"Aquele que lança no papel o que ele 'sofre' se torna um autor triste, mas se torna um autor sério se nos conta aquilo que 'sofreu' e por que descansa agora na alegria." ____ Fonte: Friedrich Wilhelm Nietzsche, in "O Viajante e Sua Sombra", aforismo 128 - Imagem: Obra de arte por Augustus Leopold Egg: "O poeta"
O realismo foi um movimento cultural ocorrido na segunda metade do século XIX na Europa. Caracterizava-se por uma visão de mundo objetiva e comprometida com...
"¡El agua era de un azul tan fino! Y la vibración de la luz era una locura. He presenciado el regreso de la pesca: las hermosas velas, los grupos de pescadores, las luces de mil colores reflejándose en el mar… me proporcionaron un rato difícil de olvidar".
As coisas não têm significado: têm existência. Fernando Pessoa
Exhuberancia -de color, de estilo, de ornamentos- es, quizás, la característica fundamental que prima en las obras de la admirada pintora rusa Olga Suvorova. Olga se formó como pintora en el Instituto Repin de Bellas Artes de San Petersburgo. En sus obras se pueden encontrar resonancias -lógicamente- de artistas diversos, entre ellos creadores tan dispares como Klimt , Piero della Francesca o algunos barrocos franceses. También se reconoce en sus planteamientos la admiración que profesa a los maestros creadores de iconos propios de la artesanía tradicional rusa. Todo ello, combinado con sagacidad y talento, contribuye a que las creaciones de la Suvorova sean, en muchas ocasiones apabullantemente atractivas. Poseedora de una gran reputación en su país, Olga expone también regularmente en Londres y París. Su trabajo es ya parte importante de colecciones que se encuentran repartidas entre los países más variados: Italia, Alemania, Suecia, Gran Bretaña, China y Estados unidos. http://www.redsquare-gallery.com/enu/artists_bio.asp?CategoryId=28 https://academart.com/suvorova.html https://vsemart.com/russian-artist-olga-suvorova/ https://www.posterlounge.es/artistas/olga-suvorova/ http://bigvisionpublishing.michaelfishel.com/OSgallery.html https://www.youtube.com/watch?v=0EpEMah_SIY https://www.youtube.com/watch?v=wo6RbBkBl_I Todas las imágenes y/o vídeos que se muestran corresponden al artista o artistas referenciados. Su exposición en este blog pretende ser un homenaje y una contribución a la difusión de obras dignas de reconocimiento cultural, sin ninguna merma a los derechos que correspondan a sus legítimos propietarios. En ningún caso hay en este blog interés económico directo ni indirecto. Javier Nebot
O Barroco surgiu no fim do século XVI e se desenvolveu em diversos países. Conheça seu contexto histórico, características, autores e obras.
Manifesto Anti Dantas (José de Almada Negreiros) Basta pum basta!!! Uma geração que consente deixar-se representar por um Dantas é uma geração que nunca o foi. É um coio d'indigentes, d'indignos e de cegos! É uma resma de charlatães e de vendidos, e só pode parir abaixo de zero! Abaixo a geração! Morra o Dantas, morra! Pim! Uma geração com um Dantas a cavalo é um burro impotente! Uma geração com um Dantas ao leme é uma canoa em seco! O Dantas é um cigano! O Dantas é meio cigano! O Dantas saberá gramática, saberá sintaxe, saberá medicina, saberá fazer ceias pra cardeais, saberá tudo menos escrever que é a única coisa que ele faz! O Dantas pesca tanto de poesia que até faz sonetos com ligas de duquesas! O Dantas é um habilidoso! O Dantas veste-se mal! O Dantas usa ceroulas de malha! O Dantas especula e inocula os concubinos! O Dantas é Dantas! O Dantas é Júlio! Morra o Dantas, morra! Pim! O Dantas fez uma soror Mariana que tanto o podia ser como a soror Inês ou a Inês de Castro, ou a Leonor Teles, ou o Mestre d'Avis, ou a Dona Constança, ou a Nau Catrineta, ou a Maria Rapaz! E o Dantas teve claque! E o Dantas teve palmas! E o Dantas agradeceu! O Dantas é um ciganão! Não é preciso ir pró Rossio pra se ser pantomineiro, basta ser-se pantomineiro! Não é preciso disfarçar-se pra se ser salteador, basta escrever como o Dantas! Basta não ter escrúpulos nem morais, nem artísticos, nem humanos! Basta andar com as modas, com as políticas e com as opiniões! Basta usar o tal sorrisinho, basta ser muito delicado, e usar coco e olhos meigos! Basta ser Judas! Basta ser Dantas! Morra o