Rara folhagem tropical e difícil de ser observada nos jardins brasileiros. Nativa da Floresta Amazônica foi utilizada pelo paisagista Roberto Burle Marx em seus projetos paisagísticos. É uma herbácea epífita e escandente, muito ramificada e repleta de folhas angulosas, pinatilobadas e com a lâmina foliar marcada por nervuras impressas, podendo chegar a 95 cm de comprimento e sustentadas por um pecíolo de até 90 cm de comprimento, exigindo um amplo espaço para o seu desenvolvimento. Como na sua prima, a Costela-de-adão (Monstera deliciosa), as infrutescências são comestíveis quando maduras, mas jamais os frutos devem ser consumidos imaturos, pois possuem oxalato de cálcio que provoca irritação na boca. Atualmente é encontrada em vasos utilizados como planta ornamental para interiores, mas quando plantada encostada em grandes árvores, pedras e até em muros, proporciona um belo efeito tropical no jardim. Aqui na Quinta ela está subindo num pé de Jenipapo (Jenipa americana) e todos que a vêem se encantam. Pessoas de vários países já me perguntaram pelo Facebook sobre essa planta, cuja foto tenho no meu álbum.