas : brasileiros X portugueses em março de 1831 D. Pedro formou um ministério só com políticos do Partido Brasileiro (para resgatar o prestígio) D. Pedro formou um ministério só com políticos do Partido Português O povo sai as ruas para exigir a volta do ministério do Partido Brasileiro 07/04/1831 D.Pedro I abdica o trono Em seu lugar deveria ficar seu filho Pedro de Alcântara que tinha somente 5 anos de idade Regentes assumem o poder até a maioridade de Pedro de Alcântara D. Pedro I volta a Portugal para reconquistar o trono português CURIOSIDADE! Quando D. Pedro chegou de viagem ao Rj depois de ter visitado várias províncias do Brasil para resgatar sua popularidade, ele foi recebido com o dobre de finados que é um toque especial dos sinos para enterros e cerimônias fúnebres Fontes: História, sociedade e cidadania (Alfredo Boulos), Wikipédia, história net, google imagens, youtube CURIOSIDADE! Atestado de Óbito de D. Pedro II, último Imperador do Brasil. Eis a tradução do francês: "Nós, abaixo assinados, Professores da Faculdade de Medicina e doutores em medicina, certificamos que Dom Pedro II d’Alcantara morreu em 5 de Dezembro de 1891 à meia noite e 35 (da manhã) no hotel Bedford, 17 rue de l’Arcade, em Paris, em consequência de uma pneumonia aguda do pulmão esquerdo. Paris, 5 de dezembro de 1891 J.M Charcot C. de Motta Maia Bouchard” SAIBA SOBRE OS DESCENDENTES DA FAMÍLIA IMPERIAL AQUI O REINADO DE D. PEDRO I from Isabel Aguiar
FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA Este álbum apresenta a FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA, oriunda da "Casa de Bragança" (estandarte da côr verde), desde a sua origem em 1640, no reino de Portugal, quando D João IV, destronou a Disnastia de AVIZ. Agradeço as fontes consultadas, sem as quais não seria possível tal empreitada !!! --- ::: o ::: --- CASA DE BRAGANÇA D JOÃO IV Tetravô de D João VI 21º Rei de Portugal (1640-1656) D AFONSO VI Trisavô de D João VI 22º Rei de Portugal (1656-1683) D PEDRO II Bisavô de D João VI 23º Rei de Portugal (1683-1706) D JOÃO V (o Mulherengo) Avô de D. João VI 24º Rei de Portugal (1706-1750) D JOSÉ I Irmão de D Pedro III (seu sucessor) Tio de D. João VI 25º Rei de Portugal (1750-1777) Acessorado pelo sábio e competente Ministro Sebastião José de Carvalho e Mello D PEDRO III Irmão de D José (seu antecessor) Pai de D. João VI 26º Rei de Portugal (1777-1786) Dnª MARIA I Portuguesa, mãe de D João VI e esposa de D Pedro III (1777-1786) Dnª MARIA I (a Louca) Portuguesa, mãe de D João VI e viúva de D Pedro III, assumiu o Trono de Portugal (1786-1792) D JOÃO DE BRAGANÇA Príncipe Regente de Portugal, Algarves e Brazil (1792-1816) D JOÃO VI Fardado de Almirante Rei de Portugal, Algarves e Brazil (1816-1821) D JOÃO VI Rei de Portugal, Algarves e Brazil (1816-1821) D JOÃO VI Rei de Portugal, Algarves e Brazil (1816-1821) Pousando ao lado da Corôa D JOÃO VI Rei de Portugal, Algarves e Brazil (1816-1821) Desfilando em via pública no Rio de Janeiro D JOÃO VI No tradicional beija-mão dos nobres D JOÃO VI No tradicional beija-mão da plebe D JOÃO VI Passeando de carruagem no Rio de Janeiro, tendo ao lado a Dnª Carlota Joaquina numa literia D JOÃO VI (1767-1826) Pai de D Pedro I e avô de D Pedro II 27º Rei de Portugal, Algarves e Brazil (1816-1820) Dnª CARLOTA JOAQUINA Princesa do Reino Tropical (Brazil-colônia) Dnª CARLOTA JOAQUINA quando casou-se com o Príncipe D João de Bragança Dnª CARLOTA JOAQUINA (1775-1830) Real Litis Consorte de D João VI Espanhola, mãe de D Pedro I e avó de D Pedro II D JOÃO VI e sua Esposa Dnª CARLOTA JOAQUINA Casamento dos genitores de D Pedro I e avós de D Pedro II Dnª CARLOTA JOAQUINA passeando de literia, no Rio de Janeiro Rio de Janeio (1808-1820) Engenho de Cana de açúcar (Período colonial) Sopeira da Corôa Portuguesa Trajes da época (1808-1822) D PEDRO I (1798-1834) Príncipe Regente do Brazil (1821-1822) Pai de D Pedro II 1º Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brazil (1822-1831) Dia do Fico SE FOR PARA O BEM DE TODOS E FELICIDADE GERAL DA NAÇÃO, DIGA AO POVO QUE "FICO" (09-01-1822) Independência do Brazil (07-09-1822) Essa TELA é obra de um pintor ancestral meu; chamava-se Pedro Américo de Figueiredo e Melo Natural de Areia (PB), nascido aos 29 de abril de 1843 e falecido em Florênça, aos 07 de outubro de 1905. Foi romancista, poeta, cientista, teórico de arte, ensaísta, filósofo, político e professor brasileiro, mas ... é mais lembrado como um dos mais importantes pintores acadêmicos do Brasil, deixando obras de impacto nacional, como essa de óleo sobre tela. Areia é a única cidade do Estado da Paraíba, tombada pelo IPHAN como Patrimônio Histórico e Cultural Nacional. (Informações da minha amiga Ana Clara Maia, especialista em Gestão Cultural.- natural de Areia). Grito do Ipiranga bradado por D Pedro (depois) D Pedro I INDEPENDÊNCIA OU MORTE São Paulo (07-09-1822) Sagração e Coroação de D Pedro I (12-10-1822) D Pedro I veio ao Rio Grande do Sul em 1826, observar as escaramuças das tropas imperaisis brasileiras, na Guerra Cisplatina (1825-1828) Esse sobrado histórico construído em S. José do Norte - RGS, em 1800, hospedou D Pedro I em 1826 ABDICAÇÃO de D PEDRO I Aos 07 de abril de 1831 Há vários fatores que contribuíram para a abdicação de D Pedro I: 1- A violenta repressão à Confederação do Equador 2- A dissolução da Assembleia Constituinte de 1823 3- A imposição da Constituição de 1824 4- A prepotência do Poder Moderador 5- O envolvimento de D. Pedro I com a sucessão monárquica portuguesa 6- A balança comercial brasileira acumulava déficits 7- A dívida externa aumentou 8- A perda da província de Cisplatina Com isso, a imagem de D. Pedro I ficou muito desgastada e o exército decidiu derrubar o imperador. Então D. Pedro I resolve abdicar ao trono em favor do seu filho Pedro de Alcântra (de 5 apenas anos). Corôa de D Pedro I Dnª MARIA LEOPOLDINA DE ÁUSTRIA (1797-1826) Austríaca, 1ª Esposa do Imperador D Pedro I e Mãe de D Pedro II Dnª MARIA II (1819-1853) D. Maria II nasceu no Rio de Janeiro, aos 04 de Abril de 1819 — e faleceu em Lisboa, aos 15 de novembro de 1853 Filha de D. Pedro IV de Portugal (Imp. do Brazil, como D. Pedro I) e da arquiduquesa Dnª Leopoldina. Foi a 31ª Rainha de Portugal e do Algarves (em dois períodos), de 1826 a 1828 e 1834 a 1853. Foi cognominada de A Educadora ou A Boa Mãe, em virtude da aprimorada educação que dispensou aos seus muitos filhos. Dnª Maria da Glória era loira, de pele muito fina, olhos azuis como a mãe austríaca. Dnª FRANCISCA CAROLINA (1824-1898) Princesa Irmã de D Pedro II D FRANÇOIS D'ORLÉANS (1818-1900) Príncipe de JOINVILE Francês, cunhado de D Pedro II e casado com sua irmã, a princesa Dnª Francisca de Bragança, princesa do Brazil. Era filho de Louis Philippe I rei dos franceses e de Maria Amalia di Borbone, princesa das Duas Sicílias. O Príncipe de Joinville era primo carnal da imperatriz Dnª Leopoldina, esposa de D Pedro