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Fazenda São Luiz - Valença (RJ) - Instituto Cidade Vida Os alunos do 7° Ano viram - nos Módulos de Geografia - a importância do café e suas repercussões econômicas e sociais, sobretudo, no que tange à mudança de mão de obra, após a abolição da escravatura, com a política de imigração (mão de obra assalariada/imigrantes europeus) e o acúmulo de capitais, que influenciou diretamente aos processos de industrialização e de urbanização do país, principalmente na região Sudeste. Introduzido por Francisco de Melo Palheta, no século XVIII, as primeiras sementes de café foram contrabandeadas da Guiana Francesa, sendo levadas - inicialmente - ao estado do Pará e, depois, para o Vale do Paraíba Fluminense, região que abrange terras no eixo Rio de Janeiro-São Paulo, onde se tornou o principal produto de exportação do país, de 1800 a 1930 (Ciclo do Café). Feitor observando a colheita, 1885, Coleção Particular de Christiano Júnior Fazenda Monte Café, Sapucaia (RJ), 1885 - Coleção Gilberto Ferrez Fazenda Cachoeira Grande, Rio das Flores - Coleção Gilberto Ferrez Partida de escravos para colheita, 1885 - Coleção Gilberto Ferrez Partida para colheita_1885_Coleção Gilberto Ferrez.jpg Colheita, 1885 - Coleção Gilberto Ferrez Colheita de Café - Coleção Gilberto Ferrez Seu cultivo se espalhou do Vale do Paraíba (Rio de Janeiro e São Paulo), Sul de Minas e Espírito Santo. Depois, atingiu Campinas (Oeste de São Paulo) e deste para Ribeirão Preto e Araraquara. Posteriormente, o cultivo se deslocou para outras regiões, como o Norte do Paraná e o Mato Grosso. Hoje, as principais áreas de cultivo se localizam nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e Bahia. A partir de 1816, a exportação do café começou a crescer e, na década de 1830 a 1840, o produto liderava, representando mais de 40% do total das exportações do país. Com isso, já em 1840, o Brasil tornou-se o maior produtor mundial de café. As exportações continuaram a crescer, passando a representar 56% do total de exportações, na década de 1870 a 1880, aumentando progressivamente até 1930. No final do séc. XIX, este representava 65% do valor das exportações do país e, na década de 1920, chegou a representar 70%. Contudo, após a queda da Bolsa de Nova York (1929), o preço internacional do café caiu, afetando a sua produção e exportação. Com a decadência do café, a pecuária leiteira foi introduzida e passou a se destacar na região, levando o Vale do Paraíba a se transformar no segundo maior pólo produtor de leite do Brasil. Hoje, o Brasil ainda lidera a exportação deste produto, como o maior produtor mundial de café, responsável por 30% do mercado internacional. Ocupa a segunda posição no ranking dos maiores consumidores, perdendo apenas para os EUA. Em razão da sua importância histórica e sócio-econômica no país, sobretudo, no Vale do Paraíba, cujo cultivo foi capaz de modificar a paisagem, a estrutura social e, ainda, conceder poder político e prestígio à referida região, gostaria de compartilhar, neste espaço, do Inventário das Fazendas de Café do Vale do Paraíba Fluminense. Este Inventário, ainda inconcluso, é resultado do trabalho e da parceria firmada entre o Instituto Cidade Viva com o Instituto Light e sob a coordenação técnica do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural. Além de belas imagens quanto à arquitetura rural da época e do reconhecimento da importância do café no contexto histórico e sócio-econômico da região em questão, o Inventário das Fazendas de Café do Vale do Paraíba Fluminense disponibilizam o material produzido de cada fazenda cadastrada (download), bem como textos, Manual de Conservação Preventiva e outros. Vale a pena conferir! Acesse AQUI! Fontes: . Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC) . Breve história do café . Inventário das Fazendas do Vale do Paraíba Fluminense . Wikipedia . Material pessoal dos Módulos de Geografia (7° Ano) Imagens capturadas do Inventário das Fazendas do Vale do Paraíba Fluminense Fazenda Boa Vista, Paraíba do Sul Fazenda Cantagalo, Valença Fazenda da Prosperidade, Barra do Piraí Fazenda do Secretário, Vassouras Fazenda do Sossego, Paraíba do Sul Fazenda Mulungu Vermelho (Antiga São Francisco), Vassouras Fazenda Pau Grande - Paty de Alferes Fazenda S Pedro do Rochedo, Valença Fazenda Três Saltos, Pinheiral
