A narrativa do mundo é escrita por muitas pessoas. Essas fazem parte de diferentes classes sociais, econômicas, políticas e de gênero.Dentro desse rol, estão as mulheres. Na luta, durante anos, pela conquista de seu espaço na sociedade e fazendo a di
Nascida no Egito no século 4, ela foi uma filósofa grega que lecionou matemática, filosofia e astronomia
About The Artwork As a cafe artiste who has been studying the impressionistic work of Renoir, Degas and Monet for 3 decades, this is an homage to Degas with my enduring love and appreciation for the femeninity he had effortlessly captured in his renditions of ballerina, women in their private world grooming themselves. I especially love Degas masterful painting of a working class women yawning as she presses a shirt - which is hanging in the National Gallery of Art in W, DC. I believe that Degas understood the women of his time even better than Renoir and was able to depict the everyday women and their lives for us to have a loving glimpse of the past we do not know first hand. I hope the viewers who share my love for the 19th C Impressionism work enjoy my humble attempt to pay homage to the masters I am constantly inspired by. Original Created:2005 Subjects:Body Materials:Cardboard Styles:ImpressionismFigurative Mediums:Oil Details & Dimensions Painting:Oil on Cardboard Original:One-of-a-kind Artwork Size:22 W x 26 H x 1 D in Frame:Gold Ready to Hang:Not applicable Packaging:Ships in a Crate Shipping & Returns Delivery Time:Typically 5-7 business days for domestic shipments, 10-14 business days for international shipments. Handling:Ships in a wooden crate for additional protection of heavy or oversized artworks. Crated works are subject to an $80 care and handling fee. Artists are responsible for packaging and adhering to Saatchi Art’s packaging guidelines. Ships From:United States. Have additional questions? Please visit our help section or contact us.
Marie Curie, primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel - na verdade foram dois. Imagem: Divulgação Não é exagero dizer que, no decorrer da ...
O tema do dia são os padrões de beleza na Idade Média época retratada na novela Deus Salve o Rei. Como a mulher queria ou deveria ser vis...
Não importa se ela é mãe, dona de casa, estudiosa, trabalhadora, um espírito livre ou todas essas opções ao mesmo tempo, toda mulher tem um pouco de guerreira dentro de si. E por mais sexista que a sociedade e a história tendam a ser, muitas dessas lutadoras conseguiram conquistar espaço e subir acima de todos os homens, mudando completamente o rumo de batalhas e a situação de países inteiros. Na lista a seguir, você confere quem foram as mais famosas mulheres guerreiras da história, desde o início da era cristã até a Segunda Guerra Mundial. Indo das irmãs que se opuseram às forças esmagadoras do Império Chinês e da responsável pela criação de uma extensa rede de ninjas do sexo feminino até a icônica Joana d’Arc e a melhor atiradora de elite conhecida, conheça os feitos dessas incríveis combatentes. 1 – As irmãs Trung (século I) Trung Trac e Trung Nhi nasceram durante o período de 1 mil anos em que o Vietnã permaneceu sob ocupação do Império da China, testemunhando desde a infância os abusos e o controle ferrenho sofrido por seus compatriotas. Após sofrerem uma tragédia particularmente pessoal, elas se armaram e conseguiram derrotar uma unidade chinesa local. O feito inspirou os vietnamitas a seguir sua liderança e, então, as irmãs Trung conseguiram formar um exército com cerca de 80 mil combatentes, delegando as posições mais elevadas de comando a mulheres de sua confiança. As forças da população não somente conseguiram expulsar os chineses no ano 40, mas também elegeram a irmãs como suas rainhas e conseguiram resistir ao retorno dos soldados da China por dois anos. Eventualmente, os chineses formaram um grande exército para derrotá-las e, segundo a lenda, os soldados inimigos foram nus ao campo de batalha para envergonhas as mulheres. Diante de sua derrota iminente, as rainhas Trung se suicidaram por afogamento no rio Hát para preservar sua honra. Hoje, as irmãs são consideradas heroínas nacionais do Vietnã. 2 – Boudicca (século I) Quando o rei de Norfolk, no norte da Inglaterra, morreu em batalha, ele declarou que seu reino deveria ser governado conjuntamente por sua esposa Boudicca, suas filhas e por Roma, mas os romanos não respeitaram a decisão e tomaram controle total, açoitando a rainha e estuprando suas descendentes. Revoltada, a governante liderou uma rebelião contra as forças de ocupação do Império Romano. Sob suas ordens, o exército popular obteve diversas vitórias contra Roma e chegou a destruir completamente a cidade de Camulodunum (que hoje se chama Colchester). Relatos de romanos afirmam que as forças britânicas não faziam prisioneiros, executando todas as pessoas que encontravam em seu caminho. Ironicamente, hoje a rebelde anti-imperialista serve como símbolo do Império Britânico e sua estátua vigia a cidade que ela demoliu. 