I, e primo carnal também da imperatriz Dnª Teresa Cristina Maria, esposa de D Pedro II, pois o príncipe e ambas as imperatrizes eram todos netos de Ferdinando I, rei das Duas Sicílias e de sua primeira esposa Maria Carolina, arquiduquesa de Áustria. Vale ainda ressaltar que este príncipe era primo em 2º grau do imperador D Pedro II. Muitos outros laços de parentesco, devem ainda ligar o príncipe à família imperial brasileira. A propósito de, como se diz, tudo em Joinville se chamar Príncipe de Joinville, deve vir do fato de que Dnª Francisca ao casar-se, recebeu como parte de seu dote, terras devolutas na Província de Santa Catarina, no sul do Brasil, com 25 léguas quadradas (21,780Km X 21,780Km), situadas a nordeste da Província, à margem esquerda do rio Cachoeira. Os príncipes de Joinville negociaram as terras com a Companhia Colonizadora Alemã, do Senador Christian Mathias Schroeder, rico comerciante e donos de alguns navios. Assim nasceu a Colônia Dona Francisca, mais tarde Joinville, hoje a maior cidade do interior do estado de Santa Catarina. Os príncipes nunca estiverem naquelas terras. Casamento de D Pedro I com Dnª Amélia realizado em Londres (Inglaterra), aos 30 de maio de 1829 e ratificada em Munique (Alemanha), aos 30 de junho de 1829 Dnª AMÉLIA DE LEUCHTENBERG (1812-1873) Italiana, 2ª Esp. do Imperador D Pedro I Dnª MARIA AMÉLIA (1831-1853) Princesa Única filha do segundo casamento de D Pedro I (seu pai), Maria Amélia nasceu na França após a abdicação de D Pedro I ao trono brasileiro. Quando a princesa contava apenas um mês de idade, D Pedro I partiu para Portugal para restaurar a coroa de sua filha mais velha, Dnª Maria II, que havia sido usurpada pelo seu irmão mais novo, D Miguel I. Dnª Domitila de Castro do Canto e Melo (1797-1867) Viscondessa com grandeza e Marquesa de Santos Foi uma nobre brasileira, célebre amante de D Pedro I - Imperador do Brazil, que lhe conferiu o título nobiliárquico de MARQUESA, aos 12 de outubro de 1826. Dnª Isabel Maria de Alcântara Brasileira (1824-1898) Duquesa de Goiás Filha de D. Pedro I e de sua amante Dnª Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos. Dnª Maria Isabel II Alcântara Brasileira (1830-1896) Duquesa do Ceará Filha de D. Pedro I e de sua amante Dnª Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos Engenho de cana de açúcar (no Brazil Colonial) D Pedro II Aos 10 meses (1826 ) D Pedro II Aos 12 anos (1838) D Pedro II Aos 15 anos Coroação aos 18 de julho de 1841 *** Acabada esta cerimônia, levantou-se S. M., e acompanhado pelo Exm.º Celebrante à direita, pelo Exm.º Bispo Capelão-Mor à esquerda, e pelos demais Bispos assistentes no altar e mais comitivas, subiu ao Trono, sentou-se . . . Corôa de D Pedro II D Pedro II Aos 20 anos (1846) D Pedro II Aos 20 anos (1846) O Imperador Pedro II foi recebido e presenteado pelos cachoeirenses Aos 7 de janeiro de 1846 a Vila Nova de São João da Cachoeira recebeu a visita do Imperador Pedro II e sua Real Consorte, motivada pela pacificação da Província após a Revolução Farroupilha. O Imperador, então um jovem de 20 anos de idade, foi recebido com honrarias na Vila de Cachoeira pela Câmara e povo que homenageou figura tão ilustre, segundo o historiador De Paranhos Antunes, com a oferta de um cetro de metal dourado mandado fazer especialmente para a ocasião. O cetro encontra-se em exposição no Museu Municipal. D Pedro II Aos 22 anos (1848) D Pedro II Aos 25 anos (1851) D Pedro II Aos 32 anos (1858) D Pedro II Aos 39 anos (1865) Dnª Luísa Margarida de Barros Portugal Condessa de Barral (Jovem) (1816-1891) (Madura) (Velha) (Idosa) Últimos anos O relacionamento, uma amizade colorida ao tom das que existiam na França durante o período romântico, duraria até o ano da morte de ambos. Durante um largo período, manteve-se apenas por via epistolar. O imperador encontrou-se com a amiga nas duas viagens que empreendeu à Europa, em 1870 e 1887, e nos últimos meses de vida, quando, viúvo e exilado, passou algumas temporadas na residência da condessa, em Canes. D. Pedro II teria mantido romances também com outras mulheres, como a Condessa de Villeneuve, a madame de La Tour e Eponina Otaviano. As duas primeiras eram amigas pessoais dela e teriam sido apresentadas ao imperador como forma de "entreterem" o amante. A Condessa de Barral viria a falecer poucos meses antes do imperador. As cartas Na década de de 1940, o Conde de Barral e Marquês de Montferrat, seu neto, doou ao Museu Imperial de Petr´ópolis as cartas trocadas entre sua avó e o Imperador do Brasil, que evidenciam o relacionamento entre ambos. O acordo entre a Condessa e o Imperador dizia que ambos deveriam queimar as cartas recebidas um do outro imediatamente após serem lidas. Embora D Pedro II tenha seguido as regras, Luísa Margarida desobedecia-as esporadicamente e guardava algumas cartas. Assim, as únicas cartas que sobreviveram foram recebidas pela Condessa, mas nenhuma enviada por ela ao imperador. --- ::: o ::: --- Em 1865, os paraguaios invadiram o Rio Grande do Sul, apoderando-se de S. Borja, Itaquí e Uruguaiana, D Pedro II transportou-se em pessoa à província invadida; só regressando depois de libertada aquela parte do nosso território. D Pedro II Viajou ao Rio Grande do Sul, por duas oportunidades: 1ª vez, em 1846, quando da pacificação da Revolução Farroupilha; 2ª vez, em setembro de 1865, quando o exército paraguaio invadiu o Pago Gaúcho, tomando as cidades de S. Borja, Itaquí e Uruguaiana, respectivamente. D Pedro II transportou-se em pessoa à província invadida, só regressando depois de libertado aquele trecho do nosso território, com a rendição incondicional dos invasores paraguaios comandados pelo General Antônio de La Cruz Estigarriba, cercado e aprisionado em Uruguaiana - RS. Solar Panatier Prédio onde se hospedou de D Pedro II, em Rio Pardo, RGS - 1846 e 1865 Ponte de Pedra ou Ponte do Império Edificada sobre o rio Botucaraí, divisa de Cachoeira do Sul com "Candelária" (na época era Rio Pardo). Essa obra mandada construir por D Pedro II, em 1846, foi a 5ª do gênero erguida na Província do Rio Grande de S. Pedro. As primeiras PONTES (iguais na arquitetura), construídas no sul do Brazil, foram: · A 1ª Ponte foi a do rio Capivari (Viamão); · A 2ª Ponte foi a de Mostardas (no rincão do inferno); · A 3ª Ponte foi para ligar a região leste dos campos de Viamão, com o Porto dos Casais, através da Capela Grande de Viamão, nos baixios alagadiços do arroio Passo do Vigário, próximo à Vila; foi feita em três segmentos, sendo que a mais longa foi a que transpõe o arroio propriamente dito; · A 4ª Ponte está conservada e faz parte da paisagem de Porto Alegre no “conjunto açoriano” - junto à Av. Borges de Medeiros, na época transpunha o Arroio Dilúvio, hoje um lago. (Págs. 53 e 54, do livro "Assim Nasceu Viamão" de Ary Caldeira da Silva – 1996); · A 5ª Ponte foi construída em 1847, sobre o Arroio Botucaraí (Rio Pardo x Cachoeira). O Imperador