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30 de Novembro A 30 de Novembro de 1935 morre em Lisboa, com 47 anos de idade, Fernando Pessoa (1888-1935), poeta, filósofo e escritor português. Enquanto poeta, escreveu sob múltiplos heterónimos, como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro. É considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal. RETRATO DE FERNANDO PESSOA (1954). Almada Negreiros (1893-1970). Óleo sobre tela (201 x 201 cm). Museu da Cidade, Lisboa. 29 de Novembro A 29 de Novembro de 1926, o General António Óscar de Fragoso Carmona (1869-1951) assume a Presidência da República no âmbito da Ditadura Nacional saída do Golpe de 28 de Maio desse ano. Desde 9 de Julho que Carmona (1869-1951), como Presidente do Ministério passara a desempenhar as funções de Presidente da República, após a demissão do General Manuel de Oliveira Gomes da Costa (1863-1929). Viria a ser nomeado interinamente para o cargo, por decreto de 16 de Novembro de 1926. Foi o décimo primeiro Presidente da República Portuguesa (primeiro da Ditadura e primeiro do Estado Novo). MARECHAL ANTÓNIO ÓSCAR DE FRAGOSO CARMONA (1933) - Pintura a óleode Henrique Medina (1901-1989). Museu da Presidência da República, Lisboa. 28 de Novembro A 28 de Novembro de 1520, ao serviço do rei de Espanha Carlos V (1500-1558), o navegador português Fernão de Magalhães (1840-1521), atinge o Oceano Pacífico no decurso da primeira viagem de circum-navegação. RETRATO DEFERNÃO DE MAGALHÃES (séc. XVI-XVII) – Autor desconhecido. Mariners' Museum, Newport News, Virginia, USA. 27 de Novembro A 27 de Novembro de 1199 é fundada a cidade da Guarda, através de carta Foral de D. Sancho I (1154-1212), com o propósito de servir de centro administrativo, de comércio e de defesa da fronteira da Beira contra os Reinos da Meseta do centro da Península Ibérica: primeiro, o Reino de Leão; depois, o de Castela e finalmente, Espanha. Foi este propósito que deu origem ao nome de Cidade da Guarda. FORAL DA CIDADE DA GUARDA. 26 de Novembro A 26 de Novembro de 2006 morre em Lisboa, Mário Cesariny de Vasconcelos (1923-2006), considerado o principal representante do surrealismo português, poeta, pintor, antologista, compilador e historiador do surrealismo em Portugal. CESARINY - Cartoon de André Carrilho (http://www.andrecarrilho.com). 25 de Novembro A 25 de Novembro de 1845, nasce na Póvoa de Varzim, o escritor e diplomata português José Maria Eça de Queiroz (1845-1900), autor entre muitas outras obras, de "Os Maias" e "A Ilustre Casa de Ramires". 24 de Novembro A 24 de Novembro celebra-se o Dia Nacional da Cultura Científica. A efeméride foi instituída em 1996, por proposta do então Ministro Mariano Gago, em homenagem a Rómulo de Carvalho, professor, metodólogo, investigador e autor de manuais escolares, de livros de investigação científica e de poesia, estes últimos sob o pseudónimo de António Gedeão. Nessa data, Rómulo de Carvalho completava 90 anos e em notícia do jornal “Público” de 24 de Novembro de 1996, Mariano Gago propôs que aquele dia do ano se tornasse Dia da Cultura Científica, data que devia ser “momento privilegiado, todos os anos, de balanço, de reflexão e de acção sobre o papel do conhecimento no nosso futuro”. TRIUNFO DAS ARTES (1729- 1730). GIOVANNI BATTISTA TIEPOLO. ÓLEO SOBRE TELA (55,5 X 72 CM). MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA, LISBOA. Em baixo estão representadas três figuras femininas que personificam as artes visuais: Escultura, Arquitectura e Pintura.