Dantas, morra! Pim! O Dantas nasceu para provar que nem todos os que escrevem sabem escrever! O Dantas é um autómato que deita pra fora o que a gente já sabe o que vai sair... Mas é preciso deitar dinheiro! O Dantas é um soneto dele-próprio! O Dantas em génio nem chega a pólvora seca e em talento é pim-pam-pum. O Dantas nu é horroroso! O Dantas cheira mal da boca! Morra o Dantas, morra! Pim! O Dantas é o escárnio da consciência! Se o Dantas é português eu quero ser espanhol! O Dantas é a vergonha da intelectualidade portuguesa! O Dantas é a meta da decadência mental! E ainda há quem não core quando diz admirar o Dantas! E ainda há quem lhe estenda a mão! E quem lhe lave a roupa! E quem tenha dó do Dantas! E ainda há quem duvide que o Dantas não vale nada, e que não sabe nada, e que nem é inteligente, nem decente, nem zero! Vocês não sabem quem é a soror Mariana do Dantas? Eu vou-lhes contar: A princípio, por cartazes, entrevistas e outras preparações com as quais nada temos que ver, pensei tratar-se de soror Mariana Alcoforado a pseudo autora daquelas cartas francesas que dois ilustres senhores desta terra não descansaram enquanto não estragaram pra português, quando subiu o pano também não fui capaz de distinguir porque era noite muito escura e só depois de meio acto é que descobri que era de madrugada porque o bispo de Beja disse que tinha estado à espera do nascer do Sol! A Mariana vem descendo uma escada estreitíssima mas não vem só, traz também o Chamilly que eu não cheguei a ver, ouvindo apenas uma voz muito conhecida aqui na Brasileira do Chiado. Pouco depois o bispo de Beja é que me disse que ele trazia calções vermelhos. A Mariana e o Chamilly estão sozinhos em cena, e às escuras, dando a entender perfeitamente que fizeram indecências no quarto. Depois o Chamilly, completamente satisfeito, despede-se e salta pela janela com grande mágoa da freira lacrimosa. E ainda hoje os turistas têm ocasião de observar as grades arrombadas da janela do quinto andar do Convento da Conceição de Beja na Rua do Touro, por onde se diz que fugiu o célebre capitão de cavalos em Paris e dentista em Lisboa. A Mariana que é histérica começa a chorar desatinadamente nos braços da sua confidente e excelente pau de cabeleira soror Inês. Vêm descendo pla dita estreitíssima escada, várias Marianas, todas iguais e de candeias acesas, menos uma que usa óculos e bengala e ainda toda curvada prá frente o que quer dizer que é abadessa. E seria até uma excelente personificação das bruxas de Goya se quando falasse não tivesse aquela voz tão fresca e maviosa da Tia Felicidade da vizinha do lado. E reparando nos dois vultos interroga espaçadamente com cadência, austeridade e imensa falta de corda... Quem está aí?... E de candeias apagadas? - Foi o vento, dizem as pobres inocentes varadas de terror... E a abadessa que só é velha nos óculos, na bengala e em andar curvada prá frente manda tocar a sineta que é um dó d'alma o ouvi-la assim tão debilitada. Vão todas pró coro, mas eis que, de repente, batem no portão sem se anunciar nem limpar-se da poeira, sobe a escada e entra plo salão um bispo de Beja que quando era novo fez brejeirices com a menina do chocolate. Agora completamente emendado revela à abadessa que sabe por cartas que há homens que vão às mulheres do convento e que ainda há pouco vira um de cavalos a saltar pla janela. A abadessa diz que efectivamente já há tempos que vinha dando pela falta de galinhas e tão inocentinha, coitada, que naqueles oitenta anos ainda não teve tempo pra descobrir a razão da humanidade estar dividida em homens e mulheres. Depois de sérios embaraços do bispo é que ela deu com o atrevimento e mandou chamar as duas freiras de há pouco com as candeias apagadas. Nesta altura esta peça policial toma uma pedaço d'interesse porque o bispo ora parece um polícia de investigação disfarçado em bispo, ora um bispo com a falta de delicadeza de um polícia d'investigação, e tão perspicaz que descobre em menos de meio minuto o que o público já está farto de saber - que a Mariana dormiu com o Noel. O pior é que a Mariana foi à serra com as indiscrições do bispo e desata a berrar, a berrar como quem se estava marimbando pra tudo aquilo. Esteve mesmo muito perto de se estrear com um par de murros na coroa