passou sobre ela, quando veio ao Rio Grande de São Pedro pela segunda vez, em setembro de 1865. Prédio onde se hospedou D Pedro II, em Cachoeira do Sul, RGS - 1846 e 1865 Depois, residência do General José Gomes Portinho (Oficial do Exército Brasileiro) Cachoeira (do Sul) Rio Grande do Sul Desde outubro de 1845, os vereadores da Vila Nova de São João da Cachoeira estavam agitados com os preparativos para a visita do jovem Imperador Pedro II. Uma vila pequena ainda, com raras casas cômodas e gente pouco habituada aos rapapés da Corte tinha muito que evoluir para receber tão ilustre personagem. Além do mais, D Pedro II havia se casado há pouco, o que fazia com que os vereadores tivessem uma preocupação a mais: provar que um lugarejo dos confins do Império acomodaria condignamente a filha de um rei e esposa de um imperador. Em sucessivas reuniões, liderados pelo presidente Alexandre Coelho Leal, os vereadores João Thomaz de Menezes Filho, João Pinto da Fonseca Guimaraens, José Pereira da Silva Goulart, João Antonio de Barcellos e João de Souza Dias discutiram quais os compromissos do Imperador na Vila, como o povo seria preparado, quais os trajes que eles deveriam usar na presença dos visitantes, como as casas e as ruas seriam decoradas e iluminadas e em que moradia, afinal, o casal imperial poderia acomodar-se com relativo conforto. A escolha recaiu sobre um casarão erguido pelo Dr. Jozé Afonso Pereira, na Rua Santo Antônio, de fachada decorada por azulejos portugueses, onde os hóspedes teriam aposentos asseados, serviçais disponíveis, boa mesa e conversa civilizada, pois o anfitrião, além de médico, era homem viajado e acostumado a reuniões sociais. Tomadas as devidas providências, antes do clarear do dia 07 de janeiro de 1846, às 5 horas da manhã, os vereadores reuniram-se na Câmara para, em comitiva, seguir até as proximidades do Passo do Amorim para receberem D Pedro II, Dnª Teresa Cristina e a comitiva imperial. Montavam os melhores cavalos, trajavam roupas previamente acertadas e que pareciam as mais adequadas à ocasião: calça, colete e casaca preta, lenço branco ao pescoço, botins e chapéu armado. O vereador presidente, em nome dos seus pares e dos habitantes da Vila Nova de São João da Cachoeira, deu as boas-vindas ao Imperador e esposa, externando a satisfação de poder abrigar Suas Majestades e comitiva, finalizando com vivas à pacificação da Província. Assim escoltado, o Imperador desceu a Rua do Corpo da Guarda, dirigindo-se à Rua Santo Antônio para, finalmente, ser acomodado na casa do Dr. Pereira. A casa em questão foi vendida muitos anos depois a descendentes de José Gomes Portinho, cachoeirense que fez nome na Revolução Farroupilha e depois na Guerra do Paraguai, quando defendeu os interesses do Império. Como prova de sua envergadura moral, Portinho recusou o título de Barão de Cruz Alta que D Pedro II lhe ofertou em 1878. Era republicano por convicção, julgando-se, portanto, impossibilitado de receber honrarias do Império. Mas esta já é outra história. Da primeira visita de D Pedro II a Cachoeira (ele retornaria em 1865) restam hoje alguns azulejos da casa do Dr. Jozé Afonso Pereira, preservados no acervo do Museu Municipal, as atas da Câmara que relatam os preparativos e ações levadas a efeito pelos vereadores e a ponteira do cetro de metal dourado que foi oferecido ao Imperador. O casarão que hospedou D. Pedro II não resistiu ao desgaste do tempo e à nossa incapacidade de preservar patrimônios e cedeu espaço para um prédio sem beleza, sem nobreza e sem história. (História de Cachoeira do Sul - Núcleo Municipal da Cultura) Comitiva de D Pedro II transpondo o rio Jacuí (RGS), no Passo do Jacuí (Pertil X Jacuí), Cachoeira do Sul, rumo à Uruguaiana (RGS) - 1865 Prédio onde se hospedou D Pedro II, em S. Gabriel, RGS - 1865 Obelisco de Uruguaiana (RGS) Esse marco assinala o local onde D Pedro II recebeu a espada do general paraguaio Antonio de La Cruz Estigarriba - aos 18 de setembro de 1865 D Pedro II Aos 44 anos de idade, com o uniforme de almirante da Marinha do Brazil (1869 ) D Pedro II e Dnª Isabel (Princesa) D Pedro II Aos 46 anos Fala do trono (1872 ) D Pedro II Aos 61 anos (1887 ) O Imperador D Pedro II fez várias viagens ao exterior e durante tais ausências, sua filha a Princesa Dnª Isabel assumia a Regência do Império do Brazil. A última escapada para a Europa, em 1888, teve como principal motivo a recuperação de sua saúde. Sofrendo de graves febres em decorrência da diabetes, D Pedro II foi aconselhado por seus médicos a passar um ano e dois meses na Europa, entre Alemanha, Itália e França. E foi nesse período que a Princesa Dnª Isabel assinou e promulgou a ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA. A Princesa Dnª Isabel assina e sanciona a Abolição da Escravatura no Brazil (13-05-1888) A Lei Áurea (13-05-1888) Dnª Thereza Christina (1822-1889) Italiana (Siciliana) Dnª Thereza Christina (1822-1889) Dnª Isabel de Bragança e Bourbon (1846-1921) Princesa D Gastão D'Orléans (1842-1922) Francês, Conde D'Eu com a farda do Exército Brasileiro Dnª Isabel e D Gastão com o filho D Luís de Orléans e Bragança e a esposa Dnª Maria Pia e netos D Pedro II e Dnª Thereza Cristina com as filhas e genros Dnª Isabel e Conde D'Eu + Dnª Leopoldina e Duque de Saxe Dnª Leopoldina de Bragança e Bourbon (1847-1871) Princesa Dnª Leopoldina de Bragança e Bourbon (Renunciou a nobreza) D Luís Augusto Maria Eudes de Saxe-Coburgo-Gota (1845-1907) Alemão, Duque de Saxe com a farda da Marinha do Brazil Dnª Leopoldina e D Luís Augusto D Luís Augusto Maria Eudes de Saxe-Coburgo-Gota e Dnª Leopoldina de Bragança e Bourbon com o filho primogênito Pedro Augusto Pedro Augusto, José Fernando e Augusto Leopoldo + Luís Gastão (ainda não nascido), filhos de Dnª Leopoldina D Pedro II (1826-1891) 2º Imperador do Brazil Pacificado o Império, firmada a unidade nacional tratou D Pedro II de promover-lhe todos os progressos. Sustentou guerras externas vitoriosas. Em 1865, os paraguaios invadiram o Rio Grande do Sul, apoderando-se de S. Borja, Itaquí e Uruguaiana, D Pedro II transportou-se em pessoa à província invadida; só regressando depois de libertado aquela parte do nosso território. Por duas vezes visitou a Europa, conquistando a estima e admiração dos homens de ciência europeus, pela sua vasta ilustração. Durante o seu longo reinado, demonstrou sempre o mais desvelado carinho pela instrução pública, aboliu o tráfico africano, inaugurou linhas férreas e telegráficas, abriu a navegação do Amazonas e declarou livre o ventre da mulher escrava. Coração bondoso, prodigalizou sempre auxílios aos moços de talento e grande parte de sua dotação anual era gasta em esmolas e pensões a famílias pobres e de antigos servidores do Estado. A sua prestigiosa figura inspirava simpatia e o mais profundo respeito. Era um homem corpulento, rosto expressivo, barba comprida, de maneiras simples e carinhoso. Era um estudioso e um