À esquerda das Artes, mais próximas da esfera celeste, estão as Ciências, das quais se destacam a Geometria e a Astronomia. Em cima podemos observar as divindades protectoras das Artes e Ciências: Apolo, Minerva e Chronos. 23 de Novembro A 23 de Novembro celebra-se o Dia da Floresta Autóctone, uma data que visa assinalar a importância ambiental e económica de promover a importância de preservar e plantar espécies florestais e agroflorestais, originárias do território nacional e que fazem parte do património natural. As árvores autóctones representam 72% da floresta, de acordo com o 6.º Inventário Florestal Nacional. Pinheiros-bravos, sobreiros, azinheiras e pinheiros-mansos são das espécies mais abundantes em Portugal. Segundo os dados do GlobalTree Portal, Portugal tem 103 espécies de árvores autóctones. Para além das já referidas, há espécies menos conhecidas, como o pau-branco (endemismo açoriano) ou o marmulano (endemismo madeirense) e outras mais conhecidas, como a aveleira, a alfarrobeira, o freixo, o choupo-branco ou o salgueiro-branco. O SOBREIRO (1905) – D. Carlos I (1863-1908). Pastel sobre cartão (177 x 91 cm). Fundação da Casa de Bragança, Vila Viçosa. 22 de Novembro A 22 de Novembro de 1497, Vasco da Gama na procura de um caminho marítimo para a Índia, dobra o Cabo da Boa Esperança que marca a transição do Atlântico para o Índico. APARIÇÃO DO ADAMASTOR. Carlos Reis (1863-1940). Óleo sobre tela. Museu Militar de Lisboa. 21 de Novembro A 21 de Novembro de 1857 nasce em Lisboa, o pintor naturalista e realista, Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929). GRUPO DO LEÃO (1885) – Columbano Bordalo Pinheiro. Óleo sobre tela (200 x 380 cm). Museu do Chiado, Lisboa. 20 de Novembro A 20 de Novembro de 1807, as tropas napoleónicas de Junot (1771-1813) alcançam a fronteira portuguesa, iniciando a 1.ª Invasão Francesa de Portugal no âmbito da Guerra Peninsular (1807-1814). A invasão insere-se no plano de Napoleão (1769-1821) para impor o Bloqueio Continental a toda a Europa, visando derrotar o Reino Unido. Enquadra-se ainda na dinâmica expansionista da França Napoleónica. A 21 de Agosto de 1808 foi travada a Batalha do Vimeiro, na qual se defrontaram as forças luso-britânicas comandadas pelo tenente-general Sir Arthur Wellesley (1769-1852) e as forças francesas chefiadas pelo general Jean-Andoche Junot (1771-1813). A batalha saldou-se por uma vitória para as forças luso-britânicas e determinou o fim da 1.ª Invasão Francesa de Portugal. OS FRANCESES NA PRIMEIRA INVASÃO – Ilustração de Alfredo Roque Gameiro(1864-1935), para a obra “Quadros da História de Portugal” de Chagas Franco, ilustrada por Alberto de Souza e dada à estampa em 1917. 19 de Novembro A 19 de Novembro celebra-se desde 1999, o Dia Internacional do Homem. Segundo Ingeborg Breines, directora da Secretaria de Mulheres e Cultura de Paz da UNESCO, “…a criação da data é uma excelente ideia para equilibrar os géneros". Os objectivos principais do Dia Internacional do Homem são: - Promover a saúde do homem e seu bem-estar: social, emocional, físico e espiritual; - Melhorar a relação entre géneros e promover a igualdade de género; - Destacar as contribuições masculinas positivas para a sociedade, comunidade, família e meio ambiente; - Promover modelos masculinos positivos, não apenas de estrelas de cinema ou de desporto, mas de homens do dia-a-dia, cujas vidas são decentes e honestas; - Criar um mundo melhor, onde as pessoas possam se sentir seguras e crescer para alcançar seu pleno potencial; - Destacar a discriminação profissional contra os homens nas áreas de serviços sociais, nas atitudes e expectativas sociais e no direito; O Dia Internacional do Homem é celebrado a nível mundial com seminários, actividades escolares, programas de rádio e televisão, debates, desfiles e mostras de arte. CABEÇA DE CEIFEIRO ALENTEJANO (1941). Dórdio Gomes (1890-1976). Óleo sobre contraplacado (33 x 25 cm). 