3 – Septima Zenobia (século III) Responsável pelo governo da Síria do ano 250 até 275, Zenobia liderou seus exércitos montada em um cavalo e usando uma armadura completa para derrotar as legiões romanas sob o reino de Claudio. A vitória dela foi tão decisiva que seus inimigos tiveram que bater retirada de boa parte da Ásia Menor, ao passo que a Arábia, Armênia e Pérsia se tornaram seus aliados quando ela se declarou rainha do Egito por direito de ancestralidade. O sucessor de Claudio, Aureliano, enviou suas legiões mais experientes para derrubar Zenobia, mas mesmo assim precisou de quatro anos de batalhas e cercos que a cidade capital de Palmyra fosse tomada e sua governante aprisionada. A rainha foi acorrentada e exibida nas ruas de Roma junto a nove outras líderes aliadas antes de ser exilada em Tibur (hoje Tivoli) – suas filhas, no entanto, se casaram com membros de famílias influentes no império romano. 4 – Tomoe Gozen (séculos XII e XIII) Considerada a samurai feminina mais famosa de todos os tempos, Tomoe contrariou as convenções e insistiu em combater junto a seus companheiros homens da guerra de Genpei, onde seus feitos deram a ela uma posição essencial na defesa da causa japonesa. Sua habilidade com espadas e arcos era considerada lendária e alguns contos chegam a afirmar que ela era capaz até mesmo de montar cavalos indomados enquanto descia de desfiladeiros. 5 – Tamar da Geórgia (séculos XII e XIII) Filha do rei Giorgi III, Tamar possuía tamanha inteligência que foi reconhecida por seu pai como regente adjunta e herdeira legítima de seu governo. Ao assumir a coroa, ela suprimiu a oposição da aristocracia contra uma mulher no poder e se declarou rei da Geórgia, abandonando o título de rainha por passar uma imagem de menor poder. Com o passar do tempo, ela derrotou quase todos os Estados islâmicos vizinhos e sua reputação cresceu e ela chegou a ser considerava por seu povo como “Rei dos Reis e Rainha das Rainhas”. Tamar participava ativamente como comandante militar do seu exército e levou seu reino ao ápice de seu poder político, econômico e cultural. Sua vitória final contra a aristocracia foi proteger seus súditos comuns contra os abusos da nobreza. 6 – Joana d’Arc (século XV) Sofrendo de visões com Deus e seus anjos desde os 13 anos de idade, a jovem Joana d’Arc certo dia foi até o ainda não coroado rei da França, Carlos VII, convencendo-o a deixá-la enfrentar a invasão britânica durante a Guerra dos Cem Anos. Enviada para o cerco dos inimigos contra a cidade de Orléans, ela conseguiu rompê-lo em apenas nove dias e provou seu valor como estrategista e guerreira. Após liderar diversas outras ágeis vitórias, Joana levou Charles VII ao trono e se tornou a primeira pessoa da história a comandar todo o exército de uma nação com apenas 17 anos de idade. Mesmo depois de sofrer feridas em seu pescoço e cabeça, ela continuou acumulando vitórias para a França até que foi capturada e julgada herege por uma falsa corte católica, que a queimou viva. Posteriormente, o julgamento da “donzela de Orléans” foi declarado inválido pelo Papa e ela foi canonizada muitos anos depois. Hoje, Joana d’Arc se tornou uma das mulheres guerreiras mais famosas do mundo e é considerada a santa padroeira da França. 7 – Isabel I de Castela (séculos XV e XVI) Coroada rainha de Castela, na Espanha, após uma árdua guerra de sucessão, Isabel criou a Santa Irmandade com o intuito de diminuir a grande quantidade de bandidos que tomaram as estradas do país após o conflito entre os aspirantes a regentes. Depois, ela passou a acompanhar de perto as campanhas militares de seu marido, Fernando de Castela, e participou diretamente da expulsão dos mouros de seu território. Anos depois, a rainha deu crédito às ideias de Cristóvão Colombo, mesmo contra os conselhos dos membros da corte e cientistas da época, ajudando a financiar a viagem que resultaria no que ficou conhecido como o descobrimento da América. Por fim, Isabel foi uma das signatárias do famoso Tratado de Tordesilhas, que dividia o “Novo Mundo” entre espanhóis e portugueses. 8 – Mochizuki Chiyome (século XVI) Esposa do samurai Mochizuki Nobumasa, Chiyome frequentemente ficava aos cuidados do senhor feudal (daimyo, em japonês) Takeda Shingen enquanto seu marido estava liderando forças em batalhas. Quando ficou sabendo que Nobumasa havia morrido em combate e sabendo dos rumores de que sua protegida seria descendente do clã ninja de Koga, o soberano deu uma missão especial para a viúva. Chiyome ficou responsável pelo recrutamento e treinamento de uma rede secreta de kunoichi (mulheres ninja), que agiriam como agentes secretas. Além de entregarem mensagens codificadas para aliados do daimyo, elas eram responsáveis por obter informações sobre adversários, seduzi-los para se aproximarem deles e, quando necessário, assassiná-los. Pouco tempo depois, acredita-se que a rede oculta chegou a contar com algo entre 200 e 300 ninjas. Sob as ordens de sua líder, a organização serviu ao senhor feudal até sua misteriosa morte, em 1573. Mochizuki Chiyome ficou tão famosa que se tornou uma espécie de ícone cultural no Japão, aparecendo como personagem de jogos como Red Ninja: End of Honor, Samurai Warriors e Sangoku Heroes, entre outros. 