erudito, falando vários idiomas. Espírito liberal, assegurava ao povo absoluto direito de opinião, que se manifestava livremente na imprensa e na praça pública. Deposto pelo movimento republicano de 1889, rejeitou uma pensão pecuniária que lhe quis dar o Governo Provisório, seguindo para a Europa, acompanhado de toda a família imperial. O “Vapor Alagoas” chegou ao Tejo na manhã de 07 de dezembro de 1889, conduzindo os exilados, que eram: o Imperador, a Imperatriz, a princesa imperial, seu marido, o conde d’Eu, e os príncipes, seus filhos. Recebidos pelo rei D Carlos, que os foi buscar na galeota real, hospedaram-se no Hotel Bragança, onde permaneceram alguns dias. De Lisboa, a família proscrita partiu para a cidade do Porto, onde faleceu a Imperatriz Dnª Teresa Cristina. D Pedro II faleceu num modesto hotel de Paria, aos 05 de dezembro de 1889. Comunicado da deposição do poder, recebido por D Pedro II (15-11-1889 ) DEPOISIÇÃO de D PEDRO II 15 de Novembro de 1889 Apesar de gozar de boa imagem entre a população, Pedro II foi deposto (mas de forma pacífica e sem nenhuma espécie de participação popular) no dia 15 de Novembro de 1889, através de um golpe militar do qual fez parte o Marechal Deodoro da Fonseca, que seria mais tarde o primeiro presidente republicano brasileiro. Deixou o Brasil sem ressentimento, embora triste. Ao ser deposto e banido do País, formulou «Ardentes Votos Por Sua Grandeza e Prosperidade». O ex-imperador e sua família foram exilados e mudaram-se inicialmente para Portugal (onde assistiram às exéquias do rei Luís I, falecido aos 19 de Outubro de 1889, à cerimónia de aclamação de seu filho e herdeiro Carlos I, bem como à de baptismo do infante D. Manuel, Duque de Beja e segundo filho do monarca português, nascido exactamente no dia da sua deposição, e do qual viria a ser padrinho de baptizado) . . . e a seguir para França. CONSEQÜÊNCIA Proclamação da República dos Estados Unidos do Brasil depois República Federativa do Brasil Último retrato da Família Imperial Brasileira após a deposição (1889) D Pedro II e Família no vapor Gironde rumo à Europa (1889) Mausoléu da Família Imperial Brasileira no Átrio à direita da entrada da Catedral D Pedro de Alcântara - Petrópolis, RJ 1º Palácio do Reino e Império Brasileiro ou Paço Real da Praça Quinze - Rio de Janeiro, RJ Paço Real Em 1808, com a chegada ao Rio da família real portuguesa, o edifício é promovido a Paço Real e usado como casa de despachos do Príncipe Regente (e depois Rei) D João VI. Nessa época o Paço sofreu obras de adaptação, tendo sido acrescentado um novo andar central à fachada voltada para a Baía da Guanabara. Os interiores foram redecorados e o Paço ganhou uma Sala do Trono, onde ocorria a tradicional cerimônia do Beija-mão. Também se construiu um passadiço ao vizinho Convento do Carmo, onde se instalou a Rainha Dnª Maria I. Para a aclamação do rei D. João VI foi construída a "Varanda", um anexo monumental entre o Paço e o Convento do Carmo, onde se realizou a cerimônia. A mesma Varanda foi utilizada nas coroações de D Pedro I (1822-1831) e D Pedro II (1840-1889), sendo demolida ainda durante o Segundo Reinado. Salão de recepções do Paço Imperial da Praça Quinze Antigo trono do Paço Imperial da Praça Quinze 2º Palácio São Cristóvão (Caindo aos pedaços) O palácio no começo do séc. XX, quando foi casa da Câmara Federal Prefácio: Pedimos a gentileza a Leandro Mairink, para publicar o artigo abaixo, produzido com a contribuição da professora Maria Luiza dos Santos. Seguindo a tendência bajulatória e celebratória da historiografia oficial e escolar, poucos brasileiros sabem o que de fato aconteceu em 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República – dizendo melhor, do Golpe Militar. Quanto aos assustadores e inacreditáveis fatos ocorridos nos dias 15, 16 e 17 de novembro de 1889, é melhor se reportar ao livro Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não foi, de celebrado historiador José Murilo de Carvalho. A nós, do campo das artes e da cultura, vale ressaltar alguns fatos. Após a expulsão sumária da família imperial do território brasileiro, o governo republicano iniciou uma série absolutamente ilegal de leilões do patrimônio dos palácios imperiais com o intuito indisfarçável de fazer tabula rasa do período monárquico e apagar a memória da população. Tesouros inestimáveis que, numa mudança de regime deveriam pertencer ao povo, foram vendidos sem dó nem piedade, como as roupas da família imperial, o mobiliário dos palácios e tesouros históricos, como a bata que D. Pedro II usou em sua coroação e o uniforme que vestia quando foi declarada sua maioridade. Nesse contexto publicamos o artigo abaixo, que mostra o descaso que o governo republicano e todos os regimes e administrações subseqüentes tiverem com o antigo palácio dos imperadores da única monarquia da América do Sul. No dia 31 de outubro de 2009, a equipe do Escritório da Associação Causa Imperial no Rio de Janeiro fez uma visita ao Museu Nacional, para documentar o estado em que se encontra esse prédio histórico, que foi residência de D. João VI, de D. Pedro I e de D. Pedro II, até 1889. O Palácio que abriga a maior instituição de Ciências Naturais da América Latina, assim como uma das mais importantes coleções de múmias do mundo, situa-se na Quinta da Boa Vista, no “Imperial Bairro de São Cristovão”, nome oficial reavivado pelo prefeito Cesar Maia. Fotografando e analisando as instalações do Museu, verificou-se que além de totalmente descaracterizadas, não existem atrativos, e a má conservação não corresponde à sua importância histórica. O Museu é mal iluminado, com pouca segurança, infiltrações, cupins, e tantos outros problemas. As paredes e tetos de grande parte das salas eram decorados com afrescos, que hoje estão todos cobertos por 120 anos de “tintas” que tentam apagar nossa memória. Apesar de tudo, foi possível fazer uma análise crítica e histórica do o palácio. O Jardim das Princesas, nome dado ao jardim no qual D.Leopoldina e D.Isabel - filhas de D.Pedro II - costumavam passar algum tempo do dia, possui um trabalho de mosaico com cacos de porcelana e conchas, possivelmente feitos pela Imperatriz D.Thereza Cristina, sendo cercado por grades que levam a Coroa Imperial junto à sigla P2º (Pedro II). Hoje o jardim se encontra totalmente abandonado e descaracterizado, e os trabalhos em mosaico estão se perdendo. Por dentro do palácio, que possui todas as suas janelas com sacadas, foi possível descobrir, entre as sacadas que dão vista para o Jardim das Princesas, uma que é única e possui características monumentais, duas colunas com larga circunferência além de um belo trabalho de estuque simbolizando os dragões dos Bragança, a coroa Imperial e novamente a sigla P II. Deduziu-se então que seria essa sacada um ponto de onde D.Pedro II observava suas filhas nos seus momentos de lazer no Jardim construído especialmente para elas. No lance que