18 de Novembro A 18 de Novembro de 1783, a rainha D. Maria I (1734-1816) deliberou a concessão de uma Lotaria Nacional à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, cujos lucros seriam repartidos equitativamente pelo Hospital Real de Todos os Santos,pelo Hospital dos Expostos e pela Academia Real das Ciências. Actualmente, os lucros são repartidos entre a Direcção-Geral do Tesouro (36,5%) e a Santa Casa da Misericórdia de (63,5%). Todas as segundas-feiras são sorteados três prémios principais e mais dezoito gradualmente de valor inferior. BILHETE DE LOTARIA NACIONAL DO ANO DE 1843. 17 de Novembro A 17 de Novembro de 1717, no reinado de D. João V (1689-1750), “O Magnânimo”, a cerca de 25 quilómetros de Lisboa, tem início a construção do Palácio-Convento de Mafra, a qual só terminaria em 1730. É indiscutivelmente o mais importante monumento do barroco português. PALÁCIO-CONVENTO DE MAFRA(séc. XVIII). Autor desconhecido. Óleo sobre tela (50x60 cm). Colecção particular. 16 de Novembro A 16 de Novembro, assinala-se o Dia Nacional do Mar, data comemorativa da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), que entrou em vigor a 16 de Novembro de 1994, tendo sido ratificada por Portugal a 14 de Outubro de 1997. Um ano mais tarde, em 1998, o dia 16 de Novembro foi institucionalizado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 83/1998, de 10 de Julho, como o Dia Nacional do Mar. A MOLICEIRA (1881-1888) – - António Carvalho de Silva Porto (1850-1893). Óleo sobre madeira (41 x 55,5 cm). Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, Lisboa. 15 de Novembro A 15 de Novembro de 1889 nasce no Palácio de Belém, em Lisboa, aquele que viria a ser o rei D. Manuel II (1889-1932), filho de D. Carlos I (1863-1908) e de Dona Amélia de Orleães (1865-1951). D. Manuel II subiu ao trono a 6 de Maio de 1908, com 18 anos apenas, em virtude de seu pai D. Carlos I e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe terem sucumbido no regicídio a 1 de Fevereiro de 1908. Tímido, inexperiente, sem gosto nem vocação para a política, D. Manuel II reinaria durante vinte e nove escassos meses, nos quais passaram pelo poder seis ministérios, cuja acção não foi além de pequenas manobras políticas. Seria destronado pelo triunfo da revolução republicana a 5 de Outubro de 1910. Em 4 de Setembro de 1913 casa com uma prima, a princesa D. Augusta Vitória de Hohenzollern Sigmaringen, pertencente à família real alemã e da qual não teve descendência. Viveu primeiro em Richmond e depois no Palácio de Fulwell Park, em Twickenham, onde morreu a 2 de Julho de 1932, sufocado por um edema da glote. O casamento de D. Manuel II com uma princesa alemã, não o impediu de aconselhar os seus partidários a combater pela causa dos aliados, durante a I Grande Guerra e de visitar as tropas portuguesas na frente da Flandres. Perante as incursões monárquicas sempre proclamou que não queria aventuras, afirmando que a Monarquia se devia restaurar pelo combate no campo legal. Durante o exílio, consagrou-se à investigação bibliográfica, tendo publicado “Livros Antigos Portugueses, 1489-1600, da Biblioteca de Sua Majestade Fidelíssima, descritos por S.M. El-Rei D. Manuel em Três Volumes”, editados respectivamente em 1929, 1932 e 1935. A monumental obra de D. Manuel II descreve 9 incunábulos, 460 livros quinhentistas impressos em Portugal e 6 no estrangeiro. Na obra indicam-se ainda, o mais concisamente possível, 3 manuscritos e 112 volumes da camoneana de D. Manuel II, impressos de 1572 a 1928. Jaz no Panteão dos Braganças, no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa. RETRATO DE D. MANUEL II (1908).José Malhoa (1855-1933). Óleo sobre tela. Palácio Nacional de Mafra. 