9 – Rani Lakshmibai (século XIX) Frequentemente considerada a versão indiana de Joana d’Arc, Lakshmibai também veio repentinamente de origens humildes para acabar com a festa dos britânicos. A famosa Companhia das Índias Ocidentais, de origem inglesa, tentou anexar seu território em Jhansi por meio de suborno, mas ao receber a recusa a empresa resolveu que era a hora de usar a força. O que eles não sabiam era que Lakshmibai havia sido instruída por seu pai a combater usando machados, espadas e até mesmo cavalos treinados para pular sobre fogo. Liderando uma série de rebeliões furiosas, ela defendeu seu território com toda a força até ser morta com pouco mais de 20 anos de idade, tornando-se uma mártir para o movimento de independência da Índia. 10 – Lyudmila Pavlichenko (século XX) Nascida na Rússia em plena Primeira Guerra Mundial, Lyudmila se mudou com sua família para Kiev aos 14 anos de idade, onde então passou a trabalhar como lixadora em uma fábrica de armamentos e entrou em um clube de tiro de uma organização paramilitar soviética. Seu hobby como atiradora continuou mesmo após ela ter concluído um mestrado em história na Universidade de Kiev. Durante a Segunda Guerra Mundial, ela continuava estudando quando os alemães começaram sua invasão à União Soviética. Pavlichenko então se apresentou como um dos primeiros voluntários no escritório de recrutamento militar e, recusando a função se enfermeira, tornou-se uma das 2 mil mulheres atiradoras de elite do exército vermelho – das quais somente cerca de 500 sobreviveram à guerra. Após pouco mais de um ano no conflito, Lyudmila acumulou a contagem de 309 mortes confirmadas, entre as quais estão 39 snipers inimigos. Em junho de 1942, no entanto, ela foi ferida por um tiro de morteiro e foi afastada dos combates. Além de se tornar major, instrutora de atiradores de elite e ser a primeira cidadã soviética a ser recebida por um presidente dos EUA na Casa Branca, Pavlichenko foi condecorada com a Estrela Dourada do Herói da União Soviética. Menções honrosas Além das grandes mulheres citadas ao longo desta lista, muitas outras guerreiras também marcaram seus nomes na história do mundo. Confira a seguir algumas delas: Amelia Earhart: a mais famosa aviadora dos Estados Unidos; Anna Yegorova: pilota e heroína da União Soviética na Segunda Guerra Mundial; Agustina de Aragón: a “Joana d’Arc espanhola”, ela impediu que os franceses ocupassem Saragossa durante o período napoleônico; Anne Bonny: a mais infame capitã pirata; Caterina Sforza: tirana da Itália medieval que submetia seus inimigos a torturas cruéis Ching Shih: a pirata que comandou uma frota de navios tão poderosa que derrotou a Marinha Imperial da China; Elizabeth Bathory: condessa da Transilvânia e inspiração para o mito do vampiro Drácula; Flora Sandes: a única mulher britânica a servir em combate na Segunda Guerra Mundial; Genevieve de Galard: o “anjo de Dien Bien Phu”; Grace O’Malley: a “rainha pirata de Connaught”; Hannah Dustom: colona norte-americana que escapou de seus captores matando a todo com um machado; Hawa Abdi: a ginecologista que salvou milhares de vidas e lutou como milícias na Somália por 30 anos; Isabella da França: a rainha britânica que depôs e executou o rei; Jacqueline Cochran: uma das pilotas mais bem sucedidas da história; Jeanne Hachette: a garota adolescente que defendeu sua cidade usando uma machadinha; Jennie Irene Hodges: também conhecida por seu disfarce Albert Cashier, soldado da União na Guerra Civil norte-americana; Jennifer Musa: a rainha irlandesa do Baluchistão; Khawla Bint Al-Azwar: heroína guerreira da expansão islâmica; Lozen: guerreira e líder dos apaches que era habilidosa com armas, remédios e profecias; Lydia Litvyak: a primeira mulher da história a vencer uma batalha aérea sozinha; Marie Colvin: a correspondente de guerra que encarou incontáveis regiões de conflito; Matilda de Canossa: princesa-guerreira italiana que serviu como guarda pessoa do Papa; Milunka Savic: a soldada mais condecorada da história; Nina Onilova: a órfã ucraniana que aterrorizou os nazistas com sua metralhadora; Nzinga Mbande: a rainha-guerreira africana que aterrorizou os portugueses e bebia o sangue de seus inimigos; Princesa Pingyang: uma jovem de 20 anos que liderou um exército de camponeses contra o imperador da China; Rukhsana Kauser: a fazendeira indiana de 18 anos que derrotou seis terroristas armados com metralhadoras; Tomyris: rainha-guerreira dos massegateanos que derrotou o líder de um grande império antigo. E aí, sabe de mais alguma grande mulher cujos feitos ficaram registrados nos livros de história e mudaram o curso do mundo? Deixe sua contribuição nos comentários.