segue abaixo do Jardim das Princesas, existem duas construções que parecem ser oratórios: um deles imita rochas e raízes de árvores que se fixaram nas paredes e o outro imita uma gruta com Estalactites. Essas duas construções ficam localizadas num ponto impressionante de onde é possível ver grande parte da Quinta da Boa Vista (a parte de cima, que é o Jardim das Princesas possui, uma espécie de píer). Concluiu-se que estes espaços seriam oratórios, pelo fato de seu formato lembrar um altar-mor e no seu interior existirem pequenas cavidades nas paredes onde poderia ser colocadas velas e ainda cavidades onde poderiam ser colocadas imagens. Nos fundos do Palácio foi encontrado um túnel, cujo destino não é possível saber. Uma informação que não se encontra em livros é sobre o sistema sanitário da residência imperial. Na lateral oposta à do Jardim das Princesas, ainda existe a fossa utilizada na época, possuindo suas paredes lacradas e cerca de 4 metros de profundidade, além de estar localizada numa área que não possui rios ou lagos, evitando a contaminação fluvial e dos lençóis freáticos. Existem ainda muitas outras partes do Museu que não são abertas à visitação, onde funcionam também os setores de graduação da UFRJ e que guardam relíquias da nossa história, das quais um exemplo curioso é uma sala do torreão esquerdo da fachada do palácio, que ainda possui vitrais riquíssimos da época de nossos imperadores, e que possivelmente foi uma capela. As demais salas do palácio que ainda são abertas à visitação não possuem suas características originais preservadas, mas há alguns anos foi proposto um plano de restauração do Museu. O projeto foi iniciado e as pinturas originais descobertas, e por isso é possível ver alguns pequenos exemplos das mesmas, mas por falta de verba o plano foi paralisado. A sala da Imperatriz Thereza Cristina e seu oratório ainda possuem estuques e pinturas do teto originais e abrigam a coleção de múmias amazônicas. Já a sala do Trono e Sala dos Diplomatas são abertas para exposições temporárias e, mesmo em estado precário, ainda possuem as pinturas da época da coroação de D. Pedro II, pinturas de grande importância por serem em trompe-l’oeil gris (uma técnica de pintura que imita relevos) e ainda por utilizarem adesivos que ajudam na ilusão de que tudo ali é estuque, mas na verdade são pinturas 3D. O visitante comum do Museu dificilmente repara nesses detalhes. Contudo, um pesquisador mais interessado poderia passar anos pesquisando a história do Palácio de São Cristovão e da Quinta da Boa Vista que iria descobrir coisas surpreendentes que acabaram ficando perdidas no tempo. Por essa razão, o escritório da Causa Imperial no Rio de Janeiro resolveu fazer esta visita ao atual Museu Nacional em memória ao Império do Brasil, findo há 120 anos, para que assim todos possam constatar quais os frutos estamos colhendo em conseqüência do golpe militar de 1889. Imagens de Leandro Mairink 01 Escadarias da Entrada Principal 02 03 04 05 06 07 08 O sumidouro do Palácio impedia a liberação de mau cheiro e pragas no ar, tornando o local extremamente moderno em relação à higiene 09 TÚNEL Esse túnel por onde se pode ir do Palácio (Museu Nacional), até a casa da marquesa. É o túnel que D Pedro I usava para fugir pra casa da amante à noite. Deu até no jornal, conta dona Marilena Bacelar, aposentada e moradora de São Cristóvão desde que nasceu. Pelas praças da região, todos com mais de sessenta anos conhecem o túnel. O problema é que poucos pesquisadores se debruçam sobre D Pedro I, revela a historiadora Regina Dantas, do Palácio (Museu Nacional). O que acontece é que as cozinhas eram em anexos por causa da questão de segurança, porque podia pegar fogo. Eram caminhos subterrâneos. Tanto no Paço quanto no solar há acessos subterrâneo para a cozinha, mas o boato se alastrou e acredita-se que tem um túnel ligando um ao outro, mas é uma lenda, conclui. 10 11 12 Fachada do Palácio com a porta para o túnel 13 14 15 Jardim das Princesas 16 17 Gruta de Oração 18 Oratório Imperal 2º Palácio São Cristóvão (Restaurado) História Nos séculos XVI e XVII, a área onde atualmente se localiza a Quinta, integrava uma fazenda dos Jesuítas nos arredores da cidade do Rio de Janeiro. Com a expulsão da Ordem em 1759, a propriedade foi desmembrada, tendo passado à posse de particulares. Quando da chegada da Família Real ao Brazil em 1808, a Quinta pertencia ao comerciante português Elias Antônio Lopes, que havia feito erguer, por volta de 1803, um casarão sobre uma colina, da qual se tinha uma boa vista da baía de Guanabara – o que deu origem ao atual nome da Quinta. Residência Real Dada a carência de espaços residenciais no Rio de Janeiro e diante da chegada da Família Real, em 1808, Elias doou a sua propriedade ao Príncipe-regente D João Maria de Bragança, mais conhecido no Brasil como D João, que decidiu transformá-la na residência real. Este foi um belo golpe de estratégia de Elias pois sendo conhecido por ter a melhor casa do Rio e ao oferecer tal tesouro ao Príncipe-regente, foi recompensado com outra propriedade que, embora fosse mais simples em estrutura era bastante boa comparada com a possibilidade de não ter nenhuma caso não tivesse avançado tão habilidosamente. O Príncipe-regente sentiu-se muito honrado com o gesto e a quinta passaria a ser a sua morada permanente no Brasil. 01 As folhas de ouro estão se desprendendo e oxidando 02 03 Teto da Sala do Trono (Assemléia dos deuses olímpicos - 1860) 04 Brasão da casa real portuguesa de Bragança. Sua presença ali indica que foi possivelmente produto de alguma reforma durante o período de D João VI 05 Capela dos aposentos da última imperatriz, Dnª Thereza Christina 06 Teto da sala dos diplomatas, mantido na maior ecuridão, para conservar os detalhes 07 08 Janela pela qual D Pedro II mirava as filhas 09 Teto dos aposentos da Imperatriz 10 Uma das poucas salas com o estuco original 11 12 Sala do Trono do Palácio São Cristóvão A Sala de Estado (como era chamada na época), era a mais importante do Palácio. Nela o Imperador recebia visitantes ilustres e diplomatas em recepções formais. O trono, os espelhos e os consoles vieram da antiga "Sala do Trono" do Paço de São Cristóvão. O Palácio Imperial de Petrópolis, por ser uma residência de veraneio e descanso, não possuía uma sala do trono. Há dois jarrões de porcelana de Sèvres, de cada lado do trono, com pinturas representando as quatro estações; foram presente do presidente da França, Adolphe Thiers, ao imperador do Brasil. Sobre os consoles com espelhos altos, com as Armas do Império, há vasos de porcelana de Sèvres com os retratos de D Pedro II e Dnª Teresa Cristina 13 Jardim das Princesas 3º Palácio de Petrópolis 1 História As origens do palácio remontam à passagem do Imperador D Pedro I pela região da serra fluminense, a caminho das Minas Gerais. Hospedando-se na fazenda do Padre Correia, encantado com a paisagem e clima