Comprar aqui Esta é a história de Rena e Danka, duas irmãs judias que viveram e experienciaram os horrores do Holocausto. Rena foi uma das jovens mulheres a ir no primeiro transporte de comboio para Auschwitz, o transporte de 998 mulheres judias que ficou marcado na história. Dois dias mais tarde, Rena encontrou a irmã em Auschwitz. Rena, mais velha que Danka, tinha prometido à mãe tomar conta da irmã e regressarem juntas a casa. A fome e a falta de comida foi o que mais destaquei nesta história. Consegui mesmo sentir-me angustiada com as descrições do pouco que comiam. A procura constante por algo mais que pudessem comer é muito angustiante. Não consigo sequer imaginar como se está dia após dia a pensar em comida, onde encontrar, como conseguir mais um pedaço de pão ou de batata. Senti o cansaço de Danka nesta luta diária e como era fácil desistir de viver... Gostei muito desta história, é um assunto muito emotivo para mim, não é nada fácil de ler. Mas é a nossa história, ela tem de ser preservada e contada. Muito se tem falado sobre o uso excessivo da palavra Auschwitz no título dos livros. Temo que isso faça com que os leitores descartem à partida uma excelente leitura sobre um assunto deveras importante. Quem viveu e passou por aquele inferno não merece que ignoremos o passado. Eu vou continuar a ler sobre a 2ª Guerra Mundial, o Holocausto e Auschwitz porque é um assunto muito mais importante que um título... Uma história de sofrimento, dor, resiliência e de amor ao próximo. Classificação: 5/5 Agradeço à editora o envio de um exemplar. SINOPSE No dia 25 de março de 1942 às 8h00 da manhã, Rena Kornreich e 997 outras jovens mulheres foram forçadas a entrar num comboio, em Poprad, na Eslováquia, naquele que ficaria para a história como o primeiro transporte em massa de judeus para Auschwitz. Alguns dias depois, já no campo de concentração, Rena reuniu-se com a sua irmã Danka, dando início a uma história de amor e coragem, que duraria três anos e quarenta e um dias. Nenhuma outra sobrevivente desse primeiro transporte escreveu sobre a sua experiência (poucas sobreviveram). Talvez por isso este livro tenha o destaque merecido entre outros relatos da época, não só pelo longo período de tempo que as duas irmãs permaneceram em Auschwitz, mas também pelo espírito de amor que as fez sobreviver. Cada dia se tornava uma luta para cumprir a promessa deixada à mãe quando a família fora forçada a separar-se - cuidar da irmã. Do contrabando de pão até à vida no limiar da existência, esta é uma obra arrebatadora sobre as fugazes conexões humanas, que determinaram e tornaram possível a sobrevivência. É uma história sobre os laços entre mães, filhas e irmãs. Uma obra que nos relembra que a humanidade e a esperança são capazes de sobreviver à desumanidade mais extrema. CRÍTICAS «Um livro extraordinário repleto de generosidade. O leitor não se esquecerá tão facilmente de Rena e da sua irmã Danka. Inspiradora e comovente, esta é uma obra que deve viver muito além das mulheres maravilhosas que a inspiraram.» Alex Fuller «Um testemunho memorável.» Martin Gilbert CRÍTICAS DE IMPRENSA «O sentimento avassalador ao terminar é um triunfo: é possível encontrar abnegação e humanidade entre pessoas que viveram num dos lugares mais horríveis da história.» Los Angeles Times Book Review «Uma história incrível contada por uma das sobreviventes de Auschwitz... O número gravado no seu braço era tão baixo que os guardas quando o viam não acreditavam que alguém tivesse resistido tanto tempo.» Kirkus Reviews