Por não compreender o porque de normalmente, mas não tradicionalmente, estas broinhas levarem raspa de casca de tangerina na sua confecção anulando completamente o seu sublime paladar, e a decoração com granulado colorido que se mete nos dentes, fiz esta receita por forma a respeitar a perfeita conjugação temporal dos ingredientes. Tradicional sim, é cozinha-las sobre folha de obreia, que retirei da receita por ser difícil de adquirir e por não alterar em nada nem o seu paladar ou a sua estética. Ingredientes 500g de batata doce (de preferência amarela) 250g de açúcar 100g de coco ralado 150g de amêndoa com pele 6 +2 gemas de ovo Preparação Cozer as batatas com a pele. Estando cozidas, descascá-las, reduzi-las a puré e deixar arrefecer. Lavar e picar a amêndoa no 123 ou equivalente até obter uma farinha fina, juntar o coco ralado e picar mais um pouco, reservar. Separar as 6 gemas das claras. Levar o açúcar ao lume com uma chávena (café) de água até obter o ponto espadana (ver receita) Retirar do lume e juntar a batata doce, a amêndoa e o coco, e por fim as gemas. Misturar tudo e levar ao lume, mexendo sempre, até engrossar. Estando pronto retirar para um recipiente e deixar amornar antes de moldar as broinhas. Pré aquecer o forno a 200º. Com a ajuda de duas colheres de sobremesa ou de sopa, conforme queira as broinhas maiores ou mais pequenas, formar as broinhas, como se fossem pastéis de bacalhau, apertando e passando de uma para a outra até estarem formadas e colocar num tabuleiro de forno forrado com papel vegetal. Separar as 2 gemas das claras, juntar um fio de água, pincelar as broinhas e levar ao forno até terem um belo tom dourado. Com colheres de sobremesa uma dose dá para cerca de 70 broinhas. Fotografias de AM publicada inicialmente em Janeiro de 2015