ameno, fez uma oferta para comprá-la. Com a recusa do proprietário, o Imperador adquiriu um outro lote de terra, a Fazenda do Córrego Seco, onde pretendia levantar um palácio de verão, plano que não chegou a concretizar. Herdando a fazenda, seu filho Dom Pedro II levou adiante a idéia paterna, construindo um palacete neoclássico entre 1845 e 1862, obras que estavam embutidas em um grande projeto urbanístico que envolvia a construção de toda uma cidade em seu entorno, Petrópolis, e previa ainda a colonização de toda a área, então quase desabitada. O projeto foi de Júlio Frederico Koeler, superintendente da Fazenda Imperial, e após sua morte foi continuado pelos arquitetos Joaquim Cândido Guilhobel e José Maria Jacinto Rebelo. Com o advento da República, a propriedade, alugada pela Princesa Dnª Isabel, foi ocupada pelo Colégio Notre Dame de Sion, mais tarde dando lugar ao Colégio São Vicente de Paula. Um dos alunos do colégio, Alcindo de Azevedo Sodré, que mostrava grande interesse pela História, acalentou o sonho de ver o palácio transformado em museu, o que se realizou através de um decreto do Dr Getúlio Dorneles Vargas de 16 de março de 1943, criando o Museu Imperial e indicando como seu primeiro diretor o mesmo Alcindo Sodré. Grande parte da decoração interna ainda se preserva, como os pisos em pedras nobres, os estuques, candelabros e mobília, reconstituindo os ambientes originais de quando o palácio era habitado. A instituição é o museu mais visitado no país. 3º Palácio de Petrópolis 2 Cama do casal de Imperadores Brasileiro Detalhe da mesa de jantar do Palácio de Petrópolis Lustre da Sala de Jantar Relicário Imperial Relógio em mesa de márrmore Sala da Música Sala de Jantar Sala do Trono de D Pedro II O trono, os espelhos e os consoles vieram da antiga "Sala do Trono" do Paço de São Cristóvão. O Palácio Imperial de Petrópolis, por ser uma residência de veraneio e descanso, não possuía uma sala do trono. D Pedro Gastão (1913-2007) Ao lado do Trono de D Pedro II, seu bisavô Sala Dourada Bandeira Imperial Brasileira Brasão dos Bragança Família Imperial Brasileira 1º Carro do Brazil-Reino 2º Carro - Brazil Império 3º Carro - Brazil Império Dois mil réis Um mil réis Cem mil réis Quinhentos mil réis Um conto de reis Fazenda Imperial 1024 alqueires paulista (29,15 quadras de campo ou 2.539,52 Ha) Palácio da Fazenda Imperial de Stª Cruz Dnª Isabel de Bragança e Bourbon (1846-1921) Princesa filha de D Pedro II D Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança Príncipe do Grão Pará (1875-1940 ) Filho de Dnª Isabel Suas Altezas Reais, príncipe e princesa D Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, Príncipe e Princesa do Grão Pará, com o príncipe D. Pedro Gastão (1913-2007), no colo de sua mãe, e a princesa Dnª Isabel de Orléans e Bragança (1911-2003) D Pedro Gastão de Orléans e Bragança (1913-2007) Filho de D Pedro de Alcântara D Luís Maria Filipe de Orléans e Bragança (1878-1920) Filho de Dnª Isabel D Pedro Henrique de Orléans e Bragança (1909-1982) Filho de D Luíz Maria D Luiz de Orléans e Bragança (1938- . . . . ) Filho de D Pedro Henrique Atual Chefe da Família Imperial do Brasil Genelogia Iimperial D Pedro Gastão era herdeiro de D Pedro de Orléans e Bragança, que abdicou ao trono do Brasil DESTINO DA CORÔA DO BRASIL Sendo solteiro, D Luiz de Orléans e Bragança o PRÍNCIPE DO BRASIL tem como herdeiro imediato nos seus direitos ao Trono, S.A.I.R. o Príncipe Imperial D Bertrand (*1941), esse por sua vez tendo como herdeiro a S.A.I.R. o Príncipe D Antonio (*1950), que casou-se em 1981 com S.A. a Princesa Christine de Ligne (*1955), da Família Principesca belga desse nome, e é pai de quatro filhos Dinastas: S.A.I.R.. o Príncipe D Pedro Luiz (*1983-2009), S.A.I.R.. o Príncipe D Rafael Antonio Maria (*1986), S.A.I.R.. a Princesa D. Amélia (*1984), e S.A.I.R.. a Princesa D. Maria Gabriela Fernanda (*1989). D Bertrand de Orléans e Bragança (1941- . . . ) Filho de D Pedro Henrique D Antônio de Orléans e Bragança (1950- . . . . ) Filho de D Bertrand de Orléans e Bragança D Pedro Luíz de Orléans e Bragança (1983-2009) Filho de D Antônio de Orléans e Bragança Acidente aéreo O príncipe estava retornando para Luxembrurgo, onde morava, após visitar a família no Rio de Janeiro, quando desapareceu no acidente aéreo do vôo Air France 447, no dia 31 de maio de 2009. Dias mais tarde, seu corpo foi recolhido do mar pela Marinha do Brasil e sua identidade confirmada pelo IML de Recife - Pernambuco. Foi sepultado aos 06 de julho de 2009, no jazigo da família, no município de Vassouras - SP, onde também está sepultado seu avô, D Pedro Henrique de Orléans e Bragança, ex-chefe da Casa Imperial do Brasil. Devido a sua morte, seu irmão D Rafael Antônio Maria de Orléans e Bragança - Príncipe do Brasil e Príncipe de Orléans e Bragança, o sucede na linhagem dinástica brasileira, visto este ser o quinto membro da linhagem imperial. D Rafael Antonio Maria de Orléans e Bragança (1986- . . . . ) Filho de D Antônio de Orléans e Bragança FIM NOTA: Se você tem conta no "gmail" - eu gostaria de ter o seu comentário no espaço apropriado logo abaixo. O autor
As festas juninas SANTO ANTÔNIO, SÃO JOÃO E SÃO PEDRO A FESTA DE SÃO PEDRO As festas juninas são eventos tradicionais do calendário brasileiro e um bom retrato da diversidade cultural do país. Mas sua origem remete às festas populares europeias, principalmente de Portugal, que vieram para o Brasil durante o processo de colonização. NA BAGAGEM, OS PORTUGUESES TROUXERAM AS COMEMORAÇÕES DE ALGUNS SANTOS CATÓLICOS COMO SANTO ANTÔNIO, SÃO JOÃO E SÃO PEDRO, CELEBRADOS NO MÊS DE JUNHO. Para encerrar, uma curiosidade linguística. Você sabe o que significa comemoração? Comemorar, junta o prefixo latino "co" (uma redução de "com") com "memorar" que significa trazer à memória, lembrar. Ou seja, trata-se de lembrar com os outros alguma pessoa ou fato importante para a comunidade Para saber mais sobre os três santos, confira a história e o dia em que se homenageia cada um deles. a festa junina O mês de Junho é caracterizado por danças, comidas típicas, bandeirinhas, além das peculiaridades de cada região. A FESTA JUNINA, QUE SE INICIA NO DIA 12 DE JUNHO, VÉSPERA DO DIA DE SANTO ANTÔNIO E ENCERRA NO DIA 29, DIA DE SÃO PEDRO. O ponto mais elevado da festa ocorre nos dias 23 e 24, o dia de São João. Durante os festejos acontecem quadrilhas, forrós, leilões, bingos e casamentos caipiras. Os portugueses foram os responsáveis por trazê-la ao Brasil, e logo foi inserida aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras. TRÊS SANTOS SÃO EFUSIVA E INTENSAMENTE COMEMORADOS EM JUNHO, EM TODO O BRASIL, DESDE O PERÍODO COLONIAL: SANTO ANTÔNIO, SÃO JOÃO E SÃO PEDRO A FESTA DE SANTO ANTÔNIO: 13 DE JUNHO Fernando de Bulhões (verdadeiro nome de Santo Antônio), nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195, numa família de posses. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano, primeiro em Lisboa e depois em Coimbra, onde provavelmente se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança de, a exemplo dos mártires, pregar aos sarracenos no Marrocos.. Seguiu para o atual Marrocos para desenvolver trabalho missionário, mas sua saúde não se adaptou ao clima africano. Após um ano de catequese nesse país, teve de deixá-lo devido a uma enfermidade e seguiu para a Itália .Adoeceu e regressou à Europa, fixando-se na Itália. Lá, demonstrou grande talento para a oratória, o qual desenvolveu praticando ao máximo durante nove anos. INDICADO PROFESSOR DE TEOLOGIA pelo próprio são Francisco de Assis, lecionou nas universidades de Bolonha, Toulouse, Montpellier, Puy-en-Velay e Pádua, adquirindo grande renome como orador sacro no sul da França e na Itália. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris. Em todos esses lugares seus sermões encontravam forte apoio , pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento de sua fama de santidade. A SAÚDE SEMPRE PRECÁRIA levou-o a recolher-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam reunidos e publicados entre 1895 e 1913. POSSUÍA GRANDE CONHECIMENTO DA BÍBLIA E SEUS SERMÕES impressionavam tanto os intelectuais quanto as pessoas simples. Alguns de seus escritos foram conservados e são conhecidos ainda hoje. SEU CARISMA CONQUISTAVA MULTIDÕES. A SAÚDE, PORÉM, CONTINUAVA FRÁGIL E ELE MORREU COM CERCA DE 35 ANOS, APÓS UMA CRISE DE HIDROPISIA (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo), Antônio morreu a caminho de Pádua em 13 de junho de 1231. FOI CANONIZADO EM 13 DE MAIO DE 1232 (apenas 11 meses depois de sua morte) pelo papa Gregório IX. Está enterrado em Pádua (Itália) e sobre seu túmulo ergueu-se uma basílica, que é lugar de grande peregrinação. A PROFUNDIDADE DOS TEXTOS DOUTRINÁRIOS DE SANTO ANTÔNIO FEZ COM QUE EM 1946 O PAPA PIO XII O DECLARASSE DOUTOR DA IGREJA. NO ENTANTO, O MONGE FRANCISCANO CONHECIDO COMO SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA OU DE LISBOA TEM SIDO, AO LONGO DOS SÉCULOS, OBJETO DE GRANDE DEVOÇÃO POPULAR. Sua veneração é muito difundida nos países latinos, principalmente em Portugal e no Brasil. Santo Antônio- conhecido como santo casamenteiro, santo que protege e preserva o amor e também um santo que encontra coisas. PADROEIRO DOS POBRES E CASAMENTEIRO, É INVOCADO TAMBÉM PARA O ENCONTRO DE OBJETOS PERDIDOS. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada. DEVOÇÃO DE SANTO ANTÔNIO: Santo Antônio e menino Jesus Normalmente representado em imagens segurando o menino Jesus, ele é o famoso santo casamenteiro. É invocado para auxililar solteiras e solteiros a encontrarem seu par ideal "arrumar casamento". INCLUSIVE, HÁ VÁRIAS SIMPATIAS PARA “PRESSIONÁ-LO” A AJUDAR OS DESESPERADOS: é possível deixá-lo de cabeça para baixo ou, então, separá-lo do menino Jesus até o pedido ser atendido. A conta de afazeres do padroeiro dos pobres já é grande, mas ele ainda encontra tempo para ajudar quem quer encontrar objetos perdidos. TODO DIA 13 DE JUNHO, AS IGREJAS COSTUMAM DISTRIBUIR OS TRADICIONAIS PAEZINHOS DE SANTO ANTÔNIO. EM VEZ DE COMÊ-LO, O PÃO DEVE FICAR GUARDADO EM UMA LATA DE MANTIMENTO PARA GARANTIR FARTURA DE COMIDA DURANTE O ANO. Padroeiro dos pobres, santo casamenteiro, sempre sendo invocado para se achar objetos perdidos. É também Patrono dos Aflitos. Data Comemorativa: 13 de Junho. A FESTA DE SÃO JOÃO 24 de junho A TRADIÇÃO DE COMEMORAR O DIA DE SÃO JOÃO VEIO DE PORTUGAL, ONDE AS FESTAS SÃO CONHECIDAS PELO NOME DE SANTOS POPULARES E CORRESPONDEM A DIVERSOS FERIADOS MUNICIPAIS: SANTO ANTÔNIO, EM LISBOA; SÃO PEDRO, NO SEIXAL; SÃO JOÃO, NO PORTO, EM BRAGA E EM ALMADA. A FESTA DE SÃO JOÃO BRASILEIRA É TÍPICA DA REGIÃO NORDESTE. -Em Campina Grande, na Paraíba, a festa junina atrai milhares de pessoas. -A canjica e a pamonha são comidas tradicionais da festa. -O lugar onde ocorrem os festejos juninos é chamado de arraial, onde há barracas ou um galpão adaptado para a festa. - As festas de São João são ainda comemoradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos. - Em algumas festas europeias de São João são realizadas a fogueira de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados, semelhantes ao casamento fictício, que é um costume no baile da quadrilha nordestina. ASSIM SURGIU A FESTA DE SÃO JOÃO Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se. Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que, dentro de algum tempo, iria nascer seu filho, que se chamaria João Batista. NOSSA SENHORA, ENTÃO, PERGUNTOU-LHE: - Como poderei saber do nascimento do garoto? - ACENDEREI UMA FOGUEIRA BEM GRANDE; ASSIM VOCÊ DE LONGE PODERÁ VÊ-LA E SABERÁ QUE JOÃOZINHO NASCEU. MANDAREI, TAMBÉM, ERGUER UM MASTRO, COM UMA BONECA SOBRE ELE. SANTA ISABEL CUMPRIU A PROMESSA. Um dia, Nossa Senhora viu, ao longe, uma fumacinha e depois umas chamas bem vermelhas. Dirigiu-se para a casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia vinte e quatro de junho. COMEÇOU, ASSIM, A SER FESTEJADO SÃO JOÃO COM MASTRO, E FOGUEIRA E OUTRAS COISAS BONITAS COMO: foguetes, balões, danças, etc… POR QUE EXISTEM E BOMBAS PARA ALEGRAR OS FESTEJOS DE SÃO JOÃO. Pois bem, antes de São João nascer, seu pai, São Zacarias, andava muito triste, porque não tinha um filhinho para brincar. Certa vez, apareceu-lhe um anjo de asas coloridas, todo iluminado por uma luz misteriosa e anunciou que Zacarias ia ser pai. A sua alegria foi tão grande que Zacarias perdeu a voz, emudeceu até o filho nascer. No dia do nascimento, mostraram-lhe o menino e perguntaram como desejava que se chamasse. Zacarias fez grande esforço e, por fim, conseguiu dizer: - João! Desse instante em diante, Zacarias voltou a falar. Todos ficaram alegres e foi um barulhão enorme. Eram vivas para todos os lados. Lá estava o velho Zacarias, olhando, orgulhoso, o filhinho lindo que tinha… FOI ENTÃO QUE INVENTARAM AS BOMBINHAS DE FAZER BARULHO, TÃO APRECIADAS PELAS CRIANÇAS, DURANTE OS FESTEJOS JUNINOS. EM GERAL, OS DIAS CONSAGRADOS AOS SANTOS SÃO AQUELES EM QUE ELES MORRERAM. NO CASO DE SÃO JOÃO BATISTA, ACONTECE O CONTRÁRIO: comemora-se o seu nascimento, que teria sido em 24 de junho de ano desconhecido. João Batista foi profeta e precursor de Jesus Cristo. Era filho de Zacarias, um sacerdote de Jerusalém, e de Isabel, parente da mãe de Jesus. João apareceu como pregador itinerante em 27 d.C. AQUELES QUE CONFESSAVAM SEUS PECADOS ERAM POR ELE LAVADOS NO RIO JORDÃO, NA CERIMÔNIA DO BATISMO. Atualmente, Israel e a Jordânia disputam a posse do local exato do rio onde São João batizava, já que isso atrai uma imensa quantidade de peregrinos e turistas. JOÃO TEVE MUITOS DISCÍPULOS E BATIZOU O PRÓPRIO JESUS. Porém, logo depois, foi atirado na prisão por haver censurado o rei Herodes Antipas, quando este se casou com Herodíades, a mulher de seu meio-irmão. De acordo com a Bíblia, Herodes prometeu à jovem Salomé, filha de