Resumen: El tema de las mujeres en una ventana o un balcón en la pintura proviene desde el renacimiento. A partir de la obra Mujeres en la ventana de Murillo veremos como influye el tema y la compo…
A história da primeira imperatriz do Brasil, Dona Leopoldina de Habsburgo, é uma parte crucial da construção da identidade nacional brasileira. Sua contribuição para a independência do Brasil e seu papel como governante durante um período tumultuado fazem dela uma figura emblemática na história do país. Leopoldina não apenas participou ativamente do processo de independência, mas também deixou uma marca significativa na política brasileira e na consolidação da monarquia. Dona Leopoldina de Habsburgo — Imperatriz do Brasil Origens e Chegada ao Brasil Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo nasceu em 22 de janeiro de 1797, em Viena, Áustria. Ela era filha do imperador Francisco I da Áustria e da princesa Maria Teresa de Bourbon-Toscana. Criada no contexto da aristocracia europeia, Leopoldina recebeu uma educação refinada, que incluía conhecimentos em ciência, música e línguas. Com sua linhagem imperial, ela estava destinada a desempenhar papéis importantes no cenário europeu. Leopoldina casou-se com Dom Pedro de Alcântara, o então príncipe regente do Brasil, em 1817. Esse casamento foi parte de uma aliança política entre Portugal e a Áustria. Leopoldina chegou ao Brasil em 1817, quando a corte portuguesa estava no Rio de Janeiro, após a fuga da invasão napoleônica em Portugal. Com sua chegada ao Brasil, Leopoldina trouxe um senso de sofisticação à corte e rapidamente se integrou à sociedade brasileira, desempenhando um papel importante na vida política do país. O Papel de Leopoldina na Independência do Brasil O Brasil passou por um período de mudanças políticas significativas no início do século XIX. Com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, o país começou a desenvolver uma identidade própria, distinta de Portugal. A tensão entre o governo português e os interesses brasileiros crescia, e a perspectiva de independência ganhava força. Leopoldina assinou um decreto declarando que Portugal não tinha mais autoridade sobre o Brasil Leopoldina, como princesa regente, desempenhou um papel crítico nesse contexto. Em 2 de setembro de 1822, Dom Pedro deixou o Rio de Janeiro para uma viagem a São Paulo. Durante sua ausência, uma série de eventos políticos desestabilizou a relação entre Brasil e Portugal, com o governo português tentando retomar o controle direto sobre o Brasil. Leopoldina, ciente da gravidade da situação, agiu rapidamente. Ela presidiu uma reunião do Conselho de Ministros e assinou um decreto declarando que Portugal não tinha mais autoridade sobre o Brasil, aconselhando Dom Pedro a proclamar a independência. Esse ato foi um catalisador para a Proclamação da Independência, que ocorreu em 7 de setembro de 1822, no famoso "Grito do Ipiranga". Governante e Imperatriz do Brasil Após a independência, Leopoldina tornou-se a primeira imperatriz do Brasil quando Dom Pedro foi coroado como Dom Pedro I. Como imperatriz, ela desempenhou um papel significativo no governo, especialmente durante as ausências de Dom Pedro I. Leopoldina era respeitada por seu compromisso com a educação, as artes e as ciências, e seu interesse em assuntos ambientais. Juramento da Imperatriz Maria Leopoldina à Constituição do Brasil Falecimento e Sepultamento A ligação de Dom Pedro I com Domitila, o reconhecimento público da filha bastarda de D. Pedro com a amante, a nomeação de Domitila como dama de companhia da imperatriz, e a viagem do casal imperial juntamente com Domitila para a Bahia no início de 1826 foram acontecimentos que deixaram a imperatriz totalmente humilhada, abalando-a moral e psicologicamente no futuro. Em carta à irmã Maria Luísa que morava na Europa, Maria Leopoldina desabafou: “O monstro sedutor é a causa de todas as desgraças”. Solitária, isolada, devotada apenas a parir um herdeiro para o trono – o futuro Dom Pedro II nasceria em 1825 e Leopoldina tornava-se cada vez mais depressiva. Desde o início de novembro de 1826 a imperatriz não se encontrava bem de saúde. Cólicas, vômitos, sangramentos e delírios foram frequentes nas últimas semanas de vida da imperatriz, cuja saúde definhou rapidamente. Nas palavras do Embaixador da Prússia: “A consternação no meio do povo era indescritível; nunca [...] foi visto igual sentimento uníssono. O povo se encontrava literalmente nos joelhos rogando ao Todo Poderoso pela conservação da imperatriz, as igrejas não se esvaziavam e nas capelas domésticas todos se encontravam de joelhos, os homens formavam procissões, não de habituais que quase costuma provocar risos, mas sim de verdadeira devoção. Em uma palavra, tal inesperada afeição, manifestada sem dissimulação, deve ter sido para a alta enferma uma verdadeira satisfação”. Leopoldina faleceu em 11 de dezembro de 1826, aos 29 anos, após complicações decorrentes do parto de seu último filho. Sua morte causou grande comoção no Brasil e na Europa, pois ela era amplamente respeitada por sua inteligência, bondade e dedicação ao Brasil. A vida de Leopoldina é um testemunho de seu papel importante na história do Brasil. Seu apoio à independência, sua habilidade como governante e sua dedicação ao país fazem dela uma figura icônica que continua a ser lembrada e respeitada até hoje. Seu legado é um lembrete do impacto significativo que uma mulher pode ter na formação de uma nação. Veja Também: Qual a Origem e Significado da Bandeira do Brasil
Автор - lira_lara . Это цитата этого сообщения Художник Горячев Александр, Дандорф Ольга Оригинал записи и комментарии на LiveInternet.ru
Libros – Ilustraciones – Grabados – Ciencia – Historia – Rarezas - Curiosidades Y algunas otras cosas más
La industrialización cambió la estructura de las clases sociales en Inglaterra a finales del siglo XVIII. En esa época existía un rechazo entre las clases altas británicas y las clases medias y bajas.
