De tempos a tempos chove um banco, banqueta, tamburete, mocho, ou como os queiramos chamar, na minha horta. Confesso que não os enjeito, até acho-lhes piada, por duas razões: além de serem jeitosos para se ter em casa porque ocupam pouco espaço, ainda podem assumir as mais variadas funções, desde assento a mesinha de apoio. Secretamente, existe uma terceira motivação: pelas suas reduzidas dimensões, é o tipo de objeto que nos faz começar uma reciclagem sem medo de errar, ou melhor, com a sensação de que se não resultar como o esperado, não se investiu muito tempo e é fácil retroceder. Ou emendar. Desta vez, para o tornar ainda mais versátil e permitir que ele passeie sem limitações pela casa, o banquinho ganhou dois visuais: um romântico com capa acolchoada ornada de berloques e uma versão rústica com pintura de stencil no tampo. Agora é vê-lo a saltar daqui para acolá, a acomodar mais uma pessoa à mesa, a levar as plantas para apanhar sol ou tão simplesmente, a enfeitar aquele canto sem graça.