Herodíades e execelente dançarina, o que ela lhe pedisse, depois de tê-la visto dançar. Instigada pela mãe, Salomé pediu a cabeça de João Batista, que lhe foi entregue numa bandeja. O episódio teria ocorrido em 29 d.C. EM VEZ DE JUNINA, MUITOS CHAMAM OS FESTEJOS DE SÃO JOÃO, POIS DIA 24 É O AUGE DAS FESTIVIDADES, EXATAMENTE QUANDO SE COMEMORA O ANIVERSÁRIO DE SÃO JOÃO BATISTA, O SANTO FESTEIRO. A lenda diz que nesse dia ele prefere dormir o dia todo para não ver as fogueiras na Terra e ficar com vontade de descer e comemorar também. Por isso mesmo, as pessoas soltam fogos de artifício para tentar acordá-lo. ENTRE OS COSTUMES CATÓLICOS, A FESTA JUNINA É MARCADA PELO LEVANTAMENTO DO MASTRO DE SÃO JOÃO. FOI SÃO JOÃO QUEM CRIOU O BATISMO E QUE BATIZOU O PRIMO JESUS. A FESTA DE SÃO PEDRO: 29 de junho AS FESTIVIDADE DE SÃO PEDRO SÃO PEDRO, O FUNDADOR DA IGREJA CATÓLICA São Pedro, o Apóstolo e o pescador do lago de Genezareth, cativa seus devotos pela história pessoal. -HOMEM DE ORIGEM HUMILDE, ELE FOI APÓSTOLO DE CRISTO E DEPOIS ENCARREGADO DE FUNDAR A IGREJA CATÓLICA, TENDO SIDO SEU PRIMEIRO PAPA. - CONSIDERADO O PROTETOR DAS VIÚVAS E DOS PESCADORES. A DATA FESTIVA DE SÃO PEDRO: São Pedro é festejado no dia 29 de junho, com a realização de grandes procissões marítimas em várias cidades do Brasil. - Em terra, os fogos e o pau-de-sebo são as principais atrações de sua festa. - Depois de sua morte, São Pedro, segundo a tradição católica, foi nomeado chaveiro do céu. Assim, para entrar no paraíso, é necessário que o santo abra suas portas. - Também lhe é atribuída a responsabilidade de fazer chover. Quando começa a trovejar, e as crianças choram com medo, é costume acalmá-las, dizendo: “É a barriga de São Pedro que está roncando” ou “ele está mudando os móveis de lugar”. - No dia de São Pedro, todos os que receberam seu nome devem acender fogueiras na porta de suas casas. - Além disso, se alguém amarrar uma fita no braço de alguém chamado Pedro, ele tem a obrigação de dar um presente, em homenagem ao santo. A FESTA DE SÃO PEDRO Em homenagem ao santo, acendem-se fogueiras, erguem-se mastros com sua bandeira e queimam-se fogos. A NOITE DE 29 DE JUNHO NÃO É TÃO EMPOLGANTE QUANTO A ANIMAÇÃO VERIFICADA NA FESTA DE SÃO JOÃO. Também se fazem procissões terrestres, organizadas pelas viúvas, e PESCADORES , pois, como vimos, São Pedro é o protetor dos pescadores e das viúvas. Em várias regiões do Brasil, a brincadeira mais comum na festa é a do pau-de-sebo. Embora São Paulo também seja homenageado em 29 de junho, ele não é figura de destaque nas festividades desse mês. SÃO PEDRO TAMBÉM TEM PARTE DE SUA VIDA REGISTRADA PELO NOVO TESTAMENTO. Era um pescador no mar da Galiléia, casado, irmão de Santo André. Juntamente com este, foi chamado por Cristo para tornar-se "pescador de homens". SEU NOME ORIGINAL ERA SIMÃO, MAS JESUS DEU-LHE O TÍTULO DE KEPHAS, QUE, EM LÍNGUA ARAMAICA, SIGNIFICA "PEDRA", E CUJO EQUIVALENTE GREGO TORNOU-SE PEDRO. O nome se origina quando Simão declarou "Tu és Cristo, o filho de Deus vivo", ao que Jesus respondeu "Tu és Pedro e sobre essa Pedra edificarei minha Igreja", entregando-lhe as "chaves do reino do Céu" e o poder de "ligar e desligar". OS EVANGELHOS DÃO TESTEMUNHO DA POSIÇÃO DE DESTAQUE OCUPADA POR PEDRO ENTRE OS DISCÍPULOS DE JESUS. No entanto, mesmo assegurando que jamais trairia Cristo, negou conhecê-lo por três vezes, quando seu mestre foi preso. Após a ressurreição, Pedro foi o primeiro apóstolo a quem Cristo apareceu e, depois disso, ele se tornou chefe da comunidade cristã. A tradição, que não está relatada explicitamente no Novo Testamento, conta que Pedro teria sido crucificado em Roma. O fato tem sido muito questionado, mas as pesquisas arqueológicas têm contribuido para confirmar a tradição, deixando claro que Pedro foi martirizado a mando de Nero. CONTA-SE QUE ELE PEDIU PARA SER CRUCIFICADO DE CABEÇA PARA BAIXO, PARA NÃO IGUALAR-SE A JESUS. NO LOCAL ONDE FOI SEPULTADO, SEGUNDO A TRADIÇÃO, ERGUEU-SE A BASÍLICA DO VATICANO, MAS AS ESCAVAÇÕES FEITAS NO LOCAL NÃO SÃO CONCLUSIVAS QUANTO AO FATO DE ALI SER OU NÃO O TÚMULO DO SANTO.
"A primeira pergunta que Diógenes fez a Alexandre é a primeira pergunta que qualquer pessoa inteligente deve fazer a si própria. Diógenes não desperdiçou um único momento. – Alexandre, estás a tentar conquistar o mundo inteiro. Então e tu? Terás tempo suficiente, depois de conquistares o mundo, para te conheceres a ti próprio? Tens certezas sobre o amanhã ou sobre o próximo momento? Alexandre nunca tinha conhecido um homem assim. Ele já tinha vencido grandes reis e imperadores, mas percebeu que Diógenes era um homem muito poderoso. Baixando os olhos, Alexandre respondeu: – Não te posso dizer que esteja certo sobre o momento seguinte. Mas posso prometer-te uma coisa: quando tiver conquistado o mundo, vou desejar descansar e viver uma vida calma, tal como tu. Diógenes estava a gozar um banho de sol matinal junto a um rio, rodeado por bonitas árvores. Ele riu-se… por vezes penso que o seu riso ainda deve continuar a ecoar. Pessoas como Diógenes pertencem à eternidade. As suas assinaturas não são feitas na água. Alexandre sentiu-se ofendido e perguntou-lhe porque se estava a rir. – É muito simples! – respondeu Diógenes. – Se eu posso descansar e viver uma vida calma sem ter conquistado o mundo, o que te impede a ti de fazer o mesmo? O rio é grande e eu não tenho qualquer objeção a fazer. Podes ocupar o lugar que quiseres – mesmo que queiras o meu lugar, eu posso mudar de sítio. Descansa agora, se desejas descansar. Descansa agora. Agora ou nunca. O que Diógenes dizia era absolutamente verdade, mas, para um homem que se encontrava a fazer uma viagem do ego, isso era demasiado óbvio, demasiado simples. Ficar a descansar na margem do rio não alimenta o ego. O que é que se conseguiu dominar? O que é que se conquistou?" Osho, in "Acreditar no Impossível"
O Rei D. Pedro V partiu cedo demais mas ficou para sempre na memória dos seus compatriotas como um dos melhores governantes que Portugal alguma vez teve.
Texto inteiro só com letra P, a história do Pedro Paulo Pereira Pinto Pintor Português. Texto todo feito com palavras com a letra P.
La fe del apóstol Pedro fue puesta a prueba. ¿Cómo reaccionó él cuando Jesús lo corrigió? Descubra cómo fortaleció a Pedro la transfiguración.
O Rei D. Pedro V partiu cedo demais mas ficou para sempre na memória dos seus compatriotas como um dos melhores governantes que Portugal alguma vez teve.
A história de Pedro é extremamente rica e marcante. Pedro foi um dos discípulos mais próximos de Jesus, sendo também um dos apóstolos mais influentes do princípio do cristianismo. Mas como foi a trajetória desse homem tão emblemático na Bíblia? Conheça o simples pescador Simão, chamado...
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Painted, sculpted, carved, engraved, printed, or photographic pictures of royals, from any time or place.