EDUARD NICZKY Admirando Óleo sobre tela - 1893 JESSER VALZACCHI Conflitos do ego Óleo sobre tela - 76,2 x 106,6 cm - 2018
Isabelle Anchieta pesquisou a evolução das imagens femininas e detalhou sua investigação no livro 'Imagens da Mulher no Ocidente Moderno'
Artista nacido en 1957 en Guangzhou, China, en una familia de artistas. Se sintió atraído por las artes a una edad temprana y empezó a dar sus primeros pasos en el mundo del arte bajo la tutela de su padre, un artista muy respetado y profesor de Arte en Guangzhou. Más tarde estudió en la Escuela Superior de Bellas Artes de Guangzhou, una de las principales academias de China. Mientras asistía a la Academia, fue invitado a unirse a la Asociación de Artista de China, una organización nacional superior sólo para artistas profesionales. Llegó a los Estados Unidos en 1985. Especializado en pintura figurativa, es conocido por sus pinturas románticas de mujeres. Fuentes: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.240996179379927.1073741841.184839268328952&type=1 https://www.artbrokerage.com/An-He--Hans-Amis http://www.kaifineart.com/2014/08/an-he.html https://www.pinterest.com/Tohajiilee1/an-he/ http://myartmagazine.com/oil-paintings-an-he http://www.zaidan.ca/art_gallery/He/An-He.htm https://americangallery.wordpress.com/2009/08/30/an-he-1957/ Nota: La propiedad intelectual de las imágenes que aparecen en este blog corresponde a sus autores y a quienes éstos las hayan cedido. El único objetivo de este sitio es divulgar el conocimiento de estos pintores, a los que admiro, y que otras personas disfruten contemplando sus obras.
Portraits of kept women by George Romney, William Holman Hunt, and others.
As Mênades, também conhecidas como Bacantes, Tíades ou Bassáridas, eram fanáticas mulheres seguidoras e adoradoras do culto de Dioniso, conhecidas como selvagens e enlouquecidas porque delas não se conseguia um raciocínio claro. Durante o culto dançavam de uma maneira muito livre e lasciva, em total concordância com as forças mais primitivas da natureza. Os mistérios que envolviam o deus Dioniso provocavam nelas um estado de êxtase absoluto e elas entregavam-se à desmedida violência, derramamento de sangue, sexo, embriaguez e autoflagelação. Estavam sempre acompanhadas dos sátiros embalados pelos sons dos tamborins dos coribantes, formando uma espécie de trupe que acompanhava o deus do vinho nas suas aventuras. Andavam nuas ou vestidas só com peles, grinaldas de Hera e empunhavam um tirso - um bastão envolto em ramos de videira. Por onde passavam iam atuando como chamariz na conversão de outras mulheres atraindo-as para a vida lasciva. Evidentemente que o comportamento livre e desregrado delas causava apreensão, senão pânico nos lugarejos e cidades onde o cortejo báquico passava. Quando assaltadas por um furor qualquer, não conheciam limites ao descarregar a sua cólera. O maior divertimento das Mênades ou Bacantes era submeter os homens ao sofrimento, despedaçando-os antes de comê-los enquanto estavam em transe. Por isso, obrigavam-se a procurar refúgio no alto das montanhas, onde podiam exercer sua estranha liturgia sem a presença de olhares de censura ou reprovação. As Mênades estão presentes no mito de Orfeu, que se recusava a olhar para outras mulheres após a morte de sua amada Eurídice. Furiosas por terem sido desprezadas, as Mênades o atacaram atirando dardos. Os dardos de nada valiam contra a sua música mas elas, abafando sua música com gritos, conseguiram atingi-lo e o mataram. Depois despedaçaram seu corpo e jogaram sua cabeça cortada no rio Hebro, que flutuava cantando: "Eurídice! Eurídice!" Por sua crueldade, às Mênades não foi concedida a misericórdia da morte. Quando elas bateram os pés na terra em triunfo, sentiram seus dedos entrarem no solo. Quanto mais tentavam tirá-los, mais profundamente eles se enraizavam até que elas se transformaram em silenciosos carvalhos. E assim permaneceram pelos anos, batidas pelos ventos furiosos que antes se emocionavam ao som da lira de Orfeu. No mundo grego e romano, a Bacchanalia ou Bacanais eram festas em honra de Dioniso e as sacerdotisas que organizavam a cerimônia eram as Bacantes. O culto primitivo era exclusivamente feito por mulheres e somente para mulheres, cujo culto teve início na época de Pã. Introduzido em Roma em 200 a.C., a partir da cultura grega do sul da Itália ou através da Etruria influenciado pela Grécia, os bacanais eram realizados em segredo e com a participação exclusiva de mulheres no bosque de Simila, perto da Aventino. Posteriormente, os rituais foram extendidos aos homens mas denunciado por um jovem que se recusava a participar das celebrações, o Senado, temendo que houvesse alguma conspiração política, proibiu as festas prometendo recompensas a quem desse informações sobre os rituais. Apesar da severa punição infligida àqueles que violassem o decreto, os bacanais continuaram a ser realizados no sul da Itália. O carnaval vem do legado atual do antigo Bacchanalia, Saturnália e Lupercalia. Na obra intitulada Dionísiacas são citadas dezoito Ménades: Acrete - o vinho sem mistura Arpe - a flor do vinho Bruisa - a florescente Cálice - a taça Calícore - a formosa dança Egle - o esplendor Ereuto - a corada Enante - a foice Estesícore - a bailarina Eupétale - as belas pétalas Ione - a harpa Licaste - a espinhosa Mete - a embriaguez Oquínoe - a mente veloz Prótoe - a corredora Rode - a rosada Silene - a lunar Trígie - a vindimadora ******************** O mito das Mênades ou Bacantes revela a apreensão do ser humano no que ele tem de selvagem, perigoso e sombrio. Consideradas devoradoras dos homens, essa característica das Bacantes tem um simbolismo muito marcante, pois o mito leva o homem a olhar para si e a reconhecer sua passionalidade e sua desrazão. A violência que Dioniso impõe, na verdade já está dentro do homem. Essa violência inclui tudo aquilo que é negado, rejeitado, oprimido, desprezado, tudo o que assusta e que é moralmente e eticamente inaceitável e que, como parte da natureza humana, precisa ser aceito e pensado. Se não se dá o espaço necessário na mente para o encontro com o lado sombrio de si mesmo, as perturbações afetivas podem ser muito amplas e, por vezes, irreversíveis, desencadeando-se a loucura e o sofrimento desnecessário. Um dos dramas humanos está associado à necessidade e à dificuldade do homem em aceitar e se entender com seus aspectos destrutivos, com seus sentimentos agressivos, o ódio, violência, o medo, sem deixar-se dominar por aquilo que sente. A necessidade de aprender a conviver com a própria realidade interior impõe-se ao homem, desde que ele nasce e começa a interagir com o ambiente. O destino que cada um dá a tal necessidade vai depender do interjogo constante entre as condições psíquicas e as facilitações ou obstáculos que o ambiente externo lhe propicia. O não que Dioniso diz às normas pré-estabelecidas, ao estado controlado e regulador das coisas, às leis, abre infinitas possibilidades. É preciso se opor para criar. A criatividade implica um movimento em sentido oposto ao corrente, ou pelo menos, um novo enfoque ao conhecido, que venha a lançar outra luz sobre ele. Implica numa tomada de posição pessoal. Apesar de sua proposta de liberdade, o grego não se iludiu a ponto de supor que o homem poderia escapar de si mesmo. O homem conhece seu destino e não pode evitá-lo, quando tenta fazê-lo paga um alto preço. Não há concessões, ou aprende a conviver com sua realidade ou se perde na loucura, na morte, na alucinação e nas sombras...
Não, mãe, minha bissexualidade não é só "uma fase"...
A narrativa do mundo é escrita por muitas pessoas. Essas fazem parte de diferentes classes sociais, econômicas, políticas e de gênero.Dentro desse rol, estão as mulheres. Na luta, durante anos, pela conquista de seu espaço na sociedade e fazendo a di
A filósofa e astrônoma mais importante de uma das cidades mais cultas do Ocidente foi torturada e assassinada por um grupo de cristãos
Kolejny, zrabowany w czasie II wojny światowej obraz wraca do naszego kraju. Tym razem dzięki współpracy FBI z Ministerstwem Kultury i Dziedzictwa Narodowego obraz Krzysztofa Lubienieckiego pt. „Portret mężczyzny” trafi do Muzeum Narodowego w Warszawie. Dzieło sztuki, którego powstanie datowane jest na rok 1728 udało się odzyskać przede wszystkim dzięki dużemu zaangażowaniu szefowej Biura FBI
Alguien dijo una vez que, en literatura, todo está inventado desde Homero. Lo cierto es que algunas obras son
25. Dánae (Gustav Klimt, 1907)
The wonderful book called "Into the Darkness Laughing" focuses on the beautiful but tragic love story of the devoted wife of Modigliani, Jeanne Hebuterne.
“What becomes of the artists’ models? I am wondering if many of my readers have not stood before a masterpiece of lovely sculpture or a remarkable painting of
Não importa se ela é mãe, dona de casa, estudiosa, trabalhadora, um espírito livre ou todas essas opções ao mesmo tempo, toda mulher tem um pouco de guerreira dentro de si. E por mais sexista que a sociedade e a história tendam a ser, muitas dessas lutadoras conseguiram conquistar espaço e subir acima de todos os homens, mudando completamente o rumo de batalhas e a situação de países inteiros. Na lista a seguir, você confere quem foram as mais famosas mulheres guerreiras da história, desde o início da era cristã até a Segunda Guerra Mundial. Indo das irmãs que se opuseram às forças esmagadoras do Império Chinês e da responsável pela criação de uma extensa rede de ninjas do sexo feminino até a icônica Joana d’Arc e a melhor atiradora de elite conhecida, conheça os feitos dessas incríveis combatentes. 1 – As irmãs Trung (século I) Trung Trac e Trung Nhi nasceram durante o período de 1 mil anos em que o Vietnã permaneceu sob ocupação do Império da China, testemunhando desde a infância os abusos e o controle ferrenho sofrido por seus compatriotas. Após sofrerem uma tragédia particularmente pessoal, elas se armaram e conseguiram derrotar uma unidade chinesa local. O feito inspirou os vietnamitas a seguir sua liderança e, então, as irmãs Trung conseguiram formar um exército com cerca de 80 mil combatentes, delegando as posições mais elevadas de comando a mulheres de sua confiança. As forças da população não somente conseguiram expulsar os chineses no ano 40, mas também elegeram a irmãs como suas rainhas e conseguiram resistir ao retorno dos soldados da China por dois anos. Eventualmente, os chineses formaram um grande exército para derrotá-las e, segundo a lenda, os soldados inimigos foram nus ao campo de batalha para envergonhas as mulheres. Diante de sua derrota iminente, as rainhas Trung se suicidaram por afogamento no rio Hát para preservar sua honra. Hoje, as irmãs são consideradas heroínas nacionais do Vietnã. 