"Exemplares desta espécie podem ser encontrados no território alagoano, sobre árvores isoladas em pastagens de áreas 'agrestadas', (transição entre a zona da mata e o sertão). Também sobre maciços rochosos, como num habitat próximo à cidade de Cacimbinhas – Povoado Minador do Lúcio. Em cultivo, certamente sua sobrevivência estará melhor assegurada se instalada em forquilhas de árvores onde receberá generosas quantidades de detritos, matéria orgânica. Por isso, afixada em 'palitos' de xaxim não tarda a definhar; mas, em vaso deste material (xaxim) com substrato preferentemente contendo matéria orgânica em vias de decomposição (cuidado na acidez!)– a espécie poderá desenvolver surpreendente adaptação (PEREIRA, Luis Araújo. Álbum das Orquídeas de Alagoas. Maceió. IMA/PETROBRÁS/TRIKEM, 2000, (p. 63), 315 p.). Devo ao amigo Luis Renato, do Orquídeas Eco, a indicação desta como sendo da espécie tuberculata. Observação endógena: sem dúvida, eu dei muita sorte! Inicialmente adquiri um exemplar pouco desenvolvido e que sofreu sérios danos, ao se fazerem mudanças necessárias, mas logo depois tive a chance de encontrar a partir de de um orquidófilo do município de Palmeira dos Índios/AL, Brasil, uma muda que demonstrou boa adaptação, a qual esteve fixada num tronco de coqueiro, cortado em tamanho aproximado de 40 cm, na vertical. As fotos abaixo mostram a floração que foi composta por dezenas de flores, formando um verdadeiro ramalhete. Um verdadeiro buquê de noiva.