do bispo no que se mostrou de um atrevimento, de uma insolência e de uma decisão refilona que excedeu todas as expectativas. Ouve-se uma corneta tocar uma marcha de clarins e Mariana sentindo nas patas dos cavalos toda a alma do seu preferido foi qual pardalito engaiolado a correr até às grades da janela gritar desalmadamente plo seu Noel. Grita, assobia e rodopia e pia e rasga-se e magoa-se e cai de costas com um acidente, do que já previamente tinha avisado o público e o pano cai e o espectador também cai da paciência abaixo e desata numa destas pateadas tão enormes e tão monumentais que todos os jornais de Lisboa no dia seguinte foram unânimes naquele êxito teatral do Dantas. A única consolação que os espectadores decentes tiveram foi a certeza de que aquilo não era a soror Mariana Alcoforado mas sim uma merdariana-aldantascufurado que tinha cheliques e exageros sexuais. Continue o senhor Dantas a escrever assim que há-de ganhar muito com o Alcufurado e há-de ver que ainda apanha uma estátua de prata por um ourives do Porto, e uma exposição das maquetes pró seu monumento erecto por subscrição nacional do "Século" a favor dos feridos da guerra, e a Praça de Camões mudada em Praça Dr. Júlio Dantas, e com festas da cidade plos aniversários, e sabonetes em conta "Júlio Dantas" e pasta Dantas prós dentes, e graxa Dantas prás botas e Niveína Dantas, e comprimidos Dantas, e autoclismos Dantas e Dantas, Dantas, Dantas, Dantas... E limonadas Dantas- Magnésia. E fique sabendo o Dantas que se um dia houver justiça em Portugal todo o mundo saberá que o autor de Os Lusíadas é o Dantas que num rasgo memorável de modéstia só consentiu a glória do seu pseudónimo Camões. E fique sabendo o Dantas que se todos fossem como eu, haveria tais munições de manguitos que levariam dois séculos a gastar. Mas julgais que nisto se resume literatura portuguesa? Não Mil vezes não! Temos, além disto o Chianca que já fez rimas prá Aljubarrota que deixou de ser a derrota dos Castelhanos pra ser a derrota do Chianca. E as pinoquices de Vasco Mendonça Alves passadas no tempo da avózinha! E as infelicidades de Ramada Curto! E o talento insólito de Urbano Rodrigues! E as gaitadas do Brun! E as traduções só pra homem do ilustríssimos excelentíssimo senhor Mello Barreto! E o frei Matta Nunes Moxo! E a Inês Sifilítica do Faustino! E as imbecelidades do Sousa Costa! E mais pedantices do Dantas! E Alberto Sousa, o Dantas do desenho! E os jornalistas do Século e da Capital e do Notícias e do Paiz e do Dia e da Nação e da República e da Lucta e de todos, todos os jornais! E os actores de todos os teatros! E todos os pintores das Belas-Artes e todos os artistas de Portugal que eu não gosto. E os da Águia do Porto e os palermas de Coimbra! E a estupidez do Oldemiro César e o Dr. José de Figueiredo Amante do Museu e ah oh os Sousa Pinto hu hi e os burros de cacilhas e os menos do Alfredo Guisado! E (o) raquítico Albino Forjaz de Sampaio, crítico da Lucta a quem Fialho com imensa piada intrujou de que tinha talento! E todos os que são políticos e artistas! E as exposições anuais das Belas-Arte(s)! E todas as maquetas do Marquês de Pombal! E as de Camões em Paris; e os Vaz, os Estrela, os Lacerda, os Lucena, os Rosa, os Costa, os Almeida, os Camacho, os Cunha, os Carneiro, os Barros, os Silva, os Gomes, os velhos, os idiotas, os arranjistas, os impotentes, os celerados, os vendidos, os imbecis, os párias, os ascetas, os Lopes, os Peixotos, os Motta, os Godinho, os Teixeira, os Câmara, os diabo que os leve, os Constantino, os Tertuliano, os Grave, os Mântua, os Bahia, os Mendonça, os Brazão, os Matos, os Alves, os Albuquerques, os Sousas e todos os Dantas que houver por aí!!!!!!!!! E as convicções urgentes do homem Cristo Pai e as convicções catitas do homem Cristo Filho!... E os concertos do Blanch! E as estátuas ao leme, ao Eça e ao despertar e a tudo! E tudo o que seja arte em Portugal! E tudo! Tudo por causa do Dantas! Morra o Dantas, morra! Pim! Portugal que com todos estes senhores conseguiu a classificação do país mais atrasado da Europa e de todo o Mundo! O país mais selvagem de todas as Áfricas! O exílio dos degredados e dos indiferentes! A África reclusa dos europeus! O entulho das desvantagens e dos sobejos! Portugal inteiro