2 – Boudicca (século I) Quando o rei de Norfolk, no norte da Inglaterra, morreu em batalha, ele declarou que seu reino deveria ser governado conjuntamente por sua esposa Boudicca, suas filhas e por Roma, mas os romanos não respeitaram a decisão e tomaram controle total, açoitando a rainha e estuprando suas descendentes. Revoltada, a governante liderou uma rebelião contra as forças de ocupação do Império Romano. Sob suas ordens, o exército popular obteve diversas vitórias contra Roma e chegou a destruir completamente a cidade de Camulodunum (que hoje se chama Colchester). Relatos de romanos afirmam que as forças britânicas não faziam prisioneiros, executando todas as pessoas que encontravam em seu caminho. Ironicamente, hoje a rebelde anti-imperialista serve como símbolo do Império Britânico e sua estátua vigia a cidade que ela demoliu. 3 – Septima Zenobia (século III) Responsável pelo governo da Síria do ano 250 até 275, Zenobia liderou seus exércitos montada em um cavalo e usando uma armadura completa para derrotar as legiões romanas sob o reino de Claudio. A vitória dela foi tão decisiva que seus inimigos tiveram que bater retirada de boa parte da Ásia Menor, ao passo que a Arábia, Armênia e Pérsia se tornaram seus aliados quando ela se declarou rainha do Egito por direito de ancestralidade. O sucessor de Claudio, Aureliano, enviou suas legiões mais experientes para derrubar Zenobia, mas mesmo assim precisou de quatro anos de batalhas e cercos que a cidade capital de Palmyra fosse tomada e sua governante aprisionada. A rainha foi acorrentada e exibida nas ruas de Roma junto a nove outras líderes aliadas antes de ser exilada em Tibur (hoje Tivoli) – suas filhas, no entanto, se casaram com membros de famílias influentes no império romano. 4 – Tomoe Gozen (séculos XII e XIII) Considerada a samurai feminina mais famosa de todos os tempos, Tomoe contrariou as convenções e insistiu em combater junto a seus companheiros homens da guerra de Genpei, onde seus feitos deram a ela uma posição essencial na defesa da causa japonesa. Sua habilidade com espadas e arcos era considerada lendária e alguns contos chegam a afirmar que ela era capaz até mesmo de montar cavalos indomados enquanto descia de desfiladeiros. 5 – Tamar da Geórgia (séculos XII e XIII) Filha do rei Giorgi III, Tamar possuía tamanha inteligência que foi reconhecida por seu pai como regente adjunta e herdeira legítima de seu governo. Ao assumir a coroa, ela suprimiu a oposição da aristocracia contra uma mulher no poder e se declarou rei da Geórgia, abandonando o título de rainha por passar uma imagem de menor poder. Com o passar do tempo, ela derrotou quase todos os Estados islâmicos vizinhos e sua reputação cresceu e ela chegou a ser considerava por seu povo como “Rei dos Reis e Rainha das Rainhas”. Tamar participava ativamente como comandante militar do seu exército e levou seu reino ao ápice de seu poder político, econômico e cultural. Sua vitória final contra a aristocracia foi proteger seus súditos comuns contra os abusos da nobreza. 6 – Joana d’Arc (século XV) Sofrendo de visões com Deus e seus anjos desde os 13 anos de idade, a jovem Joana d’Arc certo dia foi até o ainda não coroado rei da França, Carlos VII, convencendo-o a deixá-la enfrentar a invasão britânica durante a Guerra dos Cem Anos. Enviada para o cerco dos inimigos contra a cidade de Orléans, ela conseguiu rompê-lo em apenas nove dias e provou seu valor como estrategista e guerreira. Após liderar diversas outras ágeis vitórias, Joana levou Charles VII ao trono e se tornou a primeira pessoa da história a comandar todo o exército de uma nação com apenas 17 anos de idade. Mesmo depois de sofrer feridas em seu pescoço e cabeça, ela continuou acumulando vitórias para a França até que foi capturada e julgada herege por uma falsa corte católica, que a queimou viva. Posteriormente, o julgamento da “donzela de Orléans” foi declarado inválido pelo Papa e ela foi canonizada muitos anos depois. Hoje, Joana d’Arc se tornou uma das mulheres guerreiras mais famosas do mundo e é considerada a santa padroeira da França. 7 – Isabel I de Castela (séculos XV e XVI) Coroada rainha de Castela, na Espanha, após uma árdua guerra de sucessão, Isabel criou a Santa Irmandade com o intuito de diminuir a grande quantidade de bandidos que tomaram as estradas do país após o conflito entre os aspirantes a regentes. Depois, ela passou a acompanhar de perto as campanhas militares de seu marido, Fernando de Castela, e participou diretamente da expulsão dos mouros de seu território. Anos depois, a rainha deu crédito às ideias de Cristóvão Colombo, mesmo contra os conselhos dos membros da corte e cientistas da época, ajudando a financiar a viagem que resultaria no que ficou conhecido como o descobrimento da América. Por fim, Isabel foi uma das signatárias do famoso Tratado de Tordesilhas, que dividia o “Novo Mundo” entre espanhóis e portugueses. 