14 de Novembro A 14 de Novembro de 1839 nasce no Porto, na antiga Rua do Reguinho, aquele que viria a ser o médico e escritor Júlio Diniz (1839-1871), pseudónimo literário de Joaquim Guilherme Gomes Coelho, criador do romance campesino e autor de obras como: As Pupilas do Senhor Reitor (1869), A Morgadinha dos Canaviais (1868), Uma Família Inglesa (1868), Serões da Província (1870), Os Fidalgos da Casa Mourisca (1871), Poesias (1873), Inéditos e Dispersos (1910), Teatro Inédito (1946-1947). Além daquele pseudónimo usou também o de Diana de Aveleda, com o qual se iniciou na vida literária e subscreveu crónicas no Diário do Porto e pequenas narrativas ingénuas como “Os Novelos da Tia Filomena” (1862) e o “Espólio do Senhor Cipriano” (1863). Viria a morrer a 12 de Setembro de 1871, com 31 anos, vítima de tuberculose, numa casa da Rua Costa Cabral, no Porto. ILUSTRAÇÃO A AGUARELA PARA AS “PUPILAS DO SENHOR REITOR” EXECUTADA POR MESTRE ALFREDO ROQUE GAMEIRO (1864-1935). Esta ilustração, tal como as demais pertence ao acervo da Colecção do Museu de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian e encontra-se em depósito no Museu de Aguarela Roque Gameiro, em Minde. 13 de Novembro A 13 de Novembro de 1460, morre em Sagres com a idade de 66 anos, o Infante D. Henrique (1394-1460), filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre, quinto na ordem de genitura e terceiro entre os que tiveram biografia. Foi sob a égide do Infante que teve lugar a primeira fase da expansão marítima portuguesa de que ele foi o mentor, o impulsionador e o financiador. INFANTE D. HENRIQUE - - Painel do Infante – Nuno Gonçalves (c. 1420- c. 1490). Óleo sobre madeira (206,4 x 128,0 cm). Museu Nacional deArte Antiga, Lisboa. 12 de Novembro A 12 de Novembro de 1877, Alexandre Alberto da Rocha de Serpa Pinto (1846-1900), militar, explorador e administrador colonial português,começa a travessia do continente africano. A expedição visava fazer o reconhecimento e efectuar o mapeamento do interior do continente africano, para preparar a entrada de Portugal na discussão pela ocupação dos territórios africanos, até então apenas utilizados como entrepostos comerciais ou destino de expatriados. A ocupação efectiva sobre a ocupação histórica, decidida pelas actas da Conferência de Berlim (1884-1885), obrigou o Estado Português a actuar no sentido de reclamar para si uma vasta região do continente africano que uniria as províncias de Angola e Moçambique, através do chamado "mapa cor-de-rosa", intenção que falhou após o ultimato britânico de 1890. SERPA PINTO COM DOIS INDÍGENAS.11 de Novembro A 11 de Novembro de 1861 morre aos 24 anos, de febre tifóide, D. Pedro V (1837-1861), O Esperançoso, que subira ao trono com apenas 18 anos. No seu reinado é inaugurado o primeiro telégrafo eléctrico no país (1855) e o caminho de ferro entre Lisboa e Carregado (1856), iniciam-se as primeiras viagens regulares de navio, entre Portugal e Angola, é criado o Curso Superior de Letras (1859), é introduzido o sistema métrico em Portugal (1859) e em 1860 ordena a criação do Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa. Jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa RETRATO DE D. PEDRO V - Miguel Ângelo Lupi (1826-1883). Óleo sobre tela. Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa. 10 de Novembro A 10 de Novembro comemora-se o Dia Mundial da Ciência pela Paz e o Desenvolvimento. A efeméride, criada pela ONU em 2001, visa incentivara discussão sobre o papel da Ciência na construção de um mundo melhor. 9 de Novembro A 9 de Novembro de 1967, morre em Lisboa, (Tomás de Aquino Carmelo Alcaide (1901-1967), cantor lírico português de projecção internacional, que teve como berço natal a cidade de Estremoz. TOMAZ ALCAIDE RETRATADO POR MAX, EM 1936, EM BRUXELAS. 