há-de abrir os olhos um dia - se é que a sua cegueira não é incurável e então gritará comigo, a meu lado, a necessidade que Portugal tem de ser qualquer coisa de asseado! Morra o Dantas, morra! Pim! JOSÉ Sobral de ALMADA-NEGREIROS (1893-1970) Artista plástico e escritor português, natural de São Tome e Príncipe. Estudou no colégio jesuíta de Campolide e na Escola Nacional de Belas-Artes, em Lisboa. Retomou posteriormente estudos de pintura em Paris (1919-1920). Residiu em Espanha entre 1927 e 1932 e, em 1934, casou com a pintora Sara Afonso. Almada Negreiros, conhecido corno «Mestre Almada», colaborou nas revistas de vanguarda Orpheu (de que foi co-fundador),Contemporânea, Athena, Portugal Futurista e Sudoeste (que dirigiu). Participou em exposições de arte, nomeadamente na I Exposição dos Humoristas Portugueses (1911), a primeira do modernismo nacional. Como artista plástico, são de realçar os seus murais na gare marítima de Lisboa, Os trabalhos para a igreja de Nossa Senhora de Fátima (mosaico e pintura) e o célebre retrato de Fernando Pessoa. Pintor do advento do cubismo, a sua actividade artística estendeu-se ainda à tapeçaria, à decoração e ao bailado. Como escritor, publicou pecas de teatro (Antes do Começar, 1919; Pierrot e Arlequim, 1924; Deseja-se Mulher, 1928); o romance Nome do Guerra (publicado em 1938, mas escrito em 1925), considerado um dos romances fundamentais do século XX português e o primeiro em que se manifesta já a arte modernista; poemas (entre os quais A Cena do Ódio, de 1915, descrição violenta do Portugal seu contemporâneo) e uma serie de textos de critica e polémica, dispersos pelas publicações em que colaborava. De entre estes, destacam-se A invenção do Dia Claro (1921), conferência sob a forma de poema, e o Manifesto «Anti-Dantas», verdadeiro libelo de reacção ao ambiente cultural estagnado e academizante da época. A sua obra representa uma síntese, única na sua geração, das tendências modernistas e futuristas de então, não apenas por, como artista, ser multifacetado, mas também pela sua capacidade de fusão e conjugação, nas letras e na pintura, dessas varias vertentes - plástica, gráfica e poética. Artista da novidade e da provocação, entendendo o século XX como um recomeçar, atento à busca de urna unanimidade universal e profundamente marcado pela herança e o sentido da civilização europeia, foi uma das grandes figuras da cultura portuguesa do século XX. Artísticamente activo ao longo de toda a sua vida. O seu valor foi reconhecido por inúmeros prémios. In: Enciclopédia Universal Multimédia - Texto Editora 1999
En enero de 1897 la revista estadounidense Collier's Weekly publicó la primera entrega de una historia de fantasmas firmada por Henry James, un escritor ya reconocido en aquel momento. El último capítulo salió a la venta en el número de abril y a finales de ese mismo año se reunieron en un solo volumen titulado The Turn Of The Screw, que acabó convirtiéndose en el libro más famoso firmado por el autor y en un clásico de la literatura de terror. La trama es de sobra conocida, incluso aunque no se haya leído el libro. La novelita de James se ha adaptado al cine y a la televisión en numerosas ocasiones, entre otros por el director español Eloy de la Iglesia en 1985. Asimismo, también se puede reconocer su influencia en filmes como Los Otros de Alejandro Amenábar o en uno de los capítulos de la serie televisiva Historias para no dormir de Chicho Ibáñez Serrador, titulado El muñeco. Incluso en un campamento de verano con niños y niñas compartiendo leyendas de miedo con una linterna iluminándoles la cara podrían aparecer sus elementos principales empezando por ellos mismos. La nouvelle de James empieza con un grupo de amigos que, durante una noche de Navidad, se sientan ante el fuego del hogar para relatar historias de fantasmas. La que ocupa las páginas del libro está protagonizada por una joven institutriz que se muda a una antigua mansión para cuidar de dos niños huérfanos. Poco a poco la niñera empieza a sentir presencias que trastornan la personalidad de sus pupilos y que le generan una ansiedad que crece según va avanzando la narración. El libro da lugar a numerosas interpretaciones, comunes en este tipo de literatura, como son los deseos sexuales