8 – Mochizuki Chiyome (século XVI) Esposa do samurai Mochizuki Nobumasa, Chiyome frequentemente ficava aos cuidados do senhor feudal (daimyo, em japonês) Takeda Shingen enquanto seu marido estava liderando forças em batalhas. Quando ficou sabendo que Nobumasa havia morrido em combate e sabendo dos rumores de que sua protegida seria descendente do clã ninja de Koga, o soberano deu uma missão especial para a viúva. Chiyome ficou responsável pelo recrutamento e treinamento de uma rede secreta de kunoichi (mulheres ninja), que agiriam como agentes secretas. Além de entregarem mensagens codificadas para aliados do daimyo, elas eram responsáveis por obter informações sobre adversários, seduzi-los para se aproximarem deles e, quando necessário, assassiná-los. Pouco tempo depois, acredita-se que a rede oculta chegou a contar com algo entre 200 e 300 ninjas. Sob as ordens de sua líder, a organização serviu ao senhor feudal até sua misteriosa morte, em 1573. Mochizuki Chiyome ficou tão famosa que se tornou uma espécie de ícone cultural no Japão, aparecendo como personagem de jogos como Red Ninja: End of Honor, Samurai Warriors e Sangoku Heroes, entre outros. 9 – Rani Lakshmibai (século XIX) Frequentemente considerada a versão indiana de Joana d’Arc, Lakshmibai também veio repentinamente de origens humildes para acabar com a festa dos britânicos. A famosa Companhia das Índias Ocidentais, de origem inglesa, tentou anexar seu território em Jhansi por meio de suborno, mas ao receber a recusa a empresa resolveu que era a hora de usar a força. O que eles não sabiam era que Lakshmibai havia sido instruída por seu pai a combater usando machados, espadas e até mesmo cavalos treinados para pular sobre fogo. Liderando uma série de rebeliões furiosas, ela defendeu seu território com toda a força até ser morta com pouco mais de 20 anos de idade, tornando-se uma mártir para o movimento de independência da Índia. 10 – Lyudmila Pavlichenko (século XX) Nascida na Rússia em plena Primeira Guerra Mundial, Lyudmila se mudou com sua família para Kiev aos 14 anos de idade, onde então passou a trabalhar como lixadora em uma fábrica de armamentos e entrou em um clube de tiro de uma organização paramilitar soviética. Seu hobby como atiradora continuou mesmo após ela ter concluído um mestrado em história na Universidade de Kiev. Durante a Segunda Guerra Mundial, ela continuava estudando quando os alemães começaram sua invasão à União Soviética. Pavlichenko então se apresentou como um dos primeiros voluntários no escritório de recrutamento militar e, recusando a função se enfermeira, tornou-se uma das 2 mil mulheres atiradoras de elite do exército vermelho – das quais somente cerca de 500 sobreviveram à guerra. Após pouco mais de um ano no conflito, Lyudmila acumulou a contagem de 309 mortes confirmadas, entre as quais estão 39 snipers inimigos. Em junho de 1942, no entanto, ela foi ferida por um tiro de morteiro e foi afastada dos combates. Além de se tornar major, instrutora de atiradores de elite e ser a primeira cidadã soviética a ser recebida por um presidente dos EUA na Casa Branca, Pavlichenko foi condecorada com a Estrela Dourada do Herói da União Soviética. Menções honrosas Além das grandes mulheres citadas ao longo desta lista, muitas outras guerreiras também marcaram seus nomes na história do mundo. Confira a seguir algumas delas: Amelia Earhart: a mais famosa aviadora dos Estados Unidos; Anna Yegorova: pilota e heroína da União Soviética na Segunda Guerra Mundial; Agustina de Aragón: a “Joana d’Arc espanhola”, ela impediu que os franceses ocupassem Saragossa durante o período napoleônico; Anne Bonny: a mais infame capitã pirata; Caterina Sforza: tirana da Itália medieval que submetia seus inimigos a torturas cruéis Ching Shih: a pirata que comandou uma frota de navios tão poderosa que derrotou a Marinha Imperial da China; Elizabeth Bathory: condessa da Transilvânia e inspiração para o mito do vampiro Drácula; Flora Sandes: a única mulher britânica a servir em combate na Segunda Guerra Mundial; Genevieve de Galard: o “anjo de Dien Bien Phu”; Grace O’Malley: a “rainha pirata de Connaught”; Hannah Dustom: colona norte-americana que escapou de seus captores matando a todo com um machado; Hawa Abdi: a ginecologista que salvou milhares de vidas e lutou como milícias na Somália por 30 anos; Isabella da França: a rainha britânica que depôs e executou o rei; Jacqueline Cochran: uma das pilotas mais bem sucedidas da história; Jeanne Hachette: a garota adolescente que defendeu sua cidade usando uma machadinha; Jennie Irene Hodges: também conhecida por seu disfarce Albert Cashier, soldado da União na Guerra Civil norte-americana; Jennifer Musa: a rainha irlandesa do Baluchistão; Khawla Bint Al-Azwar: heroína guerreira da expansão islâmica; Lozen: guerreira e líder dos apaches que era habilidosa com armas, remédios e profecias; Lydia Litvyak: a primeira mulher da história a vencer uma batalha aérea sozinha; Marie Colvin: a correspondente de guerra que encarou incontáveis regiões de conflito; Matilda de Canossa: princesa-guerreira italiana que serviu como guarda pessoa do Papa; Milunka Savic: a soldada mais condecorada da história; Nina Onilova: a órfã ucraniana que aterrorizou os nazistas com sua metralhadora; Nzinga Mbande: a rainha-guerreira africana que aterrorizou os portugueses e bebia o sangue de seus inimigos; Princesa Pingyang: uma jovem de 20 anos que liderou um exército de camponeses contra o imperador da China; Rukhsana Kauser: a fazendeira indiana de 18 anos que derrotou seis terroristas armados com metralhadoras; Tomyris: rainha-guerreira dos massegateanos que derrotou o líder de um grande império antigo. E aí, sabe de mais alguma grande mulher cujos feitos ficaram registrados nos livros de história e mudaram o curso do mundo? Deixe sua contribuição nos comentários.
Some women stood atop all others in positions of power, and, with either a crown atop their heads or sword in hand, reshaped history.