8 de Novembro No dia 8 de Novembro comemora-se o Dia Mundial do Urbanismo. Esta data comemorativa foi decretada pela Organização Internacional do Dia Mundial do Urbanismo, fundada em 1949, em Buenos Aires, na Argentina. A efeméride visa promover a consciência, a sustentação, a promoção e a integração entre a comunidade e o Urbanismo. Este é um campo do conhecimento que tem como objectivo criar condições satisfatórias e ordenadas de vida nos centros urbanos, de acordo com as necessidades humanas: meios de locomoção, moradias, lazer, criação de áreas verdes, entre outras. 7 de Novembro A 7 de Novembro de 1995, José Saramago (1922 - 2010) recebe o Prémio Camões. A distinção instituída pelos governos do Brasil e de Portugal em 1988, é atribuída aos autores que tenham contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua portuguesa. O prémio é considerado o mais importante prémio literário destinado a premiar um autor de língua portuguesa pelo conjunto da sua obra. O galardão é atribuído anualmente, alternadamente no território de cada um dos dois Estados, cabendo a decisão a um júri especialmente constituído para o efeito. 6 de Novembro A 6 de Novembro de 1656, morre D. João IV (1604-1656), 21º Rei de Portugal e fundador da Dinastia de Bragança. Trineto de D. Manuel I (1469-1521) e filho de D. Teodósio II de Bragança (1568-1630) e de D. Ana de Velasco (1585-1607), casou em 12 de Janeiro de 1633 com D. Luísa de Gusmão (1613-1666), filha do Duque de Medina Sidónia. Foi o 8º duque de Bragança, tendo sido aclamado Rei de Portugal em 1 de Dezembro de 1640. O seu reinado durou até á sua morte, tendo tido como nota reinante o desenvolvimento da guerra com a Espanha, conhecida por Guerra da Restauração. COROAÇÃO DE D. JOÃO IV (1908). Quadro de Veloso Salgado (1864-1945). Óleo sobre tela (325 x 285 cm). Museu Militar (Sala Restauração), Lisboa. Representa a aclamação de D. João IV no Terreiro do Paço, tendo o Tejo como fundo e os chefes da conspiração em frente do novo rei. A Restauração da Independência Nacional deu-se em 1 de Dezembro de 1640. 5 de Novembro A 5 de Novembro de 1991, é atribuído ao escritor José Cardoso Pires (1925-1998) pelo conjunto da sua obra, o Prémio União Latina de Literaturas Românicas. A sua obra diversificada distribui-se por géneros como: novela, ensaio, teatro, contos, romance, sátira inclui títulos como: Os Caminheiros e Outros Contos, Histórias de Amor, O Anjo Ancorado, Cartilha do Marialva, O Render dos Heróis, Jogos de Azar, O Hóspede de Job, O Delfim, Dinossauro Excelentíssimo, E agora, José ?, O Burro em Pé, Corpo-Delito. Na Sala de Espelhos, Balada da Praia dos Cães, Alexandra Alpha, A República dos Corvos, Cardoso Pires por Cardoso Pires,A Cavalo no Diabo, De Profundis, Valsa Lenta, Lisboa, Livro de Bordo e Lavagante. 4 de Novembro A 4 de Novembro de 1877, em cerimónia presidida pelo rei D. Luís I (1838-1899) e pela rainha D. Maria Pia (1847-1911), é inaugurada a Ponte D. Maria Pia, a primeira ponte ferroviária a unir as duas margens do rio Douro, entre Vila Nova de Gaia e o Porto. A estrutura metálica apresenta um tabuleiro com 352 metros de extensão e sob ele, um arco de forma biarticulada, com 160 metros de corda e 42,60 metros de flecha. A altura medida a partir do nível das águas, é de 61 metros. A ponte foi projectada pelo Eng.º Théophile Seyrig (1843-1923) e edificada entre 5 de Janeiro de 1876 e 4 de Novembro de 1877 pela empresa Eiffel Constructions Métalliques, da qual era sócio com Gustave Eifell (1832-1923). A empresa teve que recorrer a métodos revolucionários para a época, uma vez que era o maior vão construído até essa data, dada a largura do rio e as dimensões das escarpas envolventes. Na obra trabalharam permanentemente 150 operários que utilizaram 1.600 toneladas de ferro. A ponte, de uma só linha, integrou a linha do Norte até 1991, ano em que foi desactivada, face à entrada em serviço da Ponte de S. João. À Ponte D. Maria Pia foram outorgadas as seguintes distinções: - 1982: Classificada como Monumento Nacional pelo IGESPAR; - 1990: Classificada como Internacional Historic Civil Engineering Landmark pela American Society of Engineering (ASCE); - 2013: Considerada pelo jornal The Guardian como uma das 10 mais belas pontes do mundo. Construção da Ponte ferroviária D. Maria Pia. Situação dos trabalhos em 15 de Agosto de 1877. Fotografia atribuída a Emílio Biel (1838-1915). 3 de Novembro A 3 de Novembro de 1965, em plena Guerra Colonial, o Conselho de Segurança da ONU pede a todos os estados membros para não prestarem a Portugal qualquer assistência "que permita continuar a repressão" dos africanos, em particular a venda de armas e equipamento militar. EMBARQUE DE TROPAS PARA A GUERRA COLONIAL. 2 de Novembro A 2 de Novembro assinala-se o Dia de Finados ou Dia dos Fiéis Defuntos. Este dia é celebrado entre nós com tristeza, pois recordam-se as pessoas de família e os amigos que já morreram. De acordo com a tradição católica, as pessoas acorrem aos cemitérios para prestar homenagem aos mortos. Para tal, deixam ramos de flores nas campas e acendem velas para iluminar os falecidos no caminho para o Paraíso, ao encontro da comunhão com Deus e mandam rezar missas em sua memória. O culto aos mortos é ancestral e esteve presente em quase todas as religiões, tendo inicialmente estado ligado aos cultos agrários e de fertilidade. Os mais antigos acreditavam que, tal como as sementes, os mortos eram enterrados com vista à ressurreição. Em Portugal, ainda são respeitadas crenças muito antigas, como não caçar nem pescar no Dia deFinados. DIA DOS FINADOS. Aurélia de Sousa. (1866-1922). Óleo sobre tela. 1 de Novembro A 1 de Novembro, a Igreja Católica celebra o Dia de Todos-os-Santos, como uma festa em honra de todos os santos e mártires, conhecidos e desconhecidos. OS PRECURSORES DE CRISTO COM SANTOS E MÁRTIRES (c.1423-24). Fra Angélico(c. 1395 - 1455). Têmpera sobre madeira (31,9 x 63,5 cm). National Gallery, London. Hernâni Matos
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Há quem prefira um ambiente mais organizado, outros optam pela bagunça e há até quem pinte ao ar livre
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Pesquisadora tenta salvar a história das grades de Belo Horizonte antes que elas sejam transformadas em ferro-velho
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A Regata feminina malha canelada gola média | Pool Basics by Riachuelo não é só uma peça, é aquela peça coringa que sempre pode fazer a diferença em nosso look. Feita em malha canelada, a regata possui modelagem tradicional, valoriza o nosso corpo, é super fácil de investir em combinações e mega confortável. Combine com uma calça reta e arrase! Características: Marca: Pool Basics by Riachuelo Poliamida 95%; Elastano 5% Gola média Feita em malha canelada Medidas da modelo: altura: 1,68m; busto: 78cm; cintura: 60cm; quadril: 89cm. Modelo está vestindo: P/M Confortável e com relevo notável ao toque, as peças de malha canelada trazem uma informação a mais para o visual com sua textura listrada na superfície. Um tecido maleável, a malha canelada é uma ótima opção para manter-se casual sem perder o estilo. Trazendo o que há de mais confortável e versátil para o guarda-roupa, a Pool Basics conta com peças atuais que transitam por vários estilos, podendo compor produções aconchegantes e básicas para o dia a dia. Seu grande destaque são os conjuntos monocromáticos e minimalistas compostos por peças que também podem ser usadas separadamente ampliando a possibilidade de looks. A cor do produto nas fotos reproduzidas com modelos, pode sofrer alteração em decorrência do uso do flash.
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