reprimidos o los trastornos mentales. En 1945 José Bianco tradujo la obra al español con el título Otra vuelta de tuerca, aunque este ha ido cambiando con el transcurrir de los años y el criterio de los traductores o traductoras. En 2004 Juan Antonio Molina Foix lo tradujo como Vuelta de tuerca (editorial Cátedra) y el pasado mes de noviembre Libros del Asteroide lanzó una nueva versión titulada La vuelta del torno, traducida por Alejandra Devoto, Jackie DeMartino y Carlos Manzano, que ha tardado diez años en llevarse a cabo. Según la editorial (el coordinador de la traducción, Carlos Manzano, declinó la invitación a realizar declaraciones para este artículo): "El título de esta edición busca transmitir con precisión la violencia que contiene el título original, el lento movimiento del mecanismo que puede acabar descoyuntando al torturado que es lo que, en definitiva, le sucede a lo largo del libro a su protagonista". Luis Solano, editor de Libros del Asteroide, se enteró de que Manzano se había embarcado en este proyecto cuando se inició y fue siguiendo su proceso hasta que hace tres años pudo leer las tres primeras páginas traducidas. "Me quedé prendado y cerramos el acuerdo para publicarlo enseguida, aunque hemos tenido que esperar varios años para que los traductores diesen por buena la versión definitiva", afirma. Un trabajo meticuloso Este tipo de cambios en las traducciones de los títulos de los libros –por no hablar de las películas, que son un caso aparte– suelen suscitar comentarios cuando no polémicas, al menos en el sector de la traducción. Un caso puede ser, por ejemplo, el del famoso relato de Franz Kafka La metamorfosis también traducido como La transformación, que arrastra consigo extensos argumentos que justifican una u otra adaptación al castellano. José Luis López Muñoz tradujo The Turn Of The Screw en el año 2000 para Alianza Editorial (el mismo año que ganó el Premio Nacional a la Obra de un Traductor). Utilizó el título más conocido por los lectores en castellano, Otra vuelta de tuerca, ya que en su momento no se le ocurrió que fuese necesario cambiarlo. "El efecto del título sobre el lector siempre tiene algo de misterioso. Y, además, cuando un título se ha usado mucho tiempo, nos acostumbramos a él y cuesta cambiar. Es evidente que Otra vuelta de tuerca no es una traducción literal de The Turn of the Screw, de manera que el cambio es siempre posible, no sé ya si necesario o aconsejable", explica. Por supuesto, y sobre todo teniendo en cuenta su dilatada carrera, también ha apostado por la modificación en algún momento. "Lo he hecho al menos en dos ocasiones. The Reivers, una de las novelas de Faulkner que he traducido a lo largo de los años para Alfaguara, se llamaba anteriormente Los rateros, pero en 1997 mi traducción se publicó con el título de La escapada. Hubo quien me criticó, aunque Los rateros era un título imposible que sólo servía para desorientar al lector. Más recientemente, en 2013, Alianza ha publicado mi traducción de Sense and Sensibility, de Jane Austen, con el título de Sensatez y sentimiento en lugar de Sentido y sensibilidad, que es el título español con el que de ordinario se conoce tanto la novela como su versión cinematográfica de 1995, con guión de Emma Thompson y dirigida por Ang Lee". Aún no ha pasado el tiempo suficiente para que Libros del Asteroide pueda estimar el impacto que La vuelta del torno ha tenido en el público, pero Solano está convencido de su apuesta. "La intención con el nuevo título era llamar la atención de los lectores, señalar que esta versión es muy distinta a todas las anteriores, que cuando lo lees parece realmente otro libro; no se trata tanto de decir si el título estaba bien o no, sino de que el lector entienda que lo que proponemos es una versión radicalmente distinta (y mejor) a lo que se había leído hasta ahora", afirma. No se puede saber, pero parece que Henry James se imaginaba que la adaptación de su historia a otras lenguas iba a conllevar numerosas disquisiciones. Irónicamente, cuando en el libro una de las oyentes del grupo reunido alrededor del fuego le pregunta al narrador por el título del relato, él contesta: "No tiene título". Más de un siglo después, aún se sigue buscando el adecuado en castellano.
Edgar Degas nació en París en 1834, en una familia burguesa. Un hecho que hará que no sea como el resto de Impresionistas. Desde pequeño acudió a un Lycée dedicado a las Bellas Artes, destacando como un excelente dibujante. Para completar su formación viajó a Italia (Roma, Florencia y Nápoles) y al volver a París
El cubismo fue el primer movimiento artístico de vanguardia del siglo XX. Nació en el año 1907 y finalizó en 1914 de la mano de los pintores Pablo Picasso...
"IF YOU ARE INTERESTED TO SEE MORE BEAUTIFUL PAINTINGS OF WOMEN BEAUTY PLEASE FOLLOW THE LINK BELOW" by alidanish786
¿Conoces las obras del Romanticismo más populares? ◉ Mejores ejemplos del arte del Romanticismo ✚ Literatura ✚ Música ✚ Pintura ✚ Autores...
Déjate cautivar por la belleza de estas pinturas surrealistas.
Postimpresionismo o posimpresionismo designa al conjunto de estilos pictóricos que sucedieron al impresionismo entre 1875 y 1905 aproximadamente, en Francia....
El expresionismo fue un movimiento artístico, cinematográfico, musical y literario que comenzó como estilo pictórico en Alemania durante la transición...
El Romanticismo fue un movimiento artístico y cultural que surgió a fines del siglo XVIII en Europa y se extendió durante la mayor parte del siglo XIX.
Edvard Munch was an influential Norwegian painter and printmaker in the Expressionist style. Munch studied in Oslo before travelling to Paris and later Berlin, before returning in his later career to Oslo. He is widely known for his iconic painting "The Scream", for which four versions...
Cómo reconocer la obra de famosos pintores: simpáticas pistas
En cierto sentido, siempre queda poco. Decir que no tenemos tiempo o que disponemos de todo el tiempo del mundo coinciden en no ser conmensurables con lo que ocurre. En primer lugar, porque lo que poseemos no es nada que disfrutemos a fin de poder ir dosificándolo, como si fuéramos...
El neoclasicismo fue un movimiento artístico y literario que surgió a mediados del siglo XVIII y se extendió hasta el siglo XIX. Tenía como base la...
Algumas das mentes mais geniais da história também sofreram de instabilidade que, hoje em dia, são atribuídas a diferentes distúrbios mentais e emocionais.
Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio. Sossegadamente fitamos o seu curso e aprendemos Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas. (Enlaçadas as mãos). Depois pensemos, crianças adultas,que a vida Passa e não fica, nada deixa e nada regressa, Vai para o mar muito longe, para o pé do Fado, Mais longe que os deuses. Desenlaçamos as mãos, porque não vale a pena Cansarmo-nos. Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio. Mais vale saber passar silenciosamente. E sem desassossegos grandes. (F.P) Em memória ao imortal FERNANDO PESSOA que hoje cumpre 123 anos... (13 de Junho 1888-30 de Novembro 1935) "Par rêve",Poema de F.P. por Mísia... www.youtube.com/watch?v=hwkKSnAvG_o ( I Know not what